segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

LUIS BATISTA - É mais um dos nossos!

Olà Isidro,

Foi com algum prazer receber estas tuas palavras amigas e poder recorder um tempo que sem dúvida marcou para sempre as nossas vidas. Para te ser franco, não me recordo de ti, a nao ser que sejas aquele que ainda menino como eu, chorava muito pela sua família, ao princípio. Reparo, não serás das Cabeças Verdes, Seixo de Mira?

Não tenho a certeza absoluta, mas creio que deixei a “Aldeia Nova” nos fins de Junho de 1966, para tratar dos documentos neccesários para imigrar para a Venezuela acompanhado do meu irmão Alberto e da minha falecida e saudosa Mãe.

Quanto aos estudos, já depois de atingir os meus belos 37 anos, concluí o 10º ano e o 12º apenas em matemática para negócios, estes alheios, e dos quais eu não pratico nada. Sou contínuo numa escola primária e muito querido das pessoas que trabalham comigo, além da minha família como é óbvio.

Quanto às minhas aptidões poéticas, eu teria muito que falar, mas vou deixar isso só lá para o próximo Verão quando nós, espero bem que sim, nos encontrar-mos em fins de Agosto. Por agora, eu deixo-me levar pelas ondas mansas, como se fosse um barquinho de papel de uma criança que nunca cresce.

Quim, mais uma vez o meu muito obrigado pela tua hospitalidade para com a minha família, de igual modo para a tua cunhada Rosa.
Um abraço para todos, Luis.

14 comentários:

Anónimo disse...

Luís,

Sê bem aparecido neste clube dos poetas. Não é o meu caso, mas há cá vários de bom gabarito, como tu, mesmo quando se centram em coisas mais sisudas.

Não, não sou das "Cabeças Verdes, Seixo de Mira", ou de lá perto, nem me lembro, em detalhe, da grande personalidade infantil que chorava entre nós. Quem deve lembrar-se bem é o Valente (António Valente Mateus), que entrou no teu ano e, há poucos meses me dizia que o frei Alberto (Professor de Matemática dos 1.º e 2.º anos) era como uma mãe em situações similares.

Tenho presente que tivemos lá um colega choroso da zona de Coimbra e julgo lembrar-me que não ficou lá muito tempo, porque encontrou uma alternativa.

A propósito de pouco tempo, pelo que me dizes, já fizeste os exames do 2.º ano no Liceu Nacional de Leiria no ano em que eu entrei (1964/65) - deve ser daí que conservei em memória a palavra "amici", mencionada pelo Domingos Carvalhais, e saiste depois do 3.º ano, quando eu fiz o 2.º ano(1965/66).

Fiquei em Aldeia-Nova até ao 5.º ano e em Fátima até ao 7.º ano (actual 11.º). Depois, empreguei-me e continuei a estudar (no ano em que eu saí só ficou lá um do grupo inicial de 1964/65 e também saiu no ano seguinte).

Tem havido um almoço anual, em Outubro, dos antigos alunos dessas 2 escolas, mas ainda não fui a nenhum.

Quanto ao blogue mencionado na tua página no Canadá, ou seja este mesmo, tem raros intervenientes do teu tempo, mas tem tido algumas referências bem interessantes, que poderás querer relembrar, principalmente na zona dos comentários, frequentemente muito vivos e discretos.

Anónimo disse...

Ó ISIDRO,

Este é que era o "AMICI" ?

Bem vindo! És do nosso tempo!
Do tempo do berlinde, do jogo do ferro, e das espadas de pau para os mosqueteiros dos moinhos de vento lá do alto...e claro do futebol e do pingue-pongue!

Um abraço.

Antero Monteiro

Anónimo disse...

Antero, Domingos e Luís, por todos,

Sim, é o "amici" referido pelo Domingos Carvalhais noutro ponto deste blogue e que eu redescobri quando tentava encontrar rastos, na internet, de outros antigos colegas de Aldeia-Nova e Fátima.

Na sua página, no Canadá, dele, "amiche", para se ler como nós dizíamos, verifiquei vários detalhes concordantes com a indicação do Domingos e enviei-lhe um email.

