sábado, 29 de agosto de 2009

TERRÍVEL MÊS DE AGOSTO!...

É mesmo terrível este mês de Agosto. É a canícula, são os fogos, é o país que pára, os organismos que não funcionam, o Estado a meio gás, os políticos que se esgadanham em promessas a abarrotar demagogia e, mais grave ainda, até o blog dos ex-dominicos, parou. Eu ainda não tive férias, mas vou ter. Tenho andado por aqui, a ver se vos sinto, mas o silêncio tem sido absoluto. Aguardo o vosso regresso, com energias redobradas e, sobretudo, com muitas saudades deste nosso espaço.
Feliz regresso!...
Nelson

sábado, 8 de agosto de 2009

PADRE JOÃO DOMINGOS op - 9 de Agosto - Parabéns!...


Dizem que Luanda fica em silêncio para ouvir as pregações deste nosso Velho Mestre. Presença activa de quem se encontra sempre atento aos sinais dos tempos.
Votos de saúde e continuação de missão de partilha. Abraço fraterno.
JM

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Este poema do Garret, oferecido pelo Alexandrino, pode ter alguma semelhança com o nosso percurso...

AS MINHAS ASAS

Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um Anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.

– Eram brancas, brancas, brancas,
Como as do anjo que mas deu:
Eu inocente como elas,
Por isso voava ao céu.

Veio a cobiça da terra.
Vinha para me tentar;
Por seus montes de tesouros
Minhas asas não quis dar.

– Veio a ambição, co'as grandezas,
Vinham para mas cortar
Davam-me poder e glória
Por nenhum preço as quis dar.

Porque as minhas asas brancas,
Asas que um Anjo me deu,
Em me eu cansando da terra
Batia-as, voava ao céu.

Mas uma noite sem lua
Que eu contemplava as estrelas,
E já suspenso da terra,
Ia voar para elas,

– Deixei descair os olhos
Do céu alto e das estrelas...
Vi entre a névoa da terra,
Outra luz mais bela que elas.

E as minhas asas brancas,
Asas que um Anjo me deu,
Para a terra me pesavam,
Já não se erguiam ao céu.

Cegou-me essa luz funesta
De enfeitiçados amores...
Fatal amor, negra hora
Foi aquela hora de dores!

– Tudo perdi nessa hora
Que provei nos seus amores
O doce fel do deleite,
O acre prazer das dores.

E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu
Pena a pena me caíram...
Nunca mais voei ao céu.

Almeida Garrett
(in «Flores sem Fruto»)(Porto, 1799-1854)

domingo, 2 de agosto de 2009

JOSÉ S. PEDRO CELESTINO - 3 DE AGOSTO - PARABÉNS!...



Cidadão dos ares e do mundo!... Amigo do seu Amigo, desde a infância.
Hoje é contemplado com 50% de desconto nos comboios da CP e uma leve atenção nos Museus.
Aguardamos a "prova" da água pé, em Idanha. Abraços.

JM