sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

CONVERSA COM ATRASO

Motivos diversos têm levado a que esteja naquele clima "quaresmal", isto é, quando no convento não se podia escrever (Quaresma e Advento se a memória não falha). Isso não tem impedido de deitar o olho e alegrar-me com a presença de Gente boa e grandes mestres do desporto rei (naquele tempo) como seja o A. Santos (Toninho?, Manel Ferraz etc.) Ainda bem que outras gerações estão a aparecer. O furacão Manel Ferraz tem muito para nos contar. A sua partilha-do-saber por outros continentes e da imprensa Bracarense. Como a canção "traz outros amigos": Gama, Júlio, Rocha, Evangelista, Pires, Mendes e tantos outros.
O Carvalhais julgo ser aquele amigo que quando vinha ao Porto aparecia para dois dedos de conversa ao almoço. Será o mesmo?
Voltando um pouco atrás, gostaria de manifestar a minha opinião de que o ambiente era de convento e não de seminário.
Os textos assinados por pseudónimos, estão a despertar maior calor e polémica, o que é Muito Bom, mas sou da opinião que o responsável (Editor, Director, etc= a Nelson) deve estar ao corrente do seu verdadeiro autor.
Éconveniente não permitir a entrada de estranhos com fins maléficos.
Este é o meu ponto de vista.
Que nos dizem os caros amigos ex-bancários e não banqueiros com tudo o que se tem escrito das reformas... escandalosas (no mínimo)?...
J. Moreno

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PARABÉNS AO ALEXANDRINO!...

A 28 de Fevereiro, de um ano que não convém revelar, Moncarapacho, no concelho de Olhão, rejubilava com o nascimento de Armando José Alexandrino, que um dia aspirou a ser bispo!... Num restaurante da capital, ali, à beira do Tejo, juntou-se um quinteto de luxo!... Em deslocação adrede e sonhando com o TGV, o Moreno cumpriu a distância Porto-Lisboa, usufruindo das benesses que o B.I. nos vai trazendo. Para que conste, fica a imagem colhida por um paparazi de ocasião.

Um abraço e ad multos...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

CATIVOS E ALTIVOS


12/02/2008
Governo australiano pede desculpas públicas aos aborígenes

CANBERRA (Reuters) - A Austrália pediu desculpas na quarta-feira (horário local) pelo histórico mal tratamento dado aos aborígenes, num gesto que líderes indígenas consideram capaz de acabar com a dor de gerações.


Até ter aprendido a ter boas maneiras, no “colégio” interno de Aldeia Nova, dedicava-me a exercitar a arte da caça para desenvolver os genes que os primitivos da nossa espécie nos legaram (aos machos). O objectivo dessa “predação” não era o sustento, mas o lazer. Os pássaros então, exerciam sobre mim um fascínio estranho, que ainda não sei explicar, se pela beleza, se pela liberdade, se pela capacidade de evoluírem num meio inacessível aos humanos sem o recurso a máquinas. Acompanhava diariamente a sua fase evolutiva do ovo ao novo ser, sempre que descobria um ninho, e sabia de dezenas todas as primaveras. Quando a paixão era grande cometia o “crime” de levar os recém nascidos para casa. Outro método de aproximação, era o da captura com recurso a redes, colocadas junto de bebedouros, construídos para o efeito.
Deste contacto próximo aprendi que a alguns era tolerável viver em prisão: pintassilgos, verdilhões, rolas, etc. Outros porém definhavam até à morte, quando se sentiam presos, recusando qualquer alimento: pardais, piscos, pica-paus, popas, picanços entre outros. Deixavam-se morrer: antes a morte que tal sorte, pensariam de si para si. ( Atente-se que não os deixava chegar a tal limite. Libertava-os antes.) Agora sei, que as aves granívoras ainda aguentam o cativeiro, enquanto o não suportam as insectívoras.
Na esfera humana esta situação tem algum paralelo.
Os índios americanos repeliram qualquer tentativa dos “caras pálidas” de os subjugarem ao trabalho escravo. Preferiram ser dizimados, à escravatura. Foi uma recusa global dos valores, princípios, religião ou civilização que os “cristãos” lhes quiseram impingir.
Tiveram então os europeus de recorrer aos africanos, mais dóceis e prontos a aceitar a canga da escravatura.
Com o poder das armas os colonos dizimaram as civilizações americanas, quiçá mais evoluídas que a dos vencedores. Lembremo-nos das civilizações incas, astecas, maias entre outras.
O hábito da instituição da escravatura, deixou raízes nalgumas classes desta Europa, e quer os concidadãos, quer os imigrantes vêm-se frequentemente, ainda hoje, na situação de escravatura mais ou menos velada.
Os gringos com apelo à bênção de Deus (“Good save América”) após apagarem as civilizações sioux, cherokees, choctaw, chickasaw, creek e seminole, e tantas outras, apostaram recentemente em humilhar as civilizações milenares do médio e extremo oriente, cujos povos também rejeitam a canga e o chicote. De novo em nome da pretensa superioridade civilizacional.
Ezequiel Vintém

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

CURIOSIDADES... Ou talvez não.


