Reportagem publicada na revista "Tabu" do Jornal "Sol" de 25 de Junho de 2010, referente ao Frei Bento:
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Frei Bento Domingues
Reportagem publicada na revista "Tabu" do Jornal "Sol" de 25 de Junho de 2010, referente ao Frei Bento:
JOÃO FERRO -28 de Junho- PARABÉNS!...
Votos de muitos mais anos e um naco de..."prisunti".
jm
domingo, 27 de junho de 2010
ANTÓNIO (A. ou B.?) DE PINHO - 27 de Junho - Parabéns!
Inteligente, afável, grande capacidade de estudo e sempre alegre.
Guarda-redes com presença assegurada em todos os jogos.
Professor em Aldeia-Nova.
Para quando uma "fuga" do Alto-Minho aos Encontros de Fátima ?
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Caritas in Veritate, uma encíclica revolucionária
Stefano Zamagni, uma das figuras mais respeitadas da reflexão sobre Doutrina Social da Igreja na actualidade, veio a Portugal: A convite do Centro de Ética Económica e Empresarial da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica, proferiu no passado dia 2 de Junho a conferência «Caritas in Veritate, uma encíclica revolucionária»
POR JOÃO CÉSAR DAS NEVES*
Nessa prelecção o autor - professor de Economia na Universidade de Bolonha e na Johns Hopkins University, e uma das figuras mais respeitadas da reflexão sobre Doutrina Social da Igreja na actualidade - partiu de três paradoxos fundamentais, dos quais nascem as questões socioeconómicas do nosso tempo. O primeiro paradoxo é a injustiça da redistribuição. O mundo tão desenvolvido continua a mostrar enorme disparidade entre ricos e pobres, entre países da abundância e da miséria. O segundo paradoxo é o da fome. Num planeta onde é produzida mais comida que a necessária para alimentar a humanidade, continua a existir o terrível flagelo da subnutrição e da miséria extrema. Finalmente existe o paradoxo da felicidade. Desde há muitos anos que os cientistas mostraram que, apesar do enorme aumento de bem-estar no Ocidente, os indicadores de felicidade não só não sobem, mas até descem.
Desde 1974, quando Richard Easterlin falou neste problema no seu artigo "Does Economic Growth Improve the Human Lot? Some Empirical Evidence", sabemos que nós, que somos em geral muito mais ricos que os nossos pais, não somos mais felizes. A razão é vasta, mas tem elementos evidentes. A felicidade exige relação interpessoal, mas o mundo desenvolvido é cada vez mais solitário, mais egoísta, mais individualista. Promove-se o divórcio, o autismo dos jogos de computador, a vacuidade das relações fortuitas e efémeras. Não é difícil entender porque a nossa prosperidade não trouxe felicidade. E agora a crise até abalou a prosperidade.
Estes três paradoxos são bem visíveis para quem queira olhar com seriedade a realidade que nos rodeia. Mas é importante questionar de onde eles vêm. A sua origem está ligada a três clivagens que se sentem no mundo de hoje. A primeira é a clivagem entre o económico e o social. A actualidade compreende a importância das duas dimensões, mas considera-as entregues a entidades diferentes. As empresas e os mercados tratam da economia, dedicados à eficiência, à produção. Aqueles que não podem ser eficientes são entregues à esfera social. O Estado-providência usa os recursos produzidos pela economia e procura garantir alguma solidariedade, mas numa atitude posterior à produção, independente da economia e procurando perturbá-la o menos possível.
A segunda clivagem recente verifica-se entre a riqueza e o trabalho. Na realidade toda a riqueza é apenas resultado do trabalho. Ao longo de séculos sempre se via o esforço humano como o caminho para a prosperidade. Mas hoje parece que a especulação financeira conseguiu desligar uma da outra e temos a riqueza sem qualquer contacto com o trabalho, e até mesmo funcionando contra o trabalho. Cada vez se ouve mais dizer que o destino do ser humano é ultrapassar o trabalho, conseguir um mundo sem trabalho.
Finalmente, a terceira clivagem verifica-se entre o mercado e a democracia. O mercado precisa das regras, tribunais e leis para funcionar. Essas normas e julgamentos têm de vir de fora, controladas pelos mecanismos sociais através da democracia. Mas ultimamente apareceu um esforço para levar o mercado a ser auto-regulado. São as forças económicas que definem e controlam as linhas que o mercado deve respeitar. Mas quando o mercado é auto-regulado entra em colapso, como vimos nos últimos anos.
