segunda-feira, 9 de março de 2009

O LIVRO BRANCO DE ALDEIA NOVA - Ideias, contribuições e investimentos



A notícia de que, de repente, Aldeia Nova, no seu complexo microclima de passado, presente, recordações, nostalgia, mestres, alunos, vivências, juventude eterna, etc. etc., passaria à história em duas ou três folhas de escritura pública, abanou as consciências dos que passam por estas páginas no dia a dia.
Inevitavelmente, o tema é abordado por todos, ainda que pela rama, pois pouco sabemos do que a Ordem pensa fazer, do que nós pensamos, podemos ou queremos fazer.
Já foram atiradas para o blog pelo Eduardo Bento, Celestino, Alexandrino, Jaime, Isidro, Ferraz, por mim próprio, algumas questões que se prendem com o futuro e o passado daquel património.
Pela simples razão de que do meu grupo ninguém prosseguiu a vida religiosa de modo definitivo e eu prossegui a minha vida muito desligado dos Dominicanos, não conheço de perto A Ordem, as suas Estruturas Hierárquicas e quem ou a forma como se determina hoje em dia a sua vida. Penso que a este nível os mais antigos estarão mais próximos e mais enquadrados.
Todas as questões levantadas por mim e pelos demais, especialmente pelo Celestino, que vejo também mais motivado, aguçam-me o espírito, no sentido de medir as nossas ambições para aquele local, para sondar a própria Ordem e, em poucas palavras, termos sonhos, ou, simplesmente, deixarmos de pensar mais no assunto. Qualquer que seja a ideia base precisará de suporte financeiro importante, estudo, projecto e alguma utopia.
Gostaria da opinião do Fernando, único que, pelo que vejo terá experiência empresarial importante em área similar às que se têm falado, mas que não vi dar qualquer opinião sobre estas nossas divagações. E qual é a opinião de tantos outros que estão na sombra e nada disseram?
Por questões de método e tendo em consideração as questões importantes que podem surgir quanto a um tema destes, parece-me interessante lançar a ideia de um “Livro Branco de Aldeia Nova”, valha o que valer esta iniciativa. Diria até que já começou na notícia trazida pelo Eduardo Bento. Mas aqui ficaria, nos próprios comentários ( que se agradece sejam sintéticos mas não demasiado…) de modo a sabermos todos a opinião do maior número possível de nós mesmos e se possível da Ordem.
Qual o método? Cada um com o seu engenho e arte dirá o que entender.
A minha ideia é ter denominadores comuns para certas perguntas que já fiz noutra intervenção deste sitio :

As instalações de Aldeia Nova estão à venda?
Edifícios e toda a quinta?
Há alguma avaliação ou ideia do valor? Há algum destino obrigatório?
Para que pode servir?
Os Dominicanos estariam interessados em continuar ligados de algum modo a qualquer forma de continuidade daquele local que deixa de ter grande utilidade para a Ordem ( digo eu...)?
As Autarquias locais ou Forças sociais estão atentas e apoiantes daquele espaço?
O que gostaria de ver prosseguir ou implantar no local? Em que medida estamos interessados em contribuir, investir, trabalhar ou por qualquer forma determinar o futuro do local com uma associação/sociedade ou qualquer outra iniciativa que impulsione a ideia que viesse a ser implementada? Etc , etc...
Ponderadas as ideias e auscultadas as boas vontades, logo se veria se podíamos contribuir de algum modo para manter ou dignificar aquele "nosso" espaço de afectos e nostalgias.
Qualquer iniciativa particular (nossa ou no nosso interesse) é, já o havia dito, inverosímil. A não ser que tenhamos mais força do que pensamos. Esta iniciativa pretenderia determinar um pouco a força que temos. Só isso.
Quero exprimir aqui a minha vontade de contribuir para qualquer organização nossa que estimule um fim social por entidades locais ou coisa similar. Pensemos no assunto. Os comentários e as ideias que se seguirem, podem dizer-nos se vale ou não vale a pena pensar mais no assunto.
Escrevam! Digam o que pensam. Todos.
Um abraço.

Antero Monteiro

PS.: No início da tarde tinha feito este texto.
Reparo agora que já há novidades. Deixo à mesma as minhas ideias ao vosso comentário. Vejo agora que começámos a debater este tema tarde demais, já com decisões tomadas ou muito condicionadas. Obviamente que prevalecerão sempre os compromissos firmados ou adiantados, o interesse legítimo da Ordem e espero que o local, onde sempre fomos bem tratados.

52 comentários:

Anónimo disse...

Eclareço que o texto antecedente foi escrito entre as 15h00 e 16h00 do dia 08-03-2009, mas ficou para rever e só perto das 20h00 do mesmo dia foi remetido para o nosso estimado editor. Assim, quando o enviei, já me deparei com a informação um pouco incerta ou ainda "especulativa" tomando a terminologia do seu autor ( que raio de terminologia diria o F.R. da Área Benta: "estão em vias de ser vendidos", "o possível comprador", "o possível proprietário não quer lá pôr nem casa para turismo nem lar", "algo ligado à saúde(hospital de rectaguarda?)" "ao lado da capela será construído um lar para idosos" e assim por diante.) Por outro lado não percebi a última linha ( "voltei!!!", quando percebi que não tinha ido...). Claro que tudo isto são pormenores linguísticos ou preciosistas. Perdoar-me-á o Frei Geraldes, que penso não ter o gosto de conhecer, mas, para esclarecimento, deixou-me confuso. Quase anestesiado. Porque deixei de saber se devo pensar mais no assunto, se a coisa está já feita e abençoada pela Ordem a quem muito devemos e nos compete mesmo enaltecer e defender a todos os títulos.
Dada esta nossa convicção(penso que de todos os ex-alunos: ainda não encontrei ninguém que lhe não estivesse grato) esperamos um idêntico tratamento e nada mais.
Antero Monteiro (09-03-2009)

Anónimo disse...

Subscrevo o comentário supra do Antero, como se fosse meu, também acreditando que interpreta bem os restantes comentadores e observadores.

