quinta-feira, 2 de abril de 2009

ACORDAR PARA UMA QUASE REALIDADE: A CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO

Verifico, com particular agrado, que muita malta está a aceitar/admitir como tendo «pés para andar» a ideia da Associação...
Acordados de um sono longo, começamos a abrir os olhos e a lembrar-nos de um sonho agradável...
Algures em Lisboa, Fátima ou Porto, largas dezenas de ex dominicanos, familiares e amigos encontravam-se reunidos, fazendo uma barulheira infernal... Davam abraços...Soltavam gargalhadas...Contavam histórias uns aos outros.... Qual deles o mais imaginativo!...
Em pequenos grupos, alguns demonstravam conhecerem-se de há muitos anos... Outros, mais isolados, olhavam sorridentes o meio envolvente, integrando-se gradualmente no grande colectivo...
Passado pouco tempo, o ambiente era de verdadeira festa e todos pareciam conhecerem-se já uns aos outros...
Lembras-te, dizia um...
E quando fomos aos gambozinos, dizia outro...

E lembras-te da Preciosa, da Júlia e da filha do carpinteiro? Se me lembro dizia um mais sénior em tom sereno, meio comprometido...
Quantas picardias eram relembradas..
As nossas vivências em AldeiaNova/Fátima são fontes inesgotáveis.... Já inspiraram poetas e escritores ...
Com esta intervenção apenas quero propor um «tempo de antena» de duas semanas no bloge destinado aos comentários da malta sobre a ideia da Associação: Sim ou não à sua criação e à manifestação de adesão à mesma, se caso disso....
Se merecer aceitação esta minha proposta, não seriam publicadas outras intervenções até ao Domingo de Pascoela, ou seja, até ao próximo dia 19 de Abril... Isto para proporcionar/concentrar o maior número de comentários e/ou adesões ao projecto da Associação...
Aos que acolham a ideia, peço que se pronunciem quanto à denominação, natureza, sede, fins, estrutura, qualidade de associado, valores da jóia/cota e tudo o mais que entenderem de apropriado...
Em democracia, todos temos o direito de manifestar as nossas as ideias... e, muito em especial, quando estejam em causa projectos colectivos.

Venham daí essas dicas....

Aquele abraço

Zé Celestino

26 comentários:

Isidro disse...

De vez em quando vem à tona esta coisa dos que gostam e dos que não gostam, se orgulham ou não orgulham de terem sido seminaristas, conventuais, frades, padres, colegiais internos, liceais, etc como se não existissem muitas outras perspectivas além daqueles Sim e Não. Nos referendos é que só há duas hipóteses. Isto não é um referendo (digo eu).

Porém, é compreensível que seja um assunto muito sensível, no qual ninguém deve mexer muito, da mesma maneira que não se mexe na carteira, na bolsa e no telemóvel do cônjuge e dos filhos. Não é que tome este assunto a peito, mas gosto de cultivar o exacto sentido de determinadas palavras que nunca mudam os factos subjacentes mas os mostram melhor.

Um estabelecimento de Ensino e Educação é um duplo Estabelecimento, quando a componente educacional específica é suficientemente forte, como o foi em Aldeia-Nova, ainda que com certas diferenças em 4 gerações e em Fátima, aqui mais significativa mas também com dois sabores diferentes, um até 1968/69, outro nos anos seguintes. O ensino está lá ou não. A Educação está sempre. Eu, por exemplo, não gostei da beatice do "Caminho, Verdade e Vida" no 1.º e no 2.º ano, mas gostei da Civilidade com "Etiqueta e Boas Maneiras" no mesmo período embora fosse mais exacto que apenas referisse os valores da Academia, do Desporto, da Sala de Aula, do Dormitório e das grandes caminhadas.

A existência de uma componente educacional específica não era um atributo exclusivo de cada Seminário ou Convento (Toninho, na sequência da tua sagaz demonstração, aqui estou a ligar o Convento com certa componente educacional, mesmo quando o mesmo não é estabelecimento de ensino ainda que, como em 1969/70, tivesse uma sala de aulas de todos os alunos liceais residentes em vários Conventos de Fátima).

Mesmo que não se salientasse nenhum outro aspecto existente, o simples facto de haver regime de internato em 8 meses por ano seria suficiente para marcar este ponto. Também existiram outros estabelecimentos com certas componentes vocacionais específicas, como o Colégio Militar, aqui referido por todos.

Para fins de tira-teimas, à maneira antiga, expus os aspectos anteriores a 2 homens e 2 mulheres que foram alunos externos de escolas mistas da nossa época.

Eles e uma delas ouviram a questão com indiferença, como algo que não vale mais que o nome da Tabacaria do Bairro. Seminarista? Há tantos anos? O que é que isso interessa? A outra mulher disse, mais ou menos que: fulana de tal, residente na localidade tal, casou com o que foi padre da terra; gostaram um do outro e casaram-se; passados 30 anos, ainda se lhe referem como a que casou com o padre; ela ainda não tem nome; é apenas a tal. E admiram-se de haver ex-seminaristas e ex-padres que não gostem de o referir, mesmo que o façam vincando a sua distância sobre os problemas existenciais dos próprios, dando a aparência de se referirem a outrem.

Neste contexto gostaria de vos dizer que, no meu entender, a aplicação generalizada da judiciosa perspectiva do Toninho pode fazer todo o sentido se os Dominicanos Portugueses estiverem a precisar de um novo instrumento jurídico, através de uma Associação, a reconhecer, ainda que mais tarde, dentro do seu quadro de Governança, criado pela Escola de Bolonha no século XIII e, entretanto, profundamente renovado. Para esta hipótese tem inteira justificação o modelo da tripla Nelson-Antero-Celestino, cujo garantismo seria absolutamente imprescindível, talvez mesmo com algum reforço que, mais tarde ou mais cedo, acabará por ser dado por um dos vários silenciosos disponíveis.

Se não for o caso de existir percepção recorrente de tal necessidade, será preferível fazer como quem de 2 tira 3, seguindo apenas, de perto, a organização virtual que está por detrás do blogue em que estou a escrever e dos almoços no Porto, em Fátima e Torres Novas. Neste caso, é possível reduzir os custos utilizando o sistema da Associação na Hora - nome e estatutos pré-definidos no sistema público, podendo acrescentar-se uma expressão específica como o AAAD do Toninho, o AAADAF do Fernando, o "Criar Laços" do Nelson, ou, por exemplo, qualquer coisa escrita com o vinho tinto, o pão e a criação a saborear em Torres Novas no dia 4 de Fevereiro de 2009.

P.S.
Há comentários muito longos? - Não, porque, quando se clica nos títulos dos artigos, se pode ler os comentários em condições iguais às dos textos principais (agradeçam ao programador do blogue por ter juntado uma url a cada título, proporcionando a referida vantagem).

Zé Celestino0 disse...

