terça-feira, 27 de novembro de 2007

Leopoldo, uma história de amor

A história de amor dos meus pais tem mais de 40 anos. O meu pai, atrevido como sempre, perguntou a um amigo da tropa, se tinha uma prima de olhos azuis, solteira e disponível para namorar. Tudo começou com esta pergunta... Acabou por deixar Pombal, local que o viu nascer, a família e os amigos, para viver no Porto e começar uma nova vida, mais perto da minha mãe. Casaram-se, tiveram duas filhas, têm agora dois netos, mas o tempo parece que não passou. Continuam a amar-se e a respeitar-se, na alegria e na tristeza, no amor e na doença, todos os dias da sua vida.

Quando vejo estas fotos tiradas no dia 14 de Novembro (aniversário da minha mãe) e os olhares cúmplices de quem partilha uma vida cheia de momentos memoráveis, recordo este excerto de um poema (TEORIA DO AMOR) de Manuel Alegre (o teu favorito pai!)

E quanto mais te perco mais te encontro

morrendo e renascendo e sempre pronto

para em ti me encontrar e me perder.


Esta é a minha homenagem, à minha mãe e ao meu pai. Que fique gravada no tempo!

Agradeço ao blog "Criar Laços" por me ter dado esta oportunidade.

Cumprimentos a todos,
Elizabete Dias
(filha mais nova do Leopoldo)

4 comentários:

Anónimo disse...

Ao casal «LEOPOLDO»,

Um forte abraço amigo e votos sinceros de uma longa e saúdável vida.

Na próxima oportunidade, temos de comemorar o evento, bebendo, não um, mas, pelo menos, dois tintos...

E assim se regista para a posteridade um momento da vida de um jovem oriundo dos lados de Pombal(Guia) que, por chamamento de Deus, esteve em Aldeia Nova durante 5 anos e ainda alguns meses em Fátima, onde,para sua felicidade, conheceu muitos dos seus bons amigos.

Chamado à vida laica, serviu a Pátria como paraquedista/boina verde e, graças a um colega de armas,conheceu uma jovem bela, de ohos azúis,natural e residente na Maia, a sua sempre noiva que sua filha Elizabete nos apresenta no Blog...

Ingressou no Sector Bancário onde, ao fim de uma ainda longa e meritosa carreira profissinal, mereceu a passagem à reforma antecipada...

Hoje é um homem feliz, a viver na Maia,dedicando muito do seu tempo ao cultivo de primores hortícolas, numa quinta que integra o seu património familiar,estimulado pelo carinho e muitos mimos que recebe da noiva que conheceu
quando era «Para», das suas duas filhas e dos seus dois netos,os quais, juntamente com os amigos próximos, são a razão de ser da sua vida...

Um forte abraço, amigo Leopoldo

Zé Celestino

Armando disse...

Sem tentar estabelecer qualquer paralelo com o amor conjugal e filial, que são douta dimensão, mas apenas no intuito de acrescentar algo à nobreza de carácter do homenageado, quero expressar o meu apreço pelo carinho com que o Leopoldo preserva as amizades de longa data. No domínio dos afectos, vale a pena ser conservador.
Longa vida ao casal para desfrutar do carinho dos filhos e dos netos.
Um forte abraço
A. Alexandrino

Anónimo disse...

Tinha-vos perdido a todos e voltei a encontrar-vos, já quase virado meio século... Separámo-nos adolescentes e encontrámo-nos avós,(menos o Zé Celestino) felizmente ainda sem bengala!... Agora estamos juntos, graças às novas tecnologias que fazem do mundo uma aldeia global. Também é para isto que serve este nosso espaço, para aqui celebrarmos as nossas vivências e entoarmos o hino da felicidade. Foi por isto que, enquanto editor do blog, gostosamente fiz inserir esta evocação à vossa felicidade, meu caro Leopoldo.
Um grande abraço, longa vida e... muitos encontros (ao menos anuais)
Nelson

Anónimo disse...

Cara Elizabete,
Apesar de não te conhecer, tomo a iniciativa de felicitar-te, porque vejo em tua atitude a manifestação de um grande amor filial. Foi para mim um grande prazer, ter conhecido o teu papa como pai e avô. A imagem que tinha guardado na memória era a de um jovem que começava a entrar na idade adulta ... Com o teu testemunho, tão bem ilustrado por estas duas belas fotos, conheço um pouco melhor o Leopoldo e sua familia, o que me faz muito prazer. Sauda-te o Fernando, um ex colega mas sempre amigo do teu pai e que encontrarei sempre com prazer.