quarta-feira, 26 de março de 2025

Aniversários em Abril

 Durante este mês celebram o seu aniversário os nossos Amigos

NOME                                                                 Dia

  Álvaro Antunes Rodrigues                                               3

  Joaquim Silva Moreno                                                    7

  Dinis dos Santos Rodrigues                                             7

  Joaquim Ambrósio Vieira Ribeiro                                        8

  Manuel Joaquim da Silva Leopoldo                                     8

  Artur da Silva Cristóvão                                                  9

  Eduardo M. Carmo                                                      13

  Angelo Costa Carvalho                                                 14

  António Augusto Brízido                                                21

  José Agostinho Rodrigues                                              30

Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de Bençãos de Deus.

domingo, 9 de março de 2025

AD MULTOS FR. MARCOS VILAR!...

Já quase ao cair o pano sobre este dia 9 de Março, sou alertado para o facto de ficar um abraço por dar a um  dos nossos. O Fr. Marcos Vilar cumpre hoje mais um ano de Ordenação Sacerdotal. Lembremo-lo neste dia tão especial para ele e para toda a Comunidade Dominicana.

Muita saúde e as maiores bênçãos de Deus.

terça-feira, 4 de março de 2025

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Aniversários em Março

 

Aniversários em Março

Durante este mês celebram o seu aniversário os nossos Amigos

NOME                                                                 Dia

  Manuel Pinheiro Luís                                                    4

  José da Costa                                                           11

  Luis Fernandes Boucho                                                 15

  José Gonçalves Lopes                                                  16

  Vitor Alves Resio                                                        18

  César Silva Eugénio                                                     22

  Armindo Ferreira da Silva                                                24

  Joaquim Carvalhais                                                      30

Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de Bençãos de Deus.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Artigo de Fr. Bento Domingues no jornal "Público" de hoje

 

A IMORALIDADE DA GUERRA

Frei Bento Domingues, O.P.

23 Fevereiro 2025 

1. Com diferentes matizes, segundo Marciano Vidal, foi longa, na Igreja Católica, a história da teoria da guerra justa, desde Santo Agostinho até à Pacem in Terris de João XXIII, dirigida a todas as pessoas de boa vontade[i]. Neste tempo, que parece ter esquecido as loucuras do passado, importa relembrar os traços essenciais deste documento incomparável e inspirador.

Foi publicado no dia 11 de Abril de 1963, dois meses antes da morte de João XXIII, dois anos depois da construção do Muro de Berlim e alguns meses depois da crise dos mísseis em Cuba, numa época marcada pela proliferação nuclear e pela disputa ente os EUA e a URSS.

Nessa conjuntura, este Papa defendeu que «os conflitos entre as nações devem ser resolvidos com negociações e não com armas e na confiança mútua». Ele formulou a síntese mais exacta e mais bela do que deve ser a paz entre os povos: «a verdade como fundamento, a justiça como norma, o amor como motor, a liberdade como clima».

Temos de explicitar o seu conteúdo. Através desta encíclica, a Igreja foi convidada a uma profunda conversão, recusando a teoria da guerra justa para se reflectir e agir sobre a dignidade, os deveres e os direitos humanos, enquanto fundamentos da paz mundial. Insistiu na importância da colaboração entre todos. Pela primeira vez, um documento da Igreja era dirigido a todas as pessoas de boa vontade, chamadas à imensa tarefa de recompor as relações da convivência entre os povos.

João XXIII defendeu o desarmamento, uma distribuição equitativa de recursos, um maior controlo das políticas das empresas multinacionais e várias políticas estatais que favoreçam o acolhimento dos refugiados; reconheceu que todas as nações têm igual dignidade e igual direito ao seu próprio desenvolvimento; propôs a construção de uma sociedade baseada na subsidiariedade; e incentivou os católicos à acção e à transformação do presente e do futuro. Esta encíclica exortou também os poderes públicos da comunidade mundial a promover o bem comum universal, através de uma resolução eficaz dos vários problemas que assolam o mundo.

2. O Papa Paulo VI não traiu a Pacem in Terris. Em 1965, discursou na Assembleia Geral da ONU. Reafirmou o primado do direito nas relações entre os Estados e apelou ao instrumento da negociação na resolução de conflitos. Guerra nunca mais. É a paz que deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade.

Continuando, o Papa afirmou: esta Organização representa o caminho obrigatório da civilização moderna e da paz mundial. Ao dizer isto, temos consciência de fazer nossa quer a voz dos mortos quer a voz dos vivos: dos mortos caídos nas terríveis guerras do passado, sonhando com a concórdia e a paz do mundo; dos vivos que lhes sobreviveram e que antecipadamente condenam, nos seus corações, os que tentassem renová-las. De outros vivos ainda: as jovens gerações de hoje, que avançam confiantes, esperando com razão uma humanidade melhor.

Fazemos também nossa a voz dos pobres, dos deserdados, dos infelizes, dos que aspiram à justiça, à dignidade de viver, à liberdade, ao bem-estar e ao progresso. Os povos voltam-se para as Nações Unidas como para a última esperança da concórdia e da paz.

Escutai as palavras lúcidas de um grande desaparecido, John Kennedy, que proclamou: A humanidade deverá pôr fim à guerra, ou é a guerra que porá fim à humanidade. Não são necessários longos discursos para proclamar a finalidade suprema desta Instituição. Basta recordar que o sangue de milhões de homens, os sofrimentos espantosos e inumeráveis, os inúteis massacres e as aterradoras ruínas sancionam o pacto que vos une, num juramento que deve mudar a história futura do mundo: nunca mais a guerra, nunca mais a guerra. É a paz, a paz que deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade[ii]. Uma paz sem vencedor e sem vencidos, como escreveu Sophia de Mello Breyner.

