Caros Amigos:
O Fr. Geraldes, que julgo ser o ecónomo da Província Dominicana, informa que a casa de Aldeia Nova ainda não foi vendida, como podem ver num comentário ao texto do Manuel Branco Mendes. Entretanto, sugeri ao Fr. Geraldes uma clarificação mais circunstanciada, se entender que a deve fazer. Vamos aguardar. Eduardo Bento: Ainda não fomos expulsos!
Nelson
35 comentários:
Deo Gacias!
Dominicani(1) Gracias !
Podíamos fazer uma associação tipo associação para defesa do lince da Malcata...! O problema é que nós próprios estamos em vias de extinção.
Mas compreende-se que o que está em causa é demasiado para rentabilizar um espaço como o que está em causa.
Caíu-me muito bem esta notícia.
P.S.- Já não tenho a mínima noção das declinações ... desculpem qualquer coisinha.
Antero Monteiro
Citação:
"Anónimo disse...
O edifício já está vendido a particulares. A partir de agora todos fomos expulsos de Aldeia Nova.
É assim a vida.
E. Bento
4 de Março de 2009 10:49"
Seria bom que fosse dito como é que se formou o equívoco da (sim/não) venda e com que grau de intencionalidade de quem.
o E. Bento é o Eduardo Bento que tem escrito neste blogue?
É de faco um grande alívio.Mesmo sabendo que é uma sentença apenas adiada. A não ser que surgisse entre nós algum "excêntrico", que jogasse mão do "casarão" em benefício da Associação dos ex. Em alternativa, a "Associação" ou "Confraria" ou outra coisa do género a criar, tranformava o "casarão" num lar da terceira idade onde os "sócios" ou "confrades", teriam prioridade.
Utopias, ou talvez não.
A. Alexandrino
Sim, Alexandrino. E íamos todos para lá, que já estamos em idade disso.
Joguei esta semana no Euromilhões. Era uma soma tentadora...
Prometo que serei excêntrico ao ponto de vos consultar a todos sobre o que fazer daquilo. Daquilo e de Fátima que ainda mais me confrange e deprime, talvez porque a minha história pessoal está mais ligada a este convento.
Euromilhões e outras fantasias de omnipotência à parte, creio que não temos outra alternativa que não a de fazer um novo luto entre tantos outros das nossas vidas. Mas que custa, custa. Agora que através das memórias, sobretudo, tínhamos voltado àqueles lugares e àqueles tempos, de novo, juntos.
Um saudoso abraço
Jaime
Respondo ao Isidro noutro local deste Blog.
Na minha opinião é tão razoável vender a Casa de Aldeia Nova como arrendar metade do convento de Fátima. Tudo muda...
Eduardo Bento
Bem sei que a imaginação do homem e a sua visão utópica das coisas vão muito além do infinito...
Não fora assim e os nossos antepassados não se teriam aventurado por mares nunca antes navegados, passando além da taprobana...
Um desafio/repto à malta: e se considerassemos a hipótese de adquirirmos todos nós a Casa de Aldeia Nova?...
Dai largas à imaginação e fazei projectos sobre a utilização que daríamos àquela já quase mítica casa!...
Abraço
Já li a resposta. Com tudo clarificado não fica prejudicado o intento manifestado pelo frei Geraldes neste blogue, há algum tempo. Há por aqui pessoas que sabem mais que eu sobre esta matéria mas, acreditem, as técnicas de discussão dos preços estão muito sofisticadas e, às vezes, são mostradas de maneira muito subtil. Mais não sei. Bom negócio.
Ó Celestino, Amigos,
Indirectamente, também lancei essa hipótese/tema... Mas aquilo está à venda? O quê? Por quanto? Algum anúncio? Para que pode servir? Os Dominicanos, tendo conventos harmoniosos e bem situados, estariam interessados em continuar ligados de algum modo a qualquer forma de continuidade daquele local que deixa de ter grande utilidade para a Ordem ( digo eu...)? As Autarquias locais ou Forças sociais estão atentas àquele espaço? Etc ..Etc...
Respondidas algumas perguntas e auscultadas as boas vontades, logo se veria se podíamos contribuir de algum modo para dignificar aquele "nosso" espaço de afectos e nostalgias.
Mas devo desde já dizer que qualquer iniciativa particular (nomeadamente nossa ou para nosso interesse) é inverosímil.
Apenas quero exprimir aqui a vontade de contribuir para qualquer organização nossa que estimule um fim social por entidades locais ou coisa similar.
