sábado, 31 de outubro de 2009

FALECEU O FR. ARMINDO CARVALHO

Faleceu, esta noite (31 de Outubro), no convento de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, o fr. Armindo José Costa Carvalho, op. Natural de Avanca, onde nasceu a 16 de Junho de 1932. Entrou na Ordem dos Pregadores onde professou a 25 de Outubro de 1949. Ordenado presbítero a 4 de Agosto de 1956, o fr. Armindo era ainda Leitor em Teologia e Doutor em Filosofia. Assignado ao Convento de Fátima, era colaborador na revista "Rosário de Maria" e "Rosário e Vida Cristã".

O funeral realizar-se-á na próxima segunda-feira, dia 2 de Novembro, às 12h, na igreja do Convento de Fátima.



16 comentários:

Anónimo disse...

Curvo-me perante a memória de um meu antigo mestre e director que, há apenas quinze dias, tive o prazer de cumprimentar. Paz à sua alma, condolências à família e à Ordem Dominicana.
Nelson

Fernando disse...

Apesar de andar por longe, tive a ocasião e o prazer de cumprimentar o Pe Armindo no dia 25 de Setembro. Na verdade dormí no convento nas noites de 25 e 26 do mês passado. Cruzei-o no claustro, conheceu-me perfeitamente, conversàmos uns momentos e até me perguntou se jantava là! ... Foi para mim um bom professor e um bom mestre. Gostava de participar em desafios de foot e de bolley-ball e até era óptimo. Estamos de luto, pois perdemos um membro da nossa familia...dominicana. A todos os que sofrem com a sua partida apresento as minhas condolências. Ámanhã às 9 horas durante a missa da comunidade portuguesa, que animo, farei memória do frei Armindo de Carvalho, desejando que obtenha o repouso e a paz. Fernando.

Jaime disse...

Os meus pêsames à família dominicana e à família original.Sobretudo aos que conheci: ao Ângelo (?)nosso colega durante uns tempos em Fátima e à irmã de quem não me lembro o nome mas recordo das andanças pelo Ensino Especial.
Jaime

Anónimo disse...

Despeço-me do P.e Armindo de quem guardo tão gratas recordações. Foi meu director e meu professor de Português. Muito lhe devo do que sei e do que sou. Quando num dos encontros em Aldeia Nova eu fiz referência ao papel dos nossos professores dizendo que eles tinham sido os nossos pais e as nossas mães estava a pensar, entre outros episódios, neste que guardo na memória: Quando da gripe asiática muitos de nós ficaram de cama. Eu recusava até qualquer alimento. Foi então que o Pe Armindo por sua mão me deu as refeições.
O Pe Armindo era um jovem, professor em Aldeia Nova, muito do que sou, dos valores que professo, a ele o devo. Comovidamente guardo a sua presença na brevidade do tempo com a alegria de nos termos cruzado na mesma estrada.
Eduardo Bento

Antero disse...

Associo-me às doutas e justas palavras dos comentadores que me antecedem, especialmente ao pesar da família dominicana que melhor conheço, mas também a todos os que o estimavam e dele guardarão memória como mestre, amigo e da sua marcante fraternidade.
Antero

Isidro disse...

Não sei se é um meu "déjà vu" ou uma memória verdadeira, relativa a certo período liceal de 1969 a 1971, mas é um dos dois únicos Armindo's que tenho presentes em muitos anos.

Seja ou não o mesmo, aproveito o comentário do Fernando: "...no claustro, conheceu-me perfeitamente, conversámos uns momentos e até me perguntou se jantava lá! ... ".

Embora o Fernando tenha descrito apenas um episódio do claustro, acabou por identificar um padrão que não estará longe da paz e tranquilidade que aí se respiravam - experimentem perguntar ao Guerra, ao Diamantino e ao Farinha, por todos os que tivemos esse privilégio e, quando puderem, visitem-no.

Anónimo disse...

O padre Armindo foi um nosso distinto professor em Aldeia Nova, quando em 1956 iniciámos uma convivência de alguns anos. Guardo bem vivas na memória as aulas de música, os ensaios para o cântico da missa na igreja do Olival,os seus dedos a passar nas teclas do piano que existia no salão de baixo, o seu ensino pelo método Shmoll. Quando com ele nos encontrámos em Fátima em 2002,(éramos nós o Eduardo Bento, o Brízido, o António Ferreira e esposa e eu), me ofereceu uns livros de poemas que guardo com carinho. Fico com as melhores recordações da sua pessoa, da sua personalidade, dos seus ensinamentos, do seu cuidado na nossa formação.À família dominicana e ao seu irmão Ângelo endereço os meus sentidos pêsames, lembrando que as pessoas passam, mas o seu exemplo e o seu legado moral ficam para sempre nos nossos corações.Muito obrigado por tudo e até um dia Padre Armindo!