No dia 15 de Dezembro último, faleceu em Génova, com 101 anos de idade, o Pe. Enrico di Rovasenda, Dominicano e engenheiro, figura importante do mundo católico por ter reaberto o caso "Galileo Galilei". O Sua acção foi determinante, levando João Paulo II a purificar a memória do "pai da ciência moderna", condenado pela Igreja por defender o heliocentrismo. Fr. Enrico di Rovasenda foi chanceler da Pontifícia Academia das Ciências.
Nelson

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

DOMINGOS CARVALHAIS, presente!


Leiam o texto que segue.
Seria bruxo, o homem?
Para o caso de não terem ouvido a noticia do Carnaval do Rio: Um carro alegórico ao holocausto teve que ser desmantelado, era chocante!!! A verdade é sempre chocante.
Sou da classe de 64 a 69 de Aldeia Nova onde tivemos a honra de ter como director o PADRE/HOMEM João Domingos que um dia me disse, a propósito do "mau" comportamento, "diz sempre a verdade e nunca serás castigado por isso". Engraçado, o Chavez há tempos disse quase o mesmo.
(Sem partidarices e/ou politiquices) É necessário recomeçar a passar a noticia como dizia a canção do José Afonso.
"Última Hora:O que vai ler, ocorrido No Reino Unido, repetiu-se mais recentementeno Carnaval do Rio De Janeiro. Afinal o fundamentalismo islâmico estáa dobrar o Ocidente... com a nossa benção.Exactamente, como foi previsto há cerca de 60 anos É uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas, General Dwight D. Eisenhower encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos. E o motivo, ele assim explanou: "Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem testemunhos - porque, em algum ponto ao longo da história, algum bastardo se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu". "Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam". (Edmund Burke) Relembrando: Esta semana, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque "ofendia" a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu... Este é um presságio assustador sobre o medo que está atingindo o mundo, e o quão facilmente cada país está se deixando levar. Estamos há mais de 60 anos do término da Segunda Guerra Mundial. Este email está sendo enviado como uma corrente, em memória dos 6 milhões de judeus,20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos, e 1900 padres católicos que foram assassinados, massacrados, violentados, queimados , mortos de fome e humilhados , enquanto Alemanha e Rússia olhavam em outras direcções. Agora, mais do que nunca, com o Irão, entre outros, sustentando que o "Holocausto é um mito", torna-se imperativo fazer com que o mundo jamais esqueça. A intenção em enviar este email, é que ele seja lido por 40 milhões de pessoas em todo o mundo. Seja um elo desta corrente e ajude a enviar o email para o mundo todo. Não o apague. Você gastará, apenas, um minuto do seu tempo a reencaminhá-lo."

Um amigo a quem enviei o artigo já me confirmou a veracidade da noticia.

Um abraço,
Domingos Carvalhais

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Grande entrevista - " A VIDA É UM PROCESSO DE DESCOBERTA

