A propósito de Gente Feliz…
e da merecida homenagem ao João de Melo, venho lembrar que hoje, 20 de Março de
2014, se celebra, pela segunda vez, o Dia Mundial da Felicidade, aprovado pela
Assembleia-Geral das Nações Unidas a 28 de Junho de 2012. O desejo e a procura
da felicidade é um dos objectivos fundamentais do ser humano.
A ideia para a sua criação
foi lançada pelo Butão, país localizado nos Himalaias que, em vez do Produto
Interno Bruto (PIB) adopta a Felicidade Nacional Bruta.
Este dia, visa promover o bem
estar das pessoas e das nações, pretendendo que haja um maior compromisso com o
desenvolvimento sustentável e seja reforçada a ajuda aos outros, até porque quando
contribuímos para o bem comum, enriquecemo-nos a nós próprios.
O bem estar material é difícil de ser
alcançado por quem vive na pobreza extrema ou enfrenta a ameaça da crise
socioeconómica, como nós. Mas desde que tenhamos o suficiente para a satisfação
das necessidades básicas, o dinheiro deixa de contar para a felicidade. O
importante é ter saúde, família, esperança, pensamento positivo, optimismo,
gratidão, saborear as alegrias da vida e cuidar do corpo e do espírito.
A felicidade é um sentimento de bem
estar interior, de satisfação, de paz, de vida com sentido.
Penso que é possível ser duradoura
através da emoção positiva, como a alegria ou o contentamento, da motivação,
esforço e compromisso. Tem a ver não só com a personalidade, mas também com a
disposição e a forma de estar de cada um, o modo como lidamos com o stress e as
dificuldades e como vivemos de acordo com os nossos valores, com o que
acreditamos.
Parece estar provado que 40% da nossa felicidade
está nas nossas mãos, na forma como encaramos a vida, 50% é de carga genética e
apenas 10% depende das circunstâncias, por exemplo, a crise.
A chave do bem estar interior está na
forma como olhamos para a vida, na postura face aos problemas e nos objectivos
que definimos. As relações sociais, o conviver com os amigos, valorizar o que
se tem, ser solidário, optimista e confiante, são importantes na construção de
uma existência mais feliz.
Cabe a cada um descobrir a forma ideal
de viver e que faça sentido para si. É importante conhecermo-nos a nós
próprios, para alcançarmos o bem estar espiritual desejado.
Concluindo, diria que a felicidade é uma
atitude pessoal, interior, face à vida e aos acontecimentos. Como ela é
subjectiva, está lançado o debate e cada um terá certamente uma palavra a dizer,
para animar o Blog.
Um abraço e felicidade para
todos.