“Nem só de pão vive o homem”
Disse Jesus
Chegam todos os dias questões
sobre alimentação. Embora seja naturopata de formação, tenho me dedicado nos
últimos vinte anos à medicina quântica, impulsionadora da saúde integral. Não
sou nutricionista, nem amante dessa prática reducionista. A indústria da doença
já é bem poderosa, não precisa de mais ajudas.
Respeito todo o tipo de
dietas e não tenho por hábito fazer proibições ou restrições alimentares aos
meus clientes. Costumo dar-lhe uma clara informação sobre os alimentos e a sua
boa absorção. Cito muitas vezes as palavras de Jesus à multidão (Mateus 15)
“Ouvi e entendei! Não é o que entra
pela boca o que torna uma pessoa impura, mas o que sai da boca, isto sim, corrompe
a pessoa”.
Sei que a maioria dos
meus colegas e os gurus da internet ficam escandalizados com a minha postura
flexível em relação à alimentação dentro de uma saúde integral. Fazem-me
recordar mais uma vez os versículos bíblicos seguintes às
palavras de Jesus: “Então,
aproximando-se dele os discípulos, avisaram: “Sabes que os fariseus se
ofenderam quando ouviram essas tuas palavras?”.
Concordo com a OMS que
diz “cerca de 50% da mortalidade por doenças crónicas pode ser atribuída a
fatores do estilo de vida das pessoas. A alimentação está entre esses fatores,
em conjunto com o hábito de fumar e o de beber álcool em excesso.”
Se analisarmos o texto
da OMS “cerca de 50% da mortalidade por doenças crónicas pode ser atribuída à
fatores do estilo de vida das pessoas”, até aqui correto. Os estilos de vida
resultam da forma como se vê a vida. Nunca ninguém conheceu uma pessoa alegre e
feliz sofrer de anemia, certo? Ou conheceu? A alimentação é a mesma coisa. Uma
pessoa que está de bem consigo e com a vida não vai se drogar, embebedar ou se
envenenar com alimentação tóxica. Segundo a mesma OMS, 85 % das doenças são
psicossomáticas. Se são psicossomáticas, significa que resultam de criações
mentais, que se manifestam nos diversos sistemas que constituem o nosso corpo.
Vejamos alguns exemplos de doenças psicossomáticas: gastrointestinal (refluxo, úlcera,
gastrite, colite, etc….); respiratório (enfisema, asma, cancro do pulmão, rinite,
sinusite, tuberculose, bronquite… ); cardiovascular (hipertensão, taquicardia,
angina, angina de peito,
enfarte agudo do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais (AVC), cardiopatia
hipertensiva, febre reumática, arritmia cardíaca, etc….); dermatológico
(vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema, etc….); endócrino e
metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações
(artrite, artrose, tendinite, reumatismos). Enfim…, perante esta realidade será
que se justifica este folclore em volta da alimentação saudável?
Não seria melhor irmos à
causa de todos os problemas (em vez de
sermos os “tolinhos” que criamos as nossas fontes de sofrimento para que não
falte emprego aos pobres empregados da indústria da doença)? O paradigma
com que alimentamos as nossas mentes de onde resultam pensamentos, sentimentos
e emoções?
As consequências desastrosas da escravidão de uma
alimentação saudável.
Já convivi de perto com
pessoas radicais em relação à alimentação, vou relatar um exemplo e partilhar
duas ou três situações, que marcaram profundamente a minha carreira. Aqui na Casa
Escola António Shiva temos o quarto Hulda Clark, o quarto onde ficou hospedada
durante a sua estadia em Portugal, a cientista que mais trabalhou na
investigação da cura do cancro e de outras doenças graves. Deixou um manancial
de informação magníficas para o mundo distribuídos por sete livros, dos quais
destaco “The
Cure for all Diseases”, “The Cure for HIV and Aids” e “The Cure for
all Cancers”. Hulda R. Clark, recordo-a como uma escrava de uma alimentação
100% saudável, que não a defendeu do cancro que a levou à morte em setembro de
2009. Como ela convivi com outros amantes da alimentação “100% saudável” que
procuravam a minha ajuda já em fase terminal das suas vidas. Foram casos
extremamente dolorosos, que me deixaram marcas até hoje. ATENÇÃO: não sou
contra uma boa alimentação, pelo contrário, e no nosso espaço, na casa escola
António Shiva servimos um variado tipo de dietas, desde a crudívora à
mediterrânica, passando pela vegetariana, vegan, hindu ou goesa. Eu, que também
tinha aprendido na escola superior de medicina natural que a saúde entrava pela
boca, rapidamente percebi que isso era assim…, mas não era bem assim. O que
pretendo dizer com isto? Quando se está bem, o nosso corpo não pede alimentos
tóxicos, quer alimentos que mantenham essa boa disposição. Só quando nos
encontramos emocionalmente mal é que existem os exageros alimentares e por
consequência a intoxicação (envenenamento).
Mas tem mais…, Muitas
vezes fico com a sensação que me encontro mergulhado na mais profunda
ignorância, quando tratamos ou tentamos tratar o corpo como ele fosse um saco
de carne sem inteligência. Como não fosse ele quem melhor sabe como fazer.
Todos os que estudaram Hipócrates (ATENÇÃO, não os que fizeram o juramento de
Hipócrates), sabem que só podemos ajudar o corpo a curar-se facilitando o seu
trabalho de recuperação. Como…? Limpando-o
(desintoxicando venenos emocionais e físicos, exercício e ar livre) e repondo carências
(nutrientes, minerais e vitaminas)…, tudo o que se fizer além dessas duas ações
é mutilar e envenenar.
Quanto aos alimentos
bons ou maus eu vou escolher mais duas das várias passagens bíblicas (hoje
deu-me para isto) que
falam do alimento.
Em Timóteo 4:4,5 “Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser
rejeitado, se puder ser recebido com ações de graças”.
E fecho com Tito 1:15 que resume tudo que quis dizer
neste artigo :
“Para as pessoas puras, tudo é puro; no entanto,
para os corrompidos e descrentes, nada é puro; pelo contrário, tanto a razão
quanto a consciência deles estão pervertidas”.
Não o canso mais,
gostava de falar da obsessão por
alimentação saudável, mas fica para uma próxima, o artigo já vai longo. Recordo
que lembro sempre os meus clientes que o estômago não é um “caixote do lixo”,
mas não posso pactuar com dietas que somente esgotam e desequilibram o
organismo. Um corpo só pode ser são se a mente estiver sã.
Mas também gostava de ter
a sua opinião e o sentimento que este artigo lhe despertou. Eu só partilhei a
minha experiência, porque não partilha a sua?
Incondicionalmente
disponível,
António Teixeira
Fernandes
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