quinta-feira, 30 de abril de 2009

A FILOSOFIA DA COISA


Caros Amigos, Caro J. Ambrósio Ribeiro,

Prevendo que me alongaria um pouco mais, aqui deixo o meu comentário e algumas considerações gerais sobre o tema em debate, depois de ler o teu comentário em sequência do texto do Celestino, de 02-04-2009
ACORDAR PARA UMA QUASE REALIDADE: A CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO .
Como já deixei escrito neste blog, estive em Aldeia Nova entre 1964 e 1969. O nome Ambrósio diz-me alguma coisa, mas para ser franco não estou a identificar-te completamente. E pela história da primeira pedra, penso que deverás ser do meu tempo... Também não sei por onde paras actualmente ou em que eventualmente te ocupas e muitas coisas que gosto de saber dos meus amigos.
Adiante que isso é um pormenor e quem sabe oportunamente teremos tempo de falar e melhor nos conhecermos.

Concordo com o Dostoievski (ou talvez apenas admire a profundidade da tirada...) e a tua transcrição constitui um contributo cultural que te ficamos a dever (ainda que, quem sabe, esta tradução tenha um golpe de asa monumental do tradutor português!):

"Para que a alma seja como borracha,
Isto é, mais maleável,
mais complacente,
Deve impor-se ao espírito ginástica
Ou armar-se em parvo simplesmente."

Mas a tua restante intervenção e os demais conceitos já me parecem um pouco derrotistas, quando dizes:

"Até breve... se me quiserem."

Se estás empenhado em recriar laços e implementar amizades adormecidas, compete-te conquistar o teu lugar, queira ou não quem quer ser seja! Fazer acontecer as coisas. E se aquilo que os outros fazem ou querem fazer é inadequado, há que rasgar os melhores caminhos. Apontá-los, dizer como e porquê e seguir em frente, cativando para o nosso ponto de vista aqueles que possam dar força e consistência às nossas iniciativas. Sem lamentações inconsequentes. Pela positiva e com críticas construtivas, com ideias alternativas.
Ainda recentemente escrevi neste blog, o seguinte (transcrevo):

"Há três espécies de homens:
Os que assistem aos acontecimentos!
Os que participam nos acontecimentos e
os que fazem acontecer os acontecimentos!”
Eu costumo acrescentar sempre que se esqueceram "dos velhos do Restelo", dos que, como os críticos literários, de cinema e outros, sem fazer obra, põem obstáculos e maledicência em tudo ou estão sempre contra tudo pela negativa, mas sem nada fazerem e sem darem as suas iluminadas alternativas.

Quanto à Associação, tenho para mim por certo que a união faz a força. E qualquer estrutura organizada será importante para atingir aquilo que consideras essencial. Repara no número de colegas nossos que têm ido aos encontros anuais. Por que razão? Porque alguns “carolas” que escreveram centenas de cartas, as estampilharam ou remeteram, trataram do acolhimento, dos “comes e bebes”, da abordagem de um tema, elaboração de um programa, etc... etc… ( Se não foste convocado manda a tua morada para contarem também contigo).
Mas não há dúvida de que uma estrutura organizada, oficializada ou não, tem uma capacidade de mobilização, de dinamização e de realização completamente diferente e amplificada. Ninguém, nestas organizações, aufere um cêntimo, mas os selos, as cartas, os almoços ou os “comes e bebes” de uma qualquer iniciativa, alguém tem de os pagar...
A parte de oficializar ou não, com vantagens e desvantagens, admito até que pode ser secundária, apesar de relevante, principalmente quando se atinge um número elevado de membros. Mas a constituição, de facto, de uma estrutura actuante e dinamizadora é muito importante.
Faço parte de um clube (tipo associação) que, sem ter estruturas oficializadas, mas com regras de funcionamento idênticas, funciona perfeitamente e pode orgulhar-se de ter um papel interessante do ponto de vista social e profissional, porque é essa a sua função.
Por outro lado, como sócio externo, tenho beneficiado de uma associação, devidamente organizada e estruturada, em que fui integrado por um amigo e colega, com iniciativas importantes, culturais, desportivas, viagens e lazer, etc. Uma associação pode e deve fazer aquilo que deliberarem os que a constituem.
Posso ainda acrescentar que a amizade não é incompatível com “tainadas, adegas, jantares, garrafões, cantorias”. Todas as famílias, associações ou grupos de amigos, colegas, etc., se afirmam, festejam e desenvolvem o seu relacionamento, amizade e criam laços mais profundos à volta de uma mesa, de preferência com qualificadas comidas e bebidas.
Claro que cada um terá a sua opinião. Só se associa quem quer e quem se revê nos objectivos perseguidos pela associação. Os poucos colegas com que contactei fora do blog foram favoráveis. Mas sou da opinião do Celestino: vamos ouvir a opinião de todos para ver se vale a pena e com que bases.
Eu acho que é sempre importante que alguém, estruturadamente e por incumbência colectiva, dinamize e implemente os interesses comuns, agite as águas e motive actividades e realizações daqueles que querem cultivar a amizade, criar laços e tornar a vida mais interessante.
A criação da associação com as suas regras de funcionamento, seria sempre, na minha maneira de ver, um passo importante para amplificar sinergias, reunindo, colegas, familiares e amigos, realizando coisas que de outro modo serão impossíveis.
Caro J. Ambrósio Ribeiro, continua por estes caminhos, insiste, escreve, contacta. Os fins em vista assim o justificam.
Desde que conheci o blog, por aqui vou escrevendo e exprimindo as minhas ideias e assimilando as dos outros, aprendendo muito e posso dizer-te que temos mais amigos do que supomos. Já conheci recentemente alguns de que apenas conhecia o nome.
É preciso fazer acontecer os acontecimentos.
Um abraço especial para todos os meus amigos da adega do Eduardo Bento. Um abraço para todos.

