Eh! Rapaziada, vamos lá dar um pouco mais de vida e ânimo ao nosso blogue!
O Nelson está a começar a acusar o ”desgate”(desculpa Nelson. Sem ofensa!) dos anos. Se pára agora será muito pior. “Parar é morrer” e nós não queremos que o nosso ”irmão” Nelson morra. Ou queremos?
Tenho a impressão que ouví um não de tal sonoridade que fiquei com um terrível zumbido nos ouvidos. Aínda bem que é assim.
Mas temos que o provar arranjando trabalho para manter o Nelson ocupado. Não podemos deixá-lo caír no desalento. Nem tão pouco deixá-lo caír no mau hábito de não fazer nada ou pensar que nós nos esquecemos dele. Não é que a gente não saiba que ele é uma pessoa com muitos afazeres. Nós sabemos! Mas tenho a certeza de que ele gostaria que lhe “pusessemos um pouquinho mais às costas” no que respeita ao blogue “Criar Laços” – o nosso blogue!
Ora bem, se o “Criar Laços” é nosso e nos foi oferecido numa bandeja pelo Nelson e aqueles que com ele colaboraram, vamos usá-lo; vamos escrever as nossas histórias; vamos conviver e reviver as histórias que fizeram - e fazem - parte das nossas vidas; vamos pôr o Nelson a trabalhar para nós!
Peço desculpa pelo tom deste pretensioso chamamento de todos os que teem veia, ideias, imaginação para que ponham um bocadinho mais de “tinta no papel”.
Pela minha parte, eu tenho a impressão de que já uma vez disse a alguém, anteriormente’ que tive uma fase na minha vida em que qeria ser escritor. Mas nunca fui avante com a ideia. Tenho a certeza de que tomei a decisão certa.
Como podem ver por aquilo que acabo de escrever ou que acabarei de escrever – já não falta muito – a minha veia de escritor não me alcançará nenhum prémio nóbel de literatura. O que vale é que isso não me trás nenhuma desilusão. Mas confesso que gostaria de escrever como tantos daqueles que já nos deram o prazer de “saborear” a leitura dos seus artigos. Alguns dos quais de um calibre, talvez, um pouco elevado para mim.
Mas vou tentar organizar um pouco mais as minhas ideas e fazer a minha presença mais “visível” no “Criar Laços”. Desculpem se a frequência e qualidade não forem do melhor.
Darei o que posso e possuo.
Até à próxima vez – que não sei quando será – um grande abraço para todos aqueles me derem a honra de gastarem dois ou três minutos para lerem este desfiar de ideas sem nexo.
AFerreira
9 comentários:
Reparai na preocupação do António Ferreira, que lá da Austrália nos faz chegar a sua preocupação com a minha falta de trabalho!... Obrigado, Velho Companheiro, pela tua solidariedade. Fico, ficamos todos, à espera das tuas memórias... E tens tanto que contar!... Enfermeiro, cabeleireiro de homens, tocador de cavaquinho, minhoto dos quatro costados... Tanta coisa! Tanto tempo! Tanta saudade!
Grande Abraço
Nelson
António Ferreira,
Todas as notícias vindas de paragens tão distantes são bem vindas e interessantes para os antigos colegas, mas também para aqueles que não tendo sido colegas dos mesmos anos, seguiram os mesmos caminhos, como é o meu caso, uns anos mais tarde.
Recebemo-las com aqueles fraternos laços de amizade que nos ligam a todos. Mas há sempre alguns que escrevem mais e outros não escrevem nem comentam,até porque nem todos usam estas modernices informáticas, mas, mesmo sem darem qualquer sinal,acredito que certamente passam por aqui e se regozijam com as novas que vão encontrando.Até à próxima e há que continuar.
Antero
Obrigado Antero.
Eu não sou aquilo a que se pode chamar fértil em escrever. Mas lá vou, de vez em quando, dando um ”ar da minha graça”.
Também não vou muito com ”estas modernices” informáticas – como dizes, especialmente desde que me reformei e, como consequência, dexei de necessitar manter-me a par e passo com elas. Por outras palavras tenho-me deixado ficar para trás bastante. Mas lá vou tentando não ficar fora de fase completamente.
