Muitos dos
nossos amigos e antigos companheiros – nanja eu! –, nos intervalos do serviço,
organizam reuniões de trabalho. E fazem questão de documentar esses fatigantes
momentos com ordem de trabalhos e tudo. A moda terá pegado, certamente para
colmatar brechas no corte das horas extras.
Foi o que
aconteceu cá pró norte, num dia de calor sufocante, à sombra do manto verde da
serrania do Gerês, a menos de um mês das populares e mui concorridas romarias
da Sr.ª da Abadia e do S. Bentinho da Porta Aberta, que andam sempre de mão
dada, quando se trata de repartir atenções e enxugar as lágrimas dos queixosos
mortais. No entanto, não repartem prebendas nem os proveitos das caixas de
esmolas. O segundo orago é dos mais ricos e milagreiros da diocese de Braga,
mas cada santo vai comer a sua casa. Ao que parece, na galáxia celestial também
existe diferenciação social e acesa luta de classes muito antes do séc. XIX.
E enquanto
venerava os locais mais emblemáticos neste périplo mariano e beneditino do
Minho acolhedor, este grupo de romeiros – pagadores de promessas em relaxe –
não se esqueceu por um momento de saudar e lançar o convite aos demais
visitantes e amigos do Criar Laços.
1 comentário:
Gosto.
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