terça-feira, 3 de março de 2009

Na onda das recordações fotográficas

Aqui vão três fotos representando a ilustre assembleia que aplaudia os nossos músicos. Eles conseguiam deslocar o que de mais importante se encontrava em Fátima e arredores. Foi pena que o grupo se tivesse desmembrado... Podia ter ido bem longe.



Fernando.

16 comentários:

Anónimo disse...

Ui! Tanta irmazinha!... Na assistência, reconheço a Pe. Armindo, Pe. Sylvain (é assim que se escreve?) e creio ser o Pe. Bernardo. O ar seráfico dos músicos (tunos), não me permite reconhecê-los... só o "Sr. Pinheiro".

Anónimo disse...

Confesso que paro imediatamente todo o meu trabalho de gabinete (e até deixo de atender os telefones..) sempre que abro o blog e me deparo com fotos que me recordam os tempos de Aldeia Nova/Fátima...

Todas elas tocam o meu subconsciente e trazem-me ao de cimo as vivências mais puras da minha vida...

Acaso esteja menos bem disposto, expresso logo um soriso que alimento durante bastante tempo...

Destas fotos só reconheço o Pinheiro e o Filipe ( foto dos 7 artistas) e o Pe Armindo ( 1ª foto/plateia)...

Contudo, como já disse, revejo-me com muita satisfação em todo o meio ambiente e espírito de confraternização que cada foto expressa.

Admito, como diz o Fernando, que o grupo poderia ter ido «bem longe», caso não se tivesse desmembrado...

Porém, tenho a certeza, que cada um dos elementos do grupo, no seu percurso de vida, conseguiu manter e transmitir aos outros a sua formação dominicana, alegria de viver, postura fraterna e solidária...

Obrigado, Fernando, por teres enviado estas fotos para o blog, das quais eu já fiz várias cópias a cores para o meu album particular.

Aquele abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Como vedes o grupo desta vez não está em concerto, mas simplesmente em repetição no nosso convento. Falta evidentemente o tocador de bombo que já estava mais que formado e não precisava de aperfeiçoar-se. Por outro lado era indispensável respeitar a calma do convento!... Um Abraço, Fernando

Jaime disse...

Alguma ajuda na identificação dos personagens,sem pretensões de absoluto rigor:
2ª fotografia a contar de baixo e da esquerda para a direita: P. Raimundo; P. "Van gogh". ´alcunha. Era um holandês que celebrava missa em rito bizantino e fumava um delicioso tabaco de cachimbo de que me aproveitei algumas vezes; P.Pierre Pelletier, um canadiano que chegou a ser mestre dos estudantes.
Do conjunto de dominicanos ao fundo, à direita, só reconheço o fr. Marcos.
3ª foto: O P. Armindo, já identificado, e ao fundo, em trajes dominicanos o Ferro (?).
Venham mais fotos.
Um abraço
Jaime

Anónimo disse...

Tentativa de identificação:
Além dos j´identificados na 1ª parece-me esatarem o Vieira e o Diamantino ao fundo, à esquerda;
na 3ª será o camilo que está a cantar?
Eduardo Bento.

Anónimo disse...

E o António da Purificação, não o reconhecem? Ele deve estar lá concerteza. É o meio natural dele. Estou a imaginá-lo, neste momento, frente ao monitor, embevecido a contemplar aquela plateia.
Ezequiel Vintém

Anónimo disse...

Então o António da Purificação não decidiu logo no fim do 5.º ano aquilo que quase todos os fotografados só capacitariaam uns anos mais tarde?...

Como vêem, ele estava ou era adiantado...

Segundo li neste blogue, O Celestino ainda esteve 2 ou 3 meses em Fátima, depois do 5.º ano (actual 9.º). Neste curto período já se vestiu como os fotografados?

(pessoalmente sei a resposta, mas ela só tem interesse se for dada pelo próprio, caso queira, porque, uns anos mais tarde, nos tempos do "Liceo", o estágio, os compromissos e os votos passaram para bastante mais tarde, como já aqui foi muito bem explicado pelo Ferraz)

Anónimo disse...

Boas recordações! A vertente artística (música, teatro, poesia, literatura) foi uma vertente muito cultivada quer em A. Nova quer em Fátima. Já em 1954, no dia de Reis havia todos os anos uma representação teatral. Como é muito natural, começou-se pelo nosso mestre do teatro : Gil Vicente.
Para ajudar na identificação dos espectadores e dos artistas, aí vão as minhas apostas : Na 1ª foto, vejo o António (da V.V.), o fr. Domingos, à esq.; na 2ª : além dos já identificados pelo Jaime, entre-vejo : o Martinho, o Rocha(?)
Baltasar? Na assistência o sr. Manuel, condutor da carrinha das dominicanas. Entre os artistas : além do Pinheiro e do J. Batista, o Nuno (Cândido), o Henrique, o Pinho (?) e o Camilo.
Um abraço. Toninho

Anónimo disse...

Mais uma tentativa de identificação dos elementos da BoyBand (Boy... assim vestidos?), para ajudar o Eduardo Bento:
O trovador alinhado pelo Cristo Crucificado parece-me o fr. Henrique Urbano. Até parece que os estou a ouvir: "Ay, ay, ay, ay, canta y no llores..." (com os devidos agradecimentos à Gramophone).
Raramente acerto, mas quando o consigo é uma alegria.

Anónimo disse...

E por outro lado - diria eu, caro Isidro - nesses loucos anos qualquer "boy" perdia a cabeça diante daquela assistência fanática, estivesse ou não a coberto dos votos. Não havia nada a fazer e o resultado foi o que se viu. Repara bem naquele ar extasiado das "teenagers"...
Fátima era o centro, o palco, o altar do mundo, meu velho. Um autêntico caldeirão! O sítio da Terra com mais artistas por metro quadrado.

