terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Quem os conhece?
















(clica nas imagens para ampliar)
Fotos do arquivo do Domingos Carvalhais

18 comentários:

Anónimo disse...

Identificação dos sete violinos: Guarda-redes e único com posição fixa: António Costa Martins (Silveira?)
Os restantes jogavam todos ao molho.
Em cima e da esquerda para a direita:
Antero Monteiro
Domingos Carvalhais

Em baixo:
Leonel
Isidro Dias
Dinis Rodrigues
Carlos Alberto Vicente
Grande equipa!
Alguém se lembra se conseguimos ganhar algum jogo nos torneios internos?

Anónimo disse...

Obviamente que não conheço nenhum dos amigos das fotos, porque sou um pouquito mais velho, mas sei as emoções que muitos sentirão ao reconherem um amigo, um tempo e um espaço. Muitos de nós, já experimentámos isso, aqui mesmo. Este "jornal" justifica-se. Já agora queria deixar aqui as minhas desculpas ao Domingos Carvalhais, por não lhe ter respondido a uma questão que me pôs relativamente ao novo endereço. Podes deixar aqui ou no meu mail, que eu actualizarei a lista de endereços.
Estou sempre ao vosso dispôr.
Abraços
Nelson

Anónimo disse...

Destes alegres atletas, académicos, aspirantes a dominicanos e cenários envolventes, só reconheço a rede da primeira foto e no pressuposto de ser a mesma dos anos 50...

Mesmo assim,gostei muito destas fotos, pois me «revejo» em todas elas no que à pose, ao espírito de camaradagem e vivência em colectivo diz respeito.

Abraço a todos

Zé Celestino

Anónimo disse...

Saudação especial para todos os amigos que estão nestas fotos!

Ó Domingos, estás muito esquecido... Estás a dar cabo da nossa imagem pública! Ganhávamos os jogos todos! E às vezes perdíamos alguns, talvez por culpa dos árbitros ( Que me desculpem os adversários! reservamos-lhes o direito à indignação...)
Que terá acontecido aos meus calções brancos naquele dia?
Podíamos não ser uma grande equipa, mas a autoestima e a confiança são evidentes!
Aqui se vê que éramos uma turma um pouco aérea... nas fotos quase todos querem ficar com os pés no ar....
IDENTIFICANDO,
NA TERCEIRA FOTO A CONTAR DE CIMA:
(parece-me aquela em que estamos mais velhos):
Na trave da baliza:
Fernando (?) e António Farinha.
Começando da esquerda:
Leonel Freitas, José Luís Fernandes Martins, Antero Monteiro, Domingos Carvalhais, Manuel Guerra e António Valente(?);
1ª fila - frente: Isidro Dias, António Costa Martins,Diamantino, Carlos Vicente e Luís Sousa Guedes ( ligeiramente atrás).

NA QUARTA FOTO A CONTAR DE CIMA

Da esquerda para a direita:
Em cima do muro:
Carlos Vicente, António Farinha, Domingos Carvalhais e Dinis Rodrigues.
Com os pés em terra:
Isidro Dias e Antero Monteiro.
(aos 13/14 anos...)
Pose artística notável.
Um abraço ao Domingos e ao Nelson ( belo trabalho: com esta ideia de clicar e ampliar sempre vemos melhor)!
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Para simplificar a minha apresentação, começo por colar alguns detalhes sobre as 3 fotografias apreciadas pelo Domingos e pelo Antero

2.ª Fotografia -Equipa de futebol de 7 - é a única do Ciclo Preparatório (actuais 5.º e 6.º anos) entre 1964 e 1966

O seleccionador não quis ficar na fotografia, porque também era árbitro e treinador de outras equipas, ou seja, acumulava várias funções. Por outro lado, ainda que sendo muito autoconfiante em relação às suas selecções, não sabia qual das equipas iria durar até ao 5.º ano. Não entrando na fotografia de nenhuma, não podia errar sobre qual era seria a melhor. Quanto aos resultados, tanto quanto me lembro, nunca perdemos mas, daí a té dizer quantas vezes ganhámos vai uma certa distância que não sei medir.

3.ª Fotografia

Na trave da baliza estão as nossas 2 sentinelas de serviço nesse dia. Nós tínhamos quase sempre alguém pronto a ver mais longe.