Pensemos no assunto. A "notícia" do Eduardo Bento veio em boa altura para nos por a reflectir.... e nos convocar para um papel qualquer que ainda nem sabemos o qual é.
Reflictamos.
Todos.
Abraços.
Antero Monteiro
O segundo parágrafo chega para quase toda a gente.
Junto cópia do jornal «O Facho», n.º5, Outubro de 1947, com menção a 2 personalidades deste blogue (frei Tomás Videira e frei Raul Rolo)e à propriedade de, sucessivamente, Escola Apostólica, Seminário,Convento, Filial de Convento, Casa e Edifício alugado ao Colégio de Aldeia-Nova, todos através da Ordem dos Pregadores:
«A 2 de Julho de 1942 falecia em Aldeia-Nova, Olival, o Rev. Pe. Abel Ventura do Céu Faria, pároco da freguesia de Arrabal, Diocese de Leiria.
Há muito que este sacerdote pensava em oferecer a sua residência a uma Ordem Religiosa. Laços especiais o prendiam à Ordem de S. Domingos: era sobrinho de uma religiosa dominicana, que ainda vive, irmão de duas outras e do conhecido irmão converso Fr. José Maria, a quem um dia havemos de referir aqui demoradamente e tio de seis dos nossos religiosos. Já próximo do seu fim, quis ele ser admitido na Ordem Terceira e amortalhado com o Hábito Dominicano. Naturalmente foram estes os motivos que o determinaram a legar à Ordem Dominicana a sua casa de Aldeia Nova.
Este legado veio resolver um dos principais problemas que nos levavam a adiar a abertura do Seminário – falta de casa. Estudadas as possibilidades resolveu-se, no verão de 1943 aproveitar esta casa para instalação provisória do Seminário Dominicano. Fizeram-se algumas obras que alargaram a casa de modo a poder receber 40 alunos e a 13 de Janeiro de 1944 procedia-se à inauguração do Seminário. A cerimónia não podia ser mais modesta: apenas assistiram o Revº P.e Vigário Provincial, Pe. Tomás Maria Videira, a quem se deve o principal desta obras os reverendos párocos vizinhos e o pessoal da casa. Benzeu-se a escultura do Imaculado coração de Maria, que devia ficar na Capela a presidir aos destinos do Seminário.
A casa andava ainda em obras, que o inverno ia retardando demais, e por isso nos primeiros dias os alunos ficaram mal instalados. Eram 12 ao todo; 7 no primeiro e 5 já mais adiantados, vindos do Seminário dos Padres do Espírito Santo. O corpo professoral era formado pelos 3 religiosos da casa.
No fim do primeiro ano escolar seguiram para Noviciado os dois alunos mais adiantados, Raul Rolo e Manuel Pinto Ribeiro. São hoje religiosos professos e cursam Filosofia.
No segundo ano escolar 1944-1945 forma admitidos 15 alunos novos, que junto com os antigos formaram o número de 23. No fim deste ano seguiu para o noviciado o aluno Jaime Vilar, hoje religioso professo no curso de Filosofia.
No terceiro ano escolar 1945-1946 não recebemos alunos novos por falta de professores que assegurassem todas a aulas. Com a saída de alguns alunos o número baixou para 15 alunos.
Não houve saídas para o Noviciado.
No quarto ano escolar 1946-1947 recebemos 24 alunos novos, que juntos aos antigos formaram o número de 35.
No fim do ano saiu para o Noviciado o aluno Artur Lereno que viera da Escola Comercial.
O próximo ano ainda não sabemos ao certo o que será. Contamos com três alunos do 5º ano, que, se perseverarem, seguirão para o Noviciado no fim do ano; 6 do 4º ano, 20 do segundo ano e tal vez 13 do 1º ano.
A casa ficará mais cheia do que uma colmeia.
Eis, em breves traços, a origem e progresso do nosso Seminário. Tem havido muitas dificuldades, muitas horas de angústia, mas temos sentido também o amparo da nossa Padroeira e do nosso Glorioso Patriarca. Tem-nos animado a simpatia dos nossos amigos e de olhos no futuro estamos a continuar com a mesma coragem.
…»
Apreciei muito esta informação do Isidro, porque sempre julguei que a Casa de Aldeia Nova foi a doação de uma benfeitora à Ordem Dominicana. Parece-me que era isso o que nos diziam.
Abraço
Obrigado,Isidro, pela publicação do artigo do «O Facho» que noticia a doação da casa de Aldeia Nova à Ordem Dominicana.
Que Deus tenha bem perto de si o virtuoso Pe. Abel Ventura.
Não fora esta divina doação e muitos ou todos nós teriam tido um percurso de vida muito diferente do que tiveram...
