domingo, 8 de junho de 2008

MORREU O HORÁCIO

O Horácio Peixoto de Araújo, um dos nossos, faleceu hoje, dia 8, em Lisboa. O corpo encontra-se na Igreja do Convento de S. Domingos (Alto dos Moínhos), realizando-se o funeral amanhã, dia 9, pelas 15 horas.

Fica a triste notícia, que me foi veiculada pelo António Silva, enquanto desenvolvo pesquisas no sentido de elaborar um texto sobre a vida e obra deste nosso companheiro, agradecendo desde já todos os contributos que possam chegar. Obrigado.


Nelson




6 comentários:

Nelson disse...

Caros amigos:
Pedia a todos aqueles que queiram deixar a sua homenagem ou o seu testemunho sobre o nosso saudoso amigo Horácio, que façam chegar os respectivos textos para o e-meil do blogue ou para nelsonveiga@simplesnet.pt
Obrigado
Nelson

Anónimo disse...

Há bastantes anos que o luto não me tinha invadido como nesta manhã, (por sinal bem chuvosa e fria, aquí em Clermont Ferrand) quando recebí um telefonema do Eduardo Bento e logo depois outro do Toninho, anunciando a morte do Horácio!...
Sabiamos que ele estava doente, muito doente, mas há menos de oito dias a Manuela, sua esposa, dizia-me que ele estava melhor, que já se levantava para comer e que em breve já sairia de casa! Começàmos mesmo a fazer projectos senão para Agosto pelo menos para outubro... Sempre tive pelo Horácio uma grande estima e admiração, logo desde Aldeia Nova. Apreciei sempre a sua amizade, discreta, mas sincèra e profunda e que em nenhuma circunstância se desmentiu. Ouve muito intercâmbio entre as nossas famílias. Foi sempre com imenso prazer que nos encontràmos em Lisboa ou aquí em Royat... A Manuela o Filipe e a Anita serão sempre bemvindos a esta casa, que eles conhecem e em que o Horácio se sentia bem. Perdí hoje mais que um amigo, mais que um parente, um verdadeiro irmão! Todos admiràvamos o Horácio pelas suas qualidades intelectuais, morais, artisticas, humanas e o todo coroado por uma grande discrição e simplicidade. Penso que não se podia ter encontrado melhor lugar que a Igreja dos Dominicanos, para marcar a passagem do nosso amigo deste mundo (que ele tanto amou e onde foi tanto amado) para o Pai! Queria passar este dia em união com o Horácio sua familia e seus amigos... Fui então passar umas horas no convento das Dominicanas de Clermont-Ferrand e durante o ofício das vésperas fizèmos memória do Horácio e pensàmos na Manuela, no Filipe e na Ana. Àmanhã, estarei presente pelo pensamento e pela oração, para um último a Deus ao nosso grande amigo e inesquecível HORÁCIO! Fernando e família.

Unknown disse...

Tive pouco contacto com o Horácio durante o tempo que estive em Aldeia Nova, mas o que o Fernando Vaz descreve é realmente a pessoa que recordo dos encontros que tivemos na Fonte da Telha em finais dos anos 70, inicio dos anos 80.
Estarei amanhã de manhã na Igreja do Convento.
Domingos

Unknown disse...

Conhci o Horácio em Aldeia Nova e depois em Fátima e guardo as melhores recordações do Amigo, Humanista e Cidadão de Corpo Inteiro.
Horácio, dói muito vêr sair da estrada da vida 1 Amigo do Diálogo e da Fraternidade...
Obrigado, ao Toninho, por me ter avisado.
J.Moreno

Anónimo disse...

Meus amigos,

Pelas 21.00 H de ontem fui à capela do convento dos dominicanos/Lisboa reafirmar ao Horácio que estava com ele naquele momento em que o seu corpo ainda estava perto de nós.
Já o fizera na passada quarta-feira, via telefónica e até com a partilha de e-mails...
Confraternizei este encontro com o Horácio com o Costa, o Toninho,O José Vieira, o Alexandrino e o Jaime.
O Horácio, com quem convivi, muito de perto, em Aldeia Nova,e, mais tarde tive oportunidade de reencontrar em Lisboa, foi sempre um BOM AMIGO.
Admirei sempre a sua grande honestidade intelectual e qualidades fraternas.
Continuarei sempre a admirar e ser amigo do Horácio.

Zé Celestino

Anónimo disse...

Cada vez mais tenho a certeza de que Deus chama cedo, para junto de si, os melhores.

Fica na minha memória, mais do que a sua eficiência, mais do que a sua disponibilidade, mais do que tudo o que se relacionava directamente com a sua profissão, a constante serenidade do Prof. Horácio.

Recuso-me a aceitar a morte de algumas pessoas. Recuso-me a aceitar esta morte. E porque soube já tarde esta notícia, prefiro continuar a acreditar que um destes dias, quando menos esperar, tornarei a encontrá-lo algures com o mesmo sorriso, com a mesma serenidade e com a mesma vontade ininterrupta de me ajudar.

Espero por esse dia, professor... e lembre-se que a nossa vida não acaba aqui.