Isso já era a via para ser frade dominicano?
Essa via só começou em 1953 e o que acabei de contar-lhe é de 47-48, por aí. Uma coisa que se passava era que, como havia poucos liceus, os colégios eram caros e muita gente nem sequer podia pensar em mandar os filhos estudar, longe disso, a escola apostólica, ou mais tarde o seminário eram uma forma de possibilitar aos pobres que tivessem mostrado algumas aptidões prosseguir nos estudos para além da 4ª classe.
Mas, pelo visto, a sua vocação era mesmo a religiosa e não terá tido necessidade de fazer grandes sacrifícios para renunciar aos atractivos do mundo cá fora, presumo…
Não, foi uma enorme alegria a entrada para a escola apostólica, foi uma enorme alegria lá ter estado, e foi uma enorme alegria ter-me tornado mais tarde frade dominicano.
Quer dizer: nunca chegou a ser pároco, padre numa paróquia!...
Não, nunca. Fui noviciado para ali - Fátima - e noviciado era um ano sem nenhum compromisso de parte a parte - era uma experimentação recíproca - e depois havia os votos durante três anos, que coincidiam com três anos de filosofia. Logo de seguida fui para Salamanca.
Nunca teve dúvidas a respeito da sua vocação?
Sim, no ano do noviciado. Tinha 19 anos: uma crise muito forte, pus tudo em questão. E falei com o meu mestre, um médico de Lisboa que ia dar-nos aulas de Psicologia. Ele era muito amigo do nosso professor - um homem brilhante - que falou comigo e passou-se ali qualquer coisa que nunca consegui explicar. E foi então que fui para Salamanca e, de Salamanca, para Roma, Toulouse, etc., etc. Andei assim vários anos, saltitando entre os diversos centros de estudo da Ordem, até que fiz um estágio na Alemanha, mas aí já praticamente só para aprender a língua.
O que é efectivamente ser dominicano?
S. Domingos era contemporâneo de S. Francisco - estamos no início do séc. XIII - e, enquanto S. Francisco assumia sobretudo os movimentos populares que existiam nesse tempo no sentido de renovar a Igreja - havia uma contestação imensa - S. Domingos, um cónego de Osma (Espanha) que fez os seus estudos em Valência, era um intelectual que entrou para a Congregação dos cónegos de Sto. Agostinho e, nessa qualidade, passou a certa altura por Toulouse onde, após - diz a lenda - ter passado a noite em discussão com os monges cátaros, albigenses, se converteu à sua forma de interpretar e viver o catolicismo. Acabando por ter como missão re-evangelizar o Sul de França e de Itália, regiões nas quais, até aí, a evangelização de populações, paupérrimas, mesmo referindo-se à pobreza de Cristo, era feita de uma forma ostentatória, rica. Mas, como era um intelectual com uma grande preparação teológica, ao contrário, ou se quisermos como um suplemento do tipo de evangelização que fazia S. Francisco - que vivia com as populações e assumia os seus movimentos de contestação, como atrás disse - ele afirmava que, para evangelizar, era também necessário ter essa tal preparação, que para S. Francisco era muito menos importante. Porque de facto havia necessidade de uma forte remodelação teológica.
Porquê, exactamente?
Porque, repare: os textos da cultura grega tinham começado por ser traduzidos para árabe -muita gente na Europa teve acesso a eles através dessas traduções - e só mais tarde, em particular em Toledo, é que foram retraduzidos para latim. Por isso, as muitas confusões se estabeleceram, e se levantou a seguinte questão: como mostrar que é verdade aquilo que nós dizemos que é verdade?
E como é que se mostra isso?
Para eles, pela argumentação, pela discussão: Quer dizer: tem de provar-se a real historicidade daquilo que vem na Bíblia.
Mas se foi o próprio frei Bento Domingues quem escreveu há dias que na Bíblia se diz aqui uma coisa e, muitas vezes, logo de seguida se diz o seu contrário…
Exactamente! E aí é que está a questão. Embora eu pense que esse método da argumentação, da discussão, continue, todos estes séculos passados, a ser muito fecundo.
Voltando à sua qualidade de frade dominicano: o senhor tem algum tipo de obediências específicas por causa disso?
Ah, sim! Porque nós vivemos em comunidade.
Quem a dirige?
Temos um sistema electivo: elegemos o prior e os que coadjuvam o prior, no governo da comunidade.
Tem um quarto seu, um telefone próprio?
Sim.
O senhor é um frade obediente?
Eu creio que sim…
Mas é muito irreverente. Escreve certas coisas que…
Escrevo livremente! Porque há um princípio elementar, que é o seguinte: o que não é feito livremente, não é humano.
E no chamado tempo da "outra senhora", como era?
O cardeal Cerejeira e alguns bispos tiraram-me a jurisdição de pregar, de intervir. Mas o resto não podiam.
E o resto era…
Pensar, escrever.
Como é que são lidos os seus artigos do "Público" dentro do convento?
Aqui em casa? Cada um pensa o que quer e escreve o que quer.
Não submete os seus artigos à apreciação de ninguém antes de publicá-los?
O objecto dos artigos nunca foi discutido internamente. O que acontece é que costumo mostrá-los a pessoas que lêem aquilo que escrevo, porque o meu princípio é o de que quatro olhos vêem melhor do que dois. Mas isso não quer dizer que, se essas pessoas não estiverem de acordo com o que escrevi, eu vá mudar. Por outro lado, não cultivo a polémica e, se alguém escreve contra mim, não replico: não serve para nada. E, se eu tenho liberdade para escrever o que quero, para quê negá-la aos outros: o público é que decide se gosta ou não gosta, se adere ou não, e eu não tenho nada que dizer - aqui é que está a verdade! Porque a verdade é um processo de descoberta, não há ninguém que a tenha.
Pagam-lhe os artigos, é claro…
Sim, pagam. Mas nunca recebo esse dinheiro: ponho-o desde o início na conta do convento.
E vive de quê? Tem uma mesada?
Todos temos uma mesada. Há uma bolsa comum e depois uma mesada para os gastos de cada um. E, se precisar de alguma coisa - de comprar livros, por exemplo - existe um procurador, que é aquele que está encarregado de procurar o necessário à vida da comunidade, que ajuda a resolver o problema.
Mas cada um dos frades vive de um modo muito frugal, não é assim?
Procuramos viver da forma mais frugal possível, é verdade.