Bem aprofundado este assunto, concluiríamos que os laços de amizade que nos unem, foram lançados pelo Pe Abel Ventura, o qual, nesta óptica, é o nº 1 do nosso grupo...
Quão feliz deve estar o Pe Abel Ventura por ter contribuído para a realização de umas centenas de jovens que foram acolhidos na sua casa, e hoje são homens bem formados, alguns, frades dominicanos e outros integrados na vida laica, mas de sólida formação humana...
Tudo isto vem a propósito do futuro destino da casa de Aldeia Nova...
O meu amigo Antero e tanbém colega da FDL já tocou nos pontos mais nevrálgicos deste assunto... Importa aprofundá-los nas suas múltiplas vertentes...
Contudo, não me parece ser ideia totalmente louca, que um grupo de ex dominicanos, eventualmente em «parceria» com a Ordem, e sob um modelo jurídico a estudar, concebessem um projecto de restauro e utilização da casa de Aldeia Nova, mantendo-a, tanto quanto possível, ligada à Ordem Dominicana...
Gostaria que este assunto fosse mesmo ponderado pelos nossos ( do grupo) empresários, à luz de todas as hipóteses possíveis...
Lembrai-vos que ainda somos muitos... e entre nós há grandes empresários, imensos gestortes e conceituados técnicos em vários domínios do saber...
Venham daí todas as dicas...para passarmos à fase seguinte...
Se necessário vamos à CEE ( e não só...) buscar fundos...
Aquele abraço
Zé Celestino
Celestino, amigos,
A ideia de empreendimento turístico até nem era má...
Podíamos ir quando quiséssemos, criar uma envolvente de lazer, desportiva e saudável, que tivesse alguma rentabilidade , salvaguardando um mínimo de qualidade. Pode reunir apoio externo e interno.
Como estamos a caminhar para a época de sopas e descanso podíamos não só ser clientes como ir motivando filhos e netos, incutindo-lhes as virtualidades daquelas antigas paredes, com museu e tudo...
Ruminemos a coisa. Mas antes de tudo há que contar com a dona e senhora da propriedade ( a Ordem ), que pode não querer meter-se em trabalhos, riscos e incertezas.
O homem sonha,a obra e o mundo avançam. Podemos sonhar e até partilhar as nossas ideias mais disparatadas.
Vamos por aí!
Antero Monteiro
Notícias(2000/2009)
Inspecção à Casa da Criança (14-08-2003)
http://www.regiaodeleiria.eu/index.php?lop=conteudo&op=9cfdf10e8fc047a44b08ed031e1f0ed1&id=2806c23dbff477d1a3911b012d7db02a&drops%5Bdrop_edicao%5D=201
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Uma inspecção dos serviços do Ministério da Segurança Social e do Trabalho deve ocorrer a qualquer momento na Casa da Criança de Aldeia Nova, freguesia do Olival, um internato masculino que acolhe 39 crianças e jovens. A informação foi confirmada ao Região de Leiria por António Campos, director do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Santarém.
De acordo com este responsável, na Segurança Social de Santarém reuniram um conjunto de informações sobre o funcionamento e organização da instituição, dados que, garante, foram já remetidos para os serviços de fiscalização do Ministério. Aliás, acrescenta António Campos, um dia depois de a Segurança Social ter conhecimento de determinados factos, “avançou com uma visita surpresa à Casa da Criança de Aldeia Nova”, uma instituição particular de solidariedade social que pertence à rede da Obra do Frei Gil.
António Campos sublinha que esses factos não se relacionam com situações de abuso sexual. “Nada que me tenha sido transmitido leva a essa conclusão”, afirma o responsável, lembrando que a sua preocupação é fazer actuar rapidamente os serviços de fiscalização. “As indicações que tenho dizem respeito a problemas que se passam no meio escolar e na comunidade onde está instalada a Casa da Criança da Aldeia Nova”, refere o director da Segurança Social de Santarém.
Cuidados redobrados. António Campos reconhece que as instituições que acolhem crianças no distrito têm sido alvo de uma vigilância mais apertada por parte daqueles serviços. “Temos uma particular atenção a estas casas, tanto mais porque se tratam de instituições que acolhem crianças desprotegidas”, refere o director do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social, admitindo que essa postura não se circunscreve unicamente ao distrito de Santarém.
Até ao fecho desta edição não foi possível contactar quer o presidente quer o vice-presidente da Obra do Frei Gil. Ambos estavam de férias e a directora técnica que se encontrava ao serviço na instituição nada pôde esclarecer sobre esta matéria.