A questão do registo, da caderneta, da escritura, etc, tal como foi abordada pelo Celestino pressupõe um Mundo perfeito (posse efectiva) que, só por acaso, ou acidente, existirá em relação aos bens que, em Aldeia-Nova estão na posse real dos Dominicanos. Ou seja, duvido que a posse jurídica esteja bem definida, ainda que admitindo, em abstracto, a existência de boas soluções.

O já iniciado livro branco tem as seguintes entradas:

Segunda-feira, 9 de Março de 2009
O LIVRO BRANCO DE ALDEIA NOVA - Ideias, contribuições e investimentos
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2009/03/o-livro-branco-de-aldeia-nova-ideias.html
Antero Monteiro
1 comentários até 9Mar09 às 9H15M

Domingo, 8 de Março de 2009
A CASA DE ALDEIA NOVA
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2009/03/casa-de-aldeia-nova_08.html
Frei José Geraldes
7 comentários até 9Mar09 às 9H15M

Quinta-feira, 5 de Março de 2009
A CASA DE ALDEIA NOVA
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2009/03/casa-de-aldeia-nova.html
Nelson
19 comentários até 9Mar09 às 9 horas

Quinta-feira, 4 de Março de 2009
REGRESSO AO PRESENTE!
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2009/03/regresso-ao-presente.html
Manuel Branco Mendes
9 comentários até 9Mar09 às 9H15M

Anónimo disse...

P.S.
De facto, foi o próprio frei Geraldes que abriu a discussão, há quase 7 meses:

Terça-feira, 19 de Agosto de 2008
ALDEIA NOVA - A Velha Casa, que futuro?...
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2008/08/aldeia-nova-velha-casa-que-futuro.html
Fr. José Geraldes
2 comentários até 9Mar09

Anónimo disse...

Meus amigos,

Este assunto de casa de Aldeia Nova tem, óbviamente, as suas especificidades e interesses, uns de natureza mais patrimonial, outros de natureza não patrimonial propriamente dita...

O nosso amigo Isidro parece dispor de alguma informação útil para podermos concluir quanto à natureza jurídica da posse da casa/quinta pela Ordem...

Já viu algum documento ou recebeu informação fidedigna sobre o assunto?

Uma coisa é inequívoca: se questões de direito de propriedade se colocarem, também o médico interessado no negócio terá que as enfrentar...

Aderirei ao livro branco admitido pelo Antero, porém só quando vir as coisas mesmo pretas...

E que não haja equívocos.... A minha posição é a de total solidariedade com a Ordem num assunto que só a ela diz respeito e muma perspectiva de boa condução e rentabilização do negócio, apreciado, porém, à luz de várias soluções plausíveis...

Como referi, a simples leitura da escritura ou escrituras de doação e das respectivas cadernetas prediais permitir-nos-á qualificar a que título a Ordem detem a posse efectiva e duradoura da casa/quinta...

Até pode ser que tal posse revista a natureza de usucapião...

Gostava, se possível e onsentido pela Ordem, que o Frei José Geraldes nos facultasse a leitura do dossier onde estão arquivados todos os elementos documentais sobre este assunto...

Tudo correrá a contento dos superiores interesses da Ordem e dos seus ex alunos que, dotados, naturalmente, de bom senso, acolherão a melhor das melhores soluções que se perpectivam....

Abraço


Zé Celestino

Anónimo disse...

Celestino,

Tenho alguns conhecimentos gerais e preveni que os critérios ditos do "gestor criterioso e ordenado" são importantes para quem conduz operações desta natureza.

Nem sequer disponho os elementos que qualquer cidadão pode obter nas Conservatórias.

Quanto às citações que fiz, cada um lê-as como souber.

Aproveito para desejar o melhor.

Anónimo disse...

Isidro, amigos,
Só tomei conhecimento deste blog a partir de 25/10/2008.
Passou-me completamente ao lado a intervenção feita em Agosto do mesmo ano pelo Frei Geraldes.
Acordámos um pouco tarde, mas nada impede o debate. O fácil está feito ( o lançamento do tema,)possível vai-se fazer ( a recolha de ideias e força global para dar qualquer passo) e o impossível logo se verá.
Continuemos a abordagem amistosa e sistemática para tirarmos conclusões , quaisquer que elas sejam.
Parece ser do interesse geral, até da Ordem, uma boa solução para este assunto. Revejo-me nas preocupações do Isidro e do Celestino.
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Obrigado, Isidro,

Os teus comentários constituem uma preciosa contribuição para uma mais ampla apreciação deste assunto...

Bem sei que a corrente do rio é forte e o nosso barco navega contra a corrente...

Mas tenho presente a observação de um grande mestre que perante situações de grande adversidade, dizia à turma: se necesário, amigos, inverteremos o curso dos rios...

«Yes, we can», dizia o «sonhador»
Barrack Obama...

Aquele abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Antero,
Claro que conheces o Pe Geraldes, foi nosso contemporâneo. Se a memória não me falha tem um ano menos que nós ou mesmo a mesma idade. Parece-me que entrou directamente para o 3º ano.
Domingos

Anónimo disse...

Domingos,

Não me parece que conheça, ou tenha podido conhecer o frei Geraldes.

De resto, na Terça-feira, 19 de Agosto de 2008, aqui:

http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2008/08/aldeia-nova-velha-casa-que-futuro.html

o frei Geraldes diz que viveu em Aldeia-Nova entre 1968 e 1972, ou seja, chegou no ano em que nós saímos.

Chamava-se "frei André" o nosso professor das aulas suplementares de Português no 2.º ano? Que é feito dele? (O dito era muito novo, comunicativo, organizado e extraia para a nossa língua o conteúdo útil do latim. Parece-me que se vestia como os frades (de branco, mas nem sempre. Será?)

Anónimo disse...