NOTA: Este excerto da entrevista do Frei Bento ao jornal o JOGO, do passado dia 2, foi remetido pelo Fernando Vaz.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

AS AMENDOEIRAS E O REGICÍDIO

Desloquei-me ao Algarve nesta quadra de Carnaval. O tempo fantástico permitia realçar a maravilha das amendoeiras em flor. Mas já vão rareando na paisagem porque a amêndoa deixou de ser um produto rentável para o produtor. Estão portanto abandonadas e vão morrendo naturalmente. A beleza natural não dá lucros, ou não lucram com ela os que a cuidam. Os algarvios (e sei que pelo menos um me lê) deveriam reflectir no facto de as amendoeiras terem ali sido plantadas para embelezar a região e não pelo lucro da amêndoa.
A propósito do regicídio ouvi muita discussão sobre as verdadeiras razões que levaram o rei D. Carlos a atravessar o Terreiro do Paço num landau aberto, quando poderia deslocar-se de automóvel ou no mínimo ao abrigo da capota do landau. Todos sabiam da agitação política que se vivia na altura. Não é por acaso que príncipe Luís Filipe traz consigo um revólver carregado. Não ouvi ninguém referir aquela que, para mim, terá sido a verdadeira razão desse lapso de segurança.
O Terreiro do Paço (hoje deveria chamar-se “Alcatroado do Paço”) estava, na época, todo ele debruado a amendoeiras. A 1 de Fevereiro, tal como agora, as amendoeiras estariam no auge da floração. Na impossibilidade de se deslocar ao Algarve, o rei, amante da natureza, não quis perder o deslumbrante espectáculo, mesmo com o risco da própria vida.
A princesa nórdica, trazida pelo príncipe algarvio, que definhava com saudades da neve da sua terra, foi salva pelas amendoeiras que o príncipe mandara plantar, e que com a alvura das suas flores, precisamente na época da neve, aliviaram a saudade do seu torrão natal.
Desta feita as mesmas amendoeiras foram a causa remota do regicídio português. ( Isto poderia ser dito de maneira mais poética. Porém, não sou pago para escrever, muito menos para escrever bem.)
Encurtando distâncias, (que ainda tenho que mandar um email ao Paulo Bento), direi que o belo dá vida, dá alegria, dá bem estar, mas também pode fazer perder a cabeça a algumas pessoas.

Ezequiel Vintém

ANTÓNIO SILVA, presente!

Amigos:
Hoje decidi meter-me no barulho deste Blog, para lhe desejar os melhores para-bens pelo segundo aniversário e felicitar os seus queridos (pais) fundadores e todos os que o engendraram, lhe dão corpo e os que o têm visitado e dele se têm servido para alargar os laços que um dia criaram com outros que continuaram a construir a sua história pessoal com o mesmo espírito de amizade, liberdade, fraternidade (era este o ideal da R.F.?). Quaisquer que tenham sido as circunstãncias políticas, ideológicas, sociais, culturais e eclesiais que ajudaram o formar a nossa personalidade, não tenho dúvidas que todos os que habitámos aqueles locais + ou – tempo ficámos marcados por isso. Apesar de ter tido notícia deste Blog, no último encontro de Fátima (nenhum dos amigos se lembrou de me avisar), tenho vindo quase diariamente a ler-vos e a recordar muitos bons momentos passados por aquelas bandas antes e depois da década de 60. Vou enviar isto porque se me descuido esta prosa ainda me foge outra vez e depois nem pelos cabelos, como um ex-professor e actual dominico exprimia para definir a ocasião, o momento: é como uma cabeça careca – quando foge nem se apanha pelos cabelos. Eu diria em futebolês : é como o momento antes de o avançado marcar o penalty ou de o guarda-redes o tentar defender : lançar-se –direita ou –esquerda ou ficar no centro. Passado o momento, já não há emenda a dar.
Talvez regresse amanhã ou depois, se não se xatearem e tire da gaveta de recordações alguma imagem para ilustrar a nossa história. Tenho uma para enviar ao Alexandrino.
Um abraço
A. Silva

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ATENÇÃO!