Anónimo disse...

Ferraz,

De facto, a fotografia das meninas dá a exacta medida do ascendente dos frades prematuros que, ao contrário daquilo que a religião lhes ensinou, não "cairam em tentação" - atingiram a graça, mesmo que ainda não sejam capazes de o exprimir (ou, como é do seu direito, não queiram fazê-lo).

Anónimo disse...

Meu caro Isidro,

Confirmo que apenas estive em Fátima cerca de 3 meses....

No entanto, durante esses 3 meses enverguei, como noviço,o hábito de S. Domingos de Gusmão, facto que constitui um marco histórico muito positivo da minha vida, atento o enriquecimento cultural e reforço de personalidade que os mestres domininicanos me proporcinaram...

Só não me mantive mais tempo nos Dominicanos porque, segundo o piedoso Pe. Luís Cerdeira, eu terei,entretanto, perdido, a «vocaxão»...

Confesso que ainda hoje me não dei conta de ter perdido a vocação, pois foi coisa que nunca tive comigo, a qualquer título...

A propósito, se quiseres visualizar este teu antecessor de percurso dominicano,com hábito e tudo... convido-te a dar uma espreitadela no blog ( Pubicações de 17 de Abril de 2007 ) onde aparece uma foto sob o título « Quem são os pinguins?»...

Pois esses pinguins são nada nais nada menos que alguns dos activos intervenientes do blog e outros ainda não intervenientes, a saber:
- 1ª fila, da esquerda para a direita:Zé Celestino, Neves de Carvalho, Manuel Leopoldo e António Ferreira;
- 2ª fila, também da esquerda para a direita: Luis Ginja, Pe Alberto,Filipe Baptista, Joaquim Moreira, Pe Miguel e Armando Alexandrino.

Desculpa-me a imodéstia, mas o grupo a que pertenci demonstrou, ao longo da vida, ser uma juventude de elite, no melhor sentido deste termo...

Apesar de não terem «oficializado no Liceu de Leiria» as suas qualificações académicas, a verdade é que a generalidade dos «pinguins» as oficializou e aumentou pós saída de A.Nova/Fátima, fazendo os então 2º, 5ºe7.º anos liceais, aptidão às Faculdades, conclusão de cursos superiores, estágios profissionais, pós graduações, mestrados e até doutoramentos...

É claro que tudo só foi possível com o crescer das boas sementes que em si que germiram em terras de Aldeia Nova/Fátima...

Tudo isto para concluir que a partir da dinâmica do blog, impulsinado pelo incansável Nelson Amaral Veiga, do grupo de Aldeia Nova ( que não chegou a ser pinguim...)é possível fazer amigos que ainda nem conhecemos pessoalmente mas de estamos ávidos de encontrar no próximo encontro geral, cuja organização está em marcha e que promete muitas surpresas...

Abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Respondendo ao Ezequiel Vintém (nunca gostei de anónimos) e ao Isidro:
Não cheguei a entrar em Fátima. Com a morte do meu pai, a minha mãe não podia pagar os dez escudos de mensalidade. Portanto, não perdi propriamente a vocação. Foram as circunstâncias que não me deixaram concluir o 5º ano. Saí no ano em que entraram o Camilo (Grande) e o Pona. Saí mas continuo, ao contrário de muitos a ser bom cristão católico. Sou catequista e o Nelson, ainda há dias verificou que vivo do fruto do meu trabalho.
Não concordo que os frades, como qualquer conjunto de guedelhudos, se dediquem à música profana.
António da Purificação

Anónimo disse...

Amigo Celestino e restantes estimados organizadores,

quando puderem "botem" a notícia da data do próximo encontro no mestre editor Nelson Veiga para ele lhe dar visibilidade neste arauto, para irmos contando com isso.
Como já referi, por azar meu, as duas anteriores realizações foram em dias em que não tive possibilidade de comparecer.
Com tantas "ameaças" de festa e surpresas, começo a temer que qualquer coincidência me afaste do terceiro encontro (não há duas sem três diz o povo... embora a minha filosofia é a de que não há três sem antes haver duas )!

Habemus data? Depois a organização e programa a gente sujeita-se!
Gosto de ler as tuas crónicas de "moer o sentimento" com uma convicção e vivência profundas.
De facto acho que tanto os do teu ano como nós outros, anteriores ou posteriores, tivemos uma sorte do "caraças"!

Um abraço fraterno.
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Ao olhar para a plateia emérita de religiosos e religiosas irmanados no gosto pela música profana, a primeira interrogação que me surge é a de quais daqueles consagrados, tinha a chave do “túnel”.
A questão do “túnel” levantada pelo Jaime (quem senão um fiel seguidor de Freud poderia repescar este tema?), ocupa-me o cérebro há vários dias.
i) Qual o patamar na escala hierárquica que dava acesso à chave do túnel?
ii) De que forma eram apresentados as escusas para a não utilização da chave? Motivos de claustrofobia ou outras fobias?
Creio que o Jaime que apresenta alguma frustração mal resolvida em relação ao “túnel”, tem algo a revelar-nos sobre o assunto.
Ezequiel Vintém

Jaime disse...

Meu caro Ezequiel Três Vinténs
(são horas de seres promovido como reconhecimento pelos valiosos contributos que tens dado a este blogue)
Essa do túnel não pertence a este filme. Há algo de confusional nesta recuperação de coisas de outras vidas. Mas o facto de te ocupar o cérebro há vários dias e de forma tão minuciosa e obsessiva como transparece no teu comentário, também se apresenta como coisa mal resolvida. Todos temos disso, meu caro. O inconsciente, ao que parece, existe.
Um abraço e volta sempre
Jaime