4.ª Fotografia

Concentrados, a olhar em frente, para cima e para o lado, cada um na sua própria pose, porque, ninguém se esquecia de si mesmo, ainda que cumprindo as regras mínimas em cada grupo de pertença. São de notar dois que, literalmente, à frente, "têm os pés assentes na terra". Neste dia, era assim que se identificavam as sentinelas. Como viram, não são os mesmos do outro dia (3.ª fotografia), porque a função era rotativa..

Agora vamos às outras fotografias, sobre as quais não escreverei nenhum nome, porque, lembrando-me rigorosamente de todas as caras e alturas que estão na fotografia do grupo maior, não estou em condições de indicar todos os nomes. Assim sendo, quero que todos admitam que eu me lembre bem deles até porque, pela minha parte, sei que a indicação de ínfimos detalhes me permitirá suprir, por associação, os que neste momento me escapam. Por outro lado, fico assim com o campo aberto para me limitar a uma explicação geral do contexto.

1.ª Fotografia

Este grupo tem 8 no alto e 2 com os pés assentes na terra. Estes 2 são as sentinelas, conforme a regra já exposta.

5.ª e 6.ª Fotografias

Aqui todos tivemos de ser fotografados com os pés assentes na terra - nada de sentinelas; todos por um, para que ninguém ficasse com a estucha.

Pronto, aqui honrei e homenageei os meus ex-colegas e amigos de Aldeia-Nova e Fátima, entre os quais se incluem adolescentes e jovens, frades dominicanos e professores liceais em ambiente de internato, salvo nas férias, agradecendo a todos o que convosco aprendi e aquilo que, noutro passo aprendi a aprender.

Quando me aconteceu, ao longo da vida, ser-me perguntado como foi a minha vida neste período respondi, em geral, que aceitei o que me deram até ser adulto, data em que fiz as minhas próprias escolhas. Gostem ou não, saibam que, com diferentes graus culturais e crenças, todos os meus interlocutores gostaram da resposta e, segundo suspeito, ficaram com um pouco de inveja.

Anónimo disse...

Tenho estado à espera que uma memória mais fresca nos diga os nomes desses jovens, desalinhados à frente da entrada do PN e da Capela à espera que a máquina grave os seus rostos para a posteridade (pelo menos até aos filhos e netos.
Esperava isso do Isidro. Mas, desculpa-se para não ofender nenhum por qualquer omissão.
Estes amigos conheci-os bastante bem, uns talvez melhor que os outros, por se terem demorado mais tempo em A.Nova. Não consigo dar o nome a todos, mas passando à frente dos que já foram chamados nas outras fotografias (Guerra,Domingos,Diamantino,Silveira,Isidro,Lionel, parece haver alguns que ainda não foram nomeados : Espírito, Carlos Martins (?), Sabença, Adalberto.
Por que não aparecem no próximo encontro para reavivar a nossa memória comum e um abraço?
António Silva

Anónimo disse...

Na última fotografia, a mais completa do grupo, e além dos já citados, militam ainda, o Carlos Silva, o Caló(?), o Quadrado, o Pedro Tudela Nogueira, o Rui ou Ramiro? o José Luís, o Boucho, o Faustino e outros de que lembro perfeitamente as faces, não os nomes.
Já repararam na penúltima fotografia? Em todas aquelas faces e olhos que sorriam? Até o Luís Guedes, que já na altura era contestatário, está a sorrir!
Domingos

Anónimo disse...

Não conheço ninguém!... E normal pois deixei Aldeia Nova em 1959 ou 1960 e Fatima em 1967, apesar de ter continuado na Ordem até 1969. Isso não me impede de me identificar em cada um destes meninos ou jovens. Sinto também que de um certo modo faço parte destes grupos. As posições e atitudes, a alegria tranquila e cumplice são as mesmas. Hà uma continuidade graças a homens como o Toninho e tantos outros que são o elo de união entre estas duas gerações. Um abraço para todos, Fernando

Anónimo disse...

Diz-me lá, Domingos, face ao contexto, como é que o Luís, por todos, poderia não estar a rir?

Mas modera os detalhes, porque o fotógrafo permanece sob a minha protecção pessoal, em razão do que de Muito Bom fez por nós nesse ano, entre outros, ainda que fugindo sempre do 1.º plano, de modo a não criar problemas novos no grupo que liderava a renovação do estabelecimento.

