terça-feira, 18 de março de 2008

SEMANA SANTA... por Fernando Vaz

Meus caros ex-colegas e sempre amigos:
Começàmos uma semana importante para todos os cristãos. Àqueles que frequentam as igrejas é-lhes pedido que rezem, que se convertam, que se confessem... Bom, vamos rezar, mas a quem?
-A um Deus que tem uma comptabilidade do bem e mal que fazemos?
-A um Deus perante o qual devemos curvar-nos, ajoelhar-nos ou prostar-nos?
-A um Deus que devemos satisfazer, contentar, com sacrificios e penitências?
Apresentado deste modo este deus seria tão mesquinho e tão miudinho que nem Deus seria. Parece que até podemos ofender muito a Deus com os nossos pecados. Alguns até seriam mortais!... O Papa acaba de acrescentar mais alguns a um catálogo já longo...Aguém que se possa tão facilmente ofender e mesmo matar, de certeza que não é Deus.
Então que Deus vamos rezar durante esta semana santa!
-Um Deus que criou a vida e que cada dia a inventa connosco.
-Um Deus de liberdade que luta com cada um de nós contra todas as opressões.
-Um Deus de eterno respeito que nos inspira e nos convida a dialogar e acolher.
-Um Deus de decisão que nos quer ver agir em nossa alma e consciência.
-Um Deus que se extasía com as nossas obras e nos transporta na sua luz!
-Um Deus para quem o pecado consiste na nossa falta de respeito por nós mesmos, falta de respeito pelos nossos semelhantes, falta de respeito pela sua obra!...

Este tempo, é também um tempo de reconciliação! Para enveredarmos por este caminho, meditemos nos dez mandamentos da reconciliação, da autoría do Cardeal Danneels:
1°Aceitar-nos, tais como somos e com alegria!
2°Pensar em tudo o que temos, e não no que nos falta!
3°Agradecer em vez de lamentar-nos!
4°Dizer bem dos outros, em voz alta!
5°Nunca se comparar aos outros: leva ao orgulho ou ao desespero, não à felicidade!
6°Viver na verdade, sem temer chamar bem ao bem e mal ao mal!
7°Solucionar os atritos pelo diálogo e não pela força!
8°Neste dialogo começar pelo que une , deixar para depois o que separa!
9°Dar o primeiro passo da reconciliação, antes do enoitecer!
10°Estar convencido de que perdoar é mais importante do que ter razão!

Despeço-me com um grande abraço para todos os que me lerem. Vou abusar um pouco mais da vossa paciência, propondo-vos este poema, ligeirinho mas não superficial, que a minha Geneviève escreveu para vós, frequentadores do blog.



MATIN DE PAQUES

Dès le lever du jour, cachée sous l’herbe tendre,
Une fleur a éclos. On aurait pu entendre,
Dans le profond silence, s’ouvrir tout doucement
Sa fragile corolle. Alors, timidement,
Osant s’aventurer, elle regarde autour d’elle
Et voit qu’elle n’est pas seule. Que la nature est belle !
Etalant leur blancheur, de tendres pâquerettes
Habillent les prairies. La petite fauvette,
Curieuse et intriguée devant tant de merveilles
S’interroge et demande : pourquoi ce chaud soleil ?
Pourquoi cet air si doux au parfum entêtant ?
Et ces tons lumineux. Serait-ce le printemps ?
Bien sûr, dit la mésange, mais c’est bien plus encore,
N’as-tu donc pas compris ? Et au cœur du décor
Toute la gente ailée fait monter vers les cieux,
Sur des notes divines, un chant des plus gracieux.
Amen, Alléluia ! Les cloches des villages
Se mêlent au concert et disent, d’âge en âge :
Christ est ressuscité ! Partout de par le monde
La nouvelle s’étend. Faisons tous une ronde
Et dansons notre joie : Jésus est bien vivant !
Venez et partageons ces instants émouvants.
Geneviève Vaz

20 comentários:

Anónimo disse...

Fernando,

Mesmo que não tivesses escrito o nome, serias facilmente reconhecido como o autor de alguns textos deste blogue.

Agora uma graça. Olha lá, onde é que a Geneviève aprendeu o estilo do Aquilino Ribeiro?

Quanto à tua lista de postulados, levanto o meu copo com o teu e, porque, com condescendência me consideras um iconoclasta, aproveito para dizer que:

Um postulado não é verdadeiro nem falso. É um pressuposto no qual se acredita ou não.

Um jurista chama-lhe ficção.