Julgo saber que há amigos que desejam enviar textos para publicação e não sabem como proceder. Como se disse quando do lançamento do blogue, os textos deverão ser remetidos para: criarlacos@sapo.pt

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O TEMPORE! O MORES! (Ó tempo das amoras...) III

encontrada em sapo.pt

Quem disse:

- que já não há milagres,
- que já não há profetas,
- que já não há crentes,
- que Deus já não se revela, como noutros tempos,
- que a mão de Deus não está à mão de semear?...

A. Alexandrino

domingo, 3 de fevereiro de 2008

COMENTÁRIO AOS COMENTÁRIOS...


Há uns meses que me faço violência para não intervir nestes debates. Isto é contra a minha natureza, como sabem aqueles que mais me frequentaram e bem me conhecem.
Não me dirijo aos ex-seminaristas, ou ex-frades ou ex-colegiais, mas aos homens que hoje somos e que não podemos definir-nos como "ex", pois vivemos no quotidiano, e somos, “hic et nunc” o resultado e a soma de tudo o que até ao momento presente vivemos . Fomos construidos, quer queiramos quer não, por todas as nossas experiências, e não só as positivas. O facto de vivermos com pragmatismo o momento presente “carpem diem” não nos impede de dar uma olhadela para tràs e assumir o que fomos e que faz parte do que somos. Do caderno que cada dia escrevemos, não podemos rasgar nenhuma página (recordai os cadernos antigos) se rasgamos a primeira página, a última também vai cair, as duas fazem parte da mesma folha...
Lí com muita atenção os comentários do Alexandrino, Celestino, Eduardo Bento, Jaime, Nelson...
Lí com redobrado prazer (benvindo) as vários intervenções do Manuel Ferraz Faria. Desculpa lá, amigo Ferraz, o teu nome fala-me, mas não consigo visualizar-te. Podes falar-nos um pouco de tí, dando-nos alguns índices para que possamos localizar-te na nossa memória... Em todo caso obrigado por tuas intervenções e pelas palavras lisonjeosas sobre o poema da minha mulher.
Falemos agora dos anónimos... IS. SD. FD. IKVC. DD... Nunca, em nenhuma circunstância, tive qualquer problema em assumir-me como ex-seminarista ou ex-frade. Parece-me que sempre me orgulhei do meu passado. Tenho orgulho em ser transmontano, em ser filho de lavradores, em vos ter tido como colegas e amigos. Compreendo, no entanto, que alguns, nos anos 60 ou 70, ao sairem de Aldeia Nova ou de Fátima, não tenham assumido esse passado que, na época, tinha uma conotação muito negativa. Muitos construiram-se, e podemos compreender, na negação desse periodo de suas vidas e é-lhes hoje impossível escrever para o blog ou assinar o que escrevem, sem correr o risco de ser lidos por amigos que ignoram esta faceta de suas vidas...
Os anónimos são bem vindos ao nosso blog. O Nelson nunca os estigmatizou. O blog nunca se portou tão bem como na época em que um famoso Oliveira e um tal Ezequiel Vintém enriqueceram suas páginas. A única diferença é que o administrador estava ao corrente. Estou absolutamente de acordo com o Nelson. Todo aquele que colabora no blog deve identificar-se perante ele. Pode pedir para que seu nome fique completamente secreto, ou que seja revelado unicamente aos outros colaboradores, o que será respeitado. Tenho a certeza que o filho do Nelson encontrará um meio para eliminar ràpidamente do blog todo aquele que não se tenha préviamente identificado. Agir diferentemente seria abrir o nosso blog a pessoas mal intencionadas que nada têm a ver com o nosso passado e se estão marimbando com o nosso presente e ainda mais com o nosso futuro. Se técnicamente isso não fosse possível teriamos que suprimir a rúbrica “comentários” endereçando-os directamente para o Nelson que só os
publicaria se o autor se fizer conhecer... Longa vida ao nosso BLOG!
Fernando Vaz.