Estarei errado então.
Já estive várias vezes com o Geraldes e dessa proximidade talvez a minha confusão.
Mas eu tenho uma memória razoável, (a sua expansão teve como consequência a expulsou da raiz capilar!) e lembro-me perfeitamente do Geraldes em Aldeia Nova, pois tinha feito uma traqueiactomia e tinhamos alguma dificuldade em entendermos certas palavras e/ou frases.
Eu saí em 69, houve então, pelo menos, um ano de contemporaneidade.
Mas não quero desviar-me do essencial, a venda de Aldeia Nova.
Li há tempos atrás que a nossa vida é um simples diário, com uma particularidade, tudo o que se escreve jamais pode ser apagado ou sequer rasurado.
Quer queiramos ou não os nossos percursos profissionais e ou sociais foram e são "condicionados" pela formação em Aldeia Nova.
Pena que a congregação não tenha possibilidade financeira para continuar a obra, pois continua a ser (cada vez mais) necessária. Este desabafo não é meu, mas sim de um dos nossos professores de então.
Se o sonho comanda a vida, a esperança é o motor.
Domingos

Anónimo disse...

E quanto ao fr. André?

Anónimo disse...

Eu saí depois dos exames do 5º ano no Liceu de Leiria em Junho(?)de 1969.
Parece-me que o Domingos terá razão, ainda estivemos juntos em Aldeia Nova, mas não me recordo do Frei Geraldes nem do Frei André.
Mas deixaria este espaço de comentários mais para a compra-venda-etc de Aldeia Nova.
Abriremos brevemente um novo texto em memória dos nossos mestres e debatemos estas questões para manter a memória em rendimento cruzeiro...pelo menos!
Um abraço Domingos e Isidro(espero que aproveitem a magnanimidade do Eduardo Bento para nos revermos. Embora eu ainda não esteja inscrito, tenciono increver-me em breve).
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Muita coisa foi dita, neste blog, a respeito de Aldeia Nova ! A meu ver deveriamos passar a uma fase de clarificação que não pode ser feita no blog. O segredo do êxito duma negociação está na discrição. O Fr. Geraldes (se tem necessidade da nossa participação/contribuição sabe como nos contactar pessoalmente por intermédio do Nelson. A fama (rennomé) do Celestino e outros juristas que passaram por Aldeia Nova, já é internacional. Seria pena que a Ordem não aproveitasse estas mãos estendidas para establecer um contrato com clausulas juridicas que, além do mais, obriguem o comprador a respeitar o espirito em que foi feita a doação. Se a Ordem pensa que é importante. É evidente também que cada vez que se limita o dominio de utilização de uma propriedade, limita-se nas mesmas proporções o preço de venda... Há mesmo bens que deixam de ter qualquer valor mercantil, continuando a ter um valor afectivo enorme!... Convém antes de tudo identificar todos os problemas, de qualquer ordem que eles sejam, para em seguida encontrar as soluções mais adequadas. Devo dizer, para concluir, que o seminário de Aldeia Nova na sua materialidade não é para mim (para nós?) o mais importante! “Dá-me cá uns abalos ao pífaro” que façam là um convento ou um dancing... Eu sei, e isso é para mim importante,que ninguém pode vender tudo o que nós là vivemos e que guardamos intacto nas nossas memórias e nas nossas vidas. Que os dominicanos façam de Aldeia Nova aquilo que devem ou podem fazer com a nossa ajuda se assim o decidirem.
Um abraço, Fernando.

Anónimo disse...

Meu caro Fernando,

Quem assim fala não é gago....
e « a bon entendeur demi-mot»...

Os dados estão lançados...

Só me revejo numa participação solidária e em total comunhão com os mais elevados interesses da Ordem...

E já dizia o Zeca Afonso:
Lá vai uma...
Lá vão duas..
Três pombinhas a voar...
Uma minha...
Outra é tua..
Outra é de quem a agarrar...

Gostei dessa: « Dá-me cá uns abalos ao pífaro».... e, completando « k nem queiras saber...»

Abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Deixai-me que vos diga: vejo aqui mais preocupação da nossa parte com aquela que, parafraseando o Zé Celestino, foi "gaiola dos esturninhos", do que aqueles a quem tal desiderato devia estar acometido. Se calhar, estamos para aqui a chorar sobre o leite derramado, porque acordámos tarde para a realidade. Tenho lido com muito agrado as opiniões, aliás doutas e pedagógicas, de juristas insígnes como o Zé, o Antero e o Isidro (que não sei se é jurista). Todas tem a minha modesta concordância, mas penso que já deviamos ter dado um passo que tarda. Por que não constituir uma agremiação representativa dos antigos alunos, por exemplo "Criar-Laços - Associação dos Antigos Alunos de Aldeia Nova e Fátima"? Penso eu, que se o tivessemos feito, teriamos mais força, poder e, se calhar, legitimidade para invocar, apostar e dissertar sobre o futuro da casa que nos albergou durante anos importantes da nossa vida. A ter merecimento esta minha ideia, vós, juristas, dai-lhe forma jurídica e pedi a contribuição de todos nós. Se a vossos olhos não passar de uma divagação minha, desprovida de sentido e oportunidade, esquecei que escrevi isto.
Abraço-vos
Nelson

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Mesmo com breve atraso, não intencional, venho dizer que fui eu que completei o exercício de mateologia do Fernando.

Jaime disse...

Insisto, porque os meus comentários anteriores não chegaram.

E então? Assim acaba o frenesim?
Jaime

Anónimo disse...

Para que o comentário do Fernando e o meu não sejam mal interpretados, e o Jaime tenha resposta pronta aqui vai:

"mateologia" vem do grego "mataiología", que significa "falatório em vão", ou seja, o estudo inútil de assuntos superiores ao alcance do conhecimento humano.

Ezequiel, dás aqui uma ajuda?

Anónimo disse...

Caríssimos bloguistas,

Contribuindo para a boa disposição...

Estou certo que todos conhecem esta:

O que faz falta é animar a malta
O que faz faz falta
O que faz falta é acordar a malta
O que faz falta

Mas a canção não se queda por esta quadra... Ainda tem mais 11...