Um matemático, chama-lhe também axioma.

Bem hajas, Fernando.

Anónimo disse...

Meu caro Fernando Vaz,

Os teus textos e os poemas da tua mulher, Geneviève, são sempre um hino à amizade e à fraternidade...
De facto, sem amizade e sem fraternidade a vida não tem sentido...
Vamos evitar fazer pecados...
Que o Papa nos compreenda...e não nos puna muito...
Vamos confiar num Deus amigo e fraterno...
Estamos na Páscoa..., Festa da Libertação... Comemoramos a passagem da morte para a vida... da escravidão para a liberdade...

É neste espírito festivo, com amêndoas, ovos e coelhinhos de chocolate que saúdo toda a malta de Aldeia Nova/Fátima...

Para o Fernando Vaz e para a Geneviève, votos de uma SANTA PÁSCOA

ZÉ CELESTINO

Anónimo disse...

O Celestino disse, mais acima "Que o Papa nos compreenda...e não nos puna muito..."

Isso encorajou-me a adaptar uma brevíssima ficção brasileira que cada uma lerá como quiser, ou puder.

Aqui vai.

Quando morreu, um padre foi imediatamente para o Céu.

Passeou nos jardins e, de repente, viu um homem conhecido na alta hierarquia celeste.

A pessoa tinha falecido há muitos anos num acidente de viação causado por falta de respeito pelas distâncias sobre o carro da frente, nas ultrapassagens e por trocas da esquerda com a direita.

Uma vez que o street racer conduzia muito mal, o padre questionou São Pedro.

Padre:
Dediquei toda a minha vida à Igreja, mas aquele homem nada fez para merecer estar aqui!

São Pedro:
Aqui no Céu damos importância aos resultados. Diga-me se as pessoas estavam sempre atentas ao que o senhor dizia.

Padre:
Na verdade, nem sempre conseguia exprimir bem a importância da fé. Às vezes, notava que alguns crentes dormiam durante o sermão.

São Pedro:
Então o senhor entende a distribuição de posições. Quando as pessoas entravam no carro,ou apenas o viam andar, rezavam! Até aos ateus e os agnósticos se aproximavam de nós. Como vocês dizem lá na terra, agora fazemos gestão orientada para resultados. Compreende?

P.S.
Há alguns dias, a revista Sábado apresentou um brevíssimo estudo sobre a situação económico-financeira das estruturas de apoio dos Salesianos e dos Diocesanos em Portugal.

Não tenho qualquer juizo prévio sobre o assunto, nem vou esforçar-me sobre a matéria que, em abstracto, não me surpreende.

Mas custou-me saber que, em contrapartida, há Dominicanos portugueses que têm de falar com o seu procurador para comprarem um simples livro.

Não será preferível fazerem uma interpretação mais moderna dos votos de pobreza?

Anónimo disse...

Há aqui algo que me está a escapar. Então não diziam que "a Ordem é rica e os frades são poucos"? Eu pensava que agora, nessa base, os frades viviam desafogadamente. Já não digo que se deixem enredar pela sociedade de consumo, mas que tenham o essencial . No entanto ainda sinto algum encanto pelos tempos em que eram distribuidos 7$50 para dois, se deslocarem de Fátima às Caxinas. Conseguir boleia era simples e seguro. E a verba era reservada para comprar duas sandes a seco, que não dava para mais. Se necessário, recorriamos a expedientes, não como o da sopa de pedra, mas talvez mais engenhosos. E assim nos preparavamos para a vida, que é dura...
Boa Pácoa com muitas amêndoas.

Anónimo disse...

Ajuda aos/às desprevenidos/as:

"a Ordem é rica e os frades são poucos" é uma expressão popular utilizada em relação a quem gasta acima das suas posses e vive acima dos seus rendimentos.

A referida revista Sábado desta semana dvulga “alguns dos negócios milionários da igreja em Portugal”

Os títulos são (não confundir títulos e tópicos com conteúdos; são apenas referências):

- Salesianos vão fazer uma urbanização de 5 milhões de euros perto do novo aeroporto

- Diocese de Braga gere uma cadeia de hotéis e um spa com jacúzo e solário

- Fátima teve, num ano, um lucro de 3,9 milhões em acções e aplicações financeiras

- O anterior cardeal patriarca de Lisboa deixou uma herança de 5 milhões de euros

Comentários de 4 leitores da Revista Sábado:

Lucas Samuel a 20 Março, 2008 às 3:51 pm:

Ah! Muito bem! E ainda dizem que a Igreja não favorece a ciência:
Devem estar a testar os novos pecados da globalização.

