quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Fernando José Vaz

Caros amigos,
Durante muitos anos chamastes-me Rebelo. Se alguém sabe porquê que me diga. Eu só conheço os rebelos do Rio Douro...Em Fátima escolhi o nome de Frei Lucas. Sempre fui, o Fernando José Vaz, e espero continuar a sê-lo ainda por alguns anos se Deus me der vida e saúde!...
Habemus...blog! Obrigado, Nelson, por teres concretizado o que não passava de um sonho. A pergunta que me fiz ao abrir o blog pela primeira vez, foi: que gostaria eu de ler e ver nele para CRIAR LAÇOS ? Que cada um possa apresentar-se, dando o máximo de índices para ser reconhecido pelo maior número. Seria bom também que cada um, ilustrasse a sua apresentação com algumas fotos que nos refrescariam a memória e nos ajudariam a seguir a evolução dos nossos colegas e amigos. Ao terminar esta reflexão, ouvi uma vozinha que me disse: aquilo que esperas dos outros, começa por fazê-lo. Vamos a isso!

Nasci a 06/10/40 numa aldeiazinha Trasmontana, no Franco, concelho de Mirandela. Número quatro de uma família de cinco filhos. Pais lavradores. O seminário era para mim a única possibilidade (chance) de estudar. Penso ter entrado para Aldeia Nova em 1953.
Foto N°1. Não tenho mais recente.
Foto N°2. Noviço em Fátima. Aqui passei o noviciado, três anos de filosofia. Um ano de teologia. Voltei depois de um ano sabático em França onde trabalhei para ajudar a minha família. Fiz o segundo ano de teologia. Seguiu-se a diáspora. Uns para França outros para Espanha...
Foto N°3. Estudante em Roma. Com o Manuel Rufino dos Santos fomos despachados para Roma. Cheguei a Roma no dia do meu aniversário em 1967. O Rufino só aguentou três meses. Recomeçou uma nova vida em França.
Ao fim de dois anos abandonei o Convento mas continuei no “Angelicum” mais um ano. Em 1970 comecei a enraizar-me em França.
Casei com a Geneviève, de Clermont: foto N° 4
Tivemos quatro filhos: foto N°5
Três netos para começar: foto N°6
Tenho numa gaveta um diploma de licenciado em Filosofia e outro de ‘Lector in Sacra Theologia’. Sempre recordarei o que me disse um dos patrões da Michelin ao ver o meu ‘curriculum’: já vi muitos burros tão carregados de relíquias que se afogaram ao atravessar a primeira ribeira!... Compreendi que os diplomas deviam ficar bem no fundo da gaveta e que a verdadeira aprendizagem ia começar. Trabalhei uns 20 anos na Michelin. Aos 50 anos comprei um Hotel Restaurante que vendi há um ano. Estou reformado, mas cada vez mais activo: entre os filhos, os Netos, os amigos, que são muitos, tanto aqui, como aí. Sou Diácono há doze anos etc. etc. Acreditai que se me impus este exercício, não foi por prazer, mas para dar o exemplo. O verdadeiro prazer vou encontrá-lo ao ler-vos, para melhor vos conhecer e fazer crescer a nossa amizade. Tenho uma grande casa, quase vazia...a bom entendedor...e respondo ao N° 0682168386. Um abraço! Fernando.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Fernando Vaz deu o pontapé de saída. Haja quem lhe siga o exemplo. Eu já estou a trabalhar nisso