Aquele abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Não quero nem posso emiscuir-me em assuntos de elevada teorização jurídica,que não entendo,("usucapião","posse jurídica"), nem me atrevo a misturar com homens de capital. Só sei falar aqui com os meus compadres da tasca do Chico, das batatas, do coalho, do alho, da cebola, de coisas assim.
Isto é que é a tal "mateologia", Isidro? O Fernando é que vende isso? Com um nome desses só podia ser produto vindo de França. Não não se incomodem, por minha causa. Continuem lá com as vossas políticas, que eu gosto de ouvir.
Ezequiel Vintém

Anónimo disse...

E vão onze para confirmar/certificar a contagem do Celestino:

Quando a corja topa da janela,
Quando à esquina há sempre uma cabeça,
Quando a raiva nunca foi vencida,
Quando dizem que isto é tudo treta,
Quando nunca a infância teve infância,
Quando nunca a noite foi dormida,
Quando sabes que vai haver dança,
Quando um cão te morde a canela,
Quando um homem dorme na valeta,
Quando alguém conspira na sombra,
Não vamos lá com duas loas.

Anónimo disse...

Meu caro Nelson e dedicado gestor do blog,

A propósito do teu último comentário:

Conheces, concerteza, a «Academia do Bacalhau»...

Pessoalmente, identifico-me com os princípios inspiradores do grupo de amigos portugueses que criou esta Academia, no ano de 1968, em Johnnesburg, e que hoje estará ramificada por quase todos os países onde há portugueses e com largos milhares de aderentes...

Para além do saudável estímulo ao consumo do dito fiel amigo, os principais objectivos estatutários desta academia são os seguintes:
1.A confraternização entre os seus membros;
2.A pratica de actos de bem fazer, à semelhança do moto «Talent de bien faire» do Infante D. Henrique...

Inspirado na cultura e qualidades humanas destes concidadãos emigrados na África do Sul, louvo e adiro à tua ideia de constitição de uma Associação que congregue, potencialmente, todos os ex dominicanos e seja aberta a todos os cidadãos do mundo que se revejam no objecto e fins estatutários da mesma...

Tenho presente que já o Frei Pedro, no último encontro realizado em Aldeia Nova, aventou essa hipótese, a exemplo, aliás, das muitas associações já existentes e de géneses semelhantes...

Quem sabe se a partir dessa Associação congregaremos os milhares de ex dominicanos espalhados por todo o mundo, tal como aconteceu com a Academia do Bacalhau...

Com os fundos dessa Associação e a rentabilização dos mesmos,apresentar-nos-emos como interessados compradores da casa de Adeia Nova e de muitas outras ... e deixaremos aos nossos vindouros uma grande obra, inspirada nas virtualidades estatutárias da Academia do Bacalhau, onde todos os títulos honorifícos e/ou académicos são abolidos...

Acordado,entretanto, cismo semppre no sonho realizado do B.O. « Yes, we can»...

Aquele abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Meu caro Nelson e dedicado gestor do blog,

A propósito do teu último comentário:

Conheces, concerteza, a «Academia do Bacalhau»...

Pessoalmente, identifico-me com os princípios inspiradores do grupo de amigos portugueses que criou esta Academia, no ano de 1968, em Johnnesburg, e que hoje estará ramificada por quase todos os países onde há portugueses e com largos milhares de aderentes...

Para além do saudável estímulo ao consumo do dito fiel amigo, os principais objectivos estatutários desta academia são os seguintes:
1.A confraternização entre os seus membros;
2.A pratica de actos de bem fazer, à semelhança do moto «Talent de bien faire» do Infante D. Henrique...

Inspirado na cultura e qualidades humanas destes concidadãos emigrados na África do Sul, louvo e adiro à tua ideia de constitição de uma Associação que congregue, potencialmente, todos os ex dominicanos e seja aberta a todos os cidadãos do mundo que se revejam no objecto e fins estatutários da mesma...

Tenho presente que já o Frei Pedro, no último encontro realizado em Aldeia Nova, aventou essa hipótese, a exemplo, aliás, das muitas associações já existentes e de géneses semelhantes...

Quem sabe se a partir dessa Associação congregaremos os milhares de ex dominicanos espalhados por todo o mundo, tal como aconteceu com a Academia do Bacalhau...

Com os fundos dessa Associação e a rentabilização dos mesmos,apresentar-nos-emos como interessados compradores da casa de Adeia Nova e de muitas outras ... e deixaremos aos nossos vindouros uma grande obra, inspirada nas virtualidades estatutárias da Academia do Bacalhau, onde todos os títulos honorifícos e/ou académicos são abolidos...

Acordado,entretanto, cismo semppre no sonho realizado do B.O. « Yes, we can»...

Aquele abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Meu caro Isidro,

Vejo que também conheces estas canções...

O que escrevi a propósito da canção do Zeca Afonso «O que faz falta», cuja 4ª quadra transcrevi, foi que para além da quadra transcrita existem mais 11 quadras que não mais 11 versos (?)...

Porém, confrontando o teu escrito com um livrinho que eu tenho com todas as canções do Zeca Afonso, noto as seguintes discrepâncias:

1. Onde dizes que « Não vamos lá com duas loas» o meu livrinho diz:
« Se o patrão não vai com duas loas»;
2. Onde dizes que « Se alguem conspira na sombra», o meu livrinho diz: « Se o fascista conspira na sombra»

Para além destas discrepâncias, do meu livrinho constam ainda,começando pelo início da canção, os segintes versos, não referidos no teu escrito:

Quando o pão que comes sabe a merda
O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta é empurrar a malta
O que faz falta é agitar a malta
O que faz falta é libertar a malta
O que faz falta é dar poder à malta

Tal como a generalidade das canções do Zeca Afonso, esta canção, para mim, para além da harmonia musical, contem uma mensagem de longo alcance político social....

Os ditadores e exploradores, quando a ouvem até espumam de raiva...

Aparece no encontro na casa do Eduardo...Temos lá ums ex dominicanos que alegram o convívio cantando esta e muitas outras canções, acompanhados de viola e tudo...

A todos os bloguistas de boa vontade peço me relevem os já vários comentários, um até clicado duas vezes, que hoje e nos últimos dias tenho enviado para o blog...