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Olival - Casa da Criança rejeita críticas - Novas instalações a caminho (14-11-2003)
http://www.regiaodeleiria.eu/index.php?lop=conteudo&op=9cfdf10e8fc047a44b08ed031e1f0ed1&id=dfd079e3f84300e65dea6b55d0c8e158&drops%5Bdrop_edicao%5D=214&drops%5Bdrop_edicao%5D=214
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O anteprojecto das novas instalações da Casa da Criança de Aldeia Nova, freguesia de Olival, deverá estar concluído antes do Natal, admitiu ao “Região de Leiria”, Luís Lourenço, director-adjunto da Obra do Frei Gil, instituição que tem a responsabilidade daquela casa.
O responsável adiantou que o ideal era o projecto, que está a ser elaborado pelo Gabinete de Apoio Técnico de Tomar, poder vir a ser inscrito no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central já em 2005.
As novas instalações ficarão situadas próximo da cidade de Ourém, na localidade de Carregal, num terreno cedido para o efeito pela Câmara Municipal.
Luís Lourenço esclareceu que a instituição aguarda a qualquer momento uma auditoria da Segurança Social, ao mesmo tempo que rejeita a maioria das acusações que têm sido imputadas às crianças utentes daquela casa e que frequentam a escola do 1.º ciclo do Ensino Básico do Olival.
O maior problema, sustenta a directora técnica, é o “problema escolar”. Para a responsável, “há utentes que não têm apetência escolar”, uma situação que, admite, possa ser complicada aos olhos dos encarregados de educação dos outros alunos que frequentam a escola.
Luís Lourenço defende, por isso, um maior esforço por parte da escola, acrescentando ainda que tal esforço é feito na instituição. “A escola tem dificuldade em encontrar esses meios”, afirmou o responsável.
Já Diógenes Vidal, director-geral da Obra do Frei Gil, lembra que é necessário que as diferentes entidades “assumam a responsabilidade que pende sobre cada um”.
Por seu turno, a directora técnica garante a este jornal não ter ido à escola buscar nenhum utente da instituição embriagado e desmente ainda qualquer agressão à professora.
Sobre esta instituição, Vítor Frazão, presidente da Comissão de Crianças e Jovens em Perigo do concelho de Ourém, referiu que foi remetida àquela entidade - por intermédio do Agrupamento de Escolas, da Associação de Pais e também de alguns particulares, “algumas situações, essencialmente de indisciplina”.
Contudo, relata o responsável, uma exposição motivou depois o pedido de intervenção da Segurança Social de Santarém, uma vez que “são assuntos que ultrapassam a actuação da comissão”.
Vítor Frazão acrescenta que, desde que em 1997, ano em que foi criada a comissão, “se ouve falar dos mesmos problemas” em relação à Casa da Criança de Aldeia Nova.
A Obra do Frei Gil passou a tomar conta da Casa da Criança de Aldeia Nova em Agosto de 1999. Actualmente a instituição é frequentada por 39 utentes, todos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os sete e os 25 anos.
A esmagadora maioria das crianças são oriundas dos distritos de Santarém e Leiria e estão ali por questões relacionadas com o agregado familiar destruído devido a problemas como o abandono, alcoolismo, toxicodependência ou prostituição.
A instituição tem neste momento cerca de 20 funcionários.
Frei Gil - Obra da Casa da Criança de Aldeia Nova (20-02-2008)
http://ipsb.info/frei_gil_obra_olival.htm
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O nosso Lar situa-se em Aldeia Nova, freguesia de Olival, concelho de Ourém, distrito de Santarém e acolhe actualmente 39 Crianças e Jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 6 e os 19 anos.
Actualmente, a Casa da Criança de Aldeia Nova não funciona em instalações próprias. Funciona num antigo seminário, arrendado à congregação dos Dominicanos. Estas instalações são antigas e muito pouco adequadas ao fim que se destinam, pelo que temos um projecto para a construção da nova casa.
A nossa casa tenta, por todas as formas possíveis e ao seu alcance, oferecer aos seus rapazes oportunidades de aprendizagem, de socialização, de contacto com realidades e figuras de referência positivas, como forma de trocarem experiências, enriquecendo-se como seres humanos. A longo prazo visa-se a reinserção destes, mediante uma concreta e progressiva educação cívica, escolar e profissional, tendo em conta os recursos disponíveis na comunidade.
Os projectos para o futuro são muitos e do tamanho de uma casa nova. Cada criança e cada jovem que acolhemos é um projecto que traçamos, um caminho que percorremos, com pequenas metas, com obstáculos, mas aspirando sempre a pequenas grandes conquistas dos nossos rapazes e que o passado não comprometa o futuro destes Homens de amanhã.