Neves de Carvalho

Zé Celestino disse...

A MINHA HOMENAGEM AO FREI ARMINDO

Soube da morte do Frei Armindo no sábado passado, há hora de almoço, por um telefonema do Frei Geraldes.
Encontrava-me eu em Idanha-a-Nova, minha terra natal, onde, sempre que posso, me desloco no Dia de Finados, para colocar um ramo de flores na campa de meus pais.
Confesso que fiquei mesmo triste...
De imediato desatei a fazer telefonemas para alguns colegas, pedindo ao Nelson que, via bloge,divulgase a triste notícia. Há exactamente 15 dias antes, no encontro geral em Fátima, eu tinha almoçado frente ao Frei Armindo...
Com ele conversei durante mais de uma hora.
Ainda que mostrando alguma debelidade física, teve comigo conversas muito lúcidas, gostando de saber da vida dos seus antigos alunos.
Para além de professor e Director,o Frei Armindo sempre foi para mim um grande amigo.
Não fora ele e teria saído de Aldeia Nova no 3.º ano.
Foi ele que pôs a sua mão no meu ombro e me ajudou a ultrapassar delicados problemas que então me afectavam bastante psicológicamente.
Ao longo da minha vida pós Aldeia Nova/Fátima mantive sempre com o Frei Armindo um contacto regular,visitando-o muitas vezes.
Quando decidi casar, de imediato lhe telefonei, pedindo-lhe para presidir à cerimónia do meu casamento, na Igraja de Nossa Srª. de Fátima, em Lisboa.
Por razões de saúde, disse-me que não podia deslocar-se a Lisboa, prometendo-me, contudo, que na sua missa ter-me-ia presente...
Mas eu tinha que encontrar um Dominicano, meu ex professor, para me casar. Acedeu ao meu pedido o Frei Vicente Vieira.
Durante tota a minha vida terei sempre presente o Frei Armindo como um dos meus melhores amigos.
Motivos profissionais urgentes e inadiáveis impedem-me, com grande pesar, de me ir despedir do Frei Armindo a Avanca... Passarei, contudo, todo o dia 2 de Novembro/09 com a presença do Frei Armindo.
A toda a comunidade dominicana e à família do Frei Armindo, em particular ao seu irmão Ângelo de Carvalho, também antigo aluno de Aldeia Nova/Fátima e meu colega de profissão, apresento os meus sentidos pêsames, com um forte abraço amigo.


Zé Celestino

Ferraz disse...

Não tive particular ligação ao P. Armindo, como outros alunos de A. Nova, mas conheci-o bem, todos se recordam da sua simpatia em qualquer lugar onde estivesse e, nos últimos encontros, honrava-nos sempre com a sua presença. Saiu da A. Nova no ano em que entrei, 1960/61, altura em que passou o testemunho de director ao P. João Domingos.
Não me custa entender e aceitar o sentimento de pena que causa o seu desaparecimento, a julgar pela reacção dos mais velhos e de que me apercebi logo nos primeiros dias de A. Nova: tínhamos começado o ano lectivo, decorria o período de adaptação à nova vida, quando, de surpresa, apareceu o P. Armindo acompanhado de outros professores, no sempre difícil silêncio do refeitório (seria um fim de semana) e em tom ajustado soltou uma expressão jovial do género – “eh, rapaziada!” – ou algo parecido, que derreteu aquele ambiente estranho. Recebeu uma ovação espontânea, anárquica e sorridente de toda a malta que furou a programação daquela manhã. Como a refeição estava praticamente no fim, acabaram todos no recreio para os abraços do costume e recordarem as últimas peripécias de um ou outro que se escondia por detrás do grande grupo e que lhe dera mais trabalho enquanto director, a provar que o tempo nada tinha apagado.
Pelo que me apercebo, essas recordações estão para durar. Honra que seja feita.
As minhas condolências à família e à Ordem Dominicana.
Ferraz

A. Silva disse...

Ñão fui aluno do fr. Armindo nem em Aldeia Nova nem em Fátima. Conheci-o enquanto estudante e assisti, em Fátima, à sua ordenação sacerdotal. Também, nunca aconteceu vivermos no mesmo convento, apesar de nos termos encontrado inúmeras vezes aqui e ali. Sempre tive por ele grande admiração como homem e religioso. Duma grande afabilidade e simplicidade, apesar dos graus académicos a que foi acedendo.

