Mais um encontro anual se realizou em Aldeia Nova no dia 5
de Outubro, data histórica relacionada com a implantação da República em
Portuga em 1910 e retirada do número dos feriados nacionais pelo governo em
exercício.
Como tinha sido definido no penúltimo encontro em Aldeia
Nova, em 2011, o encontro anual realizar-se-á sempre no primeiro sábado de
Outubro, ficando assim todos os ex-alunos com a possibilidade de prepararem a
sua vida para marcarem presença no convívio que todos aguardam com certa
ansiedade ao longo do ano.
O encontro do ano passado realizou-se, como todos se devem
lembrar, no Porto, no Convento de
Cristo-Rei, juntando-se assim às celebrações dos 50 anos da elevação a
Província da Ordem Dominicana em Portugal, que até então era um Vicariato
dentro da organização da Ordem.
Este ano, e conforme o programa publicado no nosso blog, a
chegada da malta começou cedo, mas a maior parte apareceu junto da capela do
Seminário à hora aprasada.
Como estava prevista uma missa cantada, sendo uma parte em
gregoriano - o Kyrie e o Gloria – e a outra parte com cânticos já conhecidos do
acervo habitual das missas dominicais, que pelas nossas igrejas e televisões
são cantadas pelos mais variados grupos corais, era necessário um ensaio de
conjunto para acertar pormenores, e isso fez-se 35 minutos antes do início da
missa. Dirigido pelo Manuel Carreira e acompanhado ao órgão electrónico pelo
Neves de Carvalho, o grupo ad hoc lá se
preparou minimamente para acompanhar a celebração da santa missa, emprestando
deste modo um carácter mais festivo a
este ambiente religioso.
A capela encheu-se e a celebração da missa, concelebrada
pelos Frei Pedro Fernandes, Frei José Nunes e Frei José Geraldes, decorreu com
o canto gregoriano a levantar a nostalgia daqueles que em Fátima tiveram a
posssibilidade de viver momentos de grande espiritualidade, faltando apenas o
órgão de tubos que enquadraria tudo num ambiente etéreo e onírico.
Nem tudo foi perfeito, já se sabe, mas os próximos encontros
poderão aproveitar a lição das pequenas falhas para limar as arestas que ficaram, o que será do desejo de todos
certamente.
Após a missa, seguiu-se o almoço volante na Quinta dos Moinhos,
junto ao Olival, servido por empresa idónea que pôs, à serventia de todos,
vitualhas e guloseimas que de uma maneira geral a todos agradaram.
Após o almoço e com os presentes aguardando o sarau
prometido, lá sairam os cantares de Coimbra, as cantigas do Zeca Afonso, os
cantares alentejanos, pelas vozes do Guerra, do Celestino, do Filipe Baptista -
que pela primeira vez veio do Canadá para estar presente - do casal Francisco
Torres e Amélia, com o acompanhamento à guitarra do Agostinho Torres, e à viola
do Neves de Carvalho.
Houve tempo ainda para o bolo-aniversariante destes nossos
encontros e para uma taça de espumante, com fotografia e videos tiradas por
alguns dos presentes, tendo-se feito a eleição/designação da nova comissão que
tratará do encontro dos próximos anos, comissão que ficou constituída pela
malta de Braga- o Manuel Ferraz, o José Lopes, o Manuel Pires e o José Gama.
Já o sol caía para o seu leito habitual, a ocidente do nosso
mundo, quando os últimos abandonaram a Quinta dos Moinhos, local muito
aprasível e adequado para encontros como os nossos.
Cabe, por fim, uma palavra de agradecimento ao Armando Neto,
que providenciou a disponibilização da capela e do órgão electrónico conseguido
duma pessoa amiga que também esteve presente e se associou ao cântico
litúrgico.
A Comissão cessante:
Manuel Neves de Carvalho
Ângelo da Costa Carvalho
Joaquim Moreno
José do Espírito Santo
Manuel Joaquim da Silva Leopoldo
António Augusto Brízido
Álvaro Antunes Rodrigues
...chegámos outrora garotos,enxotados muitos de nós pela necessidade do convivio familiar...encontramos-nos de vidas feitas ainda a fazer...encontramos em sentido de amizade comunitária. Bem hajam amigos meus por estas raízes -quiça duras - que nos entroncaram em sendas diversas...foi um prazer muito sentido entoar para todos as palavras cantadas: ...caminante no hay camino se hace camino al andar...
ResponderEliminarUm apreço mt especial à dita comissão organizadora, e um sentir igualmente particular pelo video e pelo belissimo fado com que emoldurado foi o nosso encontro...
Abraço do F.Torres e esposa.
Caríssimos,
ResponderEliminarAqui vai mais um abraço para os sete magníficos que muito bem organizaram mais este nosso encontro. Os espaços escolhidos e as condições de bem-estar, e gastronómicas foram excelentes e situam-se dentro da área das nossas vivências e memórias de Aldeia Nova.
Um abraço especial para aqueles que por quaisquer razões não puderam estar presentes ( estou a pensar nomeadamente, sem excluir ninguém, no António Valente e Luís Guedes que sempre costumam comparecer.
Associo-me ao sentimento expresso pelo Francisco Torres e tenho de louvar aqueles que pelas suas vozes mais valorosas e afinados instrumentos,nos proporcionaram um belo espetáculo.
Finalmente aos nossos irmãos Freis Dominicanos, manifesto a minha gratidão pela serenidade e bonomia com que sempre participam e elevam estas belas reuniões! Abraço fraterno. Antero