Se ele me ler, deve saber que, ao contrário do que me disse, separadamente do resto da turma, com convicção, como se estivesse a dirigir-se a um dos líderes do grupo, não errou nas suas decisões, nem numa muito especial - acertou em cheio, muito mais que o que está visível nos facies de cada um, nesta fotografia.

Julgando que, com toda a legitimidade, posso agradecer-lho em nome de todos, e não só dos alunos, é de elementar justiça ter presente que, não estou a compará-lo com ninguém, porque ele não gostaria e os outros não o merecem, porque foram igualmente Muito Bons, dentro dos meios disponíveis.

Ainda assim, em face do que tenho lido neste blogue, tenho de salientar que, com regularidade, temos tido aqui a pena activa do Toninho, um dos membros do referido Grupo Renovador que, num momento, já disse tudo o que havia a dizer sobre este assunto. Não vou escrever aqui a url do seu comentário. Vasculhem o blogue e a vossa memória, estudem e venha aqui mostrar-nos o vosso resultado e a vossa convicção, se isso vos fizer bem à saúde, mesmo que lhe chamem Fé.

Já agora, não se esqueçam que as fotografias em questão apareceram aqui a pedido do Ferraz, seguido por indicação do Antero ao Domingos que as emprestou ao editor do blogue, o Nelson, a quem aproveito para mostrar os meus créditos pelo seu empenhado dia-a-dia do blogue, não só naquela função quase invisível, mas também como interveniente activo em artigos e comentários, tentando dar o exemplo.

Quanto ao referido Ferraz, desafio-vos a localizar, no resto do blogue, os seus comentários bem aquecidos pela sublime utilização do método comparativo.

Tudo isto sem prejuízo de muitos outros detalhes, pessoas e personagens presentes e ausentes neste blogue e a minha pergunta aos que nos antecederam?

Ao contrário dos da minha turma e de mim mesmo, muitos anteriores alunos chegaram bastante longe na carreira Dominicana mas acabaram por fazer, com atraso de vários anos o mesmo que os acima fotografados. Do que li, apenas encontro uma razão - fugiram do celibato. Certo?

Anónimo disse...

Em 1965/66 fizemos exames do 2.º ano, actual 6.º (então chamado 1.º ciclo) no Liceu Nacional de Leiria.

Quem nos confirma se fomos os primeiros ou se isso já tinha acontecido no ano anterior ou em anos anteriores.

Na minha memória, julgava saber que não tínhamos sido os primeiros, mas alguém conseguiu pôr-me com dúvidas.

Não caiem os parentes a quem responder, mesmo que seja frade.

Anónimo disse...

Obrigado pela V/ gentileza, a condizer com esta simpática rapaziada do meu tempo. Recordo-me de todos. Efectivamente, no encontro de Fátima, tinha reparado na última foto, talvez nas mãos do Domingos e, de relance, reconheci-vos, mas no meio da conversa, a letra, por vezes, não dava com a careta, daí o meu pedido. Valeu a pena basculhar a fototeca do Carvalhais. Espero agora pela pose da terceira idade, talvez já no próximo Outubro, para aquilatarmos da saúde e olhar sisudo desse "grupo renovador". De facto, esse era um tempo de reformas desejadas, talvez na procura de mais liberdade e autenticidade da malta jovem, num mundo exigente e em mudança acelerada: o retardamento da idade de ingresso na vida conventual e consequente opção de cores menos românticas; a certificação oficial dos estudos, para minimizar os prejuízos dos que abandonavam a Ordem, se quisessem prosseguir o rumo académico (grande maioria). Isto já era praticado, havia tempos, por institutos congéneres e suponho que foram vocês os primeiros a fazê-lo, em turma, entre os Dominicanos. Antes, só me recordo dum caso isolado, o do Paulo Carvalho Branco, lisboeta do meu ano, por exigência ou pedido do pai, quando ingressou em Aldeia Nova, directamente para 2º ano. Onde andará este Paulo, que se destava claramente pela sua bondade, ponderação, optimismo e rara inteligência?
Na verdade, Isidro, eram muitos os que, em momentos diferentes, abandonavam essa vida. Do meu 1º ano também não restou ninguém.
Por culpa do celibato? Ia responder-te com um rotundo não, mas engasguei-me e dei comigo a tossir, quando fitei a minha mulher e filho, que foi do melhor que me aconteceu na vida. Tens cá cada uma!... Nós, que um dia fizemos voto de castidade, não te perdoamos essa!
Até logo, malta.

Anónimo disse...

