sexta-feira, 10 de julho de 2009

AGRADECIMENTO A FREI MALAQUIAS TOSTÃO



Fiquei agradavelmente surpreendido, quando recebi, devido a oportuna e atempada intervenção do nosso editor Nelson Veiga, um grande envelope que já tinha andado por terras de Lisboa, onde mais depressa se verifica a queda de um anjo do que se encontra algo verdadeiramente sábio, complacente e virado para a interioridade da alma e para bom pensamento.
Aberto o envelope, cheguei logo à conclusão de que ainda não eram os dividendos resultantes da cartelização do nosso blog, mas alimento espiritual de elevado valor: três publicações interessantes com diferentes e interessantes maneiras de ver o Mundo e uma mensagem de fraternidade que me estava pessoalmente dirigida.

Ali me enviava o meu “Irmão em S. Domingos” com a simpatia de quem dá sem nada esperar ( o envelope original, não indicava sequer o remetente…) aquelas três publicações.

Remetido às minhas parcas culturas e poucas colmeias, fez-se em tal dia sol na eira e chuva no nabal … É difícil exprimir o contentamento de receber coisas que nos dizem respeito e apreciamos, de alguém que nem obrigado nos deixa dizer!
Apenas a assinatura fraternal de “Frei Malaquias Tostão, teu velho irmão”!
Aqui ficam por isso, por este meio - não tendo outro - dois agradecimentos: Um ao Frei Malaquias Tostão que deu asas à sua boa pessoa - que deve ser - cumprindo a oportunidade de fazer bem sem olhar a quem. Outro ao nosso editor que dispõe da minha reservada morada e me encaminhou prontamente tão sumarentas e gratificantes notícias.


F.r. da Área Benta

27 comentários:

nelson disse...

Há muito que me não cruzo com fr. Malaquias, sempre dado a longos períodos de meditação e clausura. Gostava de lhe apertar os ossos, se ele tiver a caridade de comparecer ao próximo encontro. Santo e venerável homem!... Quanto a mim, conterrâneo e amigo Antero, nada tens que me agradecer. A tua morada é pública bem como a de muitos irmãos nossos (em S. Domingos), está no blog e eu só vou procurando mantê-las actualizadas. Para ti um abraço, enquanto para o fr. Malaquias, homem de senso e virtude, imploro as benção de Deus.
Amen.

Anónimo disse...

Que alegria que me dás Área Benta, ao conceder-me a graça de ter notícias do meu primo mais novo frei Malaquias Tostão, um verdadeiro asceta, um profundo amante da modéstia, que não lhe permite mostrar-se nem tão pouco dar sinais da sua existência. De tal forma que quando tão só o seu nome surge, porque a pessoa essa dificilmente se verá, parece aos que não o conhecem uma figura de ficção ou virtual. Estou tão excitado com achamento do nosso irmão em S. Domingos que te sugiro marques um encontro para nós os três, num restaurante que existe em Trancoso com o teu nome. Valeu?
Ezequiel Vintém

Antero disse...

Amigo Nelson,

Está descoberto o mistério do envelope grande... Se me tens dado a morada do Área Benta tinha-lho mandado eu. Mas continuo a não a encontrar na lista...

Ezequiel, não sei onde geograficamente te encontras, mas vale a pena ir ao restaurante Área Benta que já se encontra recomendado pelo guia Michellin, que é um simbolo de qualidade. O Isidro foi o primeiro a falar nele quando comentou qualquer coisa do Frei Área Benta.
Se começamos aqui a falar muito, ainda temos que fazer uma jornada gastronómica em Trancoso, que poderia seria interessante, embora pequeno para o caso de grande adesão...

Um abraço para todos.

Antero Monteiro

Isidro disse...

Usei uma dúzia de algoritmos para tentar decifrar o texto do A.B. e os comentários subsequentes, mas apenas aprendi que está a ser usada uma tecnologia nova, a que não tenho, nem posso ter acesso, de nada me valendo uma rede partilhada na internet, que é a maneira de emprestarmos uns aos outros a largura de banda e a capacidade de processamento que pagamos e não estamos a utilizar.