Cirilo a 20 Março, 2008 às 5:35 pm:
São católicos? então estão perdoados, é que têm de justificar os estudos, não foi em vão que Deus criou a teologia, a metafisica e outras disciplinas verdadeiramente cientificas, ou como é que teriam aprendido todas as artimanhas para enganar os pacóvios, sem serem excomungados? Está tudo previsto. Quando o Deus católico chegar á terra também tem que ter algum para gastar, é a Justiça de Deus.

RJ a 21 Março, 2008 às 5:11 am:
Para os pobrezinhos, nada…

Cirilo a 21 Março, 2008 às 10:17 am:
Nada não. Investe-se na terra e ganha-se no céu. Se doarem tudo à igreja, ficam muito mais aliviados, e com a vantagem de as portas do reino dos céus, para para os que nada têm, já serem automáticas, é a evolução!…

Anónimo disse...

Bem, bem, as palavras que chegam de França não pretendem, certamente, leituras tão pessimistas da Igreja e dos seus oficiais. Ainda seremos capazes de distinguir muito boas árvores da floresta. Além disso, os princípios maquiavélicos e as formas hipócritas continuam a ser condenadas, venham elas donde vierem, por mais simpáticas ou anormais que pareçam, quer procedam da anedota quer da reportagem da "Sábado". Se a pobreza dos Dominicanos não me enrica, a fartura dos seus pares também não me empobrece.
Uma pequeníssima provocação: não seria tudo mais simples se deus não existisse?
Obrigado Fernando e Geneviève. Para vós e para todos uma boa Páscoa. Até logo. Ferraz

Anónimo disse...

Uma vez que o Livro do Genesis é, quando muito, um prefácio de outro que ainda ninguém sabe escrever completamente, continua a ser necessário:

a) Aprofundar a Ciência e continuar a extrair-lhe consequências para melhorar a qualidade de vida;

b)Saber que o conhecimento científico não abrange a totalidade do conhecimento (acabei de receber indicações sobre trabalhos científicos que inventariam reportórios de conhecimento técnicos existentes em coisas tão conhecidas como um "Borda d'Água":

c) Se deus existisse era tudo muito mais "simples" (nesta manhã fiquei a saber que já chegaram a Portugal um tipos da "cientologia" cuja "banha da cobra" é que a vida chegou à terra através de extraterrestres.

Desejo uma boa Páscoa a todos.

Anónimo disse...

Aleluia! Obrigado,Fernando pelos teus "princípios" pascais comentadores e a todos os amigos que expressaram os seus votos de Páscoa sempre nova, como a renovação cíclica da Natureza que nos vem com a Primavera,com a qual todas as páscoas (passagens)têm alguma coisa a ver. Estou com o Ferraz - tudo seria mais simples se deus não existisse. Mas desta não nos safamos, os homens existem e temos de viver com eles ou...muitas vezes contra eles. E os amigos também existem e são eles e tudo o que é bom que nosvão dando algum sentido ao nosso esforço de viver hoje, na espera e com esperança de amanhãs. Recordando o nosso ontem que nos fez como somos. Por isso, uma boa páscoa a todos vós.
ndo

Anónimo disse...

P.S. Amigos ex-companheiros, como nunca gostei de me esconder por trás do anonimato (embora no caso do nosso blog, aprecie os Imeldos e Vinténs que conheci em A. Nova/Fátima ou nos 2 locais e outros anónimos sem nome), aponho o meu nome ao comentário anterior : A. Silva, (fr. Antonino, Toninho para os amigos). Até logo.

Anónimo disse...

Obrigado, Toninho, por este comentário ! Obrigado também por te teres apresentado e me permitires assim, de te mandar um grande abraço e desejar-te como a todos os teus uma feliz Páscoa. Tem havido neste blog comentários muito interessantes!... Gostei muito do texto do Eduardo Bento e apreciei imensamente o comentário do Ferraz. Há um anónimo que também me enche as medidas, aquele que conheceria os meus textos mesmo se eu os não assinasse... Estava convencido que era o Eduardo Bento mas ele assegurou-me que não e eu acreditei. Em todo o caso os comentários são excelentes e não perdem nenhum valor pelo facto de não serem assinados. É no entanto para mim impossível dar-lhe um grande abraço sem saber de quem se trata!... Um grande abraço para todos, mesmo para o anónimo, e FELIZ PÁSCOA. Fernando.