Casa da Criança fecha e menores vão para Fátima (Ourém, 24-04-2008)
http://www.regiaodeleiria.pt/?lop=conteudo&op=9cfdf10e8fc047a44b08ed031e1f0ed1&id=dc5e34adadc9d2dd5d4bd9efeb1b03f1&drops%5Bdrop_edicao%5D=451
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Texto de Sílvia Reis Fotos de Joaquim Dâmaso
Está decidido. A Casa da Criança da Aldeia Nova, na freguesia do Olival, vai fechar portas e os menores ficarão sob a tutela da Fundação Arca da Aliança, uma instituição de utilidade pública sem fins lucrativos com sede na cidade de Fátima.
A decisão já está tomada, confirma ao “Região de Leiria” Joaquim Ventura, presidente do conselho de administração da Fundação, que assume tratar-se de um “desafio muito sério” no âmbito da solidariedade social, uma das vertentes da instituição, a que se juntam a arte e a educação.
O responsável admite que houve “insistência” por parte do Centro Regional da Segurança Social de Santarém no sentido de confiar as quase 30 crianças e adolescentes, do sexo masculino, com idades entre os 10 e 18 anos, à Fundação Arca da Aliança, insistência que resultou.
“Neste momento já andamos a ver onde vamos colocar as crianças”, adianta o sacerdote. Certo é que ficarão distribuídas por três espaços distintos nas imediações da cidade de Fátima, provavelmente em apartamentos que a instituição terá de arrendar. “A distribuição dos menores pelos espaços será feita de acordo com as suas idades e problemas”, conta ainda o responsável a este jornal.
Antes do Verão, o presidente do conselho de administração da Fundação Arca da Aliança acredita que o processo de transferência dos menores para Fátima estará concluído.
Contactada a Obra do Frei Gil, entidade que assume ainda a Casa da Criança na Aldeia Nova, um seu responsável optou pelo silêncio até à Segurança Social se pronunciar sobre o assunto. O que não sucedeu, apesar das tentativas, até ao fecho desta edição.
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Casa da Criança fecha em Janeiro (Ourém, 17-10-2008)
http://www.regiaodeleiria.pt/?lop=conteudo&op=9cfdf10e8fc047a44b08ed031e1f0ed1&id=4d18a01e3dd8ab17c0a3ddfe459f9adb&drops%5Bdrop_edicao%5D=476
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Texto de Sílvia Reis
Os menores que se encontram na Casa da Criança da Aldeia Nova, na freguesia do Olival, vão ser transferidos para três espaços distintos em Fátima, a partir de Janeiro do próximo ano, confirmou ao REGIÃO DE LEIRIA a directora do Centro Distrital da Segurança Social de Santarém.
Anabela Rato explica que a transição “assenta numa intervenção mais personalizada, dirigida a cada uma das crianças, repartindo-se por três espaços físicos”, procurando-se que “aí sejam colocados utentes de grupos etários distintos”.
Esta situação, diz a responsável, garante que “os projectos de vida estabelecidos e/ou a (r)estabelecer [para os menores, todos do sexo masculino] possam ser dinamizados em grupos mais homogéneos e para uma dimensão mais reduzida”.
Segundo a Segurança Social, “as respostas sociais a dinamizar serão ajustadas a essa realidade”, prevendo-se a concretização de um Centro de Acolhimento Temporário para crianças até aos 12 anos (14 utentes) e um lar - apartamento de pré-autonomia - para crianças e adolescentes dos 12 aos 15 anos (seis utentes).
Por fim, o projecto prevê um espaço para cinco utentes, com mais de 16 anos, designado de apartamento de autonomia.
A directora da Segurança Social de Santarém destaca que este processo resulta de uma negociação com a Fundação Arca da Aliança (entidade que vai ficar responsável pelos menores), a Obra do Frei Gil (a instituição que ainda assume a Casa da Criança) e a Câmara Municipal de Ourém.
Joaquim Ventura, presidente da Fundação Arca da Aliança, assume o projecto como um “desafio”.
“Estamos verdadeiramente empenhados”, afirma a este jornal o responsável da instituição que, além da solidariedade social, centra a sua acção também na arte e na educação.
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Fundação Arca da Aliança acolhe crianças (6-03-2009)
http://www.jornalregional.com/?p=&distrito=9&concelho=270&op=noticia&n=f3cc77a390d78b936556dd2810e2e865
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As crianças da Casa da Criança da Aldeia Nova, Olival vão ser transferidas para Fátima. Serão acolhidas pela Fundação Arca da Aliança e colocadas em três locais distintos, consoante a faixa etária.
