A “Gente Feliz com Lágrimas”, de João de Melo, em 1989, é um presente que
recebi há muitos anos, na “Feira do Livro”, em Lisboa, por ter dito que conheci este
autor, então presente numa sessão de autógrafos, como o único a receber o primeiro
prémio literário dos “Jogos Florais” de um certo “internato gratuito e na província”,
em 1964/1965. Eu, que fui um dos seus sucessores locais, nunca viria a passar do
segundo prémio, porque, após a sua partida, o primeiro não foi atribuído em 4 anos
seguidos - mais ninguém se aproximou o suficiente do seu nível literário.
Feita a minha própria revisão das recordações, a que também não faltaria a “Manhã
Submersa”, de Virgílio Ferreira, resolvi e esqueci o tema até ter lido:
· Excerto de "Gente Feliz com Lágrimas" de João de Melo (22 de Janeiro de 2009)
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2009/01/excerto-de-gente-feliz-com-lgrimas-de.html
· João de Melo - Escritor - um dos nossos (12 de Janeiro de 2009)
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2009/01/joo-de-melo-escritor-um-dos-nossos.html
· Turma de 1965-1969, Aldeia Nova - Antero Monteiro (25 de Outubro de 2008)
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2008/10/turma-de-1965-1969-aldeia-nova-antero.html
Entrei no “Liceo de Aldeia-Nova” em 1964/65, como um privilegiado que fez a longa
viagem acompanhado por um irmão mais velho que igualmente me apresentou o meu
futuro “defensor”, “Elias”, durante os primeiros 2 anos. Ainda assim, alguém disse:
“És tão pequeno?” – “Os homens não se medem aos palmos”, respondi eu com
alguma sorte, não inferior à de ter assistido, na nossa “Academia” à sublime
representação, pelos mais velhos, de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de
Melo, outro “João de Melo”, este do Brasil.
Quanto aos palmos, bem vi quantos já tinham os 6 finalistas desse ano – o “Paulo”
tinha o número maior, tanto quanto o do “Director”, mas o citado autor também já
estava bem crescido.
Cabe aqui recordar que, à entrada, o tamanho era importante para “avaliar”a futura condição atlética na equipa de futebol local.
No entanto, um génio dos anos seguintes, o Américo, teve a alcunha de “andorinha”, porque era pequenino, só aguentava meio jogo em ritmo intenso, o único que sabia e, segundo escolha da própria equipa, a pedido do treinador, entrava no início ou no meio para marcar os seus inevitáveis golos e vitórias contra as equipas das redondezas.
Na escrita e na vida, o “Pacheco” já o tinha precedido. Obrigado pela lição.
Lisboa, em 23/Jan/2009
(a) Isidro da Silva Dias isidrosdias@gmail.com
Na escrita e na vida, o “Pacheco” já o tinha precedido. Obrigado pela lição.
Lisboa, em 23/Jan/2009
(a) Isidro da Silva Dias isidrosdias@gmail.com
2 comentários:
Boas vindas Isidro,
meu companheiro de turma, porque, tendo conhecido por ti este blog, afinal ainda não me tinha apercebido da tua intervenção.
Na verdade, sendo a informática e a internet mais utilizada pelas últimas gerações, tenho constatado aqui muito mais intervenções dos que nos antecederam em Aldeia Nova, que o fundaram, do que dos mais novos.
Aqui fica o meu apelo para que a nossa turma de 1965-1969 e as que lhe sucederam se manifestem, que mais não seja pelo prazer mútuo de nos encontrarmos neste espaço amistoso e em boa hora implementado.
Antero Monteiro
Caro Isidro
Saudo a tua primeira intervenção. Neste espaço não há princío nem meio e espero que não tenha fim, porque é um contínuo desenrolar de vivências que nos vão aproximando. Mesmo entrando neste momento esperamos que sejas "a arma secreta" e continues a marcar belos golos como este, ao longo do campeonato. Como aqui todos somos pontas de lança e treinadores simultaneamente, os momentos de entrada são decidisos por cada um.
Abraço
A. Alexandrino
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