Meu caro Isidro,

Dou sempre particular atenção aos teus comentários...
Por incapacidade minha,estou certo, nem sempre consigo prescrutar o alcance das tuas considerações...
E vê lá tu que tenho 30 anos de treino do «Princípio do Contraditório»...
Quando nos encontrar-nos pessoalmente será mais fácil o diálogo...e criaremos laços de amizade...
Reconheço que a intervenção sob comentários repete, em parte, uma anterior: A ASSOCIAÇÃO EM MARCHA.
Contudo, como argutamente foi apreendido pelo Antero, tal intervenção não será de todo insensata...
O que eu pretendi e pretendo é que seja dado algum tempo de debate à idéia da Associação... e estimular as intervenções da malta que entenda pronunciar-se sobre a mesma... Positiva ou negativamente...

De facto,nem sempre há suficiente debate sobre interessantísssimas intervenções/temas pelo facto de, decorrido muito pouco tempo sobre as publicações das mesmas, aparecerem novas intervenções/ temas.

Sou a favor de se dar algum «tempo de antena» a cada uma das intervenções/temas publicados no bloge, uma vez que me parece que as intervenções mais recentes tendem a fazer esquecer as anteriores...
Falando agora da Associação...
Como já referi, sou a favor da sua criação... Em termos muito simples, sem grandes rigores juridico-formais, pese, embora aa minha costela de jurista...
Na parte que me diz respeito,não tenho qaisquer complexos, nem de superioridade nem de inferioridade, em referir que fui aluno de um seminário/escola/convento ou centro dominicano...
Se há percurso de vida que eu considero de enriquecimento intelectual e moral foram os 6 anos que passei por Aldeia Nova/Fátima...
Contudo, pós saída de Fátima frequentei Liceus,Institutos e Faculdades... e até tive oportunidade de ingressar em Empresas de âmbito internacinal...
Com toda a malta que partilhei experiências académicas e/ou profissionais mantenho, em geral, relações de grande companheirismo...
Sou associado de várias Associações e Clubes e integro até os corpos sociais de algumas...
Recentemente, um Catedrático/Psicólogo da Universidade Nova de Lisboa, numa conferência largamente participada,
falou do homem enquanto integrado numa sociedade organizada, defendendo o associativismo....
Dizia aquele Catedrático que quem tem espírito associativo é mais feliz...
Eu também perfilho tal entendimento...
Por isso e apesar de já ser associado de várias Associações/Clubes e prestes até a ser aceite na Academia do Bacalhau, é que eu gostaria de integrar também uma AAAD... que estimulasse encontros gerais e regionais da malta que passou por Aldeia Nova/Fátima ou que tenha proximidade com esta por razões familiares ou qualquer outra...
Ainda há poucos dias, em conversa de café com um colega,falando-lhe no projecto da nossa Associação, fui surpreendido pela sua informação de ter sido fundador da AMC - Associação dos Amigos Missionários da Consolata que agrega,no essencial,ex alunos desse Seminário...
Pelos vistos, Associações próximas da embrionária AAAD haverá já muitas...

Meus amigos, são já 02.15 H de sábado...
Cerca do meio dia espero estar em animada cavaqueira com um grupo da malta que combinou encontra-se na Adega do Eduardo Bento, em Torres Novas...

E já não é a primeira vez que semelhantes encontros se realizam... Mesmo sem Associação...

Prometo enviar fotos do evento para o bloge....

Um forte aabraço para todos.

Zé Celestino

Isidro disse...

"...Por incapacidade minha,estou certo, nem sempre consigo prescrutar o alcance das tuas considerações...",

disse o Celestino no topo de uma quase justificação que não era necessária, porque, tanto quanto o tenho entendido,

o padrão de escrita no blogue é a conversa retrospectiva e prospectiva de afinidades, não é a negociação, nem o contraditório.

Evidentemente, nada tenho contra a existência de umas pitadas desta natureza, que até podem sair por mero acaso a qualquer um mas, quando as vejo, tento passar ao lado, sobretudo quando suponho que possam ligar-se a estratégias profissionais.

Celestino, amanhã é um dia novo.

A.B. disse...

Isidro dixit:
"tento passar ao lado, sobretudo quando suponho que possam ligar-se a estratégias profissionais".

Ora bem...! fez-se luz na minha modesta mente!
O Isidro tocou num ponto nevrálgico.
Parece-me que estes arautos da associação, o Nelson, o Antero, o Celestino, entre outros, estão a gizar um plano estratégico profissional: Agora que ambicionam reformar-se das suas actividades, estão aqui a criar a associação como quem cria BPP, BPN, BCP etc.., e quais Jardins, Oliveira e Costas, Rendeiros e outros, vão atacar as estruturas milionárias da constituenda associação...! Não tinha visto tão longe!
Imaginem agora por exemplo, no caso do Nelson, o que não será juntar aos proventos do blog outro ordenado milionário na nova associação... Equivale ao euromilhões todos os meses!
Será que esta coisa do almoço de Torres Novas não é já um plano dessa estratégia? Foste lá Isidro...?
Isidro , cá por mim, muito agradeço a tua perspicácia e vou tomar posição começando desde já a colaborar, como puder e souber, para tomar posição à mesa do orçamento. E tu faz o mesmo, porque mais prescrutador e antecipador das realidades do que eu, vais mais longe.
Eu continuo a regular-me pela fé cristã e a ingenuidade de acreditar em boas pessoas e cidadãos, que tomaram a mesma educação e princípios que eu, partindo do princípio de que serão tão bons ou tão maus como eu, e nem imaginava que pudessem estar numa de aproveitamento e estratégia profissional!
Depois diz qualquer coisa para traçarmos uma estratégia que nos convenha pois percebes mais disso do que eu.
Mas participa e aparece, como pessoa de boa vontade, pois de outro modo deitas tudo a perder, a tua estratégia e a minha!
Mãos à obra.
F.r. da Área Benta

PS.: Estratégia é o que está a dar. Ouço até os americanos, os militares, os banqueiros e gente muito inteligente a falar disso...
"Avante camarada avante, junta a tua à nossa voz..."! ( Porra! esta coisa não era o hino do PCP...!? - Deus me livre!!! Os meus neurónios já não são o que eram... ) Nelson desculpa qualquer coisinha mais partidária ou profana, nomeadamente uma asneira ou outra. Também ilustra o blog e há coisas, ou melhor, asneiras insubstituíveis!

Isidro disse...

(I)
Grande categoria a tua, F.r. da Área Benta! É exactamente para isso que serve o verdadeiro humor! (digo eu). No mesmo passo, não fui ao encontro para que não pudesse vir a ser citado como testemunha do mais que provável "enriquecimento ilícito" daí resultante...

(II)
Para que não enganemos algum distraído que, supondo-me a trabalhar "fora de horas", tratasse de começar a investigar imediatamente, pensando em nós como os detentores das necessárias provas, ainda que circunstanciais (seria?), junto, apressadamente, o resultado de uma pesquisa que fiz durante esta manhã de Domingo, 5/4/2009, enquanto a minha família tratou de alguns detalhes em que eu atrapalharia mais que ajudaria, se não ficasse em casa.