Antero Monteiro

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MANUEL RUFINO DOS SANTOS - 28 de ABRIL - PARABÉNS!...

Com aquele seu ar calmo e de bom defesa, torna-se difícil ser contactado, isto é, VIVE em: França, Holanda e na sua GUIA de Pombal.
Muitos aniversários, com saúde e boa disposição
.

JM

segunda-feira, 20 de abril de 2009

AQUELE ABRAÇO EM TORRES NOVAS - REPORTAGEM



Quantos braços tem o amor dum casal acolhedor? Braços para abraçar os amigos que iam chegando, cerca da vintena. Braços para verificar o ponto da feijoada, escolher os vinhos, pôr as mesas, toalhas, baixela e talheres ao abrigo da cerejeira e do damasqueiro, para estender toldos de forma a prolongar a sombra. “A gente ajuda, eu bem sei”, mas o vento deitou abaixo o toldo que eu atei. Lá estão os braços do Eduardo a pôr tudo em “su sítio”. Mais braços para os gestos, que o Bento não é só palavra e voz e a Vitória tem que orientar as boas vontades para que os comestíveis fossem chegando à mesa.
Ao gesto do anfitrião, ninguém pegou no talher sem antes entoar a plenos pulmões o “hino” da “confraria”- “A santa Catarina”.
A tarde foi-se escoando entre histórias do presente e do passado e as garrafas que foram passando a caminho do vidrão.
Mas o braço do anfitrião ainda tinha uma missão, a de dar uma mão para a apresentação duma nova edição do livro dum jornalista da televisão. Mais um amigo que se juntou ao serão. Vamos ver se sou capaz de dizer quantos amigos estão. Antoninho, Jaime, Baleco, Antero, Zé Vieira, Alexandrino, Costa, Domingos Carvalhais e respectivas consortes, Celestino e Ferro, os anfitriões e alguns amigos seus e agora nossos.
O jantar foi na adega, que a noite fria aconselhava ao aconchego. Onde estiverem dois ou três, eu estarei no meio de vós. Descobriu-se o esperado, frei Marcos Vilar, e depois cantou-se o fado, por onde o Celestino espraiou a sua potente voz. Também se cantou música tradicional onde todos aqueceram as gargantas e os corações. E o verso que não saiu, que afinal dizia assim: “ A ausência tem uma filha / que se chama saudade./ Eu sustento mãe e filha / bem contra a minha vontade.” Mas saiu a mensagem: “A todos quero saudar do fundo do coração”.


A. A.

ANTÓNIO AUGUSTO BRÍZIDO - 21 DE Abril - PARABÉNS!...


Transmontano de gema. Amigo sempre disponível.
Quem passa pela sua porta tem que entrar para fazer uma prova de líquidos e sólidos. Quem prova a sua colheita...fica cliente.
O E. Bento corre, todos os anos, para as "fontes" do Ferreira T., porque ainda não provou a "pomada" do festejado de hoje.
Votos sinceros de que continues com essas "costelas" por muitos e muitos anos, com qualidade de VIDA.

JM

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sexta-feira 10 de Abril de 2009- MARGARIDA - ANTÓNIO SILVA



Felizes,contentes e com muito orgulho, estão estes nossos Amigos.
A sua Ana e Marido, acabam de ter uma menina ( que tudo indica se vai chamar...Margarida).
Assim, temos a Guida e o Toninho com o "estatuto-de.......AVÓS".
Parabéns aos jovens Pais e....AVÓS.
Para a Bebé, votos de que cresça num mundo melhor e com mais qualidade de vida ( em todos os sentidos).

JM

terça-feira, 7 de abril de 2009

MANUEL LEOPOLDO - 8 de Abril - PARABÉNS


Votos de muita saúde e boa recuperação do pé partido, para voltares aos tempos de....paraquedista.