Então lembrei-me de tentar redefinir a humildade bíblica, na medida em que o pecado do orgulho costuma ser difícil de provar, refinei o uso da caixa de pesquisa do blogue e, com grande sorte, encontrei esta pérola luso-francesa - não disponho tempo e, quem sabe, saber bastante para a traduzir em francês, de modo a abranger todos os leitores):

«...
A tua clareza de escritura tem que corresponder a uma limpidez de alma e de sentimentos.

Escreves num estilo conciso, organizado, com pontuação de mestre. Mete estas qualidades na tua vida e o equilibrio te será dado por acréscimo.

O teu estilo é poderoso, viril. A revolta não está longe! Apropria-te de novo da tua própria vida, não a deponhas aos pés de um charlatão qualquer, ele vai espezinhar...

Podes mudar de nome 10 vezes, se não mudas em profundidade a imagem que tens de ti, de nada serve. Tu vales mais que o teu nome, aliás já existias antes que te dessem um apelido. O nome só existe para facilitar a relação com os outros. Nós não nos chamamos, nós somos.

Em conclusão diria que todo o trauma pode ser reparado, mas a tua personalidade vai ser evidentemente afectada pelo tratamento que te proponho. Voltarás à tua personalidade original, antes que tivesse sido deformada, quase destruida, por pessoas que não te querem bem!

O tratamento é simples mas exigente: sempre que algo de negativo, que te possa diminuir ou humilhar te venha ao pensamento, manda-o para as urtigas e substitui-o imediatamente por um momento da tua vida em que eras feliz, te sentias bem, em que foste aplaudido e amado.

Se vieres passar aqui oito dias, partirás com o teu problema resolvido.

A não ser que com a influência de um mestre como eu, passes de um extremo ao outro e comeces para aí a gritar:

sou eu o mais forte, o mais inteligente o mais bonito...
...»

P.S.
Já espreitei o texto final da "Caritas in Veritas", de Bento XVI e é a primeira vez que o faço a um livro chamado "Encíclica", embora, por via indirecta, não seja completamente ignorante em relação às suas antecedentes na área da doutrina social.

A minha curiosidade já tinha barbas, porque sabia que a intenção estava no âmbito da Ética e da Economia, não nos sistemas económicos como, de tempos a tempos, se propugnou em algumas Conferências episcopais, sobretudo na América Latina.

Ora, ainda assim, a Economia manda muito mais que se supõe, e em silêncio, ao mesmo tempo que dá contributos cada vez mais extensos sobre Ética, inclusive nos trabalhos preparatórios desta nova publicação do Papa.

Julgo saber quem é que não vai gostar mesmo nada da opção e, quanto a mim mesmo, saberão facilmente que linhas me fazem a acelerar para evitar o "déjà vu" disfarçado de tecnicismo.

Porém, aconteça o que acontecer, parece-me que não tardarão a chegar a Ratsinger os convites para doutoramento "honoris causa" na Nova Economia.

Eu tiro-lhe o meu chapéu. O povo tirará?

Anónimo disse...

Eu também já li a Encíclica "Caritas in Veritate" e fiquei deveras impressionado. É um texto que atinge a excelência nas variadas matérias que aborda com profundidade e lucidez, quer seja na economia ou na ecologia. Mas não é um texto para o povo. Estará mais direccionado para as elites intelectuais e políticas. Confesso que não me incluindo naquele lote, tive alguma dificuldade em digerir aquele linguagem densa e erudita. Espero pela ajuda na interpretação dos nossos peritos e "anciãos".
Com todo este "adjiornamento" quiçá o Papa Bento XVI não nos virá a surpreender com medidas práticas condizentes com esta visão teórica mais aberta.
Lá estou eu a meter-me em seara alheia...
A. Alexandrino

nelson disse...