(III)
Motivado pelo conteúdo do blogue dos ex-dominicanos, pesquisei um pouco da Net.WWW, ao acaso, sobre algumas combinações das palavras e expressões "Associação", "Antigos Alunos", "Seminarista", "Seminário" e "ex-seminaristas". Encontrei as seguintes 26 associações, número que considerei elevado, tendo em conta as limitações do método de pesquisa que utilizei:

Associação dos Antigos Alunos do Seminário da Guarda
http://www.diocesedaguarda.com/news.php?250.35

AAACIC – Associação de Antigos Alunos do Colégio Internato dos Carvalhos
http://www.cic.pt/default.asp?p=_/actividades/2007-08/livroc/livroc.htm

ASEL – Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Lamego http://www.agencia.ecclesia.pt/anuario/dioceses/3/ficha_ass_mov_obras.asp?ass_mov_obraid=161&dioceseid=11

Associação de Antigos Alunos Maristas
http://www.champagnat.org/shared/cahier/15_PT.doc

Associação dos Antigos Alunos do Seminário da Ordem Carmelita em Portugal
http://www.ordem-do-carmo.pt/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=5&Itemid=43

Associação dos Antigos Alunos do Seminário das Missões
http://www.boanova.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=230&Itemid=33

Associação dos Antigos Alunos do Seminário de Gouveia
http://domusofia.blogspot.com/2007/06/encontro-dos-antigos-alunos-do-seminrio.html

Associação dos Antigos Alunos do Seminário de Resende em Cinfães
http://canastrodeletras.blogspot.com/2008/12/seminrio-de-resende-em-cinfes.html

Associação dos Antigos Alunos do Seminário Diocesano de Leiria
http://www.asdl.com.pt/

Associação dos Antigos Alunos do. Seminário de Aveiro
http://www.diocese-aveiro.pt/common/docs/plano_diocese_2008.pdf?pgid=9

Associação dos Antigos Alunos dos Colégios da Companhia de Jesus em Portugal
http://195.245.131.241/noticia_all.asp?noticiaid=56229&seccaoid=3&tipoid=98

Associação dos Antigos Alunos dos Colégios das Missões Franciscanas
http://www.montariol.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=34

Associação Dos Antigos Alunos dos Colégios Franciscanos
http://www.montariol.com.pt/index.php?option=com_easybook&Itemid=46&startpage=3

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Viseu
http://asdv.no.sapo.pt/

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Coimbra
http://www.oamigodopovo.com/not-div64.html

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários do Fundão e Guarda
http://manharadiosa.blogspot.com/

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários do Fundão e Guarda
http://manharadiosa.blogspot.com/2006_12_01_archive.html

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários do Patriarcado
http://catalogo.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?aspect=subtab62&index=.GW&ipp=20&limitbox_1=&limitbox_2=&limitbox_3=&limitbox_4=&limitbox_5=&menu=search&npp=20&profile=bn&ri=&sort=&spp=20&term=patriarcado&ullimit=&uloper=%3D&ultype=&x=1&y=1

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários do Patriarcado
http://catalogo.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?aspect=subtab11&index=.GW&menu=search&npp=20&term=patriarcado

Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
http://www.apalmeira.com/

Associação Família Marista - Portugal (AFM-P)
http://www.familiamarista.net/first.html

Comissão dos Antigos Alunos do Seminário de Faro
http://seminariodefaro.blogspot.com/

Confederação Portuguesa dos Antigos Alunos do Ensino Católico (COPAAEC)
http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=225&id=12656&idSeccao=2471&Action=noticia

Forum dos ex-SIC
http://forumexsic.blogs.sapo.pt/

União dos Antigos Alunos dos Seminários do Espírito Santo
http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ipac20/ipac.jsp?session=X2313069781AL.24669&profile=rbml&uri=link=3100018~!402401~!3100024~!3100022&aspect=basic_search&menu=search&ri=1&source=~!rbml&term=Uni%C3%A3o+dos+Antigos+Alunos+dos+Semin%C3%A1rios+do+Esp%C3%ADrito+Santo&index=AUTHOR#focus

Viver Hoje, Recordando Ontem, Construir o Amanhã... Espaço dos Antigos Alunos dos Centros Dominicanos de Aldeia Nova e Fátima
http://criarlacos-ex-dominicanos.blogspot.com/

(IV)
Notei também que está a ser organizado o "I.º Congresso de Antigos Alunos dos Seminários - Fátima - 24 a 26 de Abril de 2009"
para o qual o Santuário de Fátima e o Patriarcado, sob os seus habituais padrões de beatice, programaram também o tratamento de várias questões de interesse geral. O programa está aqui:
http://www.fatima.pt/portal/index.php?id=12683

"...Congregar antigos alunos dos Seminários diocesanos e religiosos de Portugal era uma aspiração de algumas das suas Associações. É certo que muitas delas, com maior ou menor frequência, promovem encontros e outras iniciativas, mas faltava um espaço mais alargado onde, de uma forma sistemática, se revisitasse a experiência vivida e se discernissem elementos que permanecem e são promessa de futuro!

A oportunidade surgiu na celebração do centenário natalício do Beato Francisco Marto, porque nele se pode ver a acção extraordinária da graça divina e intuir a profundidade a que chegou a sua experiência do mistério de Deus.

Com as devidas distâncias, também aqueles que um dia passaram pelo Seminário foram atraídos pelo seu mistério de Amor, que os marcou para toda a vida! Alguns seguiram o caminho do sacerdócio. A grandíssima maioria, no entanto, assumiu outras responsabilidades sociais e eclesiais.

Nesta escola de vida que foram e são os Seminários, a Igreja sempre investiu o melhor de si mesma. Criados nos inícios da Modernidade, pelo Concílio de Trento, cedo se tornaram espaços de diálogo com a cultura moderna e referência obrigatória na formação de cristãos e cidadãos. Do último século, por exemplo, muito dificilmente se poderá fazer a história do nosso país sem contar com o seu contributo!

O itinerário temático do Congresso "Seminários: da Memória à Profecia" será lançado, em cada um dos dias, por uma conferência: a primeira sobre o percurso da instituição "Seminário"; a segunda sobre a sua razão de ser: o mistério da vocação sacerdotal; a terceira sobre o horizonte maior que a todos nos mobiliza: o projecto da "Nova Evangelização".

Além das conferências, teremos cinco painéis: um para colher o olhar institucional da Igreja sobre os Seminários; outro para recolher o sentir de antigos alunos, através de um inquérito elaborado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica; um terceiro para reflectir sobre diferentes percursos de discernimento vocacional; um quarto para falar da importância do Seminário na construção de estilos de vida; e um quinto para avaliar o seu impacto na vida profissional e na participação social.

O Congresso dará ainda especial atenção aos momentos de oração e convívio. Sobre estes últimos, sugere-se a consulta dos regulamentos no sítio do Santuário de Fátima.

Junto seguem desdobrável e cartaz do Congresso. Pedimos a divulgação possível junto de antigos alunos.

O Secretário do Congresso
P. Manuel Armindo Pereira Janeiro

Santuário de Fátima, Apartado 31 - 2496-908 Fátima | Telef. 249 539 600 | Fax. 249 539 605 | 90anos@fatima.pt | www.fatima.pt"

Comissão Organizadora

Santuário de Fátima
Associações de Antigos Alunos dos Seminários de Braga-Viana do Castelo, Leiria-Fátima e Vila Real
Associações de Antigos Alunos dos Seminários dos Espiritanos, Franciscanos, Maristas e Salesianos
Confederação Portuguesa dos Antigos Alunos do Ensino Católico (COPAAEC)
Com a colaboração de todos os Seminários portugueses

(V)
Se eu respondesse mais sério ao F.r. da Área Benta, não conseguiria evitar que alguém acabasse por ficar ofendido o que, evidentemente, não esteve na minha intenção e, segundo julgo, não está nas minhas palavras, nem antes, nem depois do seu muito enriquecedor comentário.