Isidro disse...

Este Antonino é, com certeza, o que conheci como "Padre Antonino", algures entre 1964 e 1969.

Ele estava especialmente próximo dos desportistas naturais. Bem recordo as suas qualidades humanas tradicionais.

É pouco provável que se lembre de um lateral direito que marcava razoavelmente os cantos e, num raro penalty, utilizou o bico do sapato num remate que levaria a bola de couro encharcada a partir o chafariz pouco antes construído atrás da baliza mais próxima do edifício escolar.

A palavra Antonino era um diminutivo carinhoso de António, em relação a um adulto que, sempre que possível, tinha a nossa idade. Não pensem que esqueci outros. Quem se apresentou aqui foi este. Salvo qualquer eventual catástrofe, este Antonino, se tem filhos ou filhas, estes e/ou estas só podem ser pessoas equilibradas como ele. Sê bem vindo ao presente acertar do relógio de recordações.

Agora regresso um pouco à questão dos "anónimos", que raramente o foram verdadeiramente.

Por motivos de clareza, saliento que a expressão "Anónimo disse..." é uma epígrafe introduzida pelo "blogger" no registo das mensagens sempre que o comentador não preenche a linha destinada ao e-mail.

O desconhecimento deste detalhe tem levado algumas pessoas a conseguir pairar alguns centímetros acima do chão, mesmo quando terminam as suas mensagens com um nome próprio, um pseudónimo, uma sigla ou uma abreviatura.

Pessoalmente, já o fiz em quase todas as variantes previstas no sistema, tendo-o explicado com algum detalhe numa ou noutra situação, de modo a privilegiar quem esteve em contacto directo comigo.

Que me desculpem os demais, porque tenho um prioridade. Não vim provar nada, em especial, a não ser que gostaria de saber o que é feito, em especial, de vários ex-colegas e professores. Faço-o com todas as cautelas, porque sei que, em situações desta natureza, aqueles que estão menos bem na vida evitam aparecer. É tão simples como isso. No meu entender, de nada valem as outras construções frásicas.

Sempre fiz observações enquadradas pelo objecto do blogue e sob certas normas de cortesia, inclusive deixando as questões menos consensuais em campos que estão fora da ordem da semana, pelo que a palavra "anónimo" não descreve bem a situação.

É como se tivesse sido convidado para uma festa em que não conhecia ninguém, por pessoas que não vejo há mais e menos de 40 anos, tendo-me mantido com discrição, sem me ausentar, nem alhear do que se passa.

Escrevi pouco e apenas à medida que vasculhei artigos e comentários escritos em 2007, antes de saber da existência desta projectada comunidade virtual de antigos alunos e professores de várias gerações em duas instituições formativas, em regime de internato, de jovens do sexo masculino, sob a gestão de membros da Ordem dos Pregadores Dominicanos, alguns dos quais ainda o são.

Continuarei a passar por cá, se me deixarem, dentro do referido contexto.

Desafio outros a fazê-lo. Guerra? Sabença? Caetano? Andorinha? Farinha? Diamantino? Sacas? Luís? Mendes? Guilherme? César? Batalhas? Elias? André? Valente? e tantos outros que, dentro do seu direito ao nome.

Anónimo disse...

Que “rico” comentário e de leitura tão agradável! Fernando.

Anónimo disse...

Isidro,
Pelas coisas que contas e pelo enquadramento temporal que referes da tua passagem por Aldeia Nova, tenho absoluta certeza de que coincidimos algum tempo por lá. Alguns dos nomes que evocas e convocas para a conversa, tenho-os comigo, bem nítidos, na memória; outros não, pois seriam ainda mais novos. Desculpa estas brancas da idade, mas recordo-me mais da tua letra que da careta e, por pouca sorte ou distracção,também não presenciei essa história do chafariz. Um dia,temos que reconstituir a façanha. Por acaso não estiveste já presente nalgum encontro de ex-dominicanos? Era só para ver se és quem eu cá penso... bom rapaz, claro! Um abraço e até logo. Ferraz.

Unknown disse...

Esse episódio do chafariz é que eu já não me lembrava..ri-me até às lágrimas!
Domingos

Anónimo disse...

Mais um belo poema de uma notável poetisa, Geneviève.

Fernando: Como já sabes nunca serei anónimo para o Nelson, o patrão do blogue. Quando escrevo assumo.

Queria cumprimentar o ferraz pelo belo e simpáico comentário a um texto meu. Mas a minha imperícia nestas novas tecnologias não me deixou. Vamos ver se agora vai.

