segunda-feira, 9 de novembro de 2020

ATÉ SEMPRE QUERIDO AMIGO E VELHO COMPANHEIRO FR. PEDRO DA CRUZ FERNANDES!...

 



Há notícias que, embora aguardadas, nós não gostaríamos de dar nem de conhecer. Hoje, dia 9, pela manhã partiu para o pai o nosso amigo, irmão e Velho Companheiro Fr. Pedro da Cruz Fernandes. Sabíamos dos seus padecimentos e da irreversibilidade da sua doença mas, como a sabedoria comum nos vai dizendo que “enquanto há vida há esperança”, todos fomos acalentando um pouco dessa esperança. Porém, o fio ténue que o ligava à vida, quebrou-se definitivamente.

Pessoalmente, conservarei o Fr. Pedro no meu álbum de eternas recordações, que vêm dos tempos em que se abriram os caminhos e as portas de Aldeia Nova. Eramos um grupo grande que tomávamos por nossa conta uma carruagem do comboio ronceiro que unia as Terras da Beira Alta até Caxarias. O Zé da Cruz capitaneava, guiava-nos e quebrava os medos que sentimos na primeira viagem. Enquanto todos nós, um a um, fomos ficando pelo caminho, o Zé da Cruz prosseguiu a caminhada até ao fim. Hoje, o Senhor da Vida chamou-o, e ele lá partiu para a grande viagem ficando em nós a certeza que nos envolve a todos num abraço.

Até sempre Amigo Fr. Pedro… Descansa em Paz. Não te esqueceremos.

Nelson

 

Amanhã, dia 10, pelas 15,30 horas, será celebrada missa de sufrágio com corpo presente na igreja de Cristo-Rei na cidade do Porto. Na quarta feira, dia 11, realizar-se-á o funeral para o cemitério da Torre, no concelho do Sabugal.

As regras impostas pelo estado de emergência que o país vive, impedem-nos de estar presentes em maior número, mas os companheiros do Porto representar-nos-ão a todos nas cerimónias fúnebres. 


ADENDA:

O corpo do Fr. Pedro sairá do porto pelas 9 horas de quarta-feira, dia 11, estando prevista a chegada à sua Torre por volta das 11,30 horas. O Fr. José Carlos fará as orações fúnebres no cemitério local.

A Comissão Organizadora do Encontro Anual representar-nos-á a todos e será portadora de uma coroa de flores. 

8 comentários:

Anónimo disse...

O Frei Pedro foi, para mim, uma referência sob todos os aspectos. Em Aldeia Nova era um companheiro mais velho que nos incutia a ideia do que era estarmos irmanados no mesmo ideal. Acompanhei-o em Fátima e onde a amizade continuou e se aprofundou, integrados numa comunidade, que acreditava num mundo melhor, através do caminho que os irmãos dominicanos nos iam abrindo.
Nem todos lá ficámos, mas os ensinamentos do Frei Pedro e de outros nossos mestres perduram e fizeram de mim e de certeza de todos os que passaram pelos dominicanos, homens diferentes e mais fraternos, onde a leitura dos Evangelhos, parecia ser ser mais verdadeira.
O Frei Pedro, nas suas andanças apostólicas, passou várias vezes pela minha casa em Estremoz, e era uma alegria o recordar as vivências de antanho.
Ficará para sempre comigo...
De certeza que o Pai o acolheu no seu seio.
À sua família de sangue e à família dominicana, de mim e de minha mulher, as nossas condolências
João Ferro

Anónimo disse...

Estimado Pedro – Frei Pedro - dá um abraço ao João e leva-lhe muitas saudades nossas.
Muitas saudades de ti também e leva um eterno abraço. Espera por nós lá. Ficamos mais pobres, mas com a tua recordação aguentaremos..
Manuel Guerra Henriques

Anónimo disse...


Esse Homem era o nosso irmão mais velho. Hoje estou triste porra!!!
José Firmino Taborda

Anónimo disse...

Ao abrir o email, deparei-me com a notícia da "partida" do Frei Pedro.
Agradeço a informação, fico triste pelo facto, mas, mais ainda, porque não poderei comparecer nas suas exéquias.
Na verdade, foi um irmão, foi um companheiro, foi um amigo, mas era - contrariamente a tantos outros - um padre que se entregou aos meus pobres e debilitados... no fum fundo, deixou na terra a missão e os valores do Evangelho.
Victor Frazão

Unknown disse...

Profunda tristeza.
Um dos irmãos mais velhos. Compreensão, cumplicidade, afabilidade!
Até um dia!

Fernando disse...

O frei Pedro era um dos nossos colegas que fazia a unanimidade: era apreciado e estimado por todos. Sempre disponível e atento aos outros.
Homem de compromiso, procurando sempre paz e harmonia.
Podia citar aigumas situações concretas, mas a verdade é que se tratava de uma atitude natural. Não tinha um ego surdimensionado como alguns de entre nós. Impunha-se sobretudo pela sua estatura e pelo seu respeito dos outros. Porque muito o estimavamos e apreciavamos, muito sofriamos, impotentes, com o seu estado de saúde, apercebendo-nos que não havia outra porta de saida. Sabiamos no entanto que uma grande porta lhe estava aberta e que o conduziriaa para junto do Pai.
Amigo e irmão Pedro, com o teu irmão fazes parte da multidão daqueles não são apresentados a nossa veneração pela igreja, mas que nós temos o direito de solicitar e invocar.
Não vou rezar por tí, frei Pedro, sei que já estás jundo de Deus a interceder por todos nós. Não hesito um segundo a dizer: São Pedro, nosso amigo, nosso irmão, intercede por nós junto de Deus.

Anónimo disse...

A maior parte dos que nos costumamos reunir em Aldeia Nova ou mesmo aqui em Lisboa, ainda encontrámos o Pedro
no 4º ou 5º ano em Aldeia Nova.
Somos um grupo já entrado nos 70 e muitos e muitas vezes nos encontrámos com o Pedro nas mais variadas ocasiões.
Tínhamos dele, sempre, uma palavra de apoio, fossem quais fossem as situações.
Hoje dizemos-lhe até logo. Um até já cósmico. Um até breve amigo.
Descansa em paz
Carlos S. Henriaues

Anónimo disse...

Caro amigo Joaquim Moreno,

Muito obrigado pela sua comunicação.
A querida Irmã São tinha feito o favor de nos avisar igualmente.

Alivia-nos a certeza que o nosso querido Frei Pedro é um "santo da porta do lado" (como diz o Papa Francisco).
Temos a convicção profunda que está no céu, a pedir por todos nós.
A dor que sentimos é superada pela certeza de que está a gozar o esplendor da Luz Perpétua.
Era o Frei do sorriso. Sempre disponível para todos, nunca dizia que não, tinha sempre tempo e palavras de acolhimento e simpatia.
Não será esquecido porque passou fazendo o bem.
Emocionou-nos também, e muito, a maneira como cuidou do Frei Bernardo. TODOS os dias ia vê-lo ao hospital. TODOS os dias.
O que dizia, vivia-o e fazia-o.
Dava-nos confiança pelo seu exemplo.
Conseguimos ler na obra e nos actos do querido Frei Pedro, o Evangelho de Nosso Senhor.
Estamos penhoradamente gratos e sempre em dívida pelo bem que nos fez.

Apresentamos à família e aos muitos amigos do querido Frei Pedro, as nossas mais sinceras condolências,

Natália e João Seabra