(VI)
Aqui ficou, pois, uma brevíssima recensão de associações de ex-seminaristas.

Zé Celestino disse...

Caro Antero,

Eu estou quase a render-me ao Isidro...
Esta malta que andou nos padres sabe-a toda...
Será que estes encontros em casa do Bento, onde nós estivemos, o Domingos Carvalhais e outros da década de 50,
mais não visam que definir estratégias «negociais», visando «enriquecimentos sem causa» e até fugas ao fisco?...
Por mim, prometo que vou estar muito atento a essas estratégias... e denunciá-las até ao meu conhecido Ministro das Finanças.... e não só...

Oh Isidro, aparece, porra...
E souberes do paradeiro do António da Purificação, do Ezequiel Vintém ou do Água Benta, trá-los também...
Estas encomendas estão sempre a dar umas bocas para a geral, qual delas a mais eivadade de picardia...
Digo-te, quase em primeira mão, que o nosso próximo encontro geral, a realizar em Fátima, terá lugar no dia 26 de Setembro/09.
Entretanto, a Comissão Organizadora ( Alexandrino,António Costa e Zé Celestino) vai fazer ampla divulgação do programa...

Pedi ao Domingos Carvalhais para organizar em Lisboa, se possível antes do encontro geral, um encontro/srdinhada do «GRUPO DE LISBOA»..., aberto, naturalmente, a todos os Grupos...

Saudações bloguistas

Zé Celestino

Isidro disse...

P.S.

Durante a pesquisa que mostrei, mais acima, recordei, por momentos, o bastante que aqui tem sido escrito sobre Aldeia-Nova dos Dominicanos de várias gerações e o pouco que tem chegado sobre o Convento de Fátima, entre os mesmos. Associei tudo isso com o meu conhecimento directo de 5 anos na primeira (64/69) e 2 anos na segunda (69/71) e, com as cautelas que esta superficialidade impõe, digo-vos que:

(a) Há muitas "Aldeia-Nova" em Portugal e algumas são mais famosas do que a que foi nossa. Por isso, para a identificar, é necessário dizer: "Aldeia-Nova / Olival", pelo menos;

(b) Aldeia-Nova terá sido quase como um seminário maior até à década de 50, um "seminário menor", ainda que muito democratizado, na segunda metade da década de 60, nada sabendo sobre a década de 70.

(c) Fátima terá sido algo parecido com um "seminário maior" em importantes períodos até meados da década de 60 mas não o foi, com certeza, a partir de 1969 (inclusive), pelo menos durante 2 anos.

(d) Na referida pesquisa, as associações de ex-seminaristas aparecem como notícia de suporte de diversas estruturas clericais. São uma espécie de "tropa de choque", ou "guarda avançada" dos religiosos profissionais. Que não se ofendam. Só estou a referir o que me ficou de leituras em diagonal, pensando nos nossos antigos colegas que não escrevem, não aparecem e não falam, pensando eu em alguns que, em certos momentos desapareceram do mapa por razões que, tem vindo a notar-se, foram económicas. E não percam tempo a pensar que eu "sinto" alguma específica vontade de discriminar os que usam certos uniformes.

Anónimo disse...

Assim se marca a diferença: enquanto uns se reunem numa adega de Torres Novas, outras procuram caminhos de piedosa refexão em Fátima. Pensem, Pensem, não é com vinho e petisco que se organizam associações ou se envereda por caminhos que nos levam para o Alto.
António da Purificação

Antero disse...

Caro Celestino,

Tem calma! Não se aceitam rendições! Deixa lá o Isidro exprimir a sua vasta sabedoria que a seu tempo ele responderá, se assim o entender, à questão que todos colocamos repetidamente: se é a favor ou contra a associação, se tem algum receio da mesma ou prevê que isso seja nefasto e, conhecedor das técnicas mais avançadas de exorcismo, fica fora da organização, para nos salvar da perdição na primeira desgraça que nos acontecer.
Os desígnios de Deus são insondáveis. Os do Isidro ele dirá quais são. Não vale a pena pressionar. Que o homem sabe muito sabe! Palavras para quê.
Mas organiza lá o encontro que estás a organizar que isso é importante.
Dizia-se nos bancos da FDL que há três espécies de homens:
Os que assistem aos acontecimentos!
Os que participam nos acontecimentos e
os que fazem acontecer os acontecimentos!
(Eu diria que se esqueceram "dos velhos do Restelo", dos críticos literários, de cinema e outros, que sem fazer obra põem obstáculos e maledicência a tudo).
Se estás na última, onde eu também gosto e tento estar, faz o teu trabalhinho, porque estás a cumprir. E se precisares de conselhos de quem saiba muito, procura consultar quem faça melhor.
Mas não queiras render-te nem fazer com que o Isidro se renda. A associação, se for constituída, terá de fortalecer-se com todos os que pretendam fazer parte dela, cada um com a sua maneira de pensar - esse espírito será a sua maior virtude.
Antero Monteiro

Ps: Sentimo-nos muito bem no encontro de Sábado.Obrigado aos nossos inestimáveis anfitriões e companhia.Obrigado ao Eduardo Bento e Esposa pela trabalheira que tiveram em prole da comunidade. Um abraço para todos.

Fernando disse...

Obrigado Antero por exprimires ideias tão claras e construtivas.
Não é vencendo os outros que avançamos ou construimos, mas convencendo-os ou aceitando suas diferenças que podem enriquecer-nos. Nem todas as diferenças se podem aceitar, porque por vezes elas vão contra a própria essencia do que defendemos.
Continua Celestino com a tua calma e a tua eficiência, sempre em estreita colaboração com o Nelson e fazendo a sintese de tudo o que vai sendo proposto.
Para mim a associação tem sentido se (para além do mais) continuar a criar laços, a organizar mais encontros como o que se passou no sábado em casa da Vitória e do Eduardo Bento. Já tive o prazer de estar presente noutras ocasiões: simplesmente extra-ordinário.
Procedamos com pragmatismo. Não percamos tempo com ideologias. Que cada um faça proposições concretas sobre a finalidade da associação. Fixemos e delimitemos os objectivos. Verifiquemos se realmente a associação constituiria um progresso e um enriquecimento com relação ao que já existe e que ainda se pode desenvolver no quadro actual . Se a resposta é afirmativa avancemos. Caso contrário aperfeiçoemos e multipliquemos as iniciativas que são muitas e óptimas sem nos impormos novas regras. É evidente que muitos de nós procuram encontrar quem os substitua em associassões de que fazem parte, ou que dirigem. É mais que evidente que não é para fazer parte de mais uma associação que avançamos com este projecto. Dito isto, que fique bem claro que a minha adesão é total e incondicional se a associação se constituir, pois seria sinal que é o desejo da maioria. Um abraço, Fernando.

Isidro disse...

