domingo, 27 de novembro de 2016

Aniversários em Dezembro


Durante este mês celebram o seu aniversário os
nossos Amigos
NOME                                                                 Dia
  António Manuel Gomes Cunha                                          2
  Carlos Alberto Castanheira do Nascimento                           5
  António Valente Mateus                                                  5
  Manuel Pires                                                               8
  Arménio Gonçalves da Costa                                           8
  Manuel Mateus Pereira Santos                                          9
  Carlos Manuel Rodrigues                                                9
  Fernando Maria Faustino                                               12
  Rui Lopes Pinheiro                                                       15
  Nelson Amaral Veiga                                                    15
  António Teixeira Fernandes                                            20
  Camilo A. F. Morais Martins                                            20
  Jose Luis Fernandes Lourenço                                       25
  Abel do Nascimento  Pena                                             31
Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de 

Bençãos de Deus.

UMA NOVA REVOLUÇÃO CULTURAL

                
                Frei Bento Domingues, O.P.
1. O Ano litúrgico terminou com a carta apostólica Misericordia et Misera[1], do Papa Francisco, que marca o encerramento do Ano Jubilar da Misericórdia, mas não da misericórdia. Aproveitou para afirmar: “Quero reiterar, com todas as minhas forças, que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente, mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe nenhum pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando encontra um coração arrependido que pede para se reconciliar com o Pai. (…) Para que não exista qualquer obstáculo entre o pedido de reconciliação e o perdão de Deus, concedo a partir de agora, a todos os sacerdotes, em virtude do seu ministério, a faculdade de absolver todas as pessoas que tenham incorrido no pecado do aborto."
É normal que os grandes meios de comunicação tenham realçado esta coroa da misericórdia. Mas Bergoglio procura integrá-la numa perspectiva mais envolvente, destacando acontecimentos, mensagens e figuras que são a própria respiração dos Evangelhos. Se ficasse por aí, continuávamos a olhar para a beleza de há dois mil anos: uma galeria da misericórdia do passado. Se ficássemos, apenas, com as expressões devocionais e sacramentais do Ano Jubilar não saíamos dos espaços e dos ritmos do culto católico. A misericórdia não se exerce apenas, nem sobretudo nas missas, em resposta à carinhosa exortação saudai-vos na paz de Cristo!
2. Nesta carta, Bergoglio assume todas as dimensões do que tem sido a sua intervenção desde que foi eleito Papa, a começar pelo salto que é preciso dar desde a prática de Jesus até aos nossos dias: ”Ainda hoje, populações inteiras padecem de fome e sede. Imagens de crianças que não têm nada para se alimentar percorrem o mundo. Multidões de pessoas continuam a emigrar à procura de alimento, trabalho, casa e paz. As doenças são um permanente motivo de dor e aflição que requerem ajuda, consolação e apoio. Muitas vezes, os estabelecimentos prisionais, além da pena de privação da liberdade, devido às suas condições, são fonte de desumanidade. O analfabetismo ainda é enorme. Impede as crianças de se formarem, expondo-as a novas formas de escravidão. A cultura do individualismo exacerbado, sobretudo no Ocidente, leva a perder o sentido de solidariedade e responsabilidade para com os outros. O próprio Deus continua a ser hoje um desconhecido para muitos; isto constitui a maior pobreza e o maior obstáculo para o reconhecimento da dignidade inviolável da vida humana. Por isso, as obras de misericórdia constituem um evidente valor social. Impelem a arregaçar as mangas para restituir a dignidade a milhões de pessoas que são nossos irmãos e irmãs».
Somos, por isso, chamados a fazer crescer uma cultura de misericórdia, uma cultura na qual ninguém olhe para o outro com indiferença, nem vire a cara quando vê o sofrimento dos irmãos. As obras de misericórdia são «artesanais»: nenhuma delas é cópia da outra, são a possibilidade de criar uma verdadeira revolução cultural.
Pelos vistos, o Papa continua fiel às exigências dos seus três tês: terra, trabalho e tecto. São as condições mínimas de respeito pela dignidade das pessoas, mas não só. A sua criatividade simbólica encontra sempre gestos realistas para abrir o futuro. Como ele próprio diz, à luz do «Jubileu das Pessoas Excluídas Socialmente», celebrado quando já se iam fechando as Portas da Misericórdia em todas as catedrais e santuários do mundo, intuí que, como mais um sinal concreto deste Ano Santo extraordinário, se deve celebrar, em toda a Igreja, na ocorrência do XXXIII Domingo do Tempo Comum, o Dia Mundial dos Pobres.
3. Tudo isso e muito mais, que não cabe nesta crónica, foi escrito na Solenidade de um Rei, coroado de espinhos e cruxificado, imagem do mundo, no Ano do Senhor de 2016, quarto do seu pontificado.
O profeta Isaías, a grande figura profética do Advento, lançou um novo desafio ao Papa Francisco: convocar a Igreja, as Igrejas, as outras religiões, os sem religião, os agnósticos e os ateus para acabar com as indústrias da guerra. Diz o profeta: converterão as espadas em relhas de arado e as lanças em foices. Não levantará a espada nação contra nação, nem mais se há-de preparar para a guerra[2].
Nada disto acontecerá só porque se sonhou, nem por qualquer decreto das Nações Unidas. Mas quando se deixar de sonhar, quando se deixar de responsabilizar as Nações Unidas e cada um dos países do mundo, quando se deixar de apelar à conversão das pessoas, de cada um de nós, por se julgar que tudo isto são utopias, é porque já desistimos da humanidade, dos seus pequenos e grandes passos e, os cristãos ter-se-ão perdido de Cristo, nossa Paz, esperança do mundo.
 Começou hoje o Advento, recomeçaram os trabalhos do futuro.
27.11.2016


in JORNAL PÚBLICO

[1] As citações e as paráfrases deste documento são da minha escolha e responsabilidade
[2] Is 2, 1-5

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Aniversários em Novembro


Durante este mês celebram o seu aniversário os
nossos Amigos
NOME                                                                 Dia
  Isidro da Silva Dias                                                     6
  Armando Vicente Morais                                               7
  Carlos Manuel Marques Pires                                         8
  Manuel Frias Pena                                                       9
  Leonel Dias da Silva                                                    9
  Fernando Tavares Caetano                                           9
  António Ezequiel Pereira Lucas                                     10
  Carlos Manuel Vieira Baleco                                         14
  Jose Antunes Ribeiro                                                 18
  Manuel Neves de Carvalho                                          19
  Luis Manuel Dias Esteves                                            19
  José dos Santos Fortunato                                          28
  Jaime Carvalho Coelho                                               28
Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de 

Bençãos de Deus.

UMA EXPLICAÇÃO

Um problema de saúde, afastou-me deste espaço, há quase um mês. Um cirurgia algo melindrosa a que fui submetido em 28 de Outubro último, forçou a minha retirada, sem aviso prévio. Hoje, que o mal parece estar debelado, já dá para me arrastar até ao computador e saudar-vos. Estou bem, felizmente, e o blog ressuscita a partir de hoje.
Um abraço
Nelson