Tens razão Ferraz ! Este Isidro, que leio sempre com prazer, faz cada pergunta…
Também a minha resposta foi imediatamente: evidentemente que não, que ideia.
Um minuto de reflexão e respondi: foi uma das razões mas não a prncipal.
Mais dois minutos de reflexão e a minha resposta seria: foi a única razão. Todas as outras
( falta de fé, falta de ambiente ou de vida comunitária, o voto de obediência, etc ) foram pretextos e desculpas. Teria sido muito difícil, senão impossível assumir nessa época, um desejo de paternidade e muito menos um apetite sexual. É também verdade, como já muito bem disse o Eduardo Bento e talvez outros, nestas páginas, era muito mais fácil ter seguido o trilho que nos estava traçado desde a infância, do que sair e inventar o nosso caminho à medida que avançàvamos... Olhando para tràs, para o caminho já percorrido, agradeço a Deus, que me deu a coragem e ao Padre Raúl Rolo que me forneceu os pretextos para que a minha vida tenha sido assim!... Um abraço, Fernando.

Anónimo disse...

Passei por aqui ontem(21.2) e só dei com a provocação do Isidro.e a sua dúvida. Hoje li e apreciei muito as reflexões do Ferraz e do Fernando acerca do magno e vital problema do celibato. Por muito que se reflita sobre o assunto, estaremos sempre a tentar fugir. Por isso vou responder à primeira dúvida do amigo Isidro : quem teria sido o inaugurador dos exames do 2º ano no Liceu. Que turma e que actores o drama de se sentarem numa sala com uma assistência interessada e curiosa, a responder, sem tirar os olhos da ampulheta, onde a areia demorava a escorregar para a parte inferior, às perguntas dos mestres. Entre os quais havia verdadeiras "feras".
Segundo a "Crónica" a ideia de validar os conhecimentos administrados na Escola Apostólica
ou Seminário Dominicano foi amadurecendo ao longo de 1964 e começou a concretizar-se no ano lectivo de 64-65. Era o ano de, entre outros que neste momento sou incapaz de pessoalizar, Manuel Mendes, Francisco Torres, Vasquinho, Elias (da Amêndoa), Paulo Carramão.. et tuti quanti...
Os restantes aceitem as minhas desculpas, mas talvez a memória fixasse estes porque foram mais longe na carreira.
Para maior segurança e não correr muitos riscos no 1º ano de ida ao Liceu, recorreu-se a um método, talvez muito discutível pedagogicamente, mas que veio a comprovar a sua eficácia : já com o ano em andamento, dividiu-se os alunos do 2º ano em duas turmas: os A e os B. Pelo menos nas disciplinas que iriam ser objecto de exame. Explicou-se aos alunos o porquê e no final do ano procurou-se dar umas aulas extraordinárias aos "cobaias". Foram a exame e segundo as memórias, passaram todos, alguns com distinção.
Estava lançada a experiência e no ano seguinte já não houve necessidade de As e Bês. Foram todos fazer o 2º ano + os do 3º ano que não o tinham feito no ano anterior. E assim caiu na rotina. Em 68, foi a vez do 5º ano Letras e Ciências e 70, o 7º ano. Em 68, o mesmo grupo estava em Fátima a frequentar as aulas no CEF que tinha iniciado as actividades nesse meesmo ano lectivo.
O Mendes e Francisco Torres poderão pormenorizar.
Como a crónica deu para uma conversa longa e chata, o segundo ponto fica para uma melhor. E não é para fugir ao tema. Só vos digo que era tema para reflexão (em regime de voluntariado)para o próximo encontro (2 dias)com a participação dos amigos que escolheram o celibato e as nossas respectivas companheiras de caminho.
Um abraço para todos e um beijo para elas. Toninho

Anónimo disse...

As respostas do Ferraz e do Fernando merecem 20 valores, mas não me peçam que fundamente a classificação, porque não quero retirar impacto à clareza com que valorizaram a cara-metade que iluminou o caminho de cada um.

Tendo em conta os naturais direitos de cada um na esfera particular/íntima, também a resposta do Toninho deve merecer 20 valores.

Anónimo disse...

Caros amigos Isídro, Domingos e Quim, desculpem de só hoje vos responder. Com todo o respeito, mas esta gripe dos demónios que alastrou pela família enteira, teima em nao me deixar.