Foi também Paulo VI que instituiu o Dia Mundial da Paz (1 de Janeiro 1967) que todos os anos obriga a Igreja a não esquecer os desafios que a Paz exige. No mesmo ano, publicou a Populorum Progresso, inspirada na obra do Padre Lebret, O.P. (1897-1966).

O texto critica tanto o liberalismo sem freio que conduziu ao imperialismo internacional do dinheiro, como a colectivização integral. «A terra foi dada a todos e não apenas aos ricos. Quer dizer que a propriedade privada não constitui para ninguém um direito incondicional e absoluto. Ninguém tem direito de reservar para seu uso exclusivo aquilo que é supérfluo, quando a outros falta o necessário. Numa palavra, o direito de propriedade nunca deve exercer-se em detrimento do bem comum, segundo a doutrina tradicional dos Padres da Igreja e dos grandes teólogos. Surgindo algum conflito entre os direitos privados e adquiridos e as exigências comunitárias primordiais, é ao poder público que pertence resolvê-lo, com a participação activa das pessoas e dos grupos sociais».

O Papa Bento XVI, na sua encíclica Caritas in Veritate (2009), reiterou a importância da mensagem contida na Populorum Progressio. Segundo ele, da mesma forma que a encíclica Rerum Novarum (1891) foi importante para a época, a encíclica de Paulo VI é importante para os desafios da contemporaneidade.

3. Em Portugal, não se pode abordar a questão da imoralidade da guerra sem referir as três frentes da guerra colonial com os seus mortos e incontáveis vítimas (1961-1974): em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique. O próprio Paulo VI teve a corajosa iniciativa de receber, no Vaticano (01.07.1970), os líderes políticos das lutas de libertação das colónias sob o domínio de Portugal em África: Marcelino dos Santos (FRELIMO), Agostinho Neto (MPLA) e Amílcar Cabral (PAIGC). A Igreja contribuía, assim, decisivamente, para o desmoronar do império colonial português. Remeto para o texto notável de Frei José Nunes, O.P., sobre Submissão e resistência ao Colonialismo durante o Estado Novo[iii].

Acerca da imoralidade da guerra, o Papa Francisco, na sua autobiografia, diz que é imoral a posse das armas atómicas. Seremos julgados por isso. As novas gerações erguer-se-ão como juízes da nossa derrota se a paz for apenas um som de palavras e não a tivermos realizado com as nossas acções entre os povos da Terra[iv].

Nós temos uma arte de fazer, cada vez mais, inimigos entre pessoas, povos e culturas. O Evangelho deste Domingo propõe, pelo contrário: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos amaldiçoam, rezai por aqueles que vos injuriam[v]. Isto não é uma proposta de fazer inimigos. Diz que é preciso mudar a lógica do ódio, a lógica da vingança, a lógica da imoralidade da guerra. Para tornar o mundo outro é necessário o caminho oposto ao que andamos a percorrer. Temos de superar o mundo de amigos e inimigos.



[i] Cf. Marciano Vidal, Selecciones de Teologia, Vol 63 (2024), nº 252, pp.243-256

[ii] Cf. Discurso de Paulo VI na ONU, 1665

[iii] Cf. José Nunes, O.P., in 7Margens, 05.05.2024

[iv] Francisco, Esperança, A Autobiografia, Nascente, 2024, p.196

[v] Lc 6, 27-38

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

VALERÁ A PENA?

 

    Este silêncio de cerca de dois meses não foi propositado, mas tem justificação. Algo me diz, diariamente, que eu estou velho. Não tenho como contrariar, mau grado os esforços que faço para me manter engraxado, tanto por fora como por dentro. Certo é que os anos pesam, surgem novas mazelas e maleitas que, ainda há bem pouco tempo, eu pensava que só acometiam aos outros, mas não é verdade. As engrenagens começam a ficar gastas e a dar de si,  a boa disposição vai rareando e tudo começa a entrar em falência. Eu, e penso que todos nós da mesma faixa etária, vamos tropeçando e esforçamo-nos por não cair. 

    Falando do "blog", consabido é que o entusiasmo de há perto de vinte anos já se dissipou. Há muito que não se escreve, não se comenta e tudo vai resvalando. Felizmente ainda não estou "chalupinha" nem "lélé da cuca", mas reconheço as minhas limitações, aponto o dedo para a minha cabeça e vou soletrando para comigo: Isto já não é o que era!  O espaço está à disposição de quem o queira conduzir e ocupar e julgo que a Fraternidade, bem poderia segurar-lhe as rédeas.

Valerá a pena?

    Continuo disponível para fazer o que o CC me permitir, mas não me peçam muito.

Um abraço fraterno.

Nelson


ANIVERSÁRIOS

 

Aniversários em Fevereiro

Durante este mês celebram o seu aniversário os nossos Amigos

NOME                                                                 Dia

  Manuel Ferraz Faria                                                      1

  João de Melo Pacheco                                                   4

  Manuel Guerra Henriques                                                5

  José Fernandes Lopes                                                   6

  Joaquim Alberto Granjeia Seabra                                       8

  Carlos Manuel Sousa Henriques                                      10

  Carlos Alberto Guerra Vicente                                        11

  Manuel Nunes Ribeiro                                                   12

  Mário da Rocha Creoulo                                                13

  Eduardo Pereira Marques                                              18

  Fernando Manuel Silva Gaspar                                        19

  Frei Geraldo Selelo Paulo                                               24

  Armando José Alexandrino                                            28

Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de Bençãos de Deus.