No que se refere à discussão da criação de uma Associação, isto está a passar-se como se o Celestino estivesse a abrir um espaço de 2 metros, o Antero a depositar mobiliário cheio e o Fernando a colocar-lhe a sombra permanente dizendo que pode ser temporária, se todos o quiserem.

Este trio esteve coerente com um propósito implícito que não parece corresponder bem ao que está expresso no tópico da discussão mas, claro, quase nada é definitivo.

Às observações simpáticas que aqui me têm sido endereçadas, respondo com um Muito Obrigado, à maneira antiga, sempre actual, ainda que possam dar indicações um pouco exageradas sobre os meus méritos e merecimentos (nomes por ordem alfabética e sob o risco de parecerem simular uma "chapelada", que não é, porque com todos tenho aprendido, ou reaprendido,neste blogue, algo que é muito importante para mim).

Aqui estão os meus créditos para quem tenho lido:

Abílio Rocha
Antero Monteiro
António da Purificação
António Ezequiel P. Lucas
António Ferreira
António Filipe Pereira Lopes
Antonio Reis
António Silva
Armando Alexandrino
Armando Neto
Eduardo Bento
Ezequiel Vintém
F.r. da Área Benta
Fernando Vaz
Jaime Coelho
Joaquim Moreno
José Carlos Amado Santos
José Celestino
José Oliveira
José Vieira
Luís Batista
Manuel Branco Mendes
Manuel Ferraz Faria
Nelson Veiga
Neves de Carvalho.

Antero disse...

Isidro,

Bem escrito e claro está, mas não atingi o que queres dizer com o texto anterior.
E não contes com mobiliário meu... porque não é o meu ramo.
Na minha área, tenho tomado aqui uma posição de boa vontade e de contribuinte. Nunca de pedinte nem de interesseiro. Pugno por aquilo em que acredito. E só o não faço quando não me deixam. Concede-me a mera dúvida de não racionar como tu estás a raciocinar, nem ter as tuas claras idieias sobre tudo e todos. Eu penso em cada pessoa e respeito cada pessoa por si:
Como filho de uma mãe, de um pai, irmão de irmãos, cidadão entre cidadãos, par entre pares, etc.
Não percebo nada de chapeladas.
Não percebi onde queres chegar.
E confesso, despreocupadamente, nesta coisa de "contar armas" - foi assim que lhe chamei - gostava de uma resposta clara da tua parte, sabendo o que já sabes, que é tanto como eu:
Estás "in" ou "out" nesta coisa da eventual constituição de uma associação?

Antero

PS: Deixo sem grande comentário o teu primeiro parágrafo, porque tens, como eu tenho, todo o direito de afirmares o que quiseres. Não me defendo a mim, porque, como acima afirmo, não entendo o alcance do impropério. Não defendo o Celestino que, com tantos ou mais cabelos brancos como eu e por certo mais sabedoria, não precisa que o defendam.
Chocou-me sobretudo o tratamento que dás naquela afirmação ao Fernando Vaz, um dos melhores de nós todos. Mesmo que o não conheças, como eu não conheço pessoalmente, basta leres o que até hoje aqui escreveu.
Sem polémica: Sensibiliza-me o que dizes, porque sei que sabes o que dizes e mesmo assim o escreveste.
Debates, só de ideias! não contes comigo para debater ou apreciar a pessoa daqueles que são tanto como eu - que não posso conceder mais nem menos a niguém!

Isidro disse...

Antero,

Se alguém se sentiu ofendido, foi ofendido e, assim sendo, a única coisa que posso fazer é pedir desculpa, como julgo normal fazer em tais circunstâncias quando, como foi o caso, de modo algum tive essa intenção, o que mantenho depois de reler o texto.

O Antero não precisa de me pedir desculpa por me ter chamado exorcista, porque, com certeza só o fez em sentido figurado e, de qualquer modo, eu não me deixei ofender.

Referi-me a vários aspectos que julgava importantes, como conversa sobre a eventual formalização da Associação já existente e, quanto à pergunta de sim/não, sinceramente, ainda não estou em condições de responder, nesses termos mas, espero, pelo menos, que o que digo não contribua para desencorajar ninguém, só para ajudar a esclarecer, se houver quem queira sê-lo.

A Retórica é uma verdadeira disciplina avançada de um curso muito bem feito pelo Fernando, não por mim - não vejas ali nada mais - foram os excelentes escritos dele que me levaram a ter interesse por este blogue e pela escrita das pessoas que listei, agradecendo, mesmo em relação às quais nunca interagi, virtualmente, no blogue.

A história da "chapelada" é uma inofensiva brincadeira que seguramente podem comprovar nos comentários relacionados com o aniversário do João de Melo, em situação que, tanto quanto sei, ninguém levou a mal.

Falei em Estratégia e, se me tivesse demorado mais sobre o assunto, teria dito "Orientações Estratégicas" no sentido que actualmente lhe é dado quando se pensa no facto de as Organizações não Lucrativas mais precisarem delas que as que visam o Lucro, porque também as mesmas prosseguem Resultados (nem nas organizações lucrativas Lucro e Resultados são equivalentes, quanto mais.

Estivemos a falar no contexto de uma Ordem que usa a expressão "Verdade Investigada" e que incumbiu, logo no seu início a melhor escola jurídica da época (Escola de Bolonha) para preparar as suas regras de governação. Há cá muitos que sabem muito bem o que isto significa.

Para não atrapalhar, só volto a ler o presente blogue depois da data já fixada pelo Celestino para o termo da conversa em curso.

Domingos disse...

Caros amigos,
Acho que o Isidro, pese embora usando por vezes frases enigmáticas, atingiu aquilo que pretendia: despertar em nós o bichinho da dúvida, da interrogação, quando não da revolta pela injustiça da sua apreciação.
Parece-me que o Isidro possui uma enorme capacidade para despertar essa reacção ou então é simplesmente um provocador. Ficaria decepcionado se este último, o caso.
Em relação à futura associação parto do principio de que quem se associe é para contribuir empenhadamente para a sua elevação constante e para o florescimento daquilo que há de melhor em nós.

Zé Celestino disse...

Para aqueles que viveram o PREC, permitam-me que lhes relembre a «máxima» do então Primeiro Ministro, Almirante Pinheiro de Azevedo,quando numa grande manifestação no Terreiro do Paço, em Novembro/75, rebentaram umas granadas de gás lacrimogéneo e uns petardos....:
«É só fumaça...» «O povo é sereno»...«Não tenham medo..», exclamava o Almirante, aplaudido pela multidão...

Abraço a todos os bloguistas que estão a dar vida ao bloge e, em rigor, a estimular o saudável princípio do contraditório...

BOA PÁSCOA...


Zé Celestino

Fernando disse...

Tenho apreciado há uns tempos para cá as intervenções do Isidro no blog. Tem feito investigações importantes que partilha connosco e tem dinamizado este nosso meio de comunicação. Também é verdade que não compreendo tudo, mas nunca me senti ofendido... Talvez por não compreender! Se ainda para mais o Isidro afirma que nunca teve intenção de ofender, quem melhor que ele o saberà? Voltemos a página e ocupemo-nos verdadeiramente da construção da associação ou do abandono desta ideia (se não tiver a adesão da maioria) depois do debate aquí proposto por vários. Coloquemos os nossos talentos ao serviço dos organizadores do próximo encontro do dia 26 de Setembro em Fátima, se bem compreendí.
Aí poderemos dar-nos um grande abraço e tentar conhecer-nos melhor. Cultivemos a amizade que é para todos nós a maior riqueza que possa existir. Criemos laços e cultivemos a amizade... Tudo o resto passa. Só o AMOR sob todas as suas formas não passará! Um abraço, Fernando.

