segunda-feira, 31 de março de 2014

ANIVERSÁRIOS EM ABRIL


Durante este mês celebram o seu aniversário os
nossos Amigos
NOME                                                                 Dia
  Álvaro Antunes Rodrigues                                              3
  Jose Augusto Fernandes Torres                                       5
  Joaquim Silva Moreno                                                    7
  Dinis dos Santos Rodrigues                                             7
  Joaquim Ambrósio Vieira Ribeiro                                        8
  Manuel Joaquim da Silva Leopoldo                                     8
  Artur da Silva Cristóvão                                                  9
  Eduardo Jorge M. Carmo                                               13
  Angelo Costa Carvalho                                                 14
  António Augusto Brízido                                                21
  Frei Mateus Peres                                                       23
  Manuel Rufino                                                            28
  José Agostinho Rodrigues                                             30
Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de 

Bençãos de Deus.

quinta-feira, 20 de março de 2014

DIA MUNDIAL DA FELICIDADE


A propósito de Gente Feliz… e da merecida homenagem ao João de Melo, venho lembrar que hoje, 20 de Março de 2014, se celebra, pela segunda vez, o Dia Mundial da Felicidade, aprovado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas a 28 de Junho de 2012. O desejo e a procura da felicidade é um dos objectivos fundamentais do ser humano.
A ideia para a sua criação foi lançada pelo Butão, país localizado nos Himalaias que, em vez do Produto Interno Bruto (PIB) adopta a Felicidade Nacional Bruta.
Este dia, visa promover o bem estar das pessoas e das nações, pretendendo que haja um maior compromisso com o desenvolvimento sustentável e seja reforçada a ajuda aos outros, até porque quando contribuímos para o bem comum, enriquecemo-nos a nós próprios.
O bem estar material é difícil de ser alcançado por quem vive na pobreza extrema ou enfrenta a ameaça da crise socioeconómica, como nós. Mas desde que tenhamos o suficiente para a satisfação das necessidades básicas, o dinheiro deixa de contar para a felicidade. O importante é ter saúde, família, esperança, pensamento positivo, optimismo, gratidão, saborear as alegrias da vida e cuidar do corpo e do espírito.
A felicidade é um sentimento de bem estar interior, de satisfação, de paz, de vida com sentido.
Penso que é possível ser duradoura através da emoção positiva, como a alegria ou o contentamento, da motivação, esforço e compromisso. Tem a ver não só com a personalidade, mas também com a disposição e a forma de estar de cada um, o modo como lidamos com o stress e as dificuldades e como vivemos de acordo com os nossos valores, com o que acreditamos.
Parece estar provado que 40% da nossa felicidade está nas nossas mãos, na forma como encaramos a vida, 50% é de carga genética e apenas 10% depende das circunstâncias, por exemplo, a crise.
A chave do bem estar interior está na forma como olhamos para a vida, na postura face aos problemas e nos objectivos que definimos. As relações sociais, o conviver com os amigos, valorizar o que se tem, ser solidário, optimista e confiante, são importantes na construção de uma existência mais feliz.
Cabe a cada um descobrir a forma ideal de viver e que faça sentido para si. É importante conhecermo-nos a nós próprios, para alcançarmos o bem estar espiritual desejado.
Concluindo, diria que a felicidade é uma atitude pessoal, interior, face à vida e aos acontecimentos. Como ela é subjectiva, está lançado o debate e cada um terá certamente uma palavra a dizer, para animar o Blog.
Um abraço e felicidade para todos.


Baltazar Martins Jesuino

quarta-feira, 5 de março de 2014

Parabéns pela efeméride, " Gente Feliz..." e desculpa lá quaisquer equívocos



Raramente leio um livro duas vezes. Exceto um ou outro clássico, ou por razões de força maior, um texto literário, leio-o uma só vez e dele resta depois a boa memória. No entanto, “Gente Feliz…” li-o duas vezes: a primeira exatamente há 25 anos e, agora, uma segunda vez, comemorativa. Recebi com isso uma grata surpresa. Daqui por mais 25 anos ou eu ou o romance seremos de novo surpreendidos se houver tempo para tal.
Em 1988, também me pareceu que esta densa e dura narrativa era fundamentalmente autobiográfica – coisa que o autor não nega mas também não admite assim sem mais. De facto a proximidade e convivência com o autor, a companhia de algum passado comum e sobretudo a memória de anos de conversa e muitas estórias enquanto decorriam as nossas vidinhas, tornavam-me cúmplice de alguns nomes, lugares, ambientes e alusões mais concretas, agora vertidas em ficção.
Passados estes anos, no segundo encontro com Gente Feliz, numa leitura mais distante e eventualmente mais atenta e objetiva, foram-me revelados detalhes essenciais para a aceitação da obra como um evocação mais universal daquilo que quero apelidar como a experiência de vida de um autor que constrói modelos capazes de serem vivenciados por muitas pessoas de diferentes gerações e latitudes. O romance e a ficção vêm à superfície.
De facto, não me tinha apercebido, por exemplo, do profuso e evidente humor, que, numa obra de ambiente narrativo tão duro, atravessa a descrição do real e a desconstrução dos comportamentos de algumas personagens e de factos culturais; não tinha reparado na possibilidade de a freguesia do Rosário poder estar ubicada na minha área geográfica ou até da evidência quase certa daqueles fregueses serem descendentes de minhotos ou vice-versa; obviamente que a diáspora dos açorianos era e é a diáspora de toda a nossa gente onde o desencanto e a desertificação subiram ao mais alto e ermo dos nossos interiores.
Sem fazer concessões de maior, qualquer seminarista que nós conhecemos de ordens e congregações esquisitas e variadas, desde Braga a Fátima ou Lisboa, aceitaria aquele como o seu seminário e aqueles como os seus colegas e superiores: a matriz está lá e é idêntica para todos, in illo tempore, com mais ou menos colorido. O próprio monólogo ou o canto dolente de Marta, já na parte final do romance, num doce instante de amargo realismo, invade a privacidade de muitos lares, instala-se num qualquer quarto de casal e dali não sai sem tocar na ferida e apontar o veneno que, na calmaria ou na voragem do tempo corrói aquilo que fora uma sólida relação.
Como disse, fiquei com a grata sensação de que as marcas autobiográficas, que eu aceito como a experiência de vida do autor, mais não são do que o suporte ficcional da narrativa de “Gente Feliz…” que a tornam intemporal e abrangente. Se eu, um distraído e ocasional leitor, cometi estranhos deslizes de interpretação, que roçam o egoísmo voluntarista de inventar filmes paralelos, imagino a contenção, o esforço emocional e de isenção que é pedido ao narrador para não trair e atrapalhar a vida normal do seu criador.

Manuel Ferraz Faria

domingo, 2 de março de 2014

Aniversários em Março

Durante este mês celebram o seu aniversário os
nossos Amigos
NOME                                                                 Dia
  Manuel Pinheiro Luís                                                      4
  Moisés de Lemos Martins                                                8
  Manuel Fernando da Costa Marques                                   8
  José da Costa                                                            11
  Diamantino Mateus da Silva                                            13
  Luis Fernandes Boucho                                                15
  José Gonçalves Lopes                                                 16
  Vitor Alves Resio                                                        18
  Frei Pedro Fernandes                                                   19
  César Silva Eugénio                                                     22
  Armindo Ferreira da Silva                                              24
  António Abreu dos Santos                                             26
  Joaquim Carvalhais                                                      30
  Frei Augusto José Matias                                              30
Para todos os nossos parabéns e os votos de um futuro cheio de 

Bençãos de Deus.