Costumo comentar pouco... limito-me a editar os textos e a digerir os comentários profundos que vós, meus amigos, aqui ides debitando. Quando em cima me dirigi a ti, Antero, foi por economia de tempo... o dois em um tanto em voga. Mas, dei caonta agora e disso me penitencio, em ter misturado o feedback à recepção dos teus cadernos, com os cumprimentos ao irmão Malaquias. Seria bom, e peço a tua ajuda Antero, para juntarmos no Área Benta de Trancoso todos esses beatarrões como Vintém, Purificação, da Área Benta e Malaquias. Como estou mais próximo e tenho as chaves da cidadela trancosana, posso tratar da logística. Quanto ao fr. da Área Benta, que não vejo desde a festa de S. Marcos, espero que não se negue. Eu tenho o contacto dele.
Abraços
Nelson

Anónimo disse...

Olá Nelson
Parece-me que estás a ser influenciado pelo Isidro, a falar por metáforas, anáforas e outras figuras de estilo ocultista. Ora quando se trata de gastronomia essa não é uma linguagem adequada. Afinal tu tens as chaves do quê? Se é da adega está o assunto resolvido. Acrescenta-se um chouriço, um salpicão, um queijo da serra,uma broa de Vinhais, a garganta do Celestino e a viola do Neves de Carvalho e está a ceia composta. Se tens código de acesso ao restaurante, manda preparar uns "tigres na grelha" que serão devorados. Ah Leões!!
Ezequiel Vintém

Antero disse...

Amigo Nelson, prezado vizinho,

Tenho todas as razões para aderir a uma manifestação gastronómica no "Área Benta" de Trancoso, por se comer lá muito bem.
Mas cuidado com os convidados,,, aqueles de que falas, podem tornar-se invisíveis e na altura da "dolorosa" encontramo-nos a falar sozinhos e esmifrados, sem termos com quem dividir a conta.
É melhor alargar o convite para, pelo menos, suavizar as consequências.
Ezequiel, Trancoso não é terra de pescarias... Uns barbos com molho à espanhola ou de escabeche, é mais fácil que tigres de Moçambique ou outras paragens...
Há que valorizar as especialidades da Beira!
Antero Monteiro

Antero disse...

Ó Isidro, Ezequiel Vintém e outros cristãos

que por aqui vão escrevendo nas páginas deste blog:
vocês têm uma sapiência que chega a confundir-me...
Ataca o Vintèm com os "Apelos da mensdagem de Fátima" que atribui à Irmã Lúcia - e eu acredito piamente que assim seja, porque não vi ali nada de impiedoso.
Mas por outro lado, colocar a Irmã Lúcia a falar de "passatempos pecaminosos, na satisfação de vícios, em bebidas alcoólicas, nos cafés, nas casas de jogo e de devassidão, em luxos e vaidades exagerados, no fumo, etc!" seja lá o etc o que for, parece-me ir longe demais, pois sem tirocínio da coisa atinge muita profundidade...
Ataca o Isidro com a "Caritas in Veritas", de Bento XVI...
Isto é um blog coventual ou eu estou a passar ao lado da interpretação religiosa dos tempos que correm.
Ainda faltam por aí outros entendidos a dizer mais umas coisas para eu me sentir mais desenraizado...
Como dizia o Ambrósio: "Siga a marinha!". Mas isto está muito cultivado...
Por outro lado bem podiam publicar uma peça mais educativa na página principal para o tema ser debatido e aprendermos todos um pouco mais. Isidro, planta lá um artigo da "Caritas..." na página principal e desafia aí os Mestes que têm estado mais afastados...

Antero Monteiro

Zé Celestino disse...

Regressado de Belo Horizonte/Brasil, onde, durante uma semana,frequentei uma Acção de Formação para Executivos ministrada pela Fundação D. Cabral( Centro de Formação criado pela Pontifícia Universidade Católica do Brasil) fiz já uma leitura das última intervenções e repectivos comentários...