Nas próximas semanas não terei o tempo disponível que tive ultimamente, pois vou frequentar um «mini MBA» na Faculdade de Economia/Universidade Nova de Lisboa , na Àrea de Gestão, com absorção total...

Sempre colherei alguns ensinamentos para a boa gestão da nossa futura Associação...

Abraço


Zé Celestino

Anónimo disse...

Caro Nelson, caros amigos,

Vejo com agrado essa ideia que nos pode tornar mais fortes em todas as frentes. Uma associação dos antigos alunos dos Centros Dominicanos de Aldeia Nova e Fátima (eu tenho ideia que alguns dos nossos colegas não simpatizam muito com a ideia de terem começado os seus estudos num seminário pelo que o nome poderá e deverá ser do agrado de todos mediante votação a efectuar numa assembleia constituinte).
Quando o Celestino disse "Quem sabe se a partir dessa Associação congregaremos os milhares de ex dominicanos espalhados por todo o mundo..." aí fiquei admirado, porque tinha a ideia de que somos poucos ou, pelo menos, de que seríamos muito menos. A conjugação de esforços pode fortalecer-nos. Acho uma ideia importante a perseguir sem demora. Se repararem no meu texto já falava em "associação/sociedade" e em "organização nossa"...
O Nelson apontou um caminho conreto ao falar de associação. Apoio qualquer iniciativa com esses contornos, para fins já expressos pelo Celestino e outros,de:
-confraternização entre os seus membros, com iniciativas gastronómicas, turísticas, desportivas, tudo o que nos traga saúde e bem estar;
-prática de actos de bem fazer, intervenção social;
Fácil será elaborar uns estatutos, depois de colhidas todas as ideias da dimensão que se quer dar a tal iniciativa.
Devo confessar que já faço parte de algumas coisas parecidas e a única coisa de que não gosto nestas organizações é a sua demasiada formalidade, quando começa a exigir burocracias e escritas, etc., porque passo a vida submerso em papéis e obrigações profissionais e nos próximos oito ou dez anos não vejo alternativa se não continuar.
Por outro lado, alguns de nós terão tempo e vocação para dispensar algum do seu tempo a implementar uma ideia destas. Com as novas tecnologias, e-mail, NIB, etc, pode arquitectar-se uma estrutura interessante e aligeirada.
Com um blog em franca expansão e uma associação, começaremos a ter força para fazer coisas em prole de todos os que quiserem aderir e não só, também em favor dos que podemos e devemos apoiar.
Contem comigo.
Amigo Nelson,desenvolve um pouco mais a ideia ou lança, com a tua arte "o Livro Branco da Associação": estatutos, denominação, localização, fins, órgãos sociais, quotização, etc... Vamos por a caçarola ao lume e aproveitar o tempo. Quem sabe se num próximo encontro, lá para Outubro, a ideia já tens pés para começar a andar.
Também assim se prolonga Aldeia Nova.
Aldeia Nova, sempre!
Antero Monteiro

PS. Ó Celestino tira lá o MBA. Trabalho a gente arranja-te, ordenado é que é pior. Com MBA, não ganharás menos que o nosso editor!

Anónimo disse...

Bem observado, Antero. O site da associação na hora indica o resto.

Parabéns ao Nelson pela clareza com que identificou os interesses em presença.

Bom esforço do Celestino, para desdramatizar.

Quanto ao Fernando, espalhou-se um pouco com aquela coisa dos abalos no pífaro, porque não indicou se a medição se faz na escala de Richter, ou noutra, mas não tem se ser perfeito, pois não?

armando neto - Palheira disse...

Olá amigos boa noite.
Tenho acompanhado de perto todo este cruzamento de opiniões sobre A Casa de Aldeia Nova e também de muito perto, como comprenderão, todo o desenrolar do negócio e também a transferência dos jovens para Fátima. Será para uma longa conversa quando nos encontrarmos, tavez no próximo encontro.

Quanto à Casa não quis até agora fazer referências para não influenciar o negócio ou prejudicar o seu andamento. De qualquer maneira creio poder informar com segurança qué é irreversívela sua concretização e a população está satisfeita. Trata-se de um médico com centro radiológico em Leiria natural de Aldeia Nova e que teve gosto em fazer este investimento, para já sem destino definido.
A hipótese aqui aventada de aquisição sob qualquer forma pelos antigos alunos teria tido alguma graça mas não seria fácil o exercício- não se esqueçam que já passaram muitos janeiros e entretanto queremos sopas e descanso.
De qualquer maneira estou seguro que será dado destino agradável pelo novo proprietário.

Ao lado da Capela será construído um lar de idosos da IPSS do Olival a que presido.
Deixo a minha disponibilidade para vos acolher por aqui quando nos vossos passeios históricos queiram visitar a nossa Aldeia Nova.
Um abração- Armando Neto (Palheira)

Anónimo disse...

Armando,
Agradeço, muito sensibilizado, a tua hospitalidade. Aparece, quando nos juntarmos, e terei também muito gosto em receber-te, se passares por cá.
Um abraço.

Anónimo disse...

Pois é, amigos; estamos velhos! E de toda a maneira, a quinta terá um destino agradável pelo (para) o novo proprietário.
Agora restar-nos-á, quando nos deslocarmos a A. Nova, bater com a cabeça naquelas paredes, qual muros das nossas lamentações. E procurar vislumbrar para lá das grades os locais da nossa infância/juventude/idade adulta (alguns).
Só espero que a capela não entre no negócio e que não escondam a pintura de s. Domingos, pendente do tecto, nalgum canto, como fizeram com a imagem de Maria
que substituiram por uma imagem incaracterística.
A mim que ali vivi 9 anos da minha vida, só me lá ficou a casa e a quinta. Quanto à aldeia, sem nada de especial que a distinguisse de outra aldeia qualquer, ficou ainda mais "comum" com os prédios modernaços que ali foram construindo.
Apesar disto, acho que a hipótese de nos constituirmos em Associação não deve ser posta de lado. É uma coisa a pensar, a trabalhar e a decidir.
Um abraço. Toninho

Anónimo disse...