O texto de primeiro plano do blogue é o email com que ele me respondeu e que também enviou directamente ao editor do blogue.

Se gostas de ler inglês, vê poemas dele aqui, desde já te dizendo que que só podem ter sido escritos por quem tenha certas aptidões naturais que, bem se vê, são dele mesmo:

http://amchespco.spaces.live.com/blog/cns!62008B5371056346!259.entry

Anónimo disse...

Há por aqui nomes, incluindo os de Antero, Isidro, Amici, Carvalhais, etc. que me deixam a coçar a nuca. Por momentos, parece-me que os estou a ver. Julgo que, no último encontro, vi uma foto de grupo, do vosso 1º ano, nas mãos de alguém. Se a encontrarem, atirem-na pró blogue, mas descodificada. Ena, por onde eles andam!
Abraço urbi et orbi.

Anónimo disse...

Em Agosto estive também com o Carlos Silva, "o menino", lembram-se? É de Calvão, terra do Evangelista, do Rocha, do Luís "amici", do Almerindo, do Amândio, Domingos e Joaquim Carvalhais, do Paulo Carramão, do Emidio.... e de mais um ou dois de quem não recordo agora os nomes, pois o Carlos Silva está emigrado nos States há já muitos anos, mas de quando em vez vem cá matar saudades. Se alguém estiver interessado no seu contacto ou o quiser visitar numa próxima deslocação até New York eu posso fornecer.
Domingos

Anónimo disse...

Ó amigo Domingos Carvalhais,
manda para o nosso amigo Nelson as nossas fotos de grupo e aquelas do futebol, com os nossos "violinos"!
E com os nossos artistas... Alguém se lembra do nosso vocalista dos "Apaches", o António Farinha? etc...
E identifica lá os novatos que nós éramos.
Um abraço.
Antero Monteiro

Anónimo disse...

Há por aqui memórias especializadas em certas classes de detalhes. Por isso, aqui junto uma breve lista de provocações. Comecemos pelo Antero, com a sua lista de jogos, enquanto os outros não mostram a sua ciência, escolhem a lupa, o binóculo, a pala, o tipo de caneta, a qualidade da tinta e o seu perfil de navegação e oratória, mesmo que seja para ficarem sozinhos com o que pensarem:

(1) No jogo do ferro, quase ninguém me podia ganhar nas passagens estreitas depois de eu ter arranjado uma tecnologia evoluida - um ferro mais aguçado e mais curto que os demais, permitindo-me lançamentos mais precisos de qualquer ângulo.

(2) Quanto ao ping-pongue, quase só vi os ataques do veterano Mendes, pela esquerda, cuja técnica copiei, já em Fátima, com bastante conveniência, porque me permitia a colocação da bola no ponto mais fraco dos dextros.

(3) No jogos de espadas desenrascava-me com as saídas à francesa.

(4) No futebol, vocês faziam o favor de me dar o corredor direito, porque sabiam que, quando alguém se aproximasse, eu passava a bola, ainda que fosse mais aparência que realidade, porque ela não chegava bem onde estava a intenção e era sobre esta que éramos avaliados nos jogos colectivos, como bem me explicaram o Elias e outros, logo no princípio, poupando-me a uma série de sarilhos.

(5) Havia mais uns joguinhos de 2 por 2, muitos por poucos e vice-versa, senão puxem pelo Farinha, que não se limitava a cantar, o Guerra, o Domingos, o Sousa Guedes, o Valente, o Diamantino, Luís Batista, o Bocho, o Caetano, o César e outros mais velhos como o Ferraz, que não se limitava a ir à linha de fundo - colocava a bola onde queria, o João de Melo, o Paulo que tinha nome muito comprido e o Abílio, passando pelo Américo ("Andorinha"), que até era do nosso ano mas, no futebol, pertencia sempre aos veteranos, dentro e sobretudo fora da Quinta.

(6) Não esquecer também aquele (personagem) que, melhor que ninguém, no fim de certa representação teatral feita na Academia dirigida pelo Guerra (eu era vice-presidente) dizia: vou-m.e/i...ja/..á...r... e tantos outros.