Tanto bastou para ficar mais bem disposto, apesar do cansaço das longas viagens aéreas...

E como se alvitra a hipótese de uma manifestação gastronómoca no «Área Benta»,em Trancoso, apresso-me a fazer a minha inscrição para tal evento, seja ele almoço,lanche,jantar ou ceia...

Foi referido na Acção de Formação de que falei que os laços de amizade se criam e reforçam em vivências colectivas, nomeadamente em rodas de amigos que de quando em quando se encontram para conversar à volta de uma mesa de um qualquer rstaurante ou adega EB...

Estou cheio de curiosidade em conhecer os virtuosos bloguistas, Área Benta, Ezequiel Vintém e António da Purificação e todos os
que ainda não tive oportunidade ainda de conhecer pessoalmente...

Trancoso parece-me um local óptimo... E pode até acontecer que o «cibernauta» Isidro apareça...

A propósito, nesta minha deslocação a BH tive oportunidae de mostrar como em Aldeia Nova se cultivava o canto...

O Reitor da Fundação felicitou-me pelo meu contributo na festa do Curso... Foi pena não ter tido o viola Neves a acompanhar-me em «Coimbra Menina e Moça» e «Samaritana»... Desta vez foi um pianista...

Na conversa que tive com o referido Reitor referi-lhe que a minha «veia coimbrã» surgiu com o cântico gregoriano que cultivei com os dominicanos de Aldeia Nova e de Fátima...

Abraço a todos

Zé Celestino

Anónimo disse...

E podes ter a certeza, Celestino, que se for em Trancoso, que não dista muito de Sortelha, lá estarei embora prefira rezar e meditar a comezainas. E sei que sou pessoa não recebida com agrado por alguns.
António da Purificação

Anónimo disse...

Meus amigos, eu não concordo.
Não sou nenhum erudito, mas quase ancião (sem aspas) e atrevo-me a entrar na seara alheia para uma foiçada e tentar a interpretação dos níveis de linguagem da encíclica. Não a li e provavelmente não a vou ler. Já sei que, assim, perco toda a autoridade de geronte, mas por aquilo que sabiamente dizeis, orgulhosamente, basta-me! Aos papas também os podemos conhecer pelas suas obras e este é uma velha raposa… Temo é que não tivesse sido ainda suficientemente profundo – “denso, erudito e lúcido” – para atingir os objectivos da fé: obscura, rebuscada, profunda, intragável, misteriosa, erudita… E quanto mais assim for, mais o povo acreditará. Baaa!... este Sábado está mesmo a começar mal. Não liguem.
Um abraço para todos.
Vou escrever ao nosso frei Malaquias a pedir-lhe também umas novelas bem coçadas da Corín Tellado para ver se fico melhor dos nervos e finto a gripe.
Ferraz

Anónimo disse...

Não me permito deixar ninguém nas trevas da ignorância. Ao Antero perdoa-se porque entrou mais tarde nestes domínios bloguistas, que não saiba, como todos sabem, que a minha área geográfica se situa em Tonda, que deu origem a Tondela. Tondo eu, tondas tu, tonda ela. Efeitos daquela "pomada" que se guarda na pipa de que já dei nota aqui ó atrasado.
Ezequiel Vintém

nelson disse...

Afinal já há muita gente a querer conhecer a gastronomia do Área Benta de Trancoso. Como seu natural, disponibilizo-ne, como atrás ficou dito, para tratar da logística. Depois, poderei contar-vos a história do Padre Costa,. correndo o risco de ser esconjurado pelos "freis" Tostão, Vintém, Purificação e Área Benta. Reservarei lugar para o Zé Celestino, para o Ferraz o Neves, o Alexandrino, o Bento e todos os que quiserem comparecer. Pedirei ajuda ao Antero, meu patrício. Um beirão nunca vira a cara ao perigo.
Abraços
Nelson

Antero disse...

