segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ACERCA DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

Aqui há atrasado, a meio de Outubro, estava a malta da finda comissão dos nossos encontros a conversar com o Pe Bernardo e Pe Pedro à porta do convento de Cristo – Rei, àcerca da ida a Vila Verde para entregar a documentação à nova comissão - Manuel Ferraz, José Gama, José Lopes e Manuel Pires – quando o Padre Bernardo se vira para o Pe Pedro e lhe pergunta se não conhecia o Santuário da Abadia, obtendo por resposta que não, não conhecia.

Logo ali ficou combinado que, quando fossemos entregar a papelada e o ceptro à nova comissão, faríamos um passeio pela região de Vila Verde e Amares, com prolongamento para o Santuário de S. Bento da Porta Aberta que fica em pleno Gerês.

Far-se-ia um almoço a condizer, depois iríamos todos ao Santuário de Nossa Senhora da Abadia, que pertence à  freguesia de Bouro Santa Maria e fica encravado nas serranias que separam a vila de Terras de Bouro - terra da naturalidade do Padre Bernardo - das terras do Concelho de Amares, vila onde conheci a minha futura mulher, e onde haveria de me dedicar a diversas actividades de índole cultural.

Como o dia que marcámos para esta entrega de testemunho à malta de Vila Verde não calhou bem ao Pe Pedro, pois estava em Lisboa já que é o Provincial da Ordem Dominicana, não quizemos anular a nossa viagem, pois se impunha a passagem da pasta, e lá fomos todos ter a Prado- Vila Verde que é terra do Horácio Peixoto e do Manuel Ferraz, onde já este nos esperava na companhia do José Lopes, não tendo podido comparecer o Manuel Pires nem o José Gama.

Marcámos para os dias maiores e mais soalheiros da Primavera o passeio por terras da Abadia e pelo S. Bento da Porta Aberta e Gerês, na esperança de que todos estejamos de boa saúde e prontos a abalar de jornada.

Ao arrumar na estante um romance do Júlio Dinis, que morreu de ruberculose e era médico pela Escola Médica do Porto, dei com um livrinho sobre a Senhora da Abadia escrito pelo Cónego Arlindo Ribeiro da Cunha, autor do livro de Literatura do nosso 5º ano de Aldeia Nova, que o Pe António tão bem nos ensinava,  não se lembram?, do qual vos apresento algumas laudas feitas no scanner da impressora.

Àcerca do encontro com a nova comissão, tudo correu muito bem, tendo-nos o Ferraz levado a passar e parar junto da casa do Horácio e da Rua com o seu nome, para depois continuarmos para um restaurante na margem esquerda do Rio Neiva, o tal rio que inspirou o Poeta do Neiva ( Sá de Miranda ) na alusão do Cónego Arlindo, e cuja vida passou em grande parte na freguesia da Torre e jaz no túmulo que se encosta à parede norte da igreja da freguesia de Carrazedo, ambas do concelho de Amares.

Aqui faço também homenagem a um cantor e compositor que revolucionou a música ligeira em Portugal e morreu em 1984, estando enterrado no cemitério da freguesia da Torre:- António Variações.

Em sua homenagem, a Câmara de Amares  mandou colocar o seu busto à margem da estrada, na recta antes de Caldelas, freguesia também deste concelho.

Do encontro vão aqui algumas fotos para memória futura dos seus actores e testemunho para aqueles que não tiveram a oportunidade de se comprazer connosco.

Pela Comissão dos encontros de 2012 e 2013


Neves de Carvalho






2 comentários:

A. Alexandrino disse...

"Aqui há atrasado" andei por essas bandas sem me aperceber do Santuário de Nossa Senhora da Abadia. Após esta descrição fiquei com vontade de conhecê-la.

Unknown disse...

É uma expressão popular, mas é engraçada, não é Alexandrino? Então tu vens cá para cima e não dizes nada ao pessoal? Não sei se precisas de cicerone, mas, quando vieres, pode ser que arranjes um, depende da oportunidade.

Um abraço

Neves de Carvalho