Meu caro Armando,

Em primeiro lugar um forte abraço para ti e para o meu padrinho de crisma,teu pai, que espero goze de boa saúde.

Anoto que estás a acompanhar a alienação da Casa de Aldeia Nova...

Concluo das tuas palavras que tal alienação é irreversível...

Que o comprador médico teve ( ou tem) o gosto de fazer este investimento...

Que a população está satisfeita...

Que a aquisição pelos antigos alunos teria tido alguma graça, mas não seria fácil o exercício, por já terem passado muitos janeiros e entretanto querer é sopas e descanso...

Que o novo proprietário dará à casa um destino agradável...

Que ao lado da Capela será construído um lar de idosos da IPSS do Olival de que tu és Presidente...

Que nos deixas a tua disponibilidade para nos acolher quando visitarmos Aldeia Nova...

Sem mais considerandos, vejo,assim, liminarmente afastado o «sonho lindo» de alguns antigos alunos...

Jamais... jamais...( como afirmou o ministro sobre a hipótese de contrução do Aeroporto de Lisboa em Alcochete... ) a casa será dos antigos alunos...

Sendo essa a vontade das forças com poder para transaccionar, lá teremos que procurar Casa noutro lado, pelo menos para colocar a Sede da nossa embrionária Associação...

Será que tal Sede não poderá ser numa qualquer Sub - Cave da restaurada Casa?

Tenho esperança que o novo proprietário simpatize conosco ou até conheça alguns de nós e admita disponibilizar-nos uma salita para a dita Sede...

Se tal não puder ser, criaremos uma Sede virtual no espaço que ficava por baixo do frondoso carvalho que se erguia no recinto do recreio e sob o qual nos refugiavamos em dias mais tórridos...

Conto com a tua contribuição para a realização do nosso sonho,pelo menos quanto à Sede virtual...

Quanto aos janeiros passados, sopas e descanso, mais devagar...

Há muita rapazeada ainda com muita pedalada... e que a seguir à sopa, ainda se «amandam» a um bom bife a marrar...

O que é preciso é fortalecer e aumentar a nossa rede de bons amigos, da qual tu fazes parte, pois cresceste a correr atrás da mesma bola que voava vinte vezes por dia do nosso recreio para o teu quintal...

Aparece no próximo encontro e terei muito gosto em falar contigo e com o teu pai, o qual, para além de padrinho me ensinou algumas palavras de francês quando do regresso de França.

Zé Celestino

Anónimo disse...

ACTA N.º 13, de 24-03-2008, da Câmara Municipal de Ourém (Fonte: http://www.cm-ourem.pt/)

«...
PROTOCOLO ----------------------------------------------------------------------------------
= SOCIEDADE DE PROMOÇÃO SOCIAL – OBRA DO FREI GIL – CASA DA
CRIANÇA DE ALDEIA NOVA = -------------------------------------------------------------

---- Foi apreciada a informação n.º 263/2008, datada de 03 de Março em curso, da
Divisão de Educação, Desporto e Cultura, que a seguir se transcreve: “Dando
cumprimento ao despacho de V. Ex.ª exarado na Comunicação Interna com o registo
n.º 4793, de 27.02.2008, cumpre-me informar de que: ---------------------------------------

a) o protocolo em apreço foi assinado a 29 de Setembro de 2003, embora
produza efeitos desde 1 de Janeiro de 2003; ----------------------------------

b) é válido pelo período de três anos, prorrogável por iguais períodos, desde
que nenhuma das partes manifeste o seu desejo de o não renovar, com a
antecedência mínima de seis meses relativamente ao termo do período
em causa (cláusula 6.ª); ----------------------------------------------------------

c) de acordo com alínea anterior, o protocolo está em vigor até 31
Dezembro de 2008 e será automaticamente renovado, se nenhum dos
outorgantes o denunciar até 30 de Junho de 2008. ---------------------------
---- À consideração de V. Ex.ª.” -----------------------------------------------------------------

-------------------- A CÂMARA DELIBEROU, POR UNANIMIDADE, RENOVAR O
PROTOCOLO COM A SOCIEDADE DE PROMOÇÃO SOCIAL – OBRA DO FREI
GIL – CASA DA CRIANÇA DE ALDEIA NOVA. ------------------------------------------------
...»

P.S.
No site do Instituto Nacional de Estatística lê-se que a Obra do frei Gil tem
NIF
501834320
Nome
SOCIEDADE DE PROMOÇÃO SOCIAL OBRA DO FREI - GIL
CAE
87901 - Actividades de apoio social para crianças e jovens, com alojamento

Anónimo disse...

P.S.

A IPSS Frei Gil, acima referida, foi constituída em 1942, exactamente no ano em que foi efectuada a doação da Quinta de Aldeia-Nova aos Dominicanos...

A IPSS Frei Gil parece ter tido 10 a 15 Centros de Apoio/Escolas nos últimos 15 anos, pelo menos.

Aparentemente, esta IPSS perdeu (?) Aldeia-Nova por não ter conseguido, a tempo (?)pôr em funcionamento novas instalações...nem evitar que os encarregados de educação dos restantes alunos da escola primária se aborrecessem com a presença dos "Gil's".

Os dados profusamente publicados nos últimos 10 anos mostram que a "Frei Gil" tinha/tem forte credibilidade...

Se alguém da IPSS "Frei Gil" quiser escrever aqui, nesta precisa coluna, algo que entenda como importante, para progredir, garanto-lhe que será lido/a e não só...

Anónimo disse...

P.S.
Os dados publicados mostram que a Segurança Social de Santarém parece querer entregar as crianças/jovens/adolescentes à Arca da Aliança, um novo pólo turístico de Fátima..., ou seja, quer financiar a Arca da Aliança, não quer financiar a "Frei Gil"...

E só me referi a pequenos pormenores...

Anónimo disse...

