terça-feira, 9 de setembro de 2008

AS INTERVENÇÕES ANÓNIMAS



Por várias vezes tenho tomado posição menos favorável em relação às intervenções dos colegas que entendem refugiar-se no anonimato ou até sob pseudónimos.
Tais intervenções tendem, não raro, para a picardia...
Comentar as mesmas não é, quanto a mim, estimulante, uma vez que não sei a quem me dirijo, sendo até possível terem origem em terceiros não colegas, cujo principal propósito posssa ser a nossa desestabilização ou até o descrédito do blogue.
O nosso blogue foi criado para reforçar e criar laços de amizade entre os colegas de Aldeia Nova/Fátima....
Esse fim foi já em muito alcançado.
Tal deve-se ao activo e paciente contributo técnico do Nelson Veiga, o qual louvo e considero merecedor do agradecimento de todos nós.
Não fora o blogue e muitas notícias de colegas não teriam chegado ao nosso conhecimento.....
Nestes pressupostos, reitero a minha posição de pouca receptividade às intervenções anónimas...
Pela minha parte, não lhes farei quaisquer comentários....
Portugal é hoje, felizmente, um Estado de Direito, onde cada cidadão pode expressar livremente o seu pensamento, sujeitando-se, naturalmente, ao contraditório......
Claro que não se podem lançar anátemas sobre terceiros.
Também é assim no Decálogo.
Tenho presente que somos dominicanos.
E os dominicanos têm uma grande tradição de frontal expressão do seu pensamento, mesmo nos tempos e regimes em que expressar o pensamento lhes poderia custar a morte.
Tudo isto para concluir com um sincero apelo: caros colegas, subscrevam as vossas intervenções e comentários que enviam para o blogue.
Mesmo o rei, quando apareceu encapuçado, acabou por mostrar a cara...

Um forte abraço a todos


Zé Celestino

10 comentários:

Anónimo disse...

Ao contrário do que diz o nosso bom amigo e homem vertical, Celestino, não me repugna a participação anónima ou com pseudónimo no Blogue desde que o administrador do Blog saiba de quem se trata, pois é ele que tem a responsabilidade do que se publicita. Há situações semelhantes nos nossos jornais. O que de modo nenhum é aceitável é que o anonimato sirva para esconder cobardemente opiniões ofensivas ou pouco elegantes. Quem não se quer responsabilizar pelo que escreve não pode reclamar liberdade. A liberdade não está na falta de educação, nem no insulto.
Este blogue foi criado para criar laços. Ora o teor de alguns anónimos só tem servido para agredir e dividir.
Nelson, não te doa a mão para varrer do Blogue quem desce ao nível da lama e não sabe ter uma postura ética.
O Blogue tem correspondido ao fim para que foi criado e vamos continuar. Quem quiser de outro modo que crie o seu próprio blogue.
Criar laços é necessário neste mundo de tanta agressividade e violência.
S.Martins

Anónimo disse...

Caro S.Martins,

Não tenho presente a tua pessoa e, por isso, não sei se fomos contemporâneos no nosso percurso de aspirantes a dominicanos...
Em rigor, subscrevo, este teu comentário...
A minha intervenção vem no seguimento de alguns comentários anteriores, por mim subscritos,alertando para o conteúdo dos comentários de alguns bloguistas, raiando a displicência e até a ofensa de colegas...
Se não for posto um travão a tais comentários, corremos o risco de o blogue caminhar para a bandalheira e, consequentemente, a passar a não ter a participação dos colegas - e serão, estou certo, a maioria - que não quererão ver os seus nomes ao lado daqueles que, como tu dizes, descem ao nível da lama e não sabem ter uma postura ética...
Pedir ao Nelson que faça a triagem dos comentários, é colocá-lo numa posição muito incómoda e controversa, porquanto é atirar para ele uma postura de censurabilidade, missão sempre passível de críticas...
O nosso blogue não é propriamente um blogue concebido para participação universal onde um qualquer cretino encapuçado venha vomitar frustações e ofender colegas que têm um percursso de vida comum, amigos e, no essencial, com os mesmos ideários...
Daí que, e para afastar provocadores, eu tenha lançado um apelo para que cada um subscreva as suas intervenções/comentários...
Se os comentários forem não ofensivos, ainda que espirituosos, até aceito o seu anonimato, ainda que, por princípio, não goste de contraditar quem não conheça... nã
Gosto, sim, e muito, de contestar e dar réplica às peças processuais subscritas pelos meus colegas advogados...
Quando me aparecem peças apócrifas, faço uso de um direito que a lei processual me confere: requeiro o seu desentranhamento dos autos...
Sem mais considerandos, crê-me, S. Martins, um colega que cultiva, no dia a dia, a amizade e a tolerância..., sendo, porém, capaz, se caso disso,de escorraçar do Templo um qualquer vendilhão de droga...

Um abraço amigo,

Zé Celestino

Anónimo disse...