A.B. disse...

Caros amigos,

Em 5 de Abril deixei aqui um comentário, ironizando com aquilo que me pareceu um olhar e expressão um pouco despudorada do Isidro. Lançava ele, para mim claramente, suspeições de aproveitamento ou estratégias profissionais, sobre os carolas de boa vontade que têm dinamizado a ideia da associação.
Achei tão descabida uma tal intervenção que apenas me ocorreu ironizar e tornar risível uma tal situação.
Mas continuo a ser surpreendido pelas recentes afirmações.
De facto cada um pode dizer o que quiser neste espaço em boa hora criado. A amizade tem corrido por aqui como ribeira em tempo de invernia. Por isso, não entendo ataques pessoais ou faltas de correcção ou mesmo falhas da cortesia usual entre bons amigos.
Ora, para quem exibe uma postura de elevada intelectualidade, a coisa não rima.
Pode também ser ignorância minha: não tenho conhecimento por parte do Isidro, de uma só realização em prole da comunidade, organização ou participação de um qualquer dos encontros já realizados, uma acção visível, um qualquer contributo para favorecer este movimento de amizade que indubitavelmente constituímos. Só assisti, sempre, a ostensiva mostra de grande sabedoria, que chega a atrapalhar(-se)...
Por outro lado, desde que se falou em associação, abriu-se a porta aos demónios! Primeiro o silêncio e depois sucessivas atitudes estranhas e desajustadas da realidade.
É pacífico para mim que ninguém deve ficar de fora quanto a opiniões. Mas só entra numa associação quem quer! Não é preciso azedume ou invectivas contra aqueles que são a favor ou os que contribuem com ideias,trabalho ou opiniões construtivas. Como também não se poderão hostilizar os adversos à constituição de uma associação!
"Só se veja quem só se deseja", diz o povo. Associar, conviver, viver, viajar, conhecer pessoas e mundo é quase uma vocação do homem.
Valoriza-nos e torna-nos magnânimes. É por aí que quero ir!

F.r. da Área Benta

PS: A quem não percebeu muito bem o meu texto de 5 de Abril, peço que releia. Celestino relê. Perceberás agora quanta ironia ele contèm...

Antero disse...

Isidro,

Com a mesma frontalidade e verdade que já aqui te fiz merecidos elogios, fiz igualmente críticas ou desabafos relativos a situações que me incomodaram pela minha completa discordância de forma ou conteúdo. Justficados ou não, cada um tem a sua perspectiva e só posso responder pela minha.
Tenho 55 anos, mulher e filhos; a careca avança e os cabelos brancos também; Sou advogado há trinta anos, sempre no mesmo local e no mesmo escritório, em tempos de vacas mais magras ou mais gordas.
Como meu colega e companheiro de longa data continuarei a tratar-te por tu: não me sentiria bem de outro modo. As pessoas mais próximas, família, amigos, colegas, as que mais me estimam e eu mais prezo, tratam-me por tu e assim as trato.
Tu podes tratar-me por tu ou na terceira pessoa, como quiseres. Preciso apenas de ser tratado bem. E assim tento sempre fazer.
Para mim tu és e serás sempre um dos nossos.
Dito isto. Aqui encerro da minha parte, estes últimos comentários, demasiado personalizados e laterais aos verdadeiros e mais interessantes temas deste blog.
Claro que, por defeito ou vício de ofício, continuarei a falar, sem quarentenas, por vezes demais, sobre tudo o mais, e (sei lá) até mais do que devia, para dizer o que penso e o que quero dizer e, por imodéstia, tentar contribuir para melhorar qualquer coisa deste meu cosmos.
Um abraço.
Para todos, com votos de feliz Páscoa.
Antero Monteiro

Fernando disse...

Meus caros amigos :

Quer sejamos católicos, de outras religiões ou ateu; praticantes ou completamente indiferentes, temos que reconhecer que os alicerces da nossa civilisação (Ocidental) são o Judaísmo e Cristianismo. A esta semana que estamos a viver, é dado o nome de Semana Santa e ninguém escapa (do interior ou do exterior) às manifestações destes três dias que precedem a Páscoa. Depois desta introdução, O que desejo hoje, através deste blog, é desejar a todos os que o abram uma “Feliz Páscoa”!
Penso que a nossa Páscoa pode ser mais feliz se lermos atentamente um texto do Evangelista Lucas capítulo 15 a partir do versículo 11. Trata-se da parábola do filho pródigo. Já a conheces de cor e salteada ? Acredito. Mas há páginas que quanto mais se lêem mais se deixam descobrir e mais nos enriquecem. Péguy dizia desta parábola: « Aquele que a lê ou ouve pela centéssima vez, é como se o fizesse pela primeira vez».
Podemos ler esta parábola identificando-nos ao Pai, ao irmão mais novo ou ao irmmão mais velho, pois temos algo de cada um deles...
Hoje vou propor-vos algumas pistas sobre a atitude do Pai, de Deus!
-Deus é esse pai que ama de tal modo os seus filhos que os deixa libres, sem condições, sem restrições!
-Deus é o Pai que espera e quase espia a volta do filho e quando o apercebe ao longe, corre ao seu encontro abraça-o e cobre-o de beijos!
-Deus é o Pai que não se atarda sobre o passado a não ser para perdoar e sem demora orienta o filho para um futuro melhor de que o sabe capaz!
-Deus é o pai que dá bem mais do que o filho espera e pede: “recebe-me como um dos teus criado”. O pai propôe-lhe a dignidade: a melhor roupa. Propôe-lhe a filiação: um anel no dedo. A liberdade: sandálias novas!
-Deus é o pai que nunca amaldiçoa, condena ou excomunga, mas pede a todos que se alegrem pelo regresso de um filho, e que filho!
-Deus é o pai que procura não sòmente reconciliar o homem consigo, mas também os homens entre eles! “Porque este teu irmão...”
-Deus é o pai que perdoa porque Ele sabe que o perdão não é um acto de fraqueza, mas um acto de amor! Um abraço para todos e
FELIZ PASCOA, Fernando.

Isidro disse...

Para simplificar, o essencial está à cabeça do presente comentário.

É-me indiferente que se constitua ou não uma associação de ex-seminaristas, ex-conventuais e ex-colegiais dominicanos. Nada conheço em que a mesma faça falta ou possa atrapalhar os antigos alunos ou a O.P. e demais organizações dominicanas, seja qual for a eventual aplicação estatutária e regulamentar dos artigos 167º a 184.º do Código Civil e de qualquer outro código que tenha nome.

Se vier a existir, é pouco provável que eu venha a inscrever-me, tal como é pouco provável que alguns não se inscrevam. A liberdade não é só uma coisa abstracta. Pratica-se. Com ou sem a qualidade formal de associado, estarei sempre algures em sítio que se veja e em que estarei acessível.