Por tudo o que fica dito, bem dito e demonstrado, estou tentado a dar razão ao Eduardo Bento, relativamente à sua afirmação sublime, como só ele sabe ditar, e que não é para ser soletrada: "Fomos expulsos da casa de Aldeia Nova!..." Sobra-nos a hospitalidade do Armando Palheira. Disponibilizo-me desde já, para engendrar o esqueleto dos estatutos da associação, que a seu tempo aqui deixarei à consideração de todos, mormente dos queridos amigos com mais formação jurídica que eu. Quanto à sede, caro Zé, nem que tenhamos que comprar uma roullotte em segunda mão!...
Abraços
Nelson

Anónimo disse...

Apoiado amigo Nelson!
Da adversidade também se retiram sinergias positivas, como se diz hoje em dia.
Obrigado ao vizinho Armando Palheira que nos trouxe uma posição mais clara e inequívoca do que os representantes da Ordem.
O livro branco parece escrito.
Estamos de regresso ao futuro!
Antero Monteiro

P.S.- Já temos a quem meter uma cunha se aos oitenta ou noventa tivermos de ir para o lar de Aldeia Nova, acabar onde começou uma parte importante da nossa vida.
Por outro lado, agradecia que não tirassem uma das balisas do recreio, pois, aos 80 ou 90, com adversários e duas balisas, corremos o risco de não saber para qual jogamos.

Anónimo disse...

A ideia da associãção, Nelson, é optima. Seria uma boa maneira de nos contarmos. Aqui no blog muitos visitam, mas poucos se manifestam nominalmente...Eu voto para que a sede da associação seja na adega do Eduardo Bento se a Vitoria estiver de acordo. Sentimo-nos là tão bem. Todos os que là vão, voltam! Um abraço, Fernando.

Anónimo disse...

Eu gostei muito das sínteses acabadas de exprimir pelo Nelson e pelo Antero. Porém, para mim, até esta data, ainda só foi escrito o preâmbulo do "livro branco", mesmo que o mesmo seja entendido como caderno, bloco, ou agenda contrária à falsa alma do negócio.

Peter Drucker foi um dos primeiros grandes consultores de gestão que entendeu a importância desta nas organizações sem fins lucrativos e também inspirador da "transparência" (nós por cá ainda não sabemos traduzir bem "accountancy" e bem precisamos).

No entanto, em matéria de gestão, ele poderia muito bem ter chegado lá mais cedo se tivesse aprendido o modelo de governação/governança
("governance", para que os mais exigentes me percebam) instituído pelos Dominicanos com a ajuda da Escola de Bolonha e profundamente revisto no século XX com alguns contributos da teorização de Drucker, parece.

Alguém ofereceu a quinta com pequenos edificados. Ao longo dos anos, mobilizando fundos verdadeiramente públicos, arrecadados em Portugal e no estrangeiro, sob inúmeras formas, foram realizadas várias construções adicionais que, na perspectiva actual já poderão, por hipótese, ser consideradas precárias e de reduzido valor. No entanto, por força da sua existência, já estão em terrenos urbanos, o que diz muito sobre o seu valor numa "aldeia" que optou pelos mamarrachos, com o consequente aumento do valor por metro quadrado.

Ora, nestas condições, aparece alguém que se "disponibiliza" a comprar, como se estivesse a fazer um favor a outrem que devesse sentir-se constrangido, aceitando menos...

Digam publicamente quanto é que querem e esperem pela picada...

Quanto à associação, já existe entre os fundadores do blogue e seus mais próximos. Quando muito, precisaria (?) de formalização e, para isso, está instituído um mecanismo muito simples, pelo preço de pouco mais de 200 euros e algumas horas de pesquisa - sff note-se que estou a lembrar detalhes práticos, nada mais

(cfr. http://www.associacaonahora.mj.pt/)

P.S.
Quando vemos o tão grande número de associações existentes em Portugal, em comparação com a escassez de actos colectivos, estamos em condiçõs de começar a compreender outros detalhes... Certo?

Anónimo disse...

Evolução do uso dado às instalações de Aldeia-Nova

1943- É restaurada a Escola Apostólica em Aldeia Nova, no concelho de Ourém

1969 - No dia 6 de Fevereiro é elevada a Convento a Casa do Imaculado Coração de Maria (Escola Apostólica), em Aldeia Nova – Olival.

1974 - No dia 24 de Outubro de 1974, o Convento do Imaculado Coração de Maria, em Aldeia Nova-Olival, foi reduzido a simples Casa religiosa.

1990 - A Casa de Aldeia Nova-Olival passa a ser Filial do Convento de Fátima.

Fonte (22/Dez/2007
http://www.dominicanos.com.pt/index.asp?lang=&art=6614

Ou seja, a indicação do blogue estava "desactualizada".

A partir de 1990, enquanto filial do Convento de Fátima, não sei como era até à instalação da IPSS Frei Gil, de que já anteriormente dei várias notícias desenvolvidas.

Assim sendo, ainda continua por responder uma questão antiga do Jaime:

Em que condições se transformou o Seminário e Casa de Aldeia-Nova (e filial de Convento) em Colégio de São Domingos (se foi este o nome)?

Espero que alguém venha aqui resolver a questão para que fiquemos com uma ideia mais completa do percurso do sítio de que todos estamos a ser explulsos.

Anónimo disse...

"explulsos" e não "expulsos" é o lapso que cometi mais acima. Porém, se estivesse a inventar uma palavra para a situação, talvez nem estivesse completamente mal...

Já disse o bastante para várias capacidades de interpretação e também já beneficiei do mesmo, em outros aspectos, de muitos outros.

Não se surpreendam muito, porque há coisas que são quase iguais em quase toda a parte. Aquilo que as torna diferentes é a maneira como cada um as administra o que, parecendo pouco, faz toda a diferença em momentos decisivos.

Anónimo disse...

Quanto a esta questão, que já me cansa, tenho-me remetido ao silêncio. Eu sabia mais do que disse porque não devia dizer mais. A Casa seguirá naturalmente o seu caminho. Quanto à sugestão do gernando, relativamente à sede ser na minha adega, a dsisponibilidade é total. Sugiro que se utilize vinho tinto como escrita a utilizar na elaboração das actas.
Eduardo Bento

Anónimo disse...

Corrijoa agralha: onde está gernando deverá estar: Fernando Vaz
E.B.

Anónimo disse...