Fez parte do primeiro grupo de alunos que inauguraram o seminário de Aldeia Nova, estudou em Espanha (Santander) e França (Saint-Maximin) e regressou a Aldeia Nova, em 1956, como professor e depois como director. Leccionava ao mesmo tempo no Studium de Fátima. Além dos cargos de professor e director do seminário durante 4 anos, foi professor no Studium de Fátima alguns anos e seu Secretário. Residiu durante anos no convento de Queluz, fundado em 1960, sendo professor e director do Colégio de Clenardo. Tão diversas actividades faziam dele um homem muito habilitado e aberto às mais diversas situações de trabalho.
Guardarei dele as melhores recordações e à família dominicana e ao Ângelo transmito os meus sinceros votos de pesar.
Toninho

Armando disse...

Associo-me ás muitas vozes que aqui têm evocado o frei Armindo como professor e director de Aldeia Nova de cuja actividade tenho as melhores recordações. A sua humildade e espírito de juventude levavam-no a integrar a nossa equipa de futebol, com grande entusiasmo.
Há quinze dias, quando partilhou connosco o almoço do Encontro em Fátima,ninguém adivinharia este desfecho, tão repentino.
As minhas condolências à família dominicana e ao Ângelo.
A. Alexandrino

Isidro disse...

"Ao Sabor das Horas Vagas", de Armindo de Carvalho, editado em 2000 e 2001, está catalogado na Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa, na colecção de "Ficção para Adultos"
http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ipac20/ipac.jsp?session=125046698YT7K.101841&profile=rbml&uri=link=3100018~!185099~!3100024~!3100022&aspect=basic_search&menu=search&ri=1&source=~!rbml&term=Carvalho%2C+Armindo&index=AUTHOR#focus

e disponível em várias livrarias (2,84 a 3,99 euros)

É também muito especial esta "Homenagem" (ao tio Mindo), de 31 de Outubro 31, 2009
http://workinprogressss.wordpress.com/

"Frade pouco ortodoxo, vivia noutra cidade mas isso não importava porque estava presente, era querido por todos. A inteligência de um Doutoramento em Filosofia, com nota 20, não o impediu de manter a simplicidade. Ou então a sua inteligência não lhe permitia deixar de ser um homem simples. A sua estadia entre nós, marcada por episódios de comportamento bipolar, terminou hoje. Mas dele prefiro recordar que escrevia livros de poemas. "Ao sabor das horas vagas", tinha sempre uma graça na ponta da língua e, quando vinha cá a casa nos trazia, a mim e à minha irmã, duas esferográficas que guardávamos com carinho. Até sempre, tio Mindo."

VIDEIRA disse...

No último encontro em Fátima, no dia 17 de Outubro, vi o frei Armindo, durante a celebração da missa e, já bastante depois do almoço, quando trocava impressões com o frei Pedro e Frei Miguel dei-lhes conta de que era meu desejo ver e falar com o padre Armindo quando, um deles me disse: ele esteve no restaurante, durante todo o almoço e já recolheu para descansar.
Claro que fiquei bastante contristado por não me ter apercebido que ele estivera presente no almoço e que eu perdera a oportunidade de o cumprimentar e de trocar, com ele, algumas palavras.
Ele foi meu condiscípulo em Aldeia Nova, nos anos lectivos de 1946/47 e 1947/48, sendo ele aluno do 4.º e 5.º anos e eu do 1.º e 2.º.
Depois ele rumou a Espanha, creio que a Santander, para frequentar o curso de Filosofia e eu nunca mais o vira desde 1948.
Também eu tenho em meu poder os dois volumes de poesia da autoria do frei Armindo: 1 exemplar de “Ao Sabor das Horas Vagas” e 2 exemplares de “Ao Sabor das Horas Vagas II” a que se refere o Eduardo Bento, uma oferta feita através do frei José Carlos Lucas, meu conterrâneo, numa deslocação que fiz, ao Convento de Fátima, há uns sete ou oito anos.
A notícia do seu falecimento chocou-me, essencialmente, pelo facto de, em Fátima, ter desperdiçado, involuntariamente, a oportunidade de lhe dar um abraço.
O Senhor Jesus, que conhece os pensamentos dos homens, já lhe terá dado, por mim, o abraço de boas-vindas ao Paraíso.
À sua família e à Ordem Dominicana apresento as minhas sinceras condolências.
Carlos Videira

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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