O nosso e meu particular amigo Leopoldo informou da sua impossibilidade de aparecer, uma vez que se encontrava convalescente de uma intervenção cirúrgica a um pé partido na sequência de uma queda...
Aquele «trio» brindou-me com um mimado programa a que só faltou o tocar de bandas à minha chegada ao Aeroporto...
Cerca das 17.00 H, o Neves de Carvalho foi-me buscar ao hotel, partindo ambos para um passeio para os lados da Foz, onde nos encontramos com o Brízido.
Durante cerca de duas horas falamos, essencialmente, dos tempos e peripécias de Aldeia Nova....
Imaginai os temas e pormenores das nossas conversa....
Quem nos observasse, diria que estavam ali três tontos que «riam a bandeiras despregadas»...
Dali partimos para o Convento dos Dominicanos onde nos aguardavam os Frs Pedro, Bernardo Domingues e Jerónimo Carneiro.
Entretanto, chagara o José Espírito Santo.
Do programa constava um juntar alargado, com a participação dos ex OP,s Moreno, Neves, Brízido, Espírito Santo, Celestino e os Frs. Pedro, João Leite, Miguel, Jerónimo Carneiro e Bernardo Domingues.
Devido a « afazeres profissionais urgentes e inadiáveis»,os Frs. João Leite e Miguel não puderam participar da reunião gastronómica... Estão, porém, já agendados para apróxima...
O Jantar realizou-se, pois, com o colectivo que aparece na foto e que ficará no blogue « ad perpetuam rei memoriam».
Foram para mim momentos de muita alegria e até de alguma emoção os vividos no dia 12 com o Grupo do Norte, ao qual agradeço as muitas atenções dispensadas...
Espero poder corresponder a tão grandes manifestações de simpatia e amizade...
Penso que terão decorrido mais de 40 anos desde o meu último encontro com os Frs João Leite e Jerónimo Carneiro...
Ambos matêm vivo o ideal de Dominicanos...
Por razões que não sei bem explicar os convívios com a «malta» de Aldeia Nova e/ou de Fátima reforçam sempre em mim os sentimentos de fraternidade e de uma perspectiva da vida com práticas mais justas e de reforço das amizades.
Teria, naturalmente, razão Vinicius de Moraes ao dizer « eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos».
Aquele abraço a todos.
Zé Celestino
5 comentários:
Fico roído de inveja!... Vou providenciar para arranjar um "grupo do centro". Também eu já não vejo o Herculano (Fr. Jerónimo) Carneiro, há meio século!
Mas parece estar em forma. Abrços para todos.
Nelson
Caro Celestino,
Vou aguardar notícias dos grupos do centro ou do sul ( também pode ser o grupo da lampreia, do salmonete ou outro petisco...).
De todo o modo parabéns pelo espírito de grupo que afinal ainda juntou muito boa gente.
Devo confessar que além do Celestino, nesse grupo reconheço obviamente o Frei Pedro, que ainda era do meu tempo e veio a seguir ao Frei João Domingos, da mesma boa cepa, que nunca tive como professor, mas de quem tenho gratas recordações de pessoa sempre disponível, atenta e compreensiva para os rapazolas que éramos na altura. Por outro lado, não consegui reconhecer com segurança o Frei João Leite, que já não vejo há dezenas de anos (embora me pareça que está à esquerda do Frei Pedro)e que foi meu professor de música, sendo eu um péssimo cantor e solfista... pelo que sempre lhe terei gasto boa parte da paciência. Como já disse noutro local neste blog, o tempo encarregou-se de nos demonstrar que tivémos muito bons professores e aqui fica uma saudação especial para ele.
Os restantes são anteriores à minha entrada em Aldeia Nova e não reconheci.
Um abraço para todos.
Antero Monteiro
Meu caro Antero,
Concordo contigo...
O que é preciso é estimular a malta ao convívio...
Já o Zeca Afonso dizia: «o que é preciso é avisar a malta»...
Não começaria pelos grupos da lampreia ou do salmonete, pois são espécies de peixe de preço muito elevado...
Mas até admito o grupo da sardinhada... ou até da febra...
A propósito, permitam-me que recorde, com saúdade, o Horácio...
Foi ele que organizou vários encontros na Fonte da Telha, nos quais participaram muitos dos colegas do «Grupo de Lisboa» e de outros Grupos...
No Norte, no Centro, no Sul, nas Ilhas e em todos os pontos do mundo há, como tu dizes, alguns dos nossos...
A todos saúdo e dirijo, através deste blogue que o Nelson, incansavelmente, vai mantendo cada vez mais participado e enrequecido, uma mensagem amiga, incentivando-os a promoverem encontros informais, mais ou menos alargados,partilhando as vivências de Aldeia Nova e/ou Fátima...
Podem ter a certeza que passarão momentos muito agradáveis...
As cumplicidades e peripécias vividas em comum são tantas que todo o tempo será pouco para as reviver...
A nossa amizade reforçar-se-á e sentiremos que, afinal, temos muitos bons amigos espalhados por todo o mundo, com os quais podemos contar nos bons e maus momentos da vida...
Aquele abraço a todos
Zé Celestino
Meu caro Celestino
Por curiosidade e para conhecimento dos nossos amigos frequentadores deste blog,relativamente a nós os dois foi muito interessante que há muitos anos nos tivéssemos conhecido como colegas de curso e mesmo no exercício do ofício, só tendo dado conta há cerca de dois ou três anos, num dos encontros de Aldeia Nova, que tínhamos o mesmo lastro e os mesmos principios base de Aldeia Nova e antigos alunos dominicanos.
Assim, estou obviamente contigo e por dentro das tuas doutas palavras:
Que vivam as sardinhas, as febras, o bacalhau, espiritual ou não, e toda a gastronomia que se ilumina e reflecte a boa companhia!
Quis falar em sentido figurado (lampreia=norte e salmonete centro ou mais sul), mas obviamente concordo plenamente contigo.
Confesso que estando em Lisboa desde 1969 bem pena tenho de ter perdido essas tertúlias da Fonte da Telha. Por isso ficarei mais atento de futuro.
Por outro lado e já noutra onda, parece-me que devemos passar a mensagem da existência deste blog por todos os nossos amigos, pois tal como eu o descobri há pouco tempo muitos haverá que o desconhecem.
Apelo por isso aos organizadores do próximo encontro geral que, quando forem expedidas cartas convocatórias aproveitem para publicitar a existência do blog, dada a grande facilidade de acesso em qualquer local e fortalecer os laços e a notória corrente positivista.
Um abraço.
Antero Monteiro
Bela dica, esta da parte final do teu comentário, caro vizinho. Não sendo organizador, vou ficar atento e o Alexandrino não vai esquecer!
Abraços
Nelson
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