quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Encontro Anual 2012


Caros Colegas e Amigos

Conforme estava combinado os ex-alunos dominicanos tiveram o seu encontro anual no passado dia 6 no Convento de Cristo Rei do Porto.
Foi mais um dia de agradável e são convívio que permitiu matar saudades e colocar a conversa em dia.
Infelizmente não estiveram todos e até faltaram alguns dos "habituais". Mas, mesmo assim, estiveram bem representados.
Como todos sabem este ano o encontro foi partilhado com a família dominicana - a convite do Padre Provincial, Frei José Nunes - que está a celebrar o cinquentenário da restauração da Província Dominicana em Portugal.
O convívio alargado com as religiosas e os religiosos dominicanos foi agradável e revitalizador.
Sentiu-se o espírito dominicano que a todos nos envolve pois - quer queiramos quer não - nele fomos formatados e nele assenta grande parte da nossa formação e educação básicas.
Foi um dia em cheio preenchido com um colóquio sobre a restauração da Província Dominicana portuguesa distribuído por três paineis:
Um dedicado ao passado com quatro temas; outro sobre a presença dominicana em Portugal no século XX, com cinco temas; e outro ainda sobre as marcas dominicanas, distribuídas por quatro temas.
Foi enriquecedor avivar a memória e ficar a conhecer certos aspetos menos conhecidos dos dominicanos portugueses no passado, como v.g. a existência em Portugal no séc. XVIII (84 anos antes da extinção das ordens religiosas) de 20 conventos e 693 religiosos dominicanos!) e tomar contato com os desafios que os dominicanos enfrentam no futuro.
O almoço foi servido no próprio convento em ambiente de agradável confraternização.
No final trocamos abraços de despedida até ao próximo encontro que terá lugar em 05.10.2013. Aldeia Nova
Reservem agenda. Contamos convosco.

A Comissão Organizadora


16 comentários:

Antero disse...

Amici,
Verifico, com muito agrado, que estivemos muito bem representados, em número e qualidade.
Parabéns à Ordem, e junto à vossa a minha gratidão. Fica agendado o novo ano! Bem lembrado, eficiente Comissão Organizadora!
Abraços.





























































































































































































































Nelson disse...

Seja-me permitida uma nota, pois é importante que isto fique registado: Não se vê, em foto alguma, o Zé Celestino. É que ele foi o repórter fotográfico, o omnipresente o incansável que logo no dia a seguir me fez chegar todas as fotos. Obrigado Zé Celestino, pois é muito pelo teu esforço, que estes nossos momentos ficam gravados para memória futura.
Grande Abraço
Nelson

Ferraz disse...

À ilustre Comissão Organizadora os meus agradecimentos por esta faustosa jornada.
Permitam-me que enderece efusivos agradecimentos também ao Celestino, pois não apareço em nenhuma das fotos. Deve andar zarolho. É uma situação recorrente, que em nada me tem beneficiado, mas da qual se encarregará o meu advogado e em breve seguirá queixa formal para o diretor, editor e chefe da redação deste órgão.
Má raios se para a próxima não vou mesmo de minissaia!
Um abraço sem ressentimentos de maior.
Ferraz

Antonio Ferreira disse...

Um abração para ti irmão Alexandrino.
Por acaso já andei por essas terrs algarvias onde, vim a saber depois, tu te encontravas na altura. Mas nunca é tarde. E o nosso será mais um daqueles abraços que são devidos há mais de 50 anos.
Normalmente vou sempre para esses lados de Portugal pois minha esposa tem muita família espalhada por aí. Especialmente em Silves e Portimão.
Assim, quando voltar a passar por aí (Portugal) e se podermos entrar em contacto, teria imensa satisfação e alegria de combinar um encontro.
Mas daqui até lá aínda muita água passará por baixo da ponte.
Um saudoso abraço fraternal do
Ferreira

Nelson disse...

Mas fotografou as irmazinhas todas!... Ferraz, alinho num abaixo assinado!
Abraço

Zé Celestino disse...


Meu Caro Ferraz,


Venho penitenciar-me da grave falha cometida....

Para a próxima prometo que serás foto de 1ª página.

Não será que estivesses fora do ângulo da minha objectiva, focalizada nas nossas irmãs dominicanas, como «insinua» o Nelson?



Aqueleabraço amigo

Zé Celestino

Ferraz disse...

Zé Celestino, mil perdões pelo meu vilipêndio.
Na verdade, não poderíamos ter melhor e mais imparcial repórter. Se observar bem e com menos ansiedade, lá está a minha pessoa e em várias poses. O que acontece - segundo me contam - estarei afetado por um distúrbio muito vulgar na evolução do homem que me incapacita de, por vezes, fazer a correspondência entre aquilo que penso que sou com a crua realidade. Isto tem sido muito discutido ao longo dos tempos e, na parte que me toca, tem-se agravado de há uns anos para cá. Mas não é nada que me impeça de dar a mão à palmatória e de bem considerar os meus amigos.
Um abraço.
Ferraz

Anónimo disse...