Tentarei escrever algumas das minhas memórias. Mas sempre tenho receio de aborrecer os frequentadores do ”Criar Laços”. Até porque, como podem ver, o meu português sofreu muito com a minha ausência e falta de contacto com o meio português.
Mas prometo que tentarei...
Um abraço fraternal do
Ferreira
Olha Amigo Ferreira:
Nas minhas lides jornalísticas tive a honra de, à guisa de entrevista, conversar com um insígne filólogo e pedagogo, o Padre Cândido. Nessa altura, tinha sido atribuído a José Saramago, o Nobel da Literatura e daí que eu tenha questionado o meu interlocutor sobre o que ele pensava da escrita de Saramago. Resposta pronta do Padre Cândido: "Não sabe português. Se eu o examinasse, chumbava-o." Por isso, meu Velho Amigo e Companheiro, se conheces como penso a escrita de Saramago, não te deves assustar. Escreve as tuas memórias, porque tu também foste aluno do Padre Xico "Tomate". E se ele sabia da matéria!...
Abração
Nelson
Amigo Ferreira,
Que o nível de competência de escrita nunca sirva de elemento inibidor da comunicação, pelo menos entre amigos e colegas. Apenas queremos utilizar este meio à nossa disposição para trocarmos algumas ideias e sabermos uns dos outros, enquanto podemos respirar. E se vier algo mais por acréscimo, para além da conversa, oh que bom!
Pois se até os consagrados escritores chumbariam a português!... E que diria o insigne padre "Cândido" de todos os poetas?! No entanto, olhemos como comunicam...
Anda daí. Um abraço.
Ferraz
Amigos Nelson e Ferrás,
Parece que a pouco e pouco se me vão fexando todas as “brechazinhas” por onde tenho tentado escapar-me.
Pois que seja assim mesmo. Aliás, já prometi que o ia fazer. E, como o prometido é devido,
e com todo o encorajamento vindo de todos vós, fá-lo-ei. Caso contrário, pelo caminho que as coisas estão, agora, a tomar muito brevemente me encontrarei perante um tribunal de inquisição que, creio, será aínda mais rigoroso para comigo.
Muito obrigado pelo vosso insentivo e encorajamento. Isso fáz-me bem.
Um fraternal abraço para vocês os dois e para todos os que nos acompanharem.
Ferreira
Olá amigo Ferreira
Tenho estado ansioso por ler as tuas fantásticas e únicas aventuras pelas terras do Oriente. Então vá lá mais um empurrãozinho. Como se tem falado aqui no Saramago, cito uma declaração que fez aquando da entrega do Prémio Nobel: "O homem mais sábio que conheci na vida, não sabia ler nem escrever." Tu além de sábio, ainda sabes ler e escrever. Gostaste?
Pega no cavaquinho e pôe-nos a dançar.
Aquele abraço
A. Alexandrino
Também tú, meu amigo!
Estava com uma pequena esperança que tú te manifestasses mas... par me dar uma ajuda. Afinal!...
Mas está bem.
Creio que o cavaquinho já não tem cordas. A minha vida teve fases bastante duras que não deram para para que eu continuasse a dedicar-me a ele(cavaquinho). Até a harmónica e a flauta foram lançadas no esquecimento.
Sabes uma coisa? Essa frase do Saramago faz-me lembrar a frase de um indivíduo que uma vez, durante uma acalorada conversa no fim de um programa de rádio se virou para mim e com o peito cheio de vento(era só isso) me disse: “Você não sabe que a ignorância é uma forma de cultura”?!
Claro que esta frase se encontra no lado oposto à do Sr. Saramago. E o tal senhor de que falo era o Director dessa rádio!!!
Acho que não preciso dizer mais nada.
Obrigado por estares connosco e um grande abraço para ti, meu Algarvio d’uma figa!
Amigos
Quem fala em crise na CS ??
As tiragens do criarlaços "foge" ao controle de tiragem e....já vamos na Austrália, Canadá, França e, não esquecer PORTUGAL.
Receio que o Nelson apresente queixa na ARC.
Continuem e venham mais 5.
Abraços
jm
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