JM

segunda-feira, 6 de abril de 2009

JOAQUIM DA SILVA MORENO - 7 de Abril - PARABÉNS


O aniversário do Joaquim Moreno no ano passado foi esquecido aqui no “criar laços”. Então o J. M. que não falha a cantar os parabéns a todos os amigos que conhece, que ilustra as suas saudações com textos ternos, que revelam profunda atenção à personalidade e história de vida dos homenageados, não merece que recordem o seu aniversário?
A permanente atenção aos outros leva a que se esqueça de si. Tomou a seu cargo, com aplauso de todos, a rubrica dos “Aniversários” e como não sabe conjugar os verbos reflexos na primeira pessoa, tendo ainda consciência que elogio em boca própria é vitupério, ficou de fora da roda dos “parabéns”.
Com mil desculpas, não queremos que isso suceda desta vez.
Vamos lembrar o homem solidário.
Dizer da sua grande capacidade para cultivar amizades.
Desejar-lhe um dia de aniversário muito feliz e saúde para o podermos saudar aqui ou noutro lugar, por muitos anos.
Um abraço fraterno.

A.A.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ACORDAR PARA UMA QUASE REALIDADE: A CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO

Verifico, com particular agrado, que muita malta está a aceitar/admitir como tendo «pés para andar» a ideia da Associação...
Acordados de um sono longo, começamos a abrir os olhos e a lembrar-nos de um sonho agradável...
Algures em Lisboa, Fátima ou Porto, largas dezenas de ex dominicanos, familiares e amigos encontravam-se reunidos, fazendo uma barulheira infernal... Davam abraços...Soltavam gargalhadas...Contavam histórias uns aos outros.... Qual deles o mais imaginativo!...
Em pequenos grupos, alguns demonstravam conhecerem-se de há muitos anos... Outros, mais isolados, olhavam sorridentes o meio envolvente, integrando-se gradualmente no grande colectivo...
Passado pouco tempo, o ambiente era de verdadeira festa e todos pareciam conhecerem-se já uns aos outros...
Lembras-te, dizia um...
E quando fomos aos gambozinos, dizia outro...

E lembras-te da Preciosa, da Júlia e da filha do carpinteiro? Se me lembro dizia um mais sénior em tom sereno, meio comprometido...
Quantas picardias eram relembradas..
As nossas vivências em AldeiaNova/Fátima são fontes inesgotáveis.... Já inspiraram poetas e escritores ...
Com esta intervenção apenas quero propor um «tempo de antena» de duas semanas no bloge destinado aos comentários da malta sobre a ideia da Associação: Sim ou não à sua criação e à manifestação de adesão à mesma, se caso disso....
Se merecer aceitação esta minha proposta, não seriam publicadas outras intervenções até ao Domingo de Pascoela, ou seja, até ao próximo dia 19 de Abril... Isto para proporcionar/concentrar o maior número de comentários e/ou adesões ao projecto da Associação...
Aos que acolham a ideia, peço que se pronunciem quanto à denominação, natureza, sede, fins, estrutura, qualidade de associado, valores da jóia/cota e tudo o mais que entenderem de apropriado...
Em democracia, todos temos o direito de manifestar as nossas as ideias... e, muito em especial, quando estejam em causa projectos colectivos.

Venham daí essas dicas....

Aquele abraço

Zé Celestino

quarta-feira, 1 de abril de 2009

FR. CLEMENTE MARIA DE OLIVEIRA OP

Vamos ajudar este estudioso do nosso saudoso mestre Pe. Oliveirinha. Chegou aqui pela mão do Isidro. Digam coisas.





Caro Edvaldo

Descobri hoje o seu email e o seu comentário, conforme adiante passo a indicar, no que aproveito para o convidar a escrever um artigo para este blogue. Caso queira fazê-lo, deve enviá-lo ao editor do blogue (não sou eu, é o Nelson Veiga) para o seguinte email:
criarlacos@sapo.pt

Uma vez que veio aqui homenagear o grande latinista Clemente de Oliveira, confirmo que este blogue tem a colaboração outros latinistas que não precisam que eu fale por eles.

Cumprimentos
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http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/2007/04/memria-breve-do-notvel-santo-e-homem.html
Olá, amigos de Portugal!
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=3192174853698367736&postID=5314557763990478819&isPopup=true
Sou brasileiro e estou escrevendo um artigo para a Wikipedia sobre traduções d'Os Lusíadas para o latim. Existem muito poucas informações na internet a respeito do assunto. Minha tarefa é remediar pelo menos um pouco essa situação.

Eu mesmo disponho de um exemplar da tradução d'Os Lusíadas pelo ilustre padre Clemente de Oliveira. É realmente um trabalho fantástico.

Ao pesquisar no google sobre "Clemente de Oliveira", deparei-me com este blog. Eu ficaria extremamente grato se alguém puder ajudar com o artigo, colocar mais informações sobre a obra, informações sobre a vida do Padre Clemente de Oliveira, enfim, quaisquer informações que julgarem necessária. Eu arriscaria até dizer que se poderia colocar um artigo individual sobre a biografia desse mestre.

Sintam-se livres para adicionar informações ao artigo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Lus%C3%ADadas_em_latim
Caso não se sintam à vontade para editar a wikipedia, podem mandar informações para meu e-mail, ou qualquer comentário ou cumprimento:

edvaldo_sachett@yahoo.com.br
Desde já, grato.
13 de Maio de 2007 1:03