O objectivo é que «os projectos de vida estabelecidos e/ou a (r)estabelecer possam ser dinamizados em grupos mais homogéneos e para uma dimensão mais reduzida», aponta a responsável pela Segurança Social de Santarém. Haverá então um Centro de Acolhimento Temporário para crianças até aos 12 anos (14 utentes) e um lar - apartamento de pré-autonomia - para crianças e adolescentes dos 12 aos 15 anos (seis utentes).
O projecto prevê a existência de um apartamento de autonomia, para cinco jovens utentes com mais de 16 anos. Este projecto será «um desafio», salienta o presidente da Fundação da Arca da Aliança, padre Joaquim Ventura. Será uma «experiência piloto e única no distrito
A Fundação está a preparar e a dar formação aos vinte profissionais que constituirão a equipa, sendo que o objectivo é integrar os funcionários da instituição. Estão ainda à procura de casas para acolher os menores.
Fundação Arca da Aliança (6-03-2009)
http://www.aldeiaintergeracional.org/valencias.html
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A Fundação Arca da Aliança vai construir, em Fátima, uma obra social inovadora no nosso país denominada Aldeia Intergeracional. Nesta Aldeia, crianças, jovens, adultos activos e população sénior irão conviver e desenvolver projectos de carácter educativo e cultural. Será, por isso, um lugar de permanente encontro e partilha solidária de saberes e experiências. Situar-se-á numa encosta soalheira, junto ao Colégio de S. Miguel, sobranceira à Cova da Iria e com vista para o Santuário.
…»
Olhais meus amigos:
Com a audiência deste blog a aumentar em cada dia que passa, não seria de encararmos a hipótese de nele promovermos publicidade, e assim angariar fundos para solucionar os problemas da "Velha Casa"?... Seria um pinte de partido para corrermos atrás das teses do Antero e do Zé Celestino...
Pensai nisso.
Nelson
Que problemas da "Velha Casa"? - Basta vender a quinta dando o edifício como bónus e este blogue como garantia real do registo...
Meus amigos,
A partir das notícias veiculadas pelo Isidro, sou levado a concluir que a casa de Aldeia Nova ou já está ou está prestes a ficar devoluta...
Neste pressuposto e sob pena de o prédio se degradar pela não utilização/conservação, a Ordem irá tomar, quanto ao mesmo, uma das seguintes decisões/opções:
1. Dar-lhe utilização, no âmbito das actividades, mais ou menos próximas,prosseguidas pela própria Ordem;
2. Dá-lo de arrendamento;
3. Aliená-lo;
Qualquer que venha a ser a decisão/opção da Ordem,a mesma merecerá o meu total respeito, certo que é assunto da sua vida interna.
Na hipótese, porém, de alienação do prédio, é que eu admito possa haver um movimento dos ex dominicanos, visando encontrar um destino para o mesmo que o mantenha, mais ou menos,directamente ligado à Ordem e/ou à colectividade dos muitos ex dominicanos ( centenas? ) que brotaram para a vida nessa velha casa...
Não penso que seja uma utopia...
Há muitas formas jurídicas de gerir um parimónio colectivo...
O prédio em causa pode ter um aproveitamento excelente para uma casa de repouso (tipo lar), para uma unidade hoteleira (tipo rural) e muitos outros...
A nossa malta, em vez de apostar e perder dinheiro na especulação mobiliária, investiria num projecto próprio, gerido por uma comissão/direcção constituída por elementos de ex dominicanos que já deram provas de grande capacidade empresarial...
Estou a lembrar-me do Diamantino Mateus da Silva.... Muitos dos modernos imóveis de Fátima ( e não só...) foram por ele construídos...
Vamos continuando a falar deste assunto e, estou certo, muitos o começarão a encarar a sério...
Concebido um projecto credível,a própria Ordem não deixará de o acolher e talvez até partilhar com os seus «utópicos» ex alunos....
