Na Senhora do Almortão,
Senhora do meu destino,
Cumpri minha devoção
E lembrei o Celestino.
Recordarei sempre os primeiros dias de A. Nova, carregados de receios e medos, um mundo diferente dos mundos que então habitara. Havia sempre mais cumplicidade e empatia entre alguns, embora todos apostados na descoberta do tal mundo novo. Recordo uma ligação especial ao Zé Celestino, não sei se por então sermos os mais pequenos (ainda hoje o somos, fisicamente!). Com ele eu conheci a Srª do Almortão, a sua romaria e o seu cantar!... Como eu me roía de inveja por ele ter à mão um rio Ponsúl que dava peixes e era piscina e praia. Na minha pobre aldeia, eu não tinha rio nem uma senhora tão milagreira como aquela da terra dele que, faz séculos, apareceu aos pastores por entre magotes de murtas. Quando pude e a vida me foi dando liberdade e desafogo, parti à descoberta das terras da Idanha. Só que, tinha perdido o Celestino. Depois de o reencontrar, já retornei algumas vezes à Idanha, à Velha Egitânia ao miradouro de Monsanto e às escarpas de Penha Garcia e disso lhe tenho dado conta. A última vez foi ontem e lá encontrei o Sr. Óscar, que o Zé Celestino me recomendara. E, de novo, a Srª do Almortão.
Zé Celestino, a minha homenagem o meu abraço.
Nelson
Senhora do meu destino,
Cumpri minha devoção
E lembrei o Celestino.
Recordarei sempre os primeiros dias de A. Nova, carregados de receios e medos, um mundo diferente dos mundos que então habitara. Havia sempre mais cumplicidade e empatia entre alguns, embora todos apostados na descoberta do tal mundo novo. Recordo uma ligação especial ao Zé Celestino, não sei se por então sermos os mais pequenos (ainda hoje o somos, fisicamente!). Com ele eu conheci a Srª do Almortão, a sua romaria e o seu cantar!... Como eu me roía de inveja por ele ter à mão um rio Ponsúl que dava peixes e era piscina e praia. Na minha pobre aldeia, eu não tinha rio nem uma senhora tão milagreira como aquela da terra dele que, faz séculos, apareceu aos pastores por entre magotes de murtas. Quando pude e a vida me foi dando liberdade e desafogo, parti à descoberta das terras da Idanha. Só que, tinha perdido o Celestino. Depois de o reencontrar, já retornei algumas vezes à Idanha, à Velha Egitânia ao miradouro de Monsanto e às escarpas de Penha Garcia e disso lhe tenho dado conta. A última vez foi ontem e lá encontrei o Sr. Óscar, que o Zé Celestino me recomendara. E, de novo, a Srª do Almortão.
Zé Celestino, a minha homenagem o meu abraço.
Nelson
1 comentário:
É verdade, caro Nelson...
Da nossa «fornada» de Aldeia Nova,nós eramos dos mais «pequenitotes»...
Basta atentar nas fotos publicadas no Bloge.
Porém, com a protecção de Nossa Senhora de Fátima e da Senhora do Almurtão, fomos crescendo em idade sabedoria e virtudes, asssimilando, dia a dia, os ensinamentos dos nossos Mestres Dominicanos...
Na vida,atingimos pontos altos, sempre a par dos mais crescidos...
Lembro-me muito bem das nossas conversas sobre Mangualde, a Idanha, a Srª do Almurtão, o rio Ponsul e as nossas origens beirãs, laços que sempre nos iniram e fortaleceram a nossa amizade mútua...
Em boa hora te lembraste de criar este bloge e graças ao qual conseguiste reatar os contactos do nosso colectivo dominicano.
Fiquei contente por saber que gostaste de revisitar as minhas terras raianas e orar na ermida da Srª do Almurtão.
Vou retribuir, a curto prazo, essa tua visita e conhecer melhor o concelho de Mangualde.
Aquele abraço
Zé Celestino
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