A solução para estas três clivagens, como indica a encíclica de Bento XVI, está em dois princípios fundamentais: a fraternidade e o bem comum. O princípio da fraternidade, segundo Zamagni, aparece na Doutrina Social da Igreja pela primeira vez nesta encíclica. É um velho princípio da revolução francesa, parte da trilogia fundamental de liberdade, igualdade e fraternidade. Mas em 1794 Saint-Just retirou este terceiro elemento e mandou queimar todos os livros que tratavam de fraternidade. Os movimentos maçónicos, embora falem disso, não seguem o princípio da fraternidade, mas o princípio da camaradagem, que é muito diferente. Porque a fraternidade implica a existência de um pai comum, a existência de um dom que nos une como irmãos.
O princípio do bem comum relaciona-se directamente com os bens fundamentais. Ele é muito diferente do princípio do bem total. Uma coisa é o bem de todos, outra bem diferente é o bem comum, o bem da comunidade. Para chegar a este, é preciso ver a sociedade não como uma soma de indivíduos, mas como uma entidade com identidade própria. Deve não centrar-se a finalidade apenas na prosperidade material, mas ter cada vez mais em conta os «bens relacionais», os bens humanos que nascem dos contactos entre as pessoas, que só ganham sentido no seio da comunidade. Aqui aparece também a lógica do dom, da gratuidade.
A doutrina social da Igreja é muito antiga, nascendo da reflexão dos Padres da Igreja sobre os problemas do seu tempo. S. Basílio de Cesareia, no século IV, escreveu as suas homilias sobre «Os Usos da Riquezas», um dos grandes tratados de Doutrina Social da Igreja. É nessa longa tradição que se entronca esta encíclica revolucionária de Bento XVI.
** João César das Neves é economista, professor catedrático na Universidade Católica e Coordenador do Programa de Ética nos Negócios e Responsabilidade Social das Empresas
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Deus absconditus
que nos perguntam por ti e não te vemos?
Deus escondido, onde estás?
devemos procurar-te entre os destroços,
a cinza e as mãos cortadas como canas verdes,
ou à frente das batalhas,
entre os que caminham como o vento
e as folhas das plantas, sensíveis à luz,
entre os que vão de cabeça alta e regressam
da servidão do saco e do tijolo
os que acordados vêm,
os pés recentemente desatados,
a língua solta?
Deus escondido, onde moras?
devemos procurar-te entre os que fizeram o êxodo
e começaram a amar,
os que morrendo a si já ressuscitam
os que rompem as muralhas da pele e pedem água?
devemos procurar-te naqueles que sobem à montanha
para molhar as mãos de luz e transfigurar-se?
(na solidão dos montes apalparei a tua face?
na limpidez dos rios e nas palavras
com que que fizeste o mundo verei a tua mão correndo?)
onde devemos esperar-te, Deus da surpresa
e como nós trânsfuga?
Deus dos que não têm voz nem barcos
para na albufeira olhar a alma
a crescer como a sombra dos pinheiros
anoitece a alma e o rio,
Deus gratuito, onde estás?
devemos procurar-te na poesia e no canto,
no amor e na beleza,
na barraca e no lixo?
onde apareces, Deus amigo dos pobres,
onde te acharemos, Deus libertador?
fr. José A. Mourão
in O Nome e a Forma
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A Casa de Aldeia Nova
Como o prometido é devido, há dias desloquei-me a Aldeia Nova. Fiz uma visita a alguns dos lugares mais frequentados pelos jovens do Seminário. Como ia de Ourém, passei pelo campo de futebol. Surpresa: como terra que ainda é do distrito de Santarém (Ribatejo), lá estava a ocupar quase todo o “estádio”,uma praça de touros.
Lá consegui tirar algumas fotografias do exterior do edifício do ex-seminário. Todas as entradas estavam fechadas a cadeado. E uma das entradas estava guardada por um cão. Que penso não ser o de S. Domingos que os últimos habitantes da casa teriam deixado abandonado. Coitado, pareceu-me bastante pacífico. A casa está bastante deteriorada, o campo de futebol sem vida. O trabalho ficou um pouco incompleto.
Toninho
quinta-feira, 10 de junho de 2010
"A IGNORÂNCIA DA LEI NÃO APROVEITA A NINGUÉM"
quarta-feira, 9 de junho de 2010
MARIA HELENA PONTES - 9 de Junho - Parabéns!
Não estudou em Aldeia-Nova, Fátima ou no Colégio do Clenardo.
Tem estado ( e feito estar) em quase todos os Encontros realizados:Fátima, Aldeia-Nova, Fonte da Telha ou Lisboa.
O casal Lena-Jaime está sempre de portas abertas para receber os ex-OP ou OP, com alegria.
Votos de muita FORÇA e de partilha.
jm