MORREU O HORÁCIO
O Horácio Peixoto de Araújo, um dos nossos, faleceu hoje, dia 8, em Lisboa. O corpo encontra-se na Igreja do Convento de S. Domingos (Alto dos Moínhos), realizando-se o funeral amanhã, dia 9, pelas 15 horas.
Fica a triste notícia, que me foi veiculada pelo António Silva, enquanto desenvolvo pesquisas no sentido de elaborar um texto sobre a vida e obra deste nosso companheiro, agradecendo desde já todos os contributos que possam chegar. Obrigado.
Nelson
6 comentários:
Caros amigos:
Pedia a todos aqueles que queiram deixar a sua homenagem ou o seu testemunho sobre o nosso saudoso amigo Horácio, que façam chegar os respectivos textos para o e-meil do blogue ou para nelsonveiga@simplesnet.pt
Obrigado
Nelson
Há bastantes anos que o luto não me tinha invadido como nesta manhã, (por sinal bem chuvosa e fria, aquí em Clermont Ferrand) quando recebí um telefonema do Eduardo Bento e logo depois outro do Toninho, anunciando a morte do Horácio!...
Sabiamos que ele estava doente, muito doente, mas há menos de oito dias a Manuela, sua esposa, dizia-me que ele estava melhor, que já se levantava para comer e que em breve já sairia de casa! Começàmos mesmo a fazer projectos senão para Agosto pelo menos para outubro... Sempre tive pelo Horácio uma grande estima e admiração, logo desde Aldeia Nova. Apreciei sempre a sua amizade, discreta, mas sincèra e profunda e que em nenhuma circunstância se desmentiu. Ouve muito intercâmbio entre as nossas famílias. Foi sempre com imenso prazer que nos encontràmos em Lisboa ou aquí em Royat... A Manuela o Filipe e a Anita serão sempre bemvindos a esta casa, que eles conhecem e em que o Horácio se sentia bem. Perdí hoje mais que um amigo, mais que um parente, um verdadeiro irmão! Todos admiràvamos o Horácio pelas suas qualidades intelectuais, morais, artisticas, humanas e o todo coroado por uma grande discrição e simplicidade. Penso que não se podia ter encontrado melhor lugar que a Igreja dos Dominicanos, para marcar a passagem do nosso amigo deste mundo (que ele tanto amou e onde foi tanto amado) para o Pai! Queria passar este dia em união com o Horácio sua familia e seus amigos... Fui então passar umas horas no convento das Dominicanas de Clermont-Ferrand e durante o ofício das vésperas fizèmos memória do Horácio e pensàmos na Manuela, no Filipe e na Ana. Àmanhã, estarei presente pelo pensamento e pela oração, para um último a Deus ao nosso grande amigo e inesquecível HORÁCIO! Fernando e família.
Tive pouco contacto com o Horácio durante o tempo que estive em Aldeia Nova, mas o que o Fernando Vaz descreve é realmente a pessoa que recordo dos encontros que tivemos na Fonte da Telha em finais dos anos 70, inicio dos anos 80.
Estarei amanhã de manhã na Igreja do Convento.
Domingos
Conhci o Horácio em Aldeia Nova e depois em Fátima e guardo as melhores recordações do Amigo, Humanista e Cidadão de Corpo Inteiro.
Horácio, dói muito vêr sair da estrada da vida 1 Amigo do Diálogo e da Fraternidade...
Obrigado, ao Toninho, por me ter avisado.
J.Moreno
Meus amigos,
Pelas 21.00 H de ontem fui à capela do convento dos dominicanos/Lisboa reafirmar ao Horácio que estava com ele naquele momento em que o seu corpo ainda estava perto de nós.
Já o fizera na passada quarta-feira, via telefónica e até com a partilha de e-mails...
Confraternizei este encontro com o Horácio com o Costa, o Toninho,O José Vieira, o Alexandrino e o Jaime.
O Horácio, com quem convivi, muito de perto, em Aldeia Nova,e, mais tarde tive oportunidade de reencontrar em Lisboa, foi sempre um BOM AMIGO.
Admirei sempre a sua grande honestidade intelectual e qualidades fraternas.
Continuarei sempre a admirar e ser amigo do Horácio.
Zé Celestino
Cada vez mais tenho a certeza de que Deus chama cedo, para junto de si, os melhores.
Fica na minha memória, mais do que a sua eficiência, mais do que a sua disponibilidade, mais do que tudo o que se relacionava directamente com a sua profissão, a constante serenidade do Prof. Horácio.
Recuso-me a aceitar a morte de algumas pessoas. Recuso-me a aceitar esta morte. E porque soube já tarde esta notícia, prefiro continuar a acreditar que um destes dias, quando menos esperar, tornarei a encontrá-lo algures com o mesmo sorriso, com a mesma serenidade e com a mesma vontade ininterrupta de me ajudar.
Espero por esse dia, professor... e lembre-se que a nossa vida não acaba aqui.
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