Ó amigo Nelson,

Com essa do Padre Costa, cai tudo de queixo ou de costas...
Também a conheço. Dizem que a casa dele era no local onde está actualmente o "Restaurante O Museu"... que não tem nada a ver com o Área Benta, quanto a qualidade, mas a casa onde está instalado tem uma bela traça.
Conta comigo para o que for preciso quanto a logística e marcações...
Melhor será em Outubro acertarmos agulhas para os meses de sincelo...bagaceira e comidas com calorias..Quem quiser pode embarcar no fim de semana completo! Vale a pena.

A. Silva disse...

Ó Antero, mas o padre Costa tinha uma casa ou várias. Parece que na região de Trancoso teria uma casa em cada terra! De Trancoso só conhecia o Área Benta de nome. Ainda não tive a oportunidade de lá entrar. Mas façam lá o tal convívio, que eu até sou capaz de dar um salto até Celorico da Beira. Só para ficar mais perto. Um bom domingo. Toninho.

Isidro disse...

Uma vez que estamos às voltas com números grandes,

tenham presente que os "milhares de milhões" de que se fala em Portugal são lidos como biliões (bilions), com os mesmos zeros, nos EUA e no Brasil que não adoptaram as regras da 9ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas (CGPM) realizada em 1948.

Milhares de Milhões em Portugal
1 000 000 000

Bilião (bilion) nos EUA e no Brasil
1 000 000 000

E assim sucessivamente. Não se atrapalhem com os números indicados por Obama...

P.S.

Fica esclarecido o mistério colocado pelo Área Benta no aniversário do João de Melo, quando critica que este tenha dito que os Americanos tiveram algures mais poder que Deus.

O João de Melo leu muito bem bem o poder americano de maneira que estes o compreendam segundo as suas regras (deles) americanos.

O Área Benta interpretou segundo as regras caseiras dos Açores, dentro do padrão europeu, que lhe eram mais favoráveis para mostrar a grande dimensão divina.

Vai daí, acaba por inspirá-lo para uma grande novela de que aqui se falou há algum tempo para honrar certa cepa.

Vejam também o que aconteceria se misturássemos as duas maneiras de ler vinténs e tostões...

Será por isso que o Antero quer acautelar certo quorum para pagar a conta, não vá alguém "tecê-las"...consumindo com contas de um sistema e obrigando a pagar com as de outro pelo mesmo número de zeros.

Anónimo disse...

Eu não digo. Este homem deixa-me o cérebro num enleio semelhante ao que resulta da bincadeira de um gato com um novelo.
Ezequiel Vintém

Isidro disse...

Se ficaste atrapalhado com "duas maneiras de ler vinténs e tostões" é só amabilidade tua por saberes que, como regra, não brinco com os nomes e seus equivalentes pseudónimos, igualmente protegidos. De facto, poderia ter escolhido melhor a exemplificação.

Antero Monteiro disse...

Boa Isidro,

Bem alertado. De acordo com a forma de leitura e as grandezas referidas.
Não percebo é como, neste mundo globalizado, ainda não unificaram essa realidade matemática...
O que vale é que não é facil enganarmo-nos nem em milhões nem em biliões nas contas do dia a dia...!
Antero Monteiro

Isidro disse...

Antero,

A normalização existe através de duas escalas assim chamadas: a "escala longa" e a "escala curta".

Dito com humor, até ao milhão temos "escalas" iguais. Nos números grandes ficamos para trás (só o nosso melhor é igual ao deles e nada lhes deve).

Passa-se o mesmo nas regras contabilísticas, aquelas de mudar o prejuízo para lucro que fundamenta prémios para os gestores - não lhes chamei prémios de gestão. Na Europa, o nosso sistema falhou menos que o deles e, por isso mesmo, os EUA estão a aproximar-se de nós (UE) e não o contrário. Julgo que é uma excepção.

