sexta-feira, 9 de março de 2007

Do Joaquim Moreno para o ex-Frei Pancrácio

Carissimo ex-fr.Pancrácio
Fiquei sensibilizado com a referência que fazes à minha Pessoa.
A minha memória já não é o que era e, tenho que te pedir desculpa por não estar a localizar a tua Pessoa. Espero que me desculpes e não vejas nisto uma falta de estima. Dado que em tempos (e porque não manter?) o lema VERITAS, venho colocar algum rigor ao que dizes. Na verdade estou mais virado para o espaço do campo, onde desfruto de ambientes menos poluidos e vou fazendo as minhas leituras , reflexões e alguma pequena faceta agrícula. Depois do corre-corre da cidade e da vida profissional, sabe bem fazer aquilo que não se teve tempo de fazer. É um espaço que ao longo de 20 anos,minha mulher e eu temos vindo a construir com algumas privações e muito empenho a pensar nos dias de reforma que um dia surgiria. É um local que tem sido e esperamos continuar a ser, espaço de encontro dos AMIGOS e de partilha.
Desculpa que te actualize (daí a veritas) que já não produzimos vinho da região. Nós e os Amigos começaram a ter estomagos senciveis ao vinho verde e eu tive que banir da dieta o precioso nectar do deus baco. Como nascemos em Familias onde se praticava a reciclagem, claro que não nos desfizemos das ramadas e bardos e...plantamos kiwis, framboezas e outras árvores. Produzimos, não para vender mas para partilhar com a Família, Amigos e Vizinhos (não existe forno comunitário no lugar mas existe a partilha de se trocarem as novidades ou os produtos que os outros não têm). Como vês também aqui, em terras do norte, se pratica os modus-vivendi da partilha.
Claro que numa zona de cave continuo a tratar "religiosamente" algumas perolas que são abertas com a chegada de um BOM AMIGO ou para uso do casal.
Desculpa o desabafo mas, continuo a dar primazia ao convivio com os AMIGOS e a conhecer novas terras.
Para utilizar a expressão feliz do Alexandrino, "continuo um dia" quando estiver na aldeia e o choque tecnológico tenha chegado à PT para esta nos dar banda larga na aldeia....
Joaquim Moreno

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Moreno,
Lí e relí atentamente as tuas duas intervenções e espero poder ler muitas outras. O que contas sobre a tua reconversão (falo da agricultura) interessa-me pois estou a fazer a mesma coisa. Ē evidente que se um dia tiverdes ocasião de passar por aquí, pelo centro da França, se aceitares recriar laços, comigo e com os meus, tendes aquí uma casa à vossa disposição. Um dos meus grandes prazeres é receber os amigos, mas de Portugal são raros. Espero que vai mudar. A última reunião em Aldeia Nova, foi formidável mas o tempo não deu para nada. A não ser que também não te recordes de mim...O que não seria grave. Apesar de seres mais novo, recordo-me muito bem de ti. Sendo para mais um amigo do Alexandrino, tens que ser uma óptima pessoa. Um abraço do Fernando.

Unknown disse...

Caro Fernando Vaz
Então não me havia de recordar de ti. Fomos companheiros de Nov.
Vou pedir o teu endereço e logo que possa escrevo
Agradeço a teu sempre habitual acolhimento. Não fosses fe Franco-Trás-osMontes
Bom fim de semana e abraços
Joaquim Moreno

Unknown disse...

Caro Fernando Vaz
Então não me havia de recordar de ti. Fomos companheiros de Nov.
Vou pedir o teu endereço e logo que possa escrevo
Agradeço a teu sempre habitual acolhimento. Não fosses fe Franco-Trás-osMontes
Bom fim de semana e abraços
Joaquim Moreno