Onde está o Ferraz....?
Alguma careca que eu não conheça...
Também não te vi!
Mesmo depois de dizeres que afinal estavas lá.
Mistério...!
Antero

Ferraz disse...

Antero e outros curiosos,
Esta exposição do nosso consagrado autor deve ser visitada com muita calma e olhos de ver, se possível aproveitando uma nesga de luz natural, para da sequência tirarmos proveito principalmente dos contrastes preto-branco e das ondas de luz que refratam os elementos em jogo, típicos desta escola revivalista.É o que podemos observar, por exemplo,nas lâminas 16,71 e muitas outras, onde a minha intromissão e presença pouco útil - diga-se - se pode adivinhar ainda que por efémeros momentos. Mas temo que tenhamos de subscrever a apreciação do Nelson, ainda que com o silêncio cúmplice da maioria.
Até mais logo. Vou revisitar a galeria.

Armando disse...

Há muito a esperar desta Comissão Organizadora, pelo que confio que nos próximos encontros providenciarão para que as fotos não fiquem apenas entregues ao Celestino, que apesar de todo o empenho não chega para as encomendas. Votei nesta Comissão e ainda não estou arrependido: até agora não faltaram a nenhuma promessa da campanha eleitoral. Foram até além do prometido,de que é exemplo a dose maciça de informação sobre a Ordem. Adquiri mais conhecimentos sobre os Dominicanos, as Dominicanas e a Ordem Terceira neste dia, que nos nove anos que frequentei os bancos de Aldeia Nova e Studium de Fátima.
Aguardo com ansiedade e curiosidade os próximos encontros.
Abraços
A. Alexandrino

Anónimo disse...

Ah,Ah,Ah! É um gozo ver os comentários dos nossos colegas, feitos num português irreprensível, dignos alunos do nosso mestre padre António-um metro e sessenta de altura, côr rubicunda nas faces, batina preta do pescoço até aos sapatos, e depois o cigarrito no intervalo- que nos últimos anos de Aldeia Nova nos ensinava português e literatura. A ele devemos em grande medida o interesse pela leitura dos grandes escritores, condensados naquele "Compêndio de Literatura" do Cónego Arlindo Ribeiro da Cunha, digno representante, ao tempo, do Cabido da Sé de Braga, e professor do Seminário Diocesano de Braga. Todos ficámos, certamente, donos do manejar a língua portuguesa com elevada mestria, como os que aqui colaboram no nosso blog.

A todos um bem-haja, e

Um abraço

Neves de Carvalho

A.B. disse...

Um metro e sessenta!?
É capaz de ser exagero...
Pensei que fosse menos!
As unhas de médio e indicador amarelas cor de âmbar por causa do Português Suave, sem filtro, aspirado até queimar as ditas!
O sapatinho preto!
O bólide na garagem ao fundo do campo de futebol...
"Um berdadeiro Sinhor!"
F.r. Área Benta

Nelson disse...

Subscrevo o anteriormente dito sobre o padre "Xico" que também, no meu tempo, apelidávamos de "Tomate". Com todo respeito e de saudosa memória!... Homem culto, jornalista... ele que tanto nos falava do "Mensageiro"... o jornal que ele venerava e a cujo leme morreu, segundo creio.

Anónimo disse...

Ó F.r. Área Benta, eu puz 1,6m de altura mas hesitei, pois devia ter menos concerteza. Eu, como era já espigadote nos meus 14 anos, já o via olhando de cima, só que ainda não sabia medir pelo olhar. Mas a alcunha de "tomate" também me ocorreu apontar, porém o tempo já faz das suas na nossa memória, e não quiz arriscar. Que era um grande professor, não há dúvida. O português tratado como devia ser, o jornal "Mensageiro", o interesse que nos inculcava na leitura dos grandes escritores que procurávamos na biblioteca itinerante da Gulbenkian, durante as férias, é tudo uma homenagem que ficámos a dever ao P.e António.

Um abraço

Neves de Carvalho

Zé Celestino disse...


Meus amigos,

Ao Pe António Francisco devemos imenso da nosso saber no campo das letras.

Recordo-o com muita gratidão, pois a sua dedicação aos alunos era total.

Já depois de sair de Aldeia Nova tive oportunidade de me encontrar com ele em Lisboa ( anos 1963/64 ) e até de o convidar para beber um «copo» na «TENDINHA» do Rossio, convite que ele sempre aceitava com gosto.

Falavamos sempre da Aldeia Nova e das «diabruras» dos alunos desses tempos...

Andando eu já a preparar-me para entrar em Direito, manisfestou-me sempre a sua disponibilidade para me ajudar no que eu precisasse e estivesse ao alcance dele.

Aquela figura pequena, ar rosado,habitualmente vestida de batina preta e com um cheiro intenso a tabaco ficará para sempre na minha memória como um HOMEM BOM...

Zé Celestino




Anónimo disse...

Também foi meu professor.
Temível, pela sua epontaneidade, exigência, notas baixas, muita sabedoria. Posso dizer que quanto mais tempo passa mais a sua boa fama aumentará. Grande Pe Chico.
E quando alguém se assioava na aula fazendo barulho, disparava logo: "Cala essa trombeta castelhana! "
Antero