Ainda assim, questionas muito bem que "...neste mundo globalizado..." ainda falamos línguas diferentes em coisas aparentemente tão simples, porque estamos nisto há 50 anos em todo o Mundo.

De vez em quando até alguns académicos prestigiados são apanhados nas curvas quando citam as notícias europeias e americanas num mesmo sítio. Se calhar, até há quem tenha feito investimentos a pensar em ganhos na escala americana lida à maneira europeia.

Porém a questão essencial é outra: a mudança das palavras pode dar-nos um pouco de comodidade e conforto, mas não muda a realidade subjacente. Independentemente da maneira como se lê, o número de zeros é o mesmo nas duas "escalas".

Seria melhor que eu tivesse dito o mesmo a partir de outros assuntos, mas achei muita graça aos milhões falados neste blogue. "Mes amis, faites vos jeux!".

Anónimo disse...

Ferraz:
A tua teologia-minhota não te deve levar á inveja. Sabemos que andas ocupado com as sábias leituras da Lulus, Lemos, Pedreiras, Mesquitas, etc, etc. Um dia serás contemplado com a partilha de leituras dos Ferros, Bentos, Vinténs e Tostões.
Aguarda com a tua sábia paciência, agora que tens novo treinador de futebol.
fr. Pancrácio Tostão

nelson disse...

Só tesos!... Ele é Vintèm, Malaquias Tostão e agora até um Pancrácio que também é Tostão.
Tenham pena de mim!...
O Editor

Isidro disse...

Ó Nelson,

Imagina lá que se lembram de repescar as outras moedas que já perderam curso legal?

Ou talvez apenas queiram preservar a memória colectiva...

Ferraz disse...

Ao clã Tostão,
Humildemente, sou obrigado a encaixar o vosso abespinhamento, pois cometi um lamentável erro de cálculo, naquela aziaga manhã do dia 11 do corrente. Das publicações de “alimento espiritual de elevado valor”, enviadas a F.r.da Área Benta, calculei que pertencessem a outro autor que não a Fr. Malaquias e que este as tivesse apenas resgatado do baú das memórias e posto a circular. Regozijo-me que sejas tu o autor de algo tão interessante e “virado para a interioridade da alma e bom pensamento” – a fazer fé no insuspeito Área Benta.
Mas, ricos Tostões, também não pretendi ser irónico quando me inclinava, nessa altura, para um alimento mais frugal e uma interioridade mais “soft”, tendo por companhia alguma novela da autora leonesa, que ajudou a fantasiar a minha fogosa vida de jovem…seminarista. Se algo ou alguém haveria a desconsiderar, seria não a autora, que teve muito mérito, mas sim o leitor pela leveza de espírito com que a pretendia utilizar e esse era eu. Era tudo uma brincadeira de férias, claro. Como aconselhas, caro Pancrácio Tostão, devo retirar do apelido do treinador do Braga um pouco mais de ensinamento.
Um abraço.

Nélson,
Não fiques mal impressionado com tanta indigência. Só a sua disponibilidade já representa um pontapé na crise. Eu ajudarei a pagar o raio da conta. Quanto a comezainas sou assim um pouco como o Purificação, mas alinho com o Celestino quando refere a mais-valia das rodas de amigos à volta de uma mesa.

nelson disse...

Eu estou por tudo!... Só desconhecia que tinham passado pelos dominicanos tanto numismata!

Antero disse...

Meus caros amigos,

Ainda que os Freis aferidos e formados com o cunho de Aldeia Nova e Fátima sejam de excelente qualidade, a inflacção de presumidos "freis" que tem proliferado por este blog é preocupante...
Ou se converteram tarde ou entram na fieira por simpatia.
Espero que os Freis da melhor cepa não se melindrem: Pancrácios, Malaquias, Áreas Bentas, para só falar dos que voam por este texto, são inspiradores de fé duvidosa.
Presumindo que o Purificação e o Vintèm, se não exercem, também têm pelo menos a licenciatura, a coisa é preocupante...

Antero Monteiro