Abraço
Zé Celestino
Saiu-te o euro-milh~es, Jaime? A mim não, nem um euro. Por isso, vamos continuar a sonhar e a alimentar a utopia. E acredito nos mais audaciosos de nós, que acham que é possível o retorno e dar "alma" àqueles sítios que nos deram o ar e o sol que nos ajudaram a crescer e a gostar de viver de uma certa maneira. Como homens que só podem viver "em relação". Vou acreditar que as sugestões, sobretudo do Celestino vão concretizar-se. Estou disponível para colaborar e ter lá um cantinho. Mas temos de nos despachar. Uma boa semana para vocês. Toninho
Caros amigos,
Tenho lido com muita atenção e o máximo de interesse todos os comentários que têm sido feitos pelos amigos, Antero Monteiro, Isidro, Alexandrino, Jaime, Eduardo Bento, Celestino, Ferraz, Nelson, Toninho. Tudo o que foi dito interessa-me e também quero participar. Sabemos por experiência que só uma infima parte dos nossos sonhos se realiza. Mas aquele que não sonha deve ter uma triste realidade. Com todos vós comecei a sonhar e ao mesmo tempo a reflectir no futuro de Aldeia Nova e na maneira de transformar este sonho em realidade!
Antes de avançar nesta reflecção estou de acordo com o Antero Monteiro.
Temos que começar por responder a uma série de perguntas:
Já está assinado algum compromisso ou promessa de venda com algum particular, sociedade ou associação? A venda mesmo se ainda não foi concluida está em vias de sê-lo?
Que o Frei José Geraldes nos diga de quanto tempo dispomos para fazer um estudo de viabilidade e rentabilidade de um projecto.
A meu ver um lar para idosos não é viável. Os idosos não se devem isolar e cortar da sociedade, dos familiares e amigos, que devem poder visitálos com muita facilidade (paragem de autocarro etc)... Tendo em conta as normas de construção e de gestão cada vez mais exigentes, não é possivel fazer uma adaptação correcta. No convento de Fátima já seria mais fácil. Conheço este assunto, mas o Nelson ainda o conhece melhor que eu...
A meu ver a melhor ideia seria um Hotel Restaurante ( estilo pensão de família) para acolher famílias para turismo verde... Eu seria o primeiro a inscrever-me para uma semana com toda a minha família (16 pessoas).
Estou disposto a aprofundar, com outros, esta ideia logo que tenhamos uma resposta às perguntas que precedem. Continuemos a sonhar mas sem nos desviarmos demasiado da realidade. Um abraço, Fernando.
Amigo Fernando,
Esperava há algum tempo essa avisada mensagem! Quem fala no fim fala melhor. E a experiência conta muito.
Fiz hoje uma pequena intervenção para publicar no blog em que pedia a tua estimada opinião.
Penso que as tuas palavras vão direitinhas às questões para nós hoje mais importantes: dignidade da utilização e a viabilidade económica... Mas, pela mensagem do Frei Geraldes, acho que acordámos tarde.Se possibilidades houvesse de realizar qualquer sonho...
Um abraço.
Anetro Monteiro
tanto trabalhei nakela kinta p.ara agora dxarem assim, tristeza...enquanto casa da crianca deviam ter tirado akele sr frei goncalo logo da diretoria de la a seguranca social ja foi alguns anos mt tarde mas uma ligeira tristeza me deixa ag no fim de tantos anos ke fui la criado 12 anos da minha vidae fui konvidado a sair em 97 a historia da minha vida komecou la na casa do olival ke ate o jornal o libertador serviu para mta gente encher os bolsos a konta minha e de meus kolegas da altura ke tinhamos k vender na xuva no frio sol e n passava de mais uma crianca proveniente de uma desfamilia komo apoio tinhamos o pdre alberto carvalho ke era um santo mas nada podia kontra o sr director famoso padrinho nesse tempo k poderiam ter tido uma solucao para o k passavamos la komo kriancas k eramos lembro de andar na primaria no olival e sairmos as3 e irmos pa kasa a pe a xuva mais de um klm para xegarmos termos k mudar de roupa pa ir trabalhar na kinta e digo trabalhar mesmo.mas por vezes komo kriancas k eramos em vez de irmos trabalhar la nos distraiamos e fikavamos a brinkar no dormitorio,pois klaro levavamos mangueiradas porrada kom 10 anos da natalia e do manel k n eram nossos pais eram pessoas k recebiam ordenado para trabalhar la e kdo o irmao da natalia ia pegar alguns de nos p trabalhar nas obras dele k nada tinha a ver kom a kasa e ai dakele k n fosse..s fosse hj ,alguem se lenbra ktas batatas e vinha vides apanhar azeitonas no inverno kom 10 anos fikava aflito pa urinar mas de tao geladas as maos nao knseguia abrir o feixo fazia nas kalcas e mais uma vez levava pankada,,,,pois e alguem se lenbra?ya maus velhos tempos e komo estas pekenas tiragens de episodios da minha infancia me despeco e tudo do melhor e meu dsj pra vos,ass l a gomes
Boa noite,
Concordo que o meu colega Luís disse, passei maus bocados naquela casa, o nosso padrinho assim o tratávamos a frente dele, mas na realidade era o frade, que fui acusado muitas vezes de roubar dinheiro da venda do jornal, onde nunca tirei um escudo, eramos crianças e nem direito de brincar tínhamos. O Srº Manel, tantas reguada e biqueiradas com aquelas botas de biqueira de aço dele levei. mas se tocasse-mos filhos dele, ele não gostava, ainda me lembro uma vez que foi ameaçar um rapaz com a faca de matar os porcos porque estava a brincar com o filho mais novo e pensava que estava a abusar do filho.
