quarta-feira, 11 de agosto de 2010

EM MEMÓRIA DO FR. JOÃO DOMINGOS


Dedico à sua memória, esta linda balada do nosso tão querido José Afonso que canto para ele com a minha viola e será a minha prece que o acompanhará à última morada cá nesta terra dos mortais:

«Pombas brancas,
que voam altas,
riscando as sombras,
das nuvens largas,
lá vão...
pombas...que não voltam!...

Trazem dentro
das asas prendas,
nos bicos rosas,
nuvens desfeitas no mar,
pombas, do meu cantar...

Canto apenas
lembranças várias,
vindas das sendas
que ninguém sabe onde vão...
pombas que não voltam!...

Com eterna saudade

Filipe Batista

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Filipe. Com este poema, cantado pela Zeca, associo-me a ti na memória que guardaremos do Frei João Domingos, nosso mestre e nosso amigo. Já que se fala no Zeca, aproveito para te informar que, em 1970, eu fazia parte do espectáculo que o Zeca iria dar em Riba de Ave, minha terra natal,fazendo nós a primeira parte- eu à viola,o Armindo à guitarra e Delfim Lemos na voz- e a segunda parte já era o Zeca com o Rui Pato e o guitarra, que já não tenho bem presente o seu nome. Do Rui Pato me lembro bem pois tenho-me encontrado com ele em congressos de pneumologia, de que a minha mulher é frequentadora e eu vou como acompanhante. O tal espectáculo em Riba de Ave não se realizou, pois o Santos da Cunha, ao tempo governador civil de Braga, enviou a GNR para impedir a realização do mesmo, ficando nós, como se compreende, com a raiva de não podermos mandar a GNR à fava mais o Santos da Cunha.

Um abraço do
Neves de Carvalho