Caro anónimo, crâneo, era assim que te alcunhavamos quando não estavas presente!
Quando frequentámos o seminário de Aldeia Nova eramos todos crianças/jovens em formação e tinhamos ingressado uns, quero acreditar, por vocação, outros por pressão familiar, era quase moda ter um religioso na familia, agora estamos na fase oposta é quase insultuoso, e outros ainda (grande maioria?) porque eramos oriundos de famílias de parcas posses e aquela era a única via de conseguirmos alguns "estudos" e assim podermos aspirar a melhores condições de vida. A avaliar pelos encontros anuais e por alguns contactos esporádicos dei-me conta que muitos ex-dominicanos conseguiram aquilo que de outra maneira era quase impossivel, não tendo pais ricos nem lhe saindo a lotaria.
Há também alguns exemplos, poucos, de ex-alunos, que foram lá colocados como última hipotese de corrigir o seu comportamento social e/ou para melhorar o seu proveitamento escolar retirando-os do seu meio ambiente habitual. Se a memória não me falha fomos devidamente alertados para a anormal situação, e já agora posso dizer-te que conheço um destes casos em que o nosso ex-colega obteve particular sucesso. Valeu a pena!
Todo este "palavreado" para te dizer que, independente dos erros que possa ter havido, eu continuo e continuarei a agradecer a formação pessoal e humana que me foi transmitida e que fui pessoalmente agradecer isto mesmo ao Frei João Domingos na festa que lhe fizeram no passado dia 9 de Agosto!
Não sei se estou a ser injusto, mas parece-me ver animosidade da tua parte em tudo o que diga respeito a religiões.
Parece-me que agnóstico e apolitico é coisa que não existe! Podem é ser também "religiões".
Um abraço.
Domingos Carvalhais

Anónimo disse...

A palavra "encapuçado" está permitida no manual de estilo do blogue?

Autsil disse...

Estou um pouco admirado por não encontrar gente do meu tempo??? Ou estarei eu de tal forma apanhado pelo tempo que me pregou um daqueles esquecimentos e gágás vários que também a idade começa por reclamar.
Os particiantes na Blogo-esfera creio serem alguns bons anos anteriores aos do meu tempo, estarei errado?
Quem estará do outro lado da teia para me refrescar um pouco as ideias?
A minha saída de Aldeia Nova deve ter sido pelo Ano 1973, se a memória não me trai.
Saudações para todos
Assina o TREZE
A. Lopes

Anónimo disse...

Os 4/5 fundadores do blogue entraram 10 a 15 anos mais cedo que tu, mas alguns sairam apenas quando tu saiste.

Do teu tempo há, ou havia, há algum tempo, o "José Carlos", que escreveu vários comentários em ligação próxima com um dos teus ex-directores, o frei Pedro.

Anónimo disse...

Ao editor do blogue

A seguir ao artigo de

Segunda-feira, 18 de Agosto de 2008

A PALAVRA AO FR. JOÃO DOMINGOS

há um comentário cujo último parágrafo se refere à SIDA em África

e que,

por se encontrar fora do contexto, certamente por lapso de quem o escreveu, pode induzir em erro.

O resto, relacionado com um artigo do "Notícias de Fátima" e a criação do Centro de Estudos á algo que muito gostei de ler.

Autsil disse...

Obrigado Caro Anónimo.
O nome de José Carlos não me diz grande coisa, pode ser que ele próprio venha à carga...para me avivar um pouco mais a memória.

Aproveito igualmente para deixar aqui sincéras desculpas por náo ter respondido directamente a uma pergunta muito simples: o ano da minha saída do Seminário.
Deixei algures ter saido de Aldeia Nova provavelmente em 1973 após ter chumbado o 5° ano. Continuei em Fátima repetindo o 5° como Seminarista externo, entretanto senti que era tempo de tomar uma decisão...O termo Vocaçao sempre me baralhou um pouco a cabeça fazendo-me sentir a cada passo trair os grandes e nobres objectivos... Ora a minha saída despegado de compromissos deve ter sido em 1973 74 anos, depois efectuei o 6°ano e duas cadeiras do 7°, ano em que se deu a Revolução dos cravos. E por aí a diante onde a Filosofia me deu que fazer. 5° ano na Consolata, Sexto e parte do 7° no Verbo Divino. Nesta altura devia estar por conta do Centro de Estudos de Fátima, mas certa ironia do destino frequentando, nas instalações Dominicanas, as aulas nocturnas. E por aí a diante...Um abraço amigo para todos do Treze.
A. Lopes
P.S. devo dizer que houve uma resposta com algumas pré-visualisações e depois talvez tivesse esquecido a publicação

Anónimo disse...

Como podes ver, ninguém, com nome bloguista saudou a tua chegada, como costumava acontecer, até porque era e é raro chegar alguém "novo", para além dos nomes juntos à lista, sabe-se-lá se publicada com autorização dos próprios.

Consequentemente, faço as "honras da casa" saudando o bravo "TREZE", também agradecendo os detalhes que juntou sobre o Centro de Estudos de Fátima já numa fase mais avançada do que a que conheci.

Mas o maior agradecimento vai para a primeira descrição do tempo "nebuloso", a tua primeira intervenção (a que foi apagada).

Finalmente, uma palavra para os editores do blogue - mostraram que, com um método muito simples é possível apresentar um bom site.

Quanto ao facto de terem optado por um estilo ora paroquial ora publicitário, são opções tão boas como quaisquer outras.

No que se refere ao esforço para obter autorização para divulgar certo nome é que foram menos bem sucedidos, ainda que tendo o mérito de o terem tentado com alguma sofisticação que lisongeia um pouco certo anónimo, mas não o faz mudar de ideias.

Anónimo disse...

A moderação de comentários foi activada. Todos os comentários têm de ser aprovados pelo autor do blogue.