Eduardo Bento

Anónimo disse...

Mais um belo poema de uma notável poetisa, Geneviève.

Fernando: Como já sabes nunca serei anónimo para o Nelson, o patrão do blogue. Quando escrevo assumo.

Queria cumprimentar o ferraz pelo belo e simpáico comentário a um texto meu. Mas a minha imperícia nestas novas tecnologias não me deixou. Vamos ver se agora vai.

Eduardo Bento

Anónimo disse...

Mais um belo poema de uma notável poetisa, Geneviève.

Fernando: Como já sabes nunca serei anónimo para o Nelson, o patrão do blogue. Quando escrevo assumo.

Queria cumprimentar o ferraz pelo belo e simpáico comentário a um texto meu. Mas a minha imperícia nestas novas tecnologias não me deixou. Vamos ver se agora vai.

Eduardo Bento

Anónimo disse...

Agradeço as observações simpáticas do Fernando, do Ferraz e do Domingos.

Ainda não fui a nenhum encontro, mas quero aqui agradecer o empenho que em tal foi colocado através das tentativas de ex-colegas da Urqueira, por carta, há 2 anos e da Guarda, do Porto e de Lisboa, por telefone há menos de um ano.

Visitei Aldeia-Nova e Fátima em 1990. Face ao ar triste dos alunos da primeira, no mesmo campo que frequentámos com outro tipo de vivacidade, desisti de pedir para entrar.

Quanto ao Convento, estava no mesmo sítio, com o mesmo aspecto elegante. O tom do contacto pessoal que tive o privilégio de manter durante algumas dezenas de minutos iluminou o meu dia.

Ferraz,
Quando eu entrei, tu estavas, talvez, no 4.º ano (O Mendes, por exemplo, estava no 5.º, ou tu já eras do mesmo ano dele?).
Seja como for coincidimos em Aldeia-Nova durante um ou dois anos,em que eu passava os tempos livres com um pequeno grupo que dificilmente podes ter conhecido e cuja integração foi facilitada pelo Elias e pelo Mendes, de modo igualmente discreto.

Guardei uma imagem bonita da inteligência, das representações e das equipas desportivas desses 4.º e 5.º anos que existiam nos dois primeiros anos da minha chegada.

O 4.º e o 5.º anos de 1964/65 e 1965/66, em que pertenceste a um deverão ter sido o encerramento de um ciclo.

Também o país já estava a mudar.

Isidro disse...

Devido a uma avaria do meu browser a mensagem anterior saiu sem identificação forma.

Anónimo disse...

Encontrei algumas indicações biográficas sobre o Nelson e o Fernando neste blogue e, de modo mais vago,ou indirecto, de outros. Sempre satisfiz alguma curiosidade saudável.

Um dia retribuirei.

Recebi, por email, nos últimos 2 meses, um certo número de textos e imagens normais, alguns dos quais têm qualidade bastante elevada, cuja sequência demonstra uma certa capacidade para reconhecer o que escrevo e identificar a parte com que alguém concorda menos.

Gosto de ter feed-back e, por isso, agradeço os referidos reenvios.

Porém, sendo uma retrospectiva indirecta, sempre deixa a dúvida sobre se acontece por acaso,através do envio de terceiros, o que não permite, talvez, dar-lhe maior valor.

Ou seja, está a fazer no meu email aquilo que eu tenho estado a fazer no blogue. É generosidade, o que não deve ser confundido com ingenuidade.

Obrigado. Captei a mensagem paroquial.

Espero que continuem a escrever algo que me faça ter vontade de lhe juntar algumas pitadas uma vez que, por agora, não estou a pensar apresentar um texto de base.

Encontrei algumas indicações biográficas sobre o Nelson e o Fernando neste blogue e, de modo mais vago,ou indirecto, de outros. Sempre satisfiz alguma curiosidade saudável.

Um dia retribuirei.

P.S.

O Eduardo Bento tem razão em fazer de conta que eu não escrevi nada, uma vez que não dei uma identificação detalhada ao editor do blogue. Também não o esperava.

Mas agora, vê lá. Imagina que toda a gente incumbia o Nelson de fazer uma base de dados pessoais. Lá ficava o pobrezinho obrigado a comunicar a respectiva existência informática a uma certa entidade.

Não é, Celestino (porque parece ser jurista)?
Fim dos "sueltos". Pode ser que, em seguida, faça um pouco melhor.