Com respeito aos meus estudos superiores, apenas carreguei na bagajem os estudos trazidos do Seminário e nao de nenhum liceu de Leiria. O meu forte nao éra a gramática portuguesa, éra mais inclinado para o Latim ”ferrum...ferrar...tuti...é...latum”. De resto, graduei-me já aqui no Canadá e sempre a travalhar a tempo inteiro.

Ah... já pude perceber que é nos comentários que agente mais se identifica. Apesar de estar a escrever para uma pessoa que nem as fotos me ajudam a lembrar, confesso que nao te estranho, nem aquilo que possas dizer. Ó Domingos, eu nao estou em nenhuma das fótos nem sequer era o fotógrafo, por onde é que eu andava?!

A propósito das minhas faculdades, quero aqui expressar que nao me considero nenhum intelectual, apenas uso do meu tempo livre para ler ou escrever idéias. Confesso...a poesia ajudame a encontrar a paz e me transcende, e assim passo o meu tempo. E foi também com a idéa de poder encontrar alguns de vós e creio, estou a conseguir-lo.

Ate breve, um abraço.



Luis Batista (Amichi)

Anónimo disse...

Caros amigos,
Uma saudação especial a todos os anteriores "comentadores".

Isidro, apenas me lembro de fazer exames no Liceu de Leiria no 5º ano. Fiz as diversas provas enfileirado, por ordem alfabética, com um tal Antero Mil-Homens à minha frente. Correu muito bem, embora eu tenha passado o 5º ano com 9 a matemática...
Tenho ideia de que fizemos muito boas provas e de um modo geral ficou tudo ciente de que afinal as nossas aulas e os os nossos mestres eram competentes e a nossa aplicação, ainda que por vezes compulsiva(horas fixas de estudo antes de ir dormir...), produziu frutos.
Reparei numa leitura apressada aos inícios deste blog que muitos dos nossos companheiros de percurso, principalmente os mais antigos e meritórios fundadores, fizeram uma apresentação pessoal que leva a que se conheça melhor o seu percurso e actual vida e vivência destes anos. Tentarei em breve fazer o mesmo para que melhor nos identifiquemos uns com os outros.

E aqui fica um desafio aos nossos amigos que estão a organizar o próximo encontro: mesmo que não tenham o programa preparado, logo que tenham a data fixa para o efeito divulguem-na aqui. Na verdade, perdi os dois últimos encontros realizados em datas em que, por mera coincidência, estava distante e não quero perder o próximo!
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Antero,

Tens uma "branca" muito "conveniente" na memória do teu 2.º ano, mas não penses que estás sozinho...

É verdade que fizemos boa figura nos exames do 2.º ano e mais tarde no 5.º e no 7.º, mas convém não exagerar sobre a qualidade técnica do nosso ensino, nem esconder que, em cada ano, sempre tivemos um ou dois professores melhores que os outros. Também não havia nenhum que não fizesse o seu trabalho, todos os dias.

Eu só me lembro de:

(1) No primeiro dia de exames escritos do 2.º ano enjoei na carrinha que nos transportava (ainda hoje sou capaz de ficar um pouco enjoado num simples metropolitano mal conduzido);

(2) Com bastante espanto de alguns e à semelhança de outros, não dispensei da oral, mas quem, como professor, teve essa surpresa, sentiu-se vingado pelo nível que atingi(mos) na oral, em quesuperámo o nível que então bastava para dispensar da dita (em rigor, sei lá se havia possibilidade de dispensar da oral...)

(3)Que me lembre, todos os demais foram melhores nas provas orais que nas provas escritas e isso mereceu de um dos nossos melhores professores uma teorização bem própria de quem sabe o que é ser formador: "estes alunos não têm de ter diariamente em atenção a hora do autocarro, não têm de olhar para o relógio para saber o que devem fazer, etc e, por isso, cometem erros de concentração nos exames escritos".

Os ecos destes exames do 2.º ano (actual 5.º)chegaram longe e, no que me diz respeito, deram-me a possibilidade de, durante os 2 meses seguintes, dar 2 aulas por semana a um universitário francês... e fazer várias visitas de estudo a que, normalmente, não teria acesso.

P.S.
Tenho uma pequena mágoa desses 2 primeiros anos - alguns não regressaram no 3.º e eu nunca soube porquê.

Anónimo disse...

À atenção dos amigos Alexandrino, Costa, Zé Celestino, e...
Já há data para o próximo encontro?
Nelson