Fomos tratados que nem animais, tinha tantas coisas para enumerar aqui, nunca mais encontrei nenhum rapaz que andou comigo na casa da criança, cada um segui o seu caminho, eu sai de la em 98/99.
Tenho pena que as professoras que tivemos na escola primaria e na tele escola nunca apresentaram queixa das marca que tínhamos no corpo, dos maus tratos.
Não sei o que aconteceu aquela casa, se ainda está em funcionamento ou não, mas caso existam crianças que nos dias de hoje sejam apenas crianças.
Antigo seminarista Aldeia Nova
CHOURIÇO sabes o que é?
Aqui o exemplo de todas as associações!
A roubar!
A obra frei Gil, custou muito trabalho!
Vão comer no cu!
Bando de idiotas, ladrões!
Ámen!
Chorizo eres tú carnero de mierda
Estes frades sao pandeleiros
E verdade, tambem andei la alguns anos e tive de fugir, ate cpão com bloro comiamos! Eramos crianças escravas deles todos!
Ola. Queria saber si ainda esa casa esta o padrinho o amigo do dinis que rebentou o seu cu
EU tambem tive na casa Da CRIANCA na aldeia nova e nao tenho nada de mal a dizer. O povo da aldeia nova e olival sempre foram boas pessoas com a gente. O que se passou la dentro ficou la. Passou la dentro muita gente boa e Porreira. Sempre vai haver descontentes mas a realidade e que podia ter sido pior
Alguem sabe aonde esta o director?
Finalmente conseguí hacer mi vida pero lo que me han hecho en esa casa fue muy duro, éramos esclavos y todo lo hacíamos mal, o joka, Manuel,su mujer,y Frei gonçalo el padrino,son unos hijos de puta el único que se merece un respeto el padre Alberto,soy Nuno,me llamaban la vieja porque lloré porque se no conseguía dinero pidiendo era maltratado,se algún lee este MSN que me busque en Facebook soy Nuno Artkaico Dekhat Bhuli
EU tuve la buscame en Facebook Nuno Artkaico Dekhat Bhuli
Hola nuno dónde vives tú ahora? Me quedo contento por saber que saliste adelante.
OLA tive la ,,, e tou numa de juntar o que poder ,, par vivermos o momento, entrei em 88 e sai de la 93 ou seja fugi ..O frei Gonçalo mentiu me ,,e disse que a minha mãe tinha morrido.dai Era puto e meti me ao caminho hoje posso dizer estou bem na vida ... Mas tenho saudades da malta ,,, Aquela capela na t altura do natal era oso putos que andavam la dias com cenas de lã no pés para puxar brilho. O PIOR DE TUDO era o Manel que dava pontapés nas canelas ,,, e dizia ai o catano dos caxoposzzzzzz ele carregava nos z no final
Eu sou luis leal vivo em No concelho Tomar.Se alguém vir estas mensagens, procure no Facebook,,em breve eu vou ao jornal templário e pedir para divulgar a procura de alguns. De vocês,, nao importa o que são hoje mas sim o que vivemos la e passamos juntos ,, em brincadeiras de trabalho .Alguem se lembra da máquina de criar terra pra flores era do esterco das vacas? Agente dava saltos mortais naquela merda toda .Irmãos espero um dia encontrar alguns de vós Ate la fica o slogan da venda dos jornais ..Boa tarde deseja ajudar a casa da criança Da aldeia nova Olival? O número de telefone era 249581211
Tambem estive la 5l4 anos, sai no ano 2000, gostava de reaver todos o que conheci la! Manuel,mato grosso, ilson,mane,testoni,o chabras,antero,tiago, o rasta, a minha madrinha maria jose, e o meu padrinho irmao rogerio! Pois nao tenho contacto com ninguem ha imensos anos! Se alguém me puder ajudar agradeço, deixo aqui meu mail! Palmanelson66@gmail.com
Tambem tive la, meu Facebook Nelson Palma
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