Apoiado Eduardo Bento!
Vamos lá canalizar energia positiva para outros planos e realizações.
Quem sabe se a Ordem não nos poderá reservar um cubículo, a título precário, em Fátima ou Lisboa, para sede oficial da "nossa Associação"?
Até porque é meu entendimento que quase todos os Dominicanos foram alunos ou frequentaram Aldeia Nova ou Fátima e, portanto, são potenciais associados...
Meditemos na coisa e que algum dos nossos amigos com mais contactos com a Ordem, coloque a questão no local próprio a quem de Direito.
Isto se o Nelson Veiga e demais vontades emergentes da iniciativa entenderem adequado. É melhor não falar na escrita a tinto...
Assim como assim, se a associação pegar devidamente, as assembleias gerais ou são numa adega ou num restaurante, dada a confluência... esperamos, até porque será mais um atractivo para a comparência em massa.
Um abraço.
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Em frente das instalações do Seminário de Aldeia Nova, há uma casa que foi comprada para residência das dominicanas que orientavam na cozinha e na limpeza do dito, conforme oportunamente lembrou o Jaime. Deve fazer parte do negócio, mas pode ser que o médico-futuro dono não se importe...
Além disso, há ainda a Mãe d'Água um terreno na colina sobranceira a A. Nova, onde se pode(?) construir uma tenda. Para começar.
Mas, para que precisamos nós de instalações para uma associação que terá como principal objectivo juntar os seus membros para eventos culturais (incluindo tudo o que é cultura : seminários, viagens, almoços, jantares, provas de vinhos, etc.). Para não falar só nos que entraram na década de cincoenta, os últimos chegados ao Seminário (ou será Colégio? ou Liceo?) entraram já no 5º decénio.
Os nossos filhos e netos não têm a memória nem em A. Nova nem em Fátima.
E depois, não caiamos na tentação do instalamento, como aconteceu com a Igreja e que acontece com qualquer instituição.
Toninho

Anónimo disse...

É necessária uma sede formal. Se fosse em Aldeia Nova, seria muito interessante do ponto de vista da manutenção da ligação espiritual ao local e de alguma intervenção que quiséssemos ali radicar.Tem a virtude de ser no centro do País, mas por outro lado, fica distante das auto-estradas, dada a fraca rede local de estradas. Fátima era mais acessível...
Porém, em boa verdade, na prática, como acontece quase sempre com este tipo de associações, a sede vai ser itinerante, e essencialmente na casa do Presidente e demais membros da Direcção em exercício que, nas suas reuniões de trabalho, se têm de juntar e trabalhar em conjunto. Bom seria que mesmo em termos de órgãos sociais , pelo menos no princípio, os pioneiros ( 1ª Direcção) sejam elementos com facilidade de contacto e reunião.
No entanto as dicas aqui trazidas pelo mestre Toninho, eram interessantes, pois do ponto de vista afectivo mantinham-nos no "local do crime".
A nossa actividade será potencialmente cosmopolita ou pelo menos norte-centro-sul: a não ser que tenhamos de cultivar a vinha e as laranjeiras da quinta...
Ao especial cuidado dos timoneiros e da primeira assembleia geral!
Antero Monteiro

PS.: Reflexões como a do Toninho são importantes para irmos clareando ideias.

Anónimo disse...

Assino tudo o que acabastes de dizer, Toninho e Antero. De acordo sobretudo com as conclusões. O Presidente não pode ir buscar o correio a Fátima ou Aldeia Nova... ou depender de alguém que lho transmita. A Sede pode ser um n° de e-mail e certamente a residência do Presidente eleito. Continuemos a avançar, reflectindo. Um abraço, Fernando

TREZE disse...

Salvé !

Onde está a malta do meu tempo?!!!
Ao por-se a hipótese sobre uma eventual Associação de antigos alunos ou qualquer outra qualificação como a dita Academia vejo grande a lacuna ou o falhanço sobre a quantidade de adeptos. Os presentes dinossauros ou doutas personagens para quem vão o meu sincéro apreço seguem o processo inevitável da extinção, mesmo se ..." por obras valerosas se vão da lei da morte libertando..." deixando-nos a progenitura.

Quem ficar dará possivelmente continuidade, até que a última chama se extinga...

Creio que finalmente o que importa é os bons momentos que ainda se poderão passar e matar saudades.

É uma grande pena que a CASA de Aldeia Nova que nos viu crescer e partir para outros rumos, quais velas desfraldadas por mundos e quiméras, quiçá uns errando...et derivando...outros vencendo.

Sinto a nostalgia daquela casa cujo destino tão bem moldado tal a obra do Padre Gil, novas vidas órfãs precisadas vão seguir rumos sem leme.

Este fim não foi o anseado... matou-se uma obra grandiosa, ficou o passado daqueles que passavam pelas casas esmolando tostões para a continuidade da OBRA do frei GIL.

Estaremos lá, se Deus quizer para ver se finalmente o povo vai verdadeiramente estar contente.

Creio que é de lastimar que dignos e doutos irmãos DOMINICANOS não tenham sabido dar a volta de outra maneira recorrendo a nós que com grande orgulho sempre ficamos ligados pelo coração, tendo a convicção que após tanta tormenta... " ...por mares nunca de antes navegados..." acabariámos por voltar àquele alfobre nobre e prometedor da aprendizagem... cansados hoje, lembramos o grande CAMÕES e o PAÍS das delícias para conforto... mas mais do que isso: RECONHECIMENTO.
O TREZE

Zé Celestino disse...

Companheiro TREZE,

Apreciei muito o teu comentário...
Imagino, por experiência própria, quantos obstáculos tiveste que enfrentar e vencer....

Vai dando uma vista de olhos pelo Bloge..... e, quando te apetecer, comenta os acontecimentos...

Se puderes, aparece no próximo encontro geral...

Verás que vale a pena....


Zé Celestino

Anónimo disse...

Se o Padre Abel Faria pensasse que o destino do testamento, propriedade e casa da Aldeia Nova Saíria por venda dos Dominicanos, teria tomado outra atitude.
É pena.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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