Se, em qualquer momento, existir um problema como o que, no plano das hipóteses de data incerta, me foi referido pelo frei Raul Rolo, o último dominicano profissional que esteve na minha frente e há já cerca de 18 anos entre a Capela e o Convento de Fátima, não ficarei atrapalhado como então. Darei uma ajuda directa, por mim ou através de outrem.

A milenar história do Filho Pródigo, literalmente celebrizada pela mão do evangelista Lucas, no livro mais vendido de todos os tempos e por muitos outros escritores chegou a este tópico pela mão do Fernando, à luz da Páscoa europeia que ele bem definiu, com a maturidade que lhe é característica, fazendo apelo a conhecimentos simples que, em geral, dão muito trabalho a adquirir.

Julgo ter um mínimo de conhecimentos e saber sobre a história e as derivações da respectiva interpretação, mas apeteceu-me reciclar alguns usando apenas o que tenho na memória imediata ou de fácil acesso, também comparando o que é incomparável, de modo a tentar localizar algo idêntico onde tudo soa a diferente, ou de diferente onde tudo parece igual, como que procurando um padrão que, às vezes, é o que está a dar. É como espremer um limão. Já se sabe que tudo depende do destino que se der ao sumo e às cascas, mesmo que o fruto tenha sido oferecido.

Julgo que só um evangelista como Lucas, que era uma espécie de apóstolo médio, poderia conseguir produzir tal história, legível muitas vezes sem redundância, porque é genérica, do tipo saber universal da humanidade.

Lucas não era o mais inculto, como Mateus,
Não era o melhor preparado, como João,
Não era um sobredotado, como Paulo.

Na milenar História do Quotidiano, o Filho-Pródigo dispende, enquanto o Filho-Contribuinte acrescenta valor à Família Patrimonial. Se a sociedade sobrevive à custa da existência de famílias patrimoniais, utiliza-se o reforço positivo (aceitação do regresso do filho-pródigo) e o reforço negativo (ignorar o azedume do filho-contribuinte).

Isto também pode ser visto na história recente. Há quatro anos entrei, casualmente, num táxi conduzido por um homem que tive como colega na escola primária. Ele, que estava a conduzir muito bem, à maneira vip, passou a um modo de condução desportiva, de que tive bastante medo, quando começou a evocar e reviver a sua má situação financeira na data em que se casou (ele disse que estava "com uma mão à frente e outra atrás", para significar pouco dinheiro), apesar de ter sido filho-contribuinte durante cerca de 6 anos, desde os 15 anos - na sua família, tinha de entregar ao pai o seu ordenado mensal, obtido em longas jornadas diárias.

Ele era um homem estável, à semelhança da criança tranquila que eu conhecera e da excelente pessoa que continua a ser. Naquele momento de excepção, porém, ele reviveu muito intensamente a sua história. Eu, que conheci toda a sua família e todo o seu contexto sei o resto da história desta família patrimonial...

Nas derivações, escolhi Mandella quando, saído do seu longo aprisionamento, num país sul-africano, causou forte impressão, não tanto pela tranquilidade que exibiu, mas pela sua completa ausência de azedume expresso em relação aos seus carcereiros profissionais. Retomada a sua vida normal, tornou-se claro que o homem se encontrava no pleno gozo das suas qualidades naturais e aprendidas que, na sua sabedoria, tinha sabido preservar não gastando energias em direcções impossíveis. Ele construira a sua vida interior. Se o fez ou não da mesma maneira que o Filho-Pródigo na data em que a a reflexão o conduziu a retomar a direcção do lar paterno, não sei.

Porém, tenho a certeza que nas duas ou três histórias existe uma coincidência. O que contou decisivamente foi a reflexão individual que orientou a decisão de regressar. Não foi o princípio da história. Evidentemente, nada provei contra a perspectiva voltada para a bondade do pai do filho pródigo. Também duvido que alguém o conseguisse. É para situações destas que nós precisamos da palavra "universal", por todas as suas congéneres.

A história continua a estar bem contada em tantos contextos, datados ou não, porque se chama história "do filho-pródigo", não do pai do filho pródigo.

J. Ambrosio Ribeiro disse...

"Algumas gotas de água,talvez doce,
não sei,foram repousar sobre uma pedra lapidada -a base - que no dia
seguinte já se encontrava de pernas
para o ar."

Foram estas as minhas palavras numa
redacção pedida pelo Fr.Henrique numa aula de Português.
Era o sentir do desencanto de um
jovem, que vivera a festa do lança-mento da primeira pedra da nova capela, e que no dia seguinte essa mesma se encontrava misturada com o entulho atraz do sanitários.

Igualmente senti uma enorme satisfação, quando ao tentar descobrir algo sobre os Dominicanos
O.P.encontrei este blogue.Acreditei
que iria "Re"criar Laços...

Fiz o primeiro contacto... apenas
um ex-colega,que por acaso não era
do meu tempo me comunicou.
Mais contactos :zero.

Os temas predominamtes que leio:
tainadas,adegas,jantares,garrafões,
cantorias... e...nada.

Criação de Associação, Estatutos,
quotas(!?)Para quem , para quê.
O mundo está em crise,será para
criar mais postos de trabalho?
Será Associação de Solidariedade,de
Apoio?
A(verdadeira)amizade não se orienta
por escrituras (estatutos) nem por
obrigações (quotas).A amizade dá-se
sem pedir,e retribui-se.

Há mais ou menos vinte anos atrás
fui a A.Nova,em contacto com o P.
Alberto consegui reproduzir umas
fotos do tempo da inauguração do
edificio novo do Seminário.Tomei a
liberdade de enviar uma cópia das mesmas aos colegas que estavam nas
fotos e dos quais eu tinha as suas moradas.Não esperava,nem espero
nenhum agradecimento,apenas pensava
eu que a partir dessa data os
contactos se desenvolvessem.
Nenhuma foto enviada foi devolvida,
não recebi qualquer acusação da sua
recepção... eles sabem quem são!

Dos muitos livros que li em A.Nova,
da biblioteca Calouste Gulbenkiam,
houve de uma obra de Dostoiévski
que eu retirei o seguinte:

"Para que a alma seja como borracha
Isto é, mais maleavel,
mais comlacente,
Deve impor-se ao espírito ginástica
Ou armar-se em parvo simplesmente."

Até breve... se me quiserem.

Isidro disse...

F.r. da Área Benta,

Mais acima, o F.r. da Área Benta parece apresentar como libelo aquilo que a mim me tinha parecido apenas como o seu humor bem elaborado, inclusive com uso certo de alguma linguagem especializada, ou específica, o que não está ao alcance de muitos.

Ter-me-ei enganado em relação a ele, personagem de quem apenas sei o que escreveu neste blogue - que apareceu aqui por ser admirador do António da Purificação com quem partilha um amigo comum, se bem percebi. Se foi assim, como é que sabe que não fui a nenhum encontro? Por outro lado, estando a conversa assim destrambelhada, de nada valeria indicar-lhe onde estará redondamente equivocado.

