quarta-feira, 12 de junho de 2013

HORÁCIO PEIXOTO DE ARAÚJO

A freguesia de Prado e o Munícipio de Vila Verde, homenagearam no passado sábado, dia 8, um ilustre filho da terra, o sempre nosso Horácio. O seu nome, passa a figurar na toponímia da terra que o viu nascer.

7 comentários:

  1. Isto aconteceu decorrido um lustro do passamento do Horácio, numa cerimónia sentida e simples, em frente às paredes em ruínas da casa onde nasceu e sobre o mesmo chão, outrora poeirento, que pisou inúmeras vezes e que separa a sua primeira habitação da porta principal da igreja matriz da Vila de Prado, onde foi batizado.
    Em boa e justa hora, os comissários da toponímia cá do burgo acederam à análise das fundamentações e, por unanimidade, deram parecer positivo ao requerimento que pretendia carregar a boa memória do Horácio para além da dos simples mortais da terra que o viu nascer e que ele nunca renegou, nem a terra nem as pessoas e isto foi repetido pelos presentes.
    Das suas virtudes beneficiou toda a gente e a projeção pública da sua universalidade veio-lhe principalmente do percurso académico e profissional, pleno de valor, de saber, de abnegação e responsabilidade. Outras facetas do seu caráter, personalidade e humanismo, de rara invocação nestes casos, mas porventura mais incisivas, guardámo-las nós e os mais chegados, já que muita gente da terra não teve o nosso privilégio, por motivos óbvios: de tenra idade e longe daqui "... ingressou no seminário diocesano do Olival..." no dizer do oficial de serviço à cerimónia.
    Não importa muito o lapso cometido. Também se poderia aceitar se fosse verdade. Nós todos sabemos o resto.

    Ferraz






















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  2. A MEMÓRIA QUE O TEMPO NÃO APAGA

    Merecedor da homenagem dos seus conterrâneos, o Horácio permanece sempre presente em todos aqueles com com ele conviveram.

    Há tempos,dizia-me um amigo que foi Colega do Horácio na UCP: « O Professor Horácio Peixoto de Araújo, pela sua afabilidade e valor intelectual era estimado e admirado por todos os seus Colegas e alunos»

    Zé Celestino

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  3. Companheiros:
    Que sorte ter o Repórter X(Manel Ferraz)a acompanhar o evento!..
    O "malvado" do Manel, descreve como só ele conseguia. Nota-se um tremer de voz, neste caso de escrita.
    Também aqui homenageamos o Horácio, já que não estivemos no local...Venham mais escritos deste "malvado" Minhoto.
    jm

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  4. Vitorino Vieira Dias25 de junho de 2013 às 10:10

    A minha singela homenagem ao nosso amigo e colega Horácio.
    Fui colega do Horácio no Curso de Filosofia. Era um jovem, invulgarmente afável, solidário,inteligente e culto. Ele e o Pinho ( sem esquecer todos os colegas e amigos minhotos), éramos cúmplices na análise dos problemas típicos da adolescência, nas dúvidas sobre a vocação dominicana, estudantes motivados e entusiasmados e enlevados pelas correntes filosóficas contemporâneas, sobretudo, o existencialismo ateu e cristão ( J.P.Sartre e Simone de Beauvoir, Gabriel Marcel, Emmanuel Mounier, Karl Jaspers, etc)...Acompanhei a elaboração das teses do jovem académico Horácio, e, ainda, conservo cópia de uma na minha biblioteca. Conservo do nosso amigo Horácio a memória de um cidadão exemplar e de um bom cristão. Paz à sua alma! PS. A próxima vez que viajar para a cidade dos Arcebispos - a nossa Bracara Augusta - vou visitá-lo e fotografar a rua que os seus conterrâneos batizaram com o seu nome. Abraços para todos...mas, um grande abraço muito especial poara o meu querido Amigo Zé Celestino. Vitorino (Vieira Dias).

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  5. Ora Viva!
    É a primeira vez que te sinto por aqui, Meu Velho! Aperece mais vezes!
    Grande Abraço
    Nelson

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  6. Tive o prazer, a honra, o privilégio de ser colega e amigo do Horácio em Aldeia Nova. Foi com tristeza que tive conhecimento da sua "partida". Bonita e merecida homenagem. J.Vieira Ribeiro

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  7. Só agora, por acaso, tive conhecimento da morte terrena deste precioso amigo. Conheci-o quando frequantou a Univ. Nova (seminário o Prof. Heitor Gomes Teixeira). Depois, quando eu estava na Universidade de Macau (e ele ali passou para uma conferência). Mais tarde, encontrei-o na Biblioteca Nacional, às voltas com a "Ásia Extrema" do Padre Gouveia!
    Sempre o mesmo, muito discreto e simpático.
    Afinal, tb me dou conta agora da sua passagem por Aldeia Nova (no meu Concelho) e ainda pelo Instituto Católico de Toulouse, por onde tb andei, nos anos 60...
    Realmente o mundo é pequeno.
    Que Deus lhe fale na alma!

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