(7) Quem estiver mais voltado para o intelecto, tem matéria que baste na integração dos hábitos diversificados carreados de Aveiro, da Beira Alta, do Douro, da Beira Baixa, de Coimbra, do Minho, de Trás-os-Montes, do Porto e de Lisboa, entre imberbes provincianos, citadinos sabidos, aprendizes de feiticeiro e alguma visão de média e longa distância ...

(8) Metade não aguentou o ritmo ou ficaram adultos cedo de mais, pelo que não regressaram para os 3.º, 4.º e 5.º anos, que viriam a ser um Mundo completamente diferente para todos nós.

(9) Findo o ciclo anterior, a história repetiu-se. Os que ficaram adultos mais cedo, não regressaram no 6.º ano (actual 10.º) mas já não é possível dizer que não aguentaram o ritmo. Todos aguentaram e, tanto quanto se sabe, a sua evolução subsequente veio prová-lo. Quando é que o Sabença aparece a dizer o que sabe? (já que os outros estão muito cerimoniosos...)

Anónimo disse...

Antero,
Já enviei as fotografias para o Nelson.
Com aquelas poses de craque ainda nos vêm contratar para algum dos grandes!!
Cada vez que olho para aquelas atleticas e alegres figurinhas dá-me cá uma vontade de rir ...e uma enorme vontade de vos voltar a encontrar em Outubro.
Um abraço,
Domingos

Anónimo disse...

Amigos:
Estou a tratar da colocação das fotos envidas pelo Domingos Carvalhais. Peço alguma paciência porque a tarefa não se tem revelado fácil... mais pelos meus limitados conhecimentos de informática. Mas lá vamos!
Ao vosso dispôr
Nelson

Anónimo disse...

Amici & Amici,

Boa, Domingos e Isidro.

Isidro esqueceste o Leonel Freitas que a correr era imbatível!
Foi alcunhado de "Locomotiva" porque a correr e a jogar à bola, quando arrancava ninguém o acompanhava.
E mas corridas de baliza a baliza com o comando do Tenente Campante, dois a dois, dava quase um terço do campo de avanço...
Leonel se puderes aparece amigo!
Abraços.

Antero Monteiro

Anónimo disse...

Caro Nelson,
Vejo com agrado que, para quem clamava por "trabalho", isto se tem complicado...
Mas estás à vontade. A assembleia geral não aumenta nem diminui as comissões de prelo.
E também é bom dosear a nostalgia, não cair tudo no mesmo dia (rima e é verdade).
Um abraço.
Antero Monteiro

Anónimo disse...

É com grande satisfação que estou a assistir à participação no Blog de uma malta mais nova, muito bem disposta, que também passou por Aldeia Nova/Fátima, falando de si e dando notícias de outros...

Curiosamente,já conhecia o Antero, pois fomos colegas na Faculdade de Direito de Lisboa e, de quando em quando, até nos encontramos nos Tribunais e nos almoços de curso...

O Blog está a alcançar cada vez mais os objectivos que os seus fundadores se propuseram...

Venham as fotos do Domingos Carvalhais e de muitos outros, com os fotografados bem identificados para melhor os localizar na «multidão» do próximo encontro...

Aquele abraço

Zé Celestino

Anónimo disse...

Pois é,Antero,

omiti a disciplina de corrida e, se virmos bem, ainda haverá outras a considerar, pelos menos segundo o raio da terminologia, ou terminologia dum raio.

Trazendo a "locomotiva" para o Leonel, desta vez correste tanto como ele.

Havia lá uns putos bons no salto em comprimento, no triplo salto, no salto em altura e uma disciplina estritamente obrigatória nas grandes caminhadas, com carro vassoura e tudo.

Anónimo disse...

Um obrigado ao meu "vizinho" Antero, pela compreensão. Quanto às comissões, já estou por tudo!... Há muito que abandonei o meu pendor reivindicativo. É um prazer sentir-vos a todos por perto, embora nem todos nos conheçamos.
Enquanto puder, estarei aqui ao pé de vós.
Um abraço