É claro que se pudesse adivinhar tal susceptibilidade, parece, teria utilizado outras palavras. Já o disse noutro ponto ao Antero e aqui o dou por transcrito nesses precisos termos em relação ao F.r. da Área Benta. Espero, no entanto, que voltes ao culto uso do jargão técnico, quanto mais não seja, porque eu gosto de o ler assim reconstruído.

Sem ressentimentos e, pela minha parte, também sem ingenuidade - não sou nada do que ambos me atribuiram, não disse nada do que parecem imputar-me, não pensei nada no sentido que invocaram mas têm toda a legitimidade para interpretarem como entenderem o que eu ofereci.

Não é que não soubesse fazer esse tipo de análises e prová-las. Mas aqui...para quê? Francamente...

Aproveito também para responder ao Domingos Carvalhais - disse que pensa que estive aqui a dinamizar, através de enigmas e que ficaria muito decepcionado se estivesse apenas a provocar, porque eu escrevi algures que estava a provocar :). Se eu estivesse mesmo a provocar, ia escrevê-lo?

Passem bem.
Que todos passemos bem.
_______________________________________________
Citação:
«...
A.B. disse...
...
Em 5 de Abril deixei aqui um comentário, ironizando com aquilo que me pareceu um olhar e expressão um pouco despudorada do Isidro. Lançava ele, para mim claramente, suspeições de aproveitamento ou estratégias profissionais, sobre os carolas de boa vontade que têm dinamizado a ideia da associação.
...
Por isso, não entendo ataques pessoais ou faltas de correcção ou mesmo falhas da cortesia usual entre bons amigos.
...
não tenho conhecimento por parte do Isidro, de uma só realização em prole da comunidade, organização ou participação de um qualquer dos encontros já realizados, uma acção visível, um qualquer contributo para favorecer este movimento de amizade que indubitavelmente constituímos.
...
Por outro lado, desde que se falou em associação, abriu-se a porta aos demónios!
...
Não é preciso azedume ou invectivas contra aqueles que são a favor ou os que contribuem com ideias,trabalho ou opiniões construtivas.
...
7 de Abril de 2009 23:47»

Isidro disse...

A fácil de recordar expressão de "Fazer Acontecer", bem popularizada pelo Antero, também está, entre outros, no interessante mas difícil de aplicar

Livro "Getting Things Done (GTD) - The art of stress-free productivity (2001), de David Allen,

traduzido em 2001 com o título "Produtividade Pessoal - A arte da produtividade sem stress"

e em 2005 com o título "A Arte de Fazer Acontecer - Uma Fórmula Anti-stress para Estabelecer Prioridades e Entregar Soluções no Prazo".

Sobre o mesmo também está publicada uma ferramenta informática de uso livre, ou quase livre.

Para tentar resolver, ordenadamente, dificuldades como aquelas de "Fazer Acontecer", está patenteado no INPI do Brasil o Programa de Formação "PPG - Programa de Produtividade Galileo", debaixo da indicação de Herbert Simon de que "A riqueza de informação cria a pobreza de atenção".

O PPG visa principalmente:

a)Definir objectivos pessoais e profissionais e registar os mesmos para acompanhamento;

b)Criar a base pessoal de consulta e referência, encontrando rapidamente as informações necessárias para decisões;

c)Decidir com qualidade e velocidade, levando-se em conta as informações cruciais e tendo segurança;

d)Organizar o calendário para que o mesmo mostre onde e quando foi decidido investir o tempo disponível;

e)Ter todas as tarefas relacionadas, podendo acompanhar as mesmas, ordenando e executando;

f)Processar e-mails rapidamente, decidindo o que fazer com cada um na hora em que são lidos;

g)Ter contactos organizados, facilitando o acesso às pessoas e incentivando o trabalho em rede;

h)Preparar ou gerir reuniões e acompanhar os assuntos pendentes das mesmas;

i)Utilizar o telemóvel e o computador de bolso para ter informações acessíveis na palma da mão;

j)Melhorar o relacionamento interpessoal, cumprindo acordos que faz consigo e com os outro.

Espero que seja útil.

A.B. disse...

Isidro dixit:

Ter-me-ei enganado em relação a ele, personagem de quem apenas sei o que escreveu neste blogue - que apareceu aqui por ser admirador do António da Purificação com quem partilha um amigo comum, se bem percebi. Se foi assim, como é que sabe que não fui a nenhum encontro? Por outro lado, estando a conversa assim destrambelhada, de nada valeria indicar-lhe onde estará redondamente equivocado.”

Caro Isidro,
Só hoje dia de descanso, li a tua intervenção, pois estive entretanto fora da civilização, a tratar da pulverização das cerejeiras e outras plantas, no plantio da horta e a semear as batatas que, com a graça de Deus e algumas regas, hei-de comer lá mais para o Verão.
Longe de mim cultivar aqui controvérsias que nos distanciem: apenas aquelas que nos aproximem e não hostilizem ninguém.
A tomada de posição que tive foi pontual:
Não gostei de algumas afirmações que me pareceram menos felizes, deselegantes e suspeitosas para alguns colegas que têm sido aqui colaborantes e daí a minha ironia.

As tuas últimas intervenções foram mais moderadas ou condescendentes e agradáveis e já lá vai quase tudo o que disse, mas não quero ressentimentos.

Clarifico apenas que eu disse:
“Pode também ser ignorância minha: não tenho conhecimento por parte do Isidro, de uma só realização em prole da comunidade, organização ou participação de um qualquer dos encontros já realizados, uma acção visível..”…
Não afirmei que não tinhas… disse apenas aquilo que sabia: Desconheço. O facto de eu não ter conhecimento vale o que vale e até pode ser facilmente rebatido factualmente.
Tenho até de reconhecer o valor das tuas prestações neste blog quanto à quantidade e qualidade.
Assim sendo, quis apenas na ocasião explicitar o meu pensamento e o que motivou a minha tomada de posição, nada mais.

F.R. da Área Benta

PS: - Acompanho e saúdo! “Que todos passemos bem!”

Isidro disse...

Em dizer algo popular, que brincadeira foi esta?
“Suspeitosas”? - Só se alguém tivesse enfiado a carapuça, o que duvido muito (alguém que se auto-acusa numa questão), só porque eu escrevi que "tento passar ao lado, sobretudo quando suponho que possam ligar-se a estratégias profissionais".

Como se a existência de estratégias profissionais e de vida individual e de grupo ou, mais exactamente, orientações estratégicas, pudessem ser reprováveis, só por existirem...

Por acaso achei isto engraçado, ou tolerável, porque, ao mesmo tempo, lembrei-me da ausência de regras, ou princípios de “lobbying “ em certas zonas da Administração Pública, das Empresas Públicas e Privadas nas quais, fingindo-se que o dito não existe, nem pode existir, ganham sempre os que, de facto, o praticam sem que outros o percebam, pelo menos a tempo.

Claro que sempre poderia ter pago na mesma moeda. Para quê?

O Celestino, o Antero e o F.r. da Área Benta são exímios comentadores e percebem depressa. Só podem ter estado a explicar algo a outros. E eu? - Por que não, pelo menos a partir de agora?

Que passemos todos bem.

Isidro disse...

Ó F.r. da Área Benta.

Essa das cerejas deixou-me a pensar nos poucos sítios onde existem e na "conversa que é como as cerejas"...