O mundo já mudou, mas o sofrimento não cessa de crescer. Porquê?
Caros leitores tudo começa na consciência. Apesar do mundo já ter mudado, e a realidade não ser a mesma que era, no início do milénio…, a verdade é que tando o ser humano como a humanidade, ainda não expandiu a consciência para o paradigma da nova era. O desafio com a humanidade se debate, num momento de tanto progresso tecnológico, deve-se ao facto de o novo paradigma ainda não ser predominante na consciência colectiva da humanidade.
Então vejamos; se fizermos um inventário somente do ano que está prestes a terminar, enxergaremos o caos instalado em todas as áreas do sistema vigente mundial. Desde o sistema político, ao sistema social, passando pelo económico e religioso todos ameaçam ruir a qualquer momento. O caos que antecede o “Upgrade” do sistema instituído é iminente senão alguns não teriam a insana ideia de limitar o espaço de navegação na Internet dentro das suas fronteiras terrestes.
Tudo isso é verdade, mas saber isso, liberta o ansioso do inferno, ou dá alegria de viver aquele que sofre com uma doença terminal? Saber isso não cura uma doença, nem da serenidade e paz ao ansioso, mas pode desencadear a força, e reforçar a esperança num mundo melhor.
O que é que a consciência vigente de mundo tem a ver com a felicidade e alegria de viver? Precisamos não esquecer que aquilo que recebemos do mundo, vem através dos sentidos da visão, olfato, audição, tato e paladar. Até aqui penso que ninguém tem dúvida, mas se não existir um padrão consciente, sozinhos não têm qualquer significado. O belo ou feio, o delicioso ou intolerável, o perfume ou pestilento etc. etc. etc. resulta na verdade do modelo que temos de realidade em nossa mente, e dá significado aos dados que recebemos pelos nossos sentidos. E é com essa perceção que criamos a ansiedade depressão e todas as outras doenças psicossomáticas com que é alimentada a indústria da doença. Se quisermos enxergar, fica claro que este caos aparente em que o mundo e a humanidade estão mergulhados, resulta não do avanço tecnológico, da inteligência artificial, nem de pessoas, mas sim do modelo consciente que temos de mundo.
Vive-se tempo de grande fluxo, que chamamos caos ou confusão, que faz lembrar o rio que tudo arrasta, quando se sente comprimido pelas margens, só que neste caso as margens são a visão limitada do paradigma materialista/dualista, com que nossos sentidos avaliam a realidade.
A boa nova é que no mundo a paralelo do folclore new age, existem imensas formas de fazer a transição de paradigma sem ansiedade nem sofrimento. Assim se a realidade que experimentas não te faz feliz, não fiques com os que se lamentas da sua triste vida, vem com os que procuram um sentido para a vida. Quer queiramos quer não, o que sentimos ou que criamos no nosso corpo ou na nossa vida, resulta sempre da perceção dos nossos sentidos e os nossos sentidos, traduzem a realidade através do paradigma que preenche a nossa consciência.
Deus dá-nos o poder de escolha. Agora, assim como sempre, o poder de criar (poder divino) está simplesmente em cada um de nós. E cada um de nós tem o poder de decisão. Não tem o poder de mudar os outros, nem o mundo, mas pode mudar-se e com sua mudança mudar o mundo. Também pode esperar que sofrimento passe, desperdiçando o poder que Deus lhe conferiu a nascença.
Muito obrigado por me dares a oportunidade de partilhar